Você está na página 1de 44

ESCOLA SENAI ANTÔNIO EMÍRILIO DE MORAES

CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA

CONSULTORIA LOGÍSTICA NA OBRA SOCIAL “SOMOS 1”

ALUMÍNIO – SP

2021
ANTÔNIO TELLES NETO

FERNANDO SILVA MOISÉS

JOÃO PEDRO FIGUEIREDO FORTES

JOSÉ VITOR DOS SANTOS

MATHEUS HENRIQUE FERREIRA ALVES

CONSULTORIA LOGÍSTICA NA OBRA SOCIAL “SOMOS 1”

Trabalho final apresentado à disciplina Projetos


como exigência parcial para a obtenção do
curso Técnico em Logística, sob a supervisão do
Professor Hermes Cristian de Oliveira.

ALUMÍNIO – SP

2021
Dedicamos este trabalho primeiramente a
Deus, nossos familiares e amigos, que em
nenhum momento nos permitiram desistir de
nossa caminhada e sempre acreditaram em
nosso potencial. Gostaríamos também de
agradecer aos professores Hermes Christian e
Daniel Piza, que sempre utilizaram seus
conhecimentos e esforços para maximizar a
qualidade deste trabalho e nos transmitir o
conhecimento. Também dedicamos este
trabalho especialmente à Aline Baptista e ao
Carlos Telles, por terem utilizado de seu tempo
livre para nos auxiliar, tirar nossas dúvidas e nos
mostrar a importância deste trabalho.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus acima de tudo, por ter dado animo e nos manter
esperançosos por toda nossa trajetória, permitindo que chegássemos até aqui.

As nossas famílias e amigos, pelo apoio, cuidados, dedicação e por


acreditarem em nós e toda segurança e certeza que não estávamos sozinhos nessa
caminhada. Reservamos um agradecimento especial à Solange Marçon e à Tatiane
Legnari, por terem possibilitado todas as nossas visitas e aceitado nossas mudanças
e sugestões.

E por fim, queremos agradecer todos os professores que durante essa jornada
nos acompanharam e pelos seus ensinamentos, e em especial aos professores
Hermes e Pizza, que nos deram todo apoio, tiveram paciência, confiança, amizade e
são responsáveis pela realização desse trabalho. Somos gratos por tudo.
“Voltar?”, pensou ele. “Não adianta nada!
Ir para os lados? Impossível! Ir em frente?
A única coisa a fazer! Adiante, então!”.

J.R.R. Tolkien.
RESUMO

O inventário rotativo é uma técnica que possui notável credibilidade entre


diversas empresas, visto que é um sistema simples e eficiente, acreditamos que este
pode resolver os problemas de organização e registro presentes no estoque da Obra
social “Somos 1’, uma instituição responsável por levar assistência à bairros carentes
da cidade de São Roque.

Acreditamos que nossos conhecimentos logísticos são o que a instituição


precisa para tornar o estoque mais organizado e funcional, desta forma, as operações
da “Somos 1” poderão ser expandidas, ou seja, um estoque eficiente como o que
estamos propondo significa maior velocidade de entrada e saída dos itens, neste caso
estamos falando de doações, portanto, o estoque poderá receber mais doações muito
mais rápido, o que beneficiará diversas famílias que são ajudadas pela ONG.

Abstract: The rotating inventory is a technique that has remarkable credibility


among several companies, since it is a simple and efficient system, we believe that
this can solve the problems of organization and registration present in the stock of the
Social Work "Somos 1', an institution responsible for bringing assistance to the needy
neighborhoods of the city of São Roque.

We believe that our logistics knowledge are what the institution needs to make
the stock more organized and functional, so the operations of "Somos 1" can be
expanded, that is, an efficient stock like what we are proposing means greater speed
of entry and exit of items, in this case we are talking about donations, so the stock can
receive more donations much faster, which will benefit several families who are helped
by the NGO.
Índice

1. Introdução.
2. Justificativa.
3. Objetivos.
3.1. Objetivo geral
3.2. Objetivos Específicos.
4. O que é a Logística.
5. História da logística.
6. História das ONG’s.
6.1. História da ONG “Somos 1”.
7. Porque escolhemos a ONG “Somos 1”.
7.1. Estudo de caso.
8. O que é inventário rotativo.
8.1. Porque escolhemos este método.
9. Processo de desenvolvimento.
9.1. Diário das visitas.
9.2. Construção da planilha.
10. Como auxiliar os membros da ONG a manter o inventário funcionando.
11. Feedback.
12. Conclusão.
13. Fontes de pesquisa.
Imagens

1. Imagem 1: Grupo em pesquisa.


2. Imagem 2: Solange Marçon.
3. Imagem 3: Primeira contagem das roupas.
4. Imagem 4: A caminho de São Roque.
5. Imagem 5: Aline Baptista.
6. Imagem 6: Matheus Ferreira.
7. Imagem 7: Fernando Moisés.
8. Imagem 8: Recontagem das roupas.
9. Imagem 9: Sinalização das roupas de frio.
10. Imagem 10: Sinalização das roupas de calor.
11. Imagem 11: Sinalização geral dos alimentos.
12. Imagem 12: Sinalização no vão do item “macarrão”.
13. Imagem 13: Descrição dos itens.
14. Imagem 14: Entrada e saída dos itens.
15. Imagem 15: Fórmula de soma.
16. Imagem 16: Total de itens por tipo de alimento e total de itens no estoque.
17. Imagem 17: Descrição dos itens na seção de roupas.
18. Imagem 18: Entrada e saída das roupas.
19. Imagem 19: Total de itens por tamanho das roupas.
20. Imagem 20: Total de itens por tipo de roupa.
21. Imagem 21: Função SE.
22. Imagem 22: Total de itens no estoque de roupas.
1. Introdução.

As ONG’s (Organizações Não Governamentais), são organizações ou


instituições sem nenhum fim lucrativo, as mesmas são responsáveis por ações sociais
de ajuda e solidariedade, geralmente realizadas de maneira autônoma e mantidas
através de doações de terceiros, no caso a população ou alguma outra instituição que
busque oferecer apoio em forma de doação de recursos. Estes recursos podem variar
de acordo com o objetivo e as atividades executadas pela ONG, porém observa-se
que independente dos insumos utilizados, essencialmente a organização irá trabalhar
com o modelo de linha de produção em algum momento, é possível perceber este fato
quando é destacada a essência de uma Organização Não Governamental, que é a de
adquirir insumos (no caso doações), passar os mesmos por um processo de
preparação, verificação e controle de qualidade (conhecido como “montagem”,
segundo o conceito básico de linha de produção) e pôr fim a distribuição dos mesmos
já preparados. No caso em questão tratado deste trabalho, as doações são alimentos
que fazem parte da cesta básica brasileira, o processo de montagem é a avaliação e
separação dos mesmos, para que estes possam servir de “peças” na montagem da
cesta completa ao final desta etapa na linha de produção.

Entretanto, como qualquer outro tipo de organização que trabalha diretamente


com uma linha de produção, as ONG’s também precisam de um lugar para a
armazenagem, tanto dos insumos, quanto do produto final, para que se torne mais
fácil e não haja erros no processo de distribuição e muito menos no processo de
montagem, visto que um dos maiores problemas geralmente relatados em uma linha
de produção é a falta de insumos, muitas vezes gerada por um baixo conhecimento e
registro do estoque, ou seja, os colaboradores acreditam que o estoque possui uma
quantidade satisfatória de matéria-prima, porém no processo de verificação durante a
etapa da montagem um grande volume do material precisa ser descartado por não
estar em condições de ser utilizado, o que acaba atrasando e implicando um grande
impacto na confecção do produto final. Desta forma, observa-se que a solução mais
aparente e eficiente é o registro adequado e dinâmico do estoque, para que os
colaboradores do projeto tenham facilidade de visualizar/manipular os dados ali
exibidos, e assim tomar conhecimento dos insumos adquiridos e suas condições
específicas.
2. Justificativa.

A Obra Social “Somos 1” atua em bairros carentes na cidade de São Roque -


SP e arrecada doações para os mesmos em toda a região, entre as doações estão
roupas, que são vendidas em um bazar bimestral para a arrecadação de fundos;
alimentos não perecíveis e brinquedos, eles ainda recebem o apoio da Padaria
Estrela, que doa o pão e a manteiga que serão servidos no café da manhã todos os
sábados nestes bairros pobres, alguns colaboradores ainda doam a bebida
(normalmente achocolatado ou um suco) e algumas frutas que também serão
entregues aos moradores no sábado. Todos estes insumos seriam teoricamente
armazenados na casa pastoral fornecida pela Igreja Comunhão Rara, porém o espaço
não possui um layout planejado para o armazenamento, existindo apenas dois
cômodos dispostos à essa função, sendo que um destes é um quarto separado onde
os alimentos são colocados nas poucas prateleiras (e no chão uma vez que as
mesmas estão ocupadas), o cômodo restante é um pequeno espaço abaixo de uma
escada onde se encontram as roupas e os brinquedos, porém as mesmas não
possuem qualquer sistema de separação ou identificação, apenas são higienizados
quando chegam e classificadas na época do bazar.

Isto posto, o projeto do nosso grupo consiste na criação de um inventário


rotativo para a armazenagem dos insumos citados, organizando-os em um estoque
que se mostre mais funcional e seguro, onde as roupas seriam separadas dos
brinquedos no espaço disponível para que se torne mais fácil identificar os itens e
registrá-los de forma confiável em uma planilha ou outro sistema de anotação,
mediante a isso o inventário rotativo seria colocado em prática ao executar contagens
periódicas destes itens para manter o registro sempre atualizado.

Em resumo, a criação de um inventário rotativo irá não apenas organizar o


espaço físico onde são armazenadas as doações, como também irá acelerar o
processo de produção e distribuição das mesmas pois, com maior controle de todos
os itens que entram no estoque, haverá maior eficácia no momento de atender as
pessoas dos bairros carentes e até uma facilidade de receber mais itens como
doações, o que possibilita uma maior amplitude de atendimento.
3. Objetivos.

3.1. Objetivo geral.

Realizar um inventário do estoque e organizá-lo em uma estrutura


correspondente com a curva ABC dos produtos, assim posicionando itens de maior
rotatividade em pontos de acesso mais fácil para os colaboradores, o que irá otimizar
o espaço de armazenagem, além de torná-lo visualmente mais agradável. Também é
do interesse do grupo criar uma planilha para que seja registrada a movimentação e
a contagem de itens presentes no estoque.

3.2. Objetivos Específicos.

- Realizar inventário de estoque.

- Organizar os itens através de uma curva ABC.

- Definir inventário cíclico de estoque.

- Criar uma planilha para registro dos itens antes e depois das recontagens.

- Criar uma planilha para controle de estoque.

4. O que é a Logística.

A logística é um negócio integrado que visa cuidar da distribuição de insumos


e produtos de maneira equilibrada e organizada, o que proporcionará à empresa o
planejamento, a coordenação e a execução dos processos de controle de todas as
atividades relacionadas a compra de matérias-primas para formação de estoques, da
ideia inicial até o momento do consumo final. Reduzir custos e melhorar a
competitividade são cruciais. A logística empresarial decorre da importância das
empresas para reduzir custos e da importância de atender às necessidades dos
clientes afim de ao menos atender suas expectativas.

Em termos atuais, pode-se dizer que a logística é a arte da preparação da


produção, ou seja, é responsável por planejar a linha de produção, bem como, obter,
preparar e fornecer os materiais que serão utilizados na mesma. Tudo isso a fim de
distribuir um produto final e encaminhá-lo para o seu destino com a maior segurança
e qualidade possíveis. Portanto é possível observar que a logística moderna se tornou
uma das maiores, se não a maior preocupação dentro de empresas e instituições que
executam este modelo de “linha de produção”.

Deve abranger todo o manuseio do material dentro e fora da empresa,


incluindo a chegada, estoque, produção e distribuição da matéria-prima, até o
momento em que o produto esteja finalmente à disposição do consumidor final.

Para, Carvalho, 2002, p. 31

Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que


planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e
econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos
acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências
dos clientes.

Organização é uma necessidade muito aparente, buscando sempre diminuir


os conflitos entre regiões, vendas e operações, se esforçar para respeitar os limites
da empresa e, durante o desenvolvimento da instituição, expandir os mesmos para
atender cada vez melhor a necessidade dos clientes com o máximo de eficiência e o
mínimo de erros.

Para Sun Tzu, A Arte da Guerra, 1913 (primeira publicação).

“A linha divisória entre ordem e desordem está na logística”.

Dito isso, a logística pode ser encarada e interpretada como um sistema,


sendo assim, podemos gerenciá-la dentro da instituição de maneira integrada, ou seja,
quando pensamos em um sistema integrado, imaginamos diversos processos que se
complementam e trabalham juntos de maneira homogênea e equilibrada para se
chegar a um resultado satisfatório. Quando passamos a mergulhar mais no campo
logístico, podemos perceber que aqui não é diferente, principalmente se observarmos
o principal mantra da logística: o “Just in time”, ou seja, o produto certo, na quantidade
certa, no local certo e no tempo certo.
Entretanto, para que o “Just in time” seja cumprido, a integração deve
abranger toda a cadeia logística, desde a recepção dos insumos até a entrega do
produto final.

De qualquer forma, podemos dividir as atividades logísticas na prática através


de três pontos, sendo eles:

O estratégico: representa as decisões e a gestão da logística nas mesmas,


ou seja, os administradores da empresa, organização ou projeto, devem criar um
planejamento para que se tenha uma ideia do caminho a percorrer, no caso da linha
de produção, o ponto estratégico é a configuração da mesma, onde se pensa na
matéria-prima e em todo o caminho para transformá-la no produto desejado, da
maneira mais econômica e ainda assim qualitativa possível. No caso em estudo, este
ponto foi o momento em que os integrantes do grupo decidiram qual era o objetivo:
Organizar o estoque de doações da obra social Somos 1, ou seja, iriamos pegar a
“matéria-prima” (as doações e o espaço) e transformá-la em um “produto”
apresentável (um estoque funcional e padronizado); e esboçaram um caminho: fazer
visitas ao local onde se encontram as doações e “catalogar” as mesmas de maneira
que tomássemos conhecimento de todos os itens ali presentes.

O tático: distribuir as metas da empresa e suas estratégias no planejamento


logístico, podemos dizer que esta é a fase de se atentar aos detalhes da linha de
produção, mais uma vez no caso em estudo, a nossa “linha de produção” é o nosso
processo, ou seja, que tipo de sistema, forma e linha de raciocínio utilizaríamos para
organizar o estoque, dessa maneira chegamos ao ponto de que seria necessário
primeiro contabilizar os itens, adicionar os dados a uma planilha, e por fim escolher
uma maneira de organizá-los fisicamente de acordo com a quantidade e diversidade
dos mesmos.

Operacional: essa está mais ligada as atividades recorrentes da empresa,


para a manutenção e principalmente soluções de problemas. Pensando nisso, o grupo
chegou à conclusão de que a técnica do inventário rotativo seria a mais adequada
para concluir este inventário, visto que a mesma consiste em recontagens periódicas
dos itens, ação que previne e corrige erros prévios na contabilização dos mesmos.
5. História da logística.

A história da logística: A definição mais antiga do termo "logística" vem de


"logos" (da palavra grega "lógica"). Isso é muito significativo, porque o trabalho de
logística começou na guerra, já que uma estratégia precisava ser desenvolvida para
abastecer os exércitos e suas tropas com suprimentos. Fossem alimentos, remédios
ou armamentos. Vale destacar o exemplo das civilizações nórdicas e germânicas,
popularmente conhecidos como “Vikings”, estes eram povos que viviam muito da
pilhagem e invasões a outras sociedades, porém os mesmos tinham pouco costume
e técnicas de armazenagem e transporte, ou seja, apesar de adquirirem grande
volume de suprimentos com os saques, muito deste se perdia durante as navegações
de volta para casa, e o que conseguia sobreviver à viagem, geralmente acabava
estragando durante o inverno. Isso, somado à fatores climáticos, geográficos e
religiosos, acabaram por extinguir essa sociedade e seu modo de vida. Portanto, é
importante ressaltar que, desde a sua criação, a logística tem sido vista como um
diferencial competitivo para aprimorar processos e obter vantagem sobre os
concorrentes.

Seguindo desta forma, em 1941 os soldados norte-americanos participaram


da 2ª Guerra Mundial aplicando e desenvolvendo conceitos que seriam
posteriormente apontados no livro “Logística Pura: a ciência da preparação para a
guerra”, escrito pelo Tenente-Coronel Cyrus G. Thorpe. Apesar da logística ser
empregada desde muito tempo atrás, é apenas com o lançamento deste livro em 1917
que a mesma passa a ser reconhecida como uma ciência.

Desde então, a logística e seus conceitos evoluíram, mas o seu ideal segue o
mesmo: melhorar processos para estratégias mais competentes.

Ainda na década de 1940, poucos eram os estudos sobre o que é logística. O


advento de empresas especializadas no assunto surgiu na década de 1960, quando
o mundo despertou a tomar consciência da necessidade e dos benefícios que
poderiam trazer a um processo produtivo um melhor controle da qualidade dos
sistemas e da satisfação dos clientes.

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, as empresas perceberam que é


muito importante ter um departamento para administrar a logística, pois a demanda
por esta área estava crescendo cada vez mais rápido, assim como a demanda dos
consumidores. A partir das décadas de 1950 e 1960, as empresas começaram a se
preocupar com a satisfação do cliente. Foi a partir daí, devido às novas atitudes dos
consumidores, que surgiu o conceito de logística comercial. Na década de 1970,
conceitos como MRP (Planejamento de Requisitos de Materiais) foram consolidados.
No início, a logística visava apenas o aumento do volume em questão de vendas,
utilizando uma visão muito fechada e abreviada do processo de produção, terminando
o mesmo apenas no ponto em que o produto era enviado para os
cliente/distribuidores. Com o passar do tempo, a logística pós-venda tornou-se
atraente. O objetivo básico do serviço pós-venda é garantir que os clientes enxerguem
o máximo satisfação e valor no produto que a empresa produziu, ou seja, as empresas
passaram a pensar e investir mais na parte “atrativa aos olhos”, desenvolvendo
melhores técnicas de marketing para que, após efetuar a compra ou o recebimento
do produto, o cliente sinta que é extremamente válido consumir o mesmo mais vezes.
Um exemplo simples porém muito famoso é a embalagem do IPhone, da empresa
Apple, onde a mesma possui um design para que a cobertura da caixa “deslize” com
delicadeza quando retirada, gerando um som e movimento suaves que estimulam as
áreas do cérebro relacionadas ao prazer, logo, o cliente relaciona o prazer de abrir
uma embalagem nova da Apple com a necessidade de comprar daquela empresa
novamente.

Outra notável evolução que podemos observar é o volume da produção, antes


da Revolução industrial, tudo era feito de maneira extremamente artesanal, portanto
para se fazer uma cadeira por exemplo, era necessário um tempo muito maior pois
apenas poucas pessoas na aldeia sabiam como trabalhar a madeira, e estes
precisavam fazê-lo com suas próprias mãos, sem a ajuda de nada automatizado, ou
seja, através da manufatura. Com a Revolução industrial, surgiu a maquinofatura,
onde não é mais necessária a contratação de vários profissionais para a produção de
mercadorias, pois quem opera a máquina poderá realizar todo o processo sozinho.

Contudo, a logística começou a se desenvolver efetivamente na época da


globalização e com o nascimento da Internet (era das aldeias globais). Em um mundo
globalizado, a concorrência se tornou bem mais acirrada do que antes, então o
planejamento logístico de uma companhia se tornou uma das suas áreas mais
importantes para delimitar a vantagem competitiva em relação ao adversário e,
também, a satisfação do seu freguês. Dessa forma, presentemente, a logística gira
em torno da diminuição de custos, aumento da agilidade no processo e do
atendimento total às necessidades do cliente. Hoje em dia, existem diversos conceitos
que buscam o aperfeiçoamento desse conceito mais comum do que é logística, mas
estes são mais focados em determinadas áreas e necessidades da empresa,
podemos citar: logística empresarial, logística reversa e logística integrada.

6. História das ONG’s.

Uma das primeiras organizações com perfil para posteriormente se tornar uma
“Organização Não Governamental”, que possuímos registro foi a King's School em
Canterbury, Inglaterra, uma escola fundada por Santo Agostinho em 597 e
considerada a escola ativa mais antiga do país. No entanto, há poucas informações
sobre sua função nos primeiros séculos. No Brasil, há o exemplo da Santa Casa de
Misericórdia de Santos, estabelecida em 1543, sendo uma das primeiras
organizações sem fins lucrativos do país.

No entanto, para alguns autores, as primeiras ONGs surgiram apenas no


século XIX. Eles acreditam que o movimento antiescravista levou ao estabelecimento
de organizações como a sociedade antiescravista, que é considerada a primeira
organização não governamental internacional. Notamos também o surgimento de
importantes organizações não governamentais em guerras hostis, como a Cruz
Vermelha na década de 1850, como consequência da guerra franco-italiana, a
Peabody Education Foundation após a guerra civil americana, em 1867.

De acordo com Dulce Pandolfi, diretora do Ibase, Instituto Brasileiro de


Análises Sociais e Econômicas, em reportagem especial para a página da Câmara
dos Deputados em 2007.

“As primeiras ONGs surgem no Brasil ainda nos anos de 1950, começo dos
anos 60, vinculadas ao trabalho de educação de suporte, habitualmente
vinculadas à Igreja, e depois elas foram crescendo”.

De 1960 a 1980, surgiram diversos centros de "educação de massa" e


consultorias de assistência social, com foco na "conscientização" e na "transformação
social". A "educação popular" a partir do método de Paulo Freire é utilizada no sentido
de consciência organizacional, e slogans como "democracia básica" e "autonomia"
formam o eixo de seu repertório. Os grupos existentes abandonaram a prática da
ajuda caritativa e estabeleceram outros grupos para encorajar "organizações de
massa".

Muitos desses "centros de aconselhamento" (as “proto-ONGs”) são


considerados parte do campo progressista porque condenam internamente as
violações dos direitos humanos com o financiamento de “ONGs/Agências”
internacionais.

Em paralelo com essa fase inicial, as ONGs passaram a ganhar mais força
nas décadas de 70 e 80, porém em uma nova vertente, no contexto da ditadura militar,
com os objetivos principais de defender os direitos humanos, políticos e lutar pela
democracia, conforme explica Hebe Gonçalves, profissional em psicologia jurídica da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, na mesma reportagem especial para a
Câmara dos Deputados.

"Esse momento foi um momento importante na história do Brasil, até porque


ele coincidiu com o papel reivindicatório. Ele coincidiu com o momento da
história brasileira em que a gente estava na luta pela redemocratização do
país. Então nos anos 70, isso foi muito forte no Brasil. Mas já vinha desde
antes disso."

O termo tornou-se popular e as organizações não governamentais se


multiplicaram. O termo é usado para se referir tanto a "cooperação internacional", as
ONGs Internacionais (europeias financiadoras de projetos específicos) ou nacionais,
e diversas outras organizações sem vínculo com o estado que são nomeadas de
maneira genérica como como “não-governamentais”. Na década de 1990, mais
especificamente na ECO-922, é o momento onde ocorre a divisão e popularização
desse termo no Brasil.

A partir daí, as ONG’s assumiram uma nova configuração, ao contrário dos


"centros de assessoria" dos anos 1970, o foco não está mais na formação política,
mas no "desenvolvimento autossustentável". Os slogans dos anos 1970 nortearam as
ações dos movimentos de massa, como " educação popular", "autonomia", "auto-
organização", "independência", "direitos humanos" e assim por diante; são
substituídos por "ecologia", "democratização", "diversidade cultural", "geração de
renda", "gênero" e "cidadania".
Em 2002, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, publicou um
estudo informando que, neste ano, o Brasil tinha 276.000 fundações privadas e
associações sem fins lucrativos. Essas organizações incluem organizações religiosas,
hospitais, escolas, universidades, empregadores e associações profissionais.

A pesquisa aponta que o surgimento das ONGs ocorreu nos anos 90, mais
precisamente, o estudo mostra que 62% das organizações foram criadas nesta
década. Entre 1996 e 2002, essas entidades aumentaram 175%, passando de 105
para 276 mil.

6.1. História da ONG “Somos 1”.

A Obra Social “Somos 1” se iniciou primeiramente como um projeto sem nome


em 2019 da Igreja Comunhão Rara de produzir e distribuir um “sopão” para moradores
de baixa renda e residentes em via pública nos bairros Goianã e Vila Nova, no
município de São Roque, a sopa era produzida na cantina da igreja de maneira
voluntária por parte dos pastores e obreiros (membros da igreja que dispõe de seu
tempo livre para realizar ações na mesma), e os insumos para a mesma eram
comprados utilizando uma parte do dízimo e da oferta coletados durante os cultos,
infelizmente após alguns meses a produção foi diminuindo até que o projeto se
tornasse inativo.

Entretanto, no início do ano de 2020, com o início da pandemia de Covid-19, a


obreira Selma Pereira, da Igreja Comunhão Rara, viu a necessidade em seu bairro e
retomou o projeto, porém desta vez produzindo de sua própria casa, logo, alguns de
seus vizinhos se interessaram e buscaram fazer parte. As proporções do projeto foram
crescendo e mais uma vez a Comunhão Rara auxiliou o mesmo, promovendo
campanhas de doações de alimentos e fornecendo espaços tanto para a produção da
sopa (a cantina da igreja) quanto para a armazenagem de insumos (o espaço
conhecido como Casa Pastoral, onde os pastores e líderes da Igreja executam suas
reuniões e atendimentos com outros membros da mesma). Neste espaço, apesar de
os alimentos serem armazenados de acordo com suas famílias, ainda não há nenhum
sistema de registro para entrada, saída e condições específicas em que estes se
encontram.
Um marco importante para a história da “Somos 1” foi a doação de merendas
e alimentos para a igreja feitos pela instituição Sesi, após isso, a agora líder do projeto
Selma Pereira, passou a olhar para outras comunidades na cidade de São Roque, até
que se chegou no bairro conhecido como Pavão, afastado do centro e com baixo
auxilio da prefeitura, os moradores tinham grande dificuldade de locomoção e alguns
mal possuíam energia elétrica, uma vez que as estradas estavam em estado precário
e era difícil acessar o bairro para fazer qualquer tipo de manutenção.

Neste ponto o projeto precisou expandir ainda mais as suas ações, fornecendo
agora o “sopão” às noites de quarta-feira e um café da manhã às manhãs de sábado.
Além disso, durante as visitas nos dias programados, a líder Selma Pereira passou a
conversar com os moradores para saber quais eram suas outras necessidades, ela
então notou que era necessário iniciar uma arrecadação de roupas para os
moradores, então novas campanhas foram iniciadas para arrecadar as mesmas.
Conforme o volume de doações cresceu, um novo espaço na Casa Pastoral passou
a ser dedicado para o armazenamento de roupas e até mesmo brinquedos, porém
diferente do armazém onde se encontram os alimentos, este espaço não possui
nenhum método ou sistema de separação e classificação dos itens, as peças apenas
são lavadas e dobradas após a sua chegada e colocadas nas prateleiras, além disso
também não há nenhum sistema de registro dos itens.

Atualmente a Obra Social “Somos 1” atende os bairros Pavão, Paraíso e


Goianã, além da vila “JouJou” pertencente à este último, além de uma família
específica no bairro Canguera, todos do município de São Roque, porém afastados
do centro, as atividades incluem ainda a entrega do sopão e do café da manhã às
quartas e sábados respectivamente, além da entrega de cestas básicas e
emergenciais.

7. Porque escolhemos a ONG “Somos 1”.

O Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia


da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e
Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), indica que nos últimos meses do
ano passado (2020) 19 milhões de brasileiros passaram fome e mais da metade dos
domicílios no país enfrentou algum grau de insegurança alimentar.
A sondagem inédita estima que 55,2% dos lares brasileiros, ou o
correspondente a 116,8 milhões de pessoas, conviveram com algum grau de
insegurança alimentar no final de 2020, e 9% deles vivenciaram insegurança alimentar
grave, isto é, passaram fome, nos três meses anteriores ao período de coleta, feita
em dezembro de 2020, em 2.180 domicílios. De acordo com os pesquisadores, o
número encontrado de 19 milhões de brasileiros que passaram fome na pandemia do
novo Corona vírus é o dobro do que foi registrado em 2009, com o retorno ao nível
observado em 2004.

Atualmente, o Brasil possui entre 236 mil e 381 mil ONGs, porém, segundo o
Instituto Phomenta (Certificadora e Aceleradora de ONG’s), pouco menos da metade
dessas instituições não estão realmente ativas, ou seja, possuem um CNPJ ativo e
entretanto nenhuma atividade é executada, desta forma observa-se que um grande
“potencial de ajuda” não é aproveitado.

Mediante a esta situação do país, um dos membros do grupo, que já


frequentava a Obra social “Somos 1” de maneira voluntária, observou a maneira como
os colaboradores da ONG buscavam fazer a diferença nas comunidades próximas
através de suas ações. Após um período de discussão e análise da situação por parte
dos membros do grupo, atingiu-se a conclusão de que, caso fosse decidido prosseguir
com este projeto de utilizar os conhecimentos logísticos para auxiliar a “Somos 1”,
estaríamos, mesmo que de maneira indireta, fazendo a diferença em uma questão
que tem afetado diversos lugares do Brasil. Isso, na visão do grupo, é algo muito
bonito pois, apesar de estarmos lá neste momento por uma questão didática, parte do
trabalho inclui um acompanhamento do projeto após a conclusão do curso, ou seja,
queremos manter um contato e uma manutenção do projeto para que o mesmo possa
realmente se desenvolver através dos nossos conhecimentos logísticos, e dessa
forma, estaremos ajudando aqueles que poucas pessoas se importam em ajudar (os
colaboradores da obra “Somos 1” e as pessoas dos bairros carentes que são
atendidos pela ONG).
7.1. Estudo de caso.

Como citado anteriormente, a Obra Social “Somos 1” recebe doações de


roupas e alimentos que são armazenados no prédio denominado Casa Pastoral,
existem dois espaços disponíveis neste local, um para a acomodação dos alimentos
(um cômodo separado no quintal da casa, com cobertura de telhas e ventilação
mediana) e outro para as roupas e brinquedos (uma prateleira posicionada abaixo da
escadaria que leva ao andar inferior, com iluminação razoável e ventilação baixa).

No caso do armazém de alimentos, os mesmos se encontram em prateleiras


baixas com aproximadamente 1m de altura, agrupados apenas de acordo com o
produto e quantidade, por exemplo, todos os açúcares são colocados juntos na maior
prateleira ao chegar, porém como não há um planejamento de estoque, quando algum
insumo que também necessita de um espaço amplo é recebido (arroz, por exemplo)
todo o armazém precisa ser reorganizado para encaixar as novas doações, o que
implica um grande desperdício de tempo e energia dos colaboradores. Existe ainda
um armário para armazenagem de produtos de higiene e dois pallets no chão para
que as cestas básicas/emergenciais já montadas não tenham contato direto com o
piso, cestas estas que são confeccionadas neste mesmo espaço.

Além disso, como não há nenhuma técnica para registro da entrada, saída e
condições destes insumos, foram relatadas diversas situações em que os
colaboradores acreditaram que existia uma quantidade favorável dos mesmos em
estoque, porém no momento da montagem e entrega, foi descoberto que diversos
destes itens estavam fora do período de validade, o que acabou resultando em um
grande volume de desperdício e perda de matéria prima para a confecção das cestas.

No caso da armazenagem de roupas, as mesmas se encontram em uma


prateleira com aproximadamente 2m de altura, entretanto, ao contrário do armazém
de alimentos, não existe nenhum tipo de técnica para organização física do espaço,
as peças apenas são lavadas quando recebidas e após isso dobradas e alocadas em
qualquer espaço que houver na prateleira, quando esta não se encontra disponível,
as roupas são colocadas em sacos pretos e deixadas ao lado da prateleira, no chão.

Assim como no caso dos alimentos, não há nenhum método para registrar a
quantidade, as condições e muito menos a movimentação das peças de roupa no
estoque, o que também faz com que os colaboradores não possuam uma projeção
exata deste armazém, ocasionando perda de um grande volume de peças visto que
muitas delas podem estar rasgadas e em estado ruim, portanto no momento de
executar uma separação e encaminhamento das mesmas para as famílias, muitas
pessoas podem acabar ficando sem atendimento.

8. O que é inventário rotativo.

O inventário de estoques constitui-se em uma ferramenta de importância


fundamental para o aperfeiçoamento dos controles internos da organização, mitigando
riscos de perdas, proporcionando maior precisão nos custos com a operação e
atendendo de forma eficiente à legislação de referência.

O inventário rotativo é a contagem de estoque feita a partir de um tempo


determinado (diária, semanal, mensal, anual), de forma organizada, respeitando
esses ciclos. Se torna uma importante ferramenta para obter uma alta precisão em
estoques, quando as contagens físicas programadas são realizadas constantemente,
com seus critérios e ciclos definidos em função da classificação ABC, a margem de
erros será cada vez menor, uma vez que o método estará contribuindo também para
identificação imediata e correções de eventuais falhas no processo operacional.

Um dos problemas de quem possuí um estoque, é a descartabilidade de


produtos, já que em muitas vezes, eles acabam por estragar perdendo tempo de
validade. O inventário rotativo, tem como objetivo simplificar esse processo.
Aumentando a precisão de estoque, que é o momento que a recontagem é realizada
de forma já programada, assim sendo capaz de identificar e solucionar mais
rapidamente e com eficácia problemas de má conservação, ou até danificações.

Com a recontagem acontecendo sempre em círculos, o controle do que entra


e saí fica muito facilitado, tornando assim o inventário de estoque um grande aliado
na hora de contabilizar a empresa.

Com isso, o inventário rotativo tem vantagens se comparado com o inventário


normal, como por exemplo, a precisão na contagem do estoque, já que é pré-
determinada a acontecer em ciclos, e como a contagem também pode ser feita em
setores determinados em cada momento, não é necessário parar todo o estoque para
ser realizada.
Isto posto, podemos observar que a principal vantagem do inventário rotativo é
de a contagem ser independente, sendo assim, a mesma pode abranger um grupo
completo de produtos, ou de pontos específicos do inventário, ou seja, a partir da
contagem de itens ali presentes, os funcionários do estoque terão maior visão de
diversas características e estatísticas que permeiam determinado espaço, como:

Aprimoramento de Esforços: em que pontos as atenções e energias dos


funcionários estão concentrados e onde os mesmos podem ser redirecionados, por
exemplo, quando há um baixo conhecimento dos itens presentes estoque, os
colaboradores perdem muito tempo procurando e contabilizando os mesmos, tempo
que eles poderiam estar produzindo e enviando diretamente para o cliente. O
inventário rotativo soluciona isso de maneira simples uma vez que a função desta
técnica é manter os funcionários sempre cientes de cada alteração na quantidade de
itens;

Aumento de Eficiência: Como pontuado anteriormente, quando se tem


conhecimento de cada item presente no estoque, é bem mais fácil para os
colaboradores saber onde é necessário maior atenção. Em um estoque organizado
pela curva ABC e constantemente contabilizado pelo inventário rotativo, os
colaboradores devem focar grande parte dos esforços em itens de importância A (ou
seja, os que possuem maior rotatividade no estoque). Esta informação é interpretada
através da contagem específica com o inventário rotativo, uma vez que o mesmo irá
indicar que determinado item possui alta rotatividade, portanto requer maior atenção.

Identificador de Problemas: Um problema que não é visto não pode ser


solucionado, sendo assim, uma recontagem constante significa monitoramento
constante do estoque, ou seja, a margem de erros será muito menor visto que com
este monitoramento, também vem uma manutenção constante dos itens, registros e
até mesmo condições física do espaço.

Impacto nas Operações: Com o inventário rotativo, o tempo de contagem é


extremamente otimizado, uma vez que todo o estoque é “transparente” para os
colaboradores, visto que após algumas contagens frequentes e um treinamento
eficaz, os funcionários estarão familiarizados com os itens, suas posições e sua
frequência de movimentação, e em uma empresa, tempo significa dinheiro, quanto
mais rápido for possível executar uma ação sem perder a sua qualidade, mais clientes
poderão ser atendidos e maior será o lucro da empresa/organização.

Mesmo sendo uma técnica simples e de fácil aplicação, existem alguns erros
que podem acontecer, causando o fracasso em todo o processo, como por exemplo:

Equipe não possuir o treinamento adequado: Esse processo deve seguir um


planejamento muito à risca, todos os profissionais da área devem conhecer bem todas
as etapas do processo. Os riscos são muito altos caso o trabalhador não esteja
familiarizado com todas etapas.

Não contar com apoio da tecnologia: Mesmo que o inventário rotativo seja mais
rápido e simplificado, utilizar de programas de apoio é de grande ajuda. Utilizar a
tecnologia significa diminuir ainda mais o tempo e simplificar ainda mais o processo,
com maior segurança e precisão. Por isso, é muito interessante investir em um
software e uma interface de qualidade, com funcionalidade decentes, que irão apoiar
a empresa e os funcionários no gerenciamento do estoque de forma muito eficiente.

Controlar o estoque da uma empresa é fundamental, assim os custos irão cair


e os lucros irão subir, e usar o inventário rotativo é uma técnica que proporciona
enorme vantagem sobre outras empresas que não o aplicam. Erros em qualquer tipo
de técnica é inevitável, porém estar sempre preparado para esses erros é essencial,
e isso também vale para o inventário rotativo. Essa técnica sendo aplicada de maneira
correta é uma grande chave para o sucesso e a organização de uma empresa.

8.1. Porque escolhemos este método.

Durante os processos de pesquisa executados ainda no ano de 2020, o grupo


notou que existiam diversas maneiras de se resolver problemas de estoque
semelhantes aos relatados na ONG “Somos 1”, mediante a isso, enfrentamos um
grande tempo de anseio em relação à solução que buscávamos. Entretanto, após
buscarmos o auxílio de parentes e a sugestão de conhecidos, o gerente do setor
logístico da Alvenius Equipamentos Tubulares Ltda. Carlos Telles (pai do membro do
grupo, Antônio Telles), nos sugeriu que fosse utilizado a técnica do inventário rotativo,
pois era uma vertente simples e extremamente eficaz. Após essa sugestão, o grupo
se sentiu muito interessado por essa técnica, portanto iniciou-se um processo de
pesquisa e aprofundamento deste tema e, quando levamos a ideia até os membros
da Obra Social “Somos 1”, os mesmos julgaram esta como interessante pois haviam
alguns dias vagos que apareciam quase que mensalmente na agenda da ONG, dias
que poderiam ser convertidos em horários produtivos para a realização da recontagem
do estoque (como sugere o inventario rotativo), ou seja, além de ser uma pratica
simples porém de extrema eficiência, esta ainda se encaixou perfeitamente com o
perfil e a necessidade da “Somos 1”.

9.Processo de desenvolvimento.

Desde o momento em que foi decidido fazer este projeto, os membros do


grupo se comprometeram uns com os outros e com os membros da Obra social em
comparecer à Casa Pastoral para realmente colocar o projeto em prática, e diversos
membros da “Somos 1” também se comprometeram conosco para tornar este projeto
realidade.

9.1. Diário das visitas.

Dia 1 (08/05): Pesquisa e adaptação.

Imagem 1: Grupo em pesquisa. Imagem 2: Solange Marçon.


No primeiro dia de visita, o grupo buscou analisar de maneira mais profunda o
espaço e os itens ali presentes, para desta forma, adaptar as pesquisas e aplicá-las
no layout que já estava configurado.

Isso foi feito com o acompanhamento da membro da “Somos 1”, Solange


Marçon, onde a mesma nos orientou e opinou acerca de quais métodos seriam mais
fáceis de serem aplicados e posteriormente mantidos pelos membros da ONG.

Imagem 3: Primeira contagem das roupas.

Neste primeiro dia de visita, o grupo também executou uma contagem de


todos os itens presentes no estoque, roupas e alimentos. No caso dos alimentos, fazer
a contagem foi uma tarefa mais simples uma vez que estes já estavam organizados
no espaço físico. Já no caso das roupas o processo foi mais complexo devido ao fato
de que os itens não estavam separados de acordo com sua marcação, ou seja, na
prateleira, os vãos estavam nomeados com pequenas etiquetas, indicando o tipo de
roupa que deveria estar ali, entretanto esta marcação não estava sendo respeitada,
pois haviam diversas camisetas no espaço dos agasalhos de moletom, saias no lugar
das calças jeans, entre outros exemplos; dessa forma, foi necessário retirar item por
item e assim atingir uma contagem segura.
Dia 1.5 (21/05): Conciliação informal.

Imagem 4: A caminho de São Roque. Imagem 5: Aline Baptista.

O “dia 1.5” foi o segundo dia que o grupo se organizou para ir até a Casa
Pastoral em São Roque, entretanto, o cronograma deste dia foi um pouco distinto. O
planejamento inicial era de que o membro do grupo, Matheus Ferreira, iria uma hora
antes para São Roque, no ônibus das 13:00 horas para fazer uma visita informal a
Aline Baptista, sua madrinha, e os outros integrantes iriam na condução das 14:00
para que o grupo se encontrasse na “Praça da Preguiça” e então todos juntos se
dirigissem até o armazém da Obra Social para dar continuidade ao trabalho.
Entretanto, os membros Antônio Telles e Fernando Moisés optaram por também irem
às 13:00 horas e acompanharem Matheus em sua visita.

Porém, ao chegar lá, a conversa informal se estendeu muito mais do que o


esperado, uma vez que Aline Baptista buscou saber mais sobre o trabalho do grupo
para avaliar os conhecimentos dos membros e assim sugerir melhorias e fazer
observações para que pudéssemos ampliar a qualidade do trabalho. Uma de suas
importantes observações foi a de que, apesar de o grupo ter buscado o contato com
a ONG em um momento didático, é muito importante dar continuidade ao projeto
mesmo após a apresentação final, pois dessa forma, estaremos realmente utilizando
nossos conhecimentos logísticos para ajudar a “Somos 1” a se desenvolver.
Dia 2 (25/05):Recontagem das roupas.

Imagem 6: Matheus Ferreira. Imagem 7: Fernando Moisés.

O “dia 2” foi o terceiro dia que os membros do grupo se dirigiram até a cidade
de São Roque, quando chegamos lá, foi necessário efetuar uma recontagem das
roupas pois novos itens haviam sido recebidos como doações e adicionados ao
estoque, e estes foram alocados de maneira aleatória nas prateleiras, portanto mais
uma vez foi necessário realizar uma contagem “item-a-item”. Foi após a finalização
dessa contagem que se iniciou a produção da planilha.

Dia 3 (24/06): Catalogando e consolidando a organização.

O “dia 3” foi o quarto dia em que o grupo foi até o local onde os itens estavam
armazenados. Neste dia houve uma problemática no setor das roupas, uma vez que
a prateleira na qual havíamos baseado a nossa organização fora descartada, e muitas
das roupas que foram contabilizadas no “dia 2” não se encontravam mais em estoque
pois diversos membros da igreja haviam comprado através do método do bazar.

Essa situação indicou dois pontos ao grupo, o primeiro: a organização e a


contagem já realizada facilitou o funcionamento do bazar, pois este foi um dos eventos
que mais arrecadou verba através da venda de roupas; e o segundo ponto era o de
que agora precisávamos de um novo método para armazenar as roupas.

Imagem 8: Recontagem das roupas.

Dessa forma, conversamos com a membro da “Somos 1”, Tatiane Legnari, que
estava fazendo o acompanhamento do trabalho neste dia, sobre como poderíamos
armazenar as roupas de maneira que a movimentação dos itens continuasse simples
para os colaboradores, ela então sugeriu que utilizássemos as “araras” e cabides que
se encontravam sem uso no espaço. O grupo então ponderou se esse método afetaria
o planejamento já existente e chegamos à conclusão de que armazenar as roupas
dessa forma continuaria simples e manteria a eficiência no estoque.
Imagem 9: Sinalização das roupas de frio. Imagem 10: Sinalização das roupas de calor.

Começamos então a pegar as roupas, encaixá-las nos cabides e colocá-las nas


araras que foram divididas em dois espaços: roupas de calor na barra de baixo e de
frio na barra de cima. Dentro destes dois espaço ainda há a subdivisão de que a
metade da direita são roupas masculinas e a metade da esquerda são roupas
femininas. Além disso, foi combinado com os membros da ONG que a próxima
aquisição da “Somos 1” seriam mais três araras semelhantes à já adquirida, para que
este modo de organizar as roupas não se torne uma limitação para a quantidade itens
que o estoque pode suportar.

Tanto nas roupas quanto nos alimentos (que já estavam fisicamente


organizados), utilizamos etiquetas para sinalizar os espaços em que cada tipo de item
deve permanecer.
Imagem 11: Sinalização geral dos alimentos.

Como observado nas imagens, existem alguns itens que possuem uma
quantidade muito maior do que outros, sendo assim, não seria possível definir vãos
de tamanhos iguais nas prateleiras para todos os tipos, portanto definimos espaços
maiores para itens que claramente irão configurar o topo da curva ABC quando a
mesma estiver pronta, como por exemplo o arroz e o macarrão.

Imagem 12: Sinalização no vão do item “macarrão”.


9.2. Construção da planilha.

Imagem 13: Descrição dos itens.

Primeiro a descrição dos produtos foi adicionada, ou seja, observamos as


características dos itens presentes no estoque (número do item, peso unitário, medida
e quantidade em estoque) e as listamos na planilha, em seguida também definimos
mais três espaços, para registro da entrada, saída e total de itens ainda presentes no
estoque.

Imagem 14: Entrada e saída dos itens.


Após isso, os itens foram adicionados à planilha por ordem alfabética pois,
como não havia registro prévio da entrada e saída dos mesmos, não seria possível
configurar uma curva ABC, portanto esta disposição dos mesmos na tabela é algo
apenas temporário, uma vez que está nos planos do grupo manter um
acompanhamento após a apresentação para preencher essas incógnitas.

Imagem 15: Fórmula de soma.

Aqui utilizamos uma fórmula de soma entre as células E3 e F3 (itens já em


estoque e novos itens que chegaram) e depois uma de subtração sobre este resultado,
representando os itens que saíram do estoque (célula G3). Dessa forma chegamos
ao total de itens que restaram no estoque após as operações.
Imagem 16: Total de itens por tipo de alimento e total de itens no estoque.

Depois repetimos este processo por todos os alimentos e somamos os


resultados, para assim chegar a quantidade total de itens no estoque.
Imagem 17: Descrição dos itens na seção de roupas.

Com as roupas nós apenas repetimos o processo, ou seja, adicionamos a


descrição e os registros da entrada, saída e total de itens ainda presentes no estoque.

Imagem 18: Entrada e saída das roupas.

Assim como nos alimentos, não havia registro prévio de entrada e saída,
portanto este setor também terá de ser observado para a criação da curva ABC.
Imagem 19: Total de itens por tamanho das roupas.

Entretanto, no caso das roupas ainda foi necessário utilizar mais uma fórmula
de soma para se chegar a um total de peças, visto que anteriormente nós havíamos
dividido a quantidade em estoque por tamanho.
Imagem 20: Total de itens por tipo de roupa.

A mesma fórmula de soma dos alimentos foi utilizada aqui para se chegar a um
total de itens no estoque após as operações.
Imagem 21: Função SE.

Também optamos por utilizar uma função SE, colocando uma média de 10
peças necessárias, ou seja, caso o total de roupas desse tipo (vestido por exemplo)
for menor do que 10, a célula ficará vermelha, caso o total seja maior (exemplo das
saias na imagem) a célula ficará verde.
Imagem 22: Total de itens no estoque de roupas.

Ao final da planilha ainda optamos por colocar o número geral de peças em


estoque. E fizemos isso através da soma de todos os resultados totais das peças.
10. Como auxiliar os membros da ONG a manter o inventário
funcionando.

Como citado anteriormente, durante o processo de aplicação do trabalho o


grupo percebeu a importância do mesmo para a Obra social, e seguindo os concelhos
de Aline Baptista, optamos por programar um cronograma para realizarmos visitas
durante os primeiros três meses após a apresentação final, onde os membros do
grupo irão primeiramente ajudar com o sistema de contagem e posteriormente, com a
operação da planilha.

Haverá duas visitas por mês, a primeira para atualizar as planilhas e outra
para realizar a recontagem periódica como propõe a técnica do inventário rotativo.

Data Atividade que será realizada


08/07 Recontagem dos itens.
22/07 Atualização da planilha.
12/08 Recontagem dos itens.
26/08 Atualização da planilha.
09/09 Recontagem dos itens.
23/09 Atualização da planilha.

A ideia é que após estes três meses de visita, os membros da “Somos 1”


tenham aprendido a realizar as contagens, adicionar/retirar os itens no estoque e
operar a planilha de maneira autônoma, assim saberemos que eles realmente
absorveram o que buscamos transmitir. Caso ainda seja necessário manter um
acompanhamento por parte do grupo, então nos reuniremos com a líder da Obra
social, Selma Pereira, para organizarmos um novo cronograma de visitas.
11. Feedback.

Segundo os membros da Obra social “Somos 1”, este trabalho foi


extremamente produtivo, pois aqueles espaços já necessitavam de organização,
entretanto a forma como a tarefa seria feita ainda estava em discussão havia muito
tempo, portanto a sugestão do grupo chegou em perfeita hora, realmente como uma
solução ao problema enfrentado pela instituição.

Segundo Inês Maria Moreira Ferreira, Tesoureira da Obra social "Somos 1":

"Acredito que os resultados serão muito benéficos já que a organização do


estoque já estava pendente nos planos da ONG".

Portanto, após toda a interação que tivemos durante a aplicação do trabalho,


acreditamos que este feedback nos mostra que os objetivos, tanto geral quanto
específicos, foram cumpridos.
12. Conclusão.

Portanto, após todo o processo de pesquisa, estudo, coleta de informações e


prática do projeto, foi possível compreender o problema da ONG “Somos 1” e buscar
soluções que se alinhassem com o perfil da instituição.

Perante os momentos de pesquisa e coleta houveram diversas dificuldades


justamente por a logística ser uma área de amplitude considerável, abrangendo
diversos processos e diversas formas de executar os mesmos, porém, ao partir para
a aplicação do projeto, observamos que cada conhecimento logístico (fossem estes
adquiridos durante a pesquisa ou durante as aulas desde o início do curso) fez a
diferença, pois estes possibilitavam uma visão muito mais diferenciada e profissional
das características do estoque que estava em análise.

O processo de produção deste trabalho também se mostrou extremamente


esclarecedor para o grupo, uma vez que sentimos e vivenciamos a importância da
logística e de profissionais da área em uma empresa, pois como citado anteriormente,
esta é uma área que envolve muitos processos e a especificação dos mesmos, o que
exige um olhar muito atento por parte do profissional de logística.

A ONG “Somos 1” é uma obra social jovem, assim como os membros do grupo
são profissionais novos na área, portanto acreditamos que este trabalho foi
extremamente benéfico para ambas as partes, uma vez que todos adquiriram
conhecimento, experiência e puderam usar essa situação como um pilar para o
desenvolvimento futuro. A “Somos 1” poderá ampliar a sua área de atendimentos,
ajudando mais famílias e pessoas que têm passado por necessidades neste período
tão difícil na história do nosso país. Além disso, os membros do grupo irão iniciar uma
carreira profissional sólida uma vez que os conhecimentos adquiridos durante o curso
foram bem aplicados, sendo utilizados em uma tarefa altruísta e que, apesar de ser
em proporção micro, fizeram a diferença em uma questão importante.
13. Fontes de pesquisa.

• Tzu, Sun. “A arte da guerra”. Primeira publicação: 1913.


• Thorpe, Cyrus G. “Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra”. 1917
• “INVENTÁRIO PERIÓDICO E ROTATIVO - GESTÃO DE ESTOQUES”.
Disponível em: <
https://producaoindustrialequalidade.blogspot.com/2015/12/inventario-
periodico-e-rotativo-gestao.html> Acesso em 26 de Novembro de 2020.
• “Inventários de Estoques Rotativos e Gerais”. Disponível em: <
http://contandoporvoce.com.br/inventarios-rotativos-e-gerais/> Acesso em: 26
de Novembro de 2020.
• “O GUIA COMPLETO: Inventário rotativo”. Disponível em:
<https://berrytech.com.br/blog/inventario-rotativo-o-guia-completo#curva-abc>
Acesso em: 26 de Novembro de 2020.
• “Inventário rotativo: o que é e qual é a sua importância?” Disponível em:
<https://www.ohub.com.br/ideias/inventario-
rotativo/#:~:text=Quais%20s%C3%A3o%20as%20vantagens%20do%20inven
t%C3%A1rio%20rotativo%3F%201,fazer%20toda%20a%20diferen%C3%A7a
%20para%20o%20seu%20neg%C3%B3cio.> Acesso em: 26 de Novembro
de 2020.
• “Tipos de Inventários: Tenha 5 Tipos e Entenda o Funcionamento” Disponível
em: < https://blog.softensistemas.com.br/tipos-de-inventarios/> Acesso em: 26
de Novembro de 2020.
• “Como fazer a organização do armazém?”. Disponível em: <
https://www.fabrimetalarmazenagem.com.br/blog/organizacao-do-
armazem/#:~:text=O%20endere%C3%A7amento%20%C3%A9%20uma%20
maneira%20de%20dividir%20o,causa%20confus%C3%A3o%20entre%20os
%20colaboradores%20respons%C3%A1veis%20pelo%20armaz%C3%A9m.>
Acesso em: 26 de Novembro de 2020.
• “Significado de Logística.” Disponível em:
<https://www.significados.com.br/logistica/> Acesso em: 5 de Maio de 2021.
• “Logística: O que é”. Disponível em:
<https://www.suapesquisa.com/o_que_e/logistica.htm> Acesso em: 5 de Maio
de 2021.
• “O que é logística?”. Disponível em: <https://saclogistica.com.br/logistica/>
Acesso em: 5 de Maio de 2021
• “O que é logística?”. Disponível em:
<https://www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-logistica/> Acesso em 5 de
maio de 2021.
• “Logística e distribuição”. Disponível em: <
https://administradores.com.br/artigos/logistica-e-distribuicao> Acesso em: 10
de Maio de 2021.
• “Conheça a história da logística e o seu impacto nos dias de hoje”. Disponível
em: <https://www.truckpad.com.br/blog/historia-da-
logistica/#:~:text=O%20surgimento%20do%20termo%20e%20a%20hist%C3
%B3ria%20da,primeira%20suposi%C3%A7%C3%A3o%20do%20local%20de
%20origem%20da%20log%C3%ADstica.> Acesso em: 11 de Maio de 2021.
• “As raízes militares da logística”. Disponível em:
<http://www.tigerlog.com.br/2017/11/19/as-raizes-militares-da-
logistica/#:~:text=A%20primeira%20vez%2C%20o%20uso%20da%20palavra
%20%E2%80%9Clog%C3%ADstica%E2%80%9D,de%20Guerra%20Naval%
20dos%20Estados%20Unidos%20da%20Am%C3%A9rica.> Acesso em: 18
de Maio de 2021.
• “A linha entre desordem e ordem reside na logística”. Disponível em
<https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/A-linha-entre-desordem-
e-ordem-reside-na-555804.html> Acesso em: 22 de Maio de 2021.
• “Especial ONGs 1 - A história das entidades do Teceiro Setor no Brasil”.
Disponível em: <https://www.camara.leg.br/radio/programas/281045-especial-
ongs-1-a-historia-das-entidades-do-teceiro-setor-no-brasil-0401/> Acesso em:
25 de Maio de 2021.
• “As ONGs: origens e (des)caminhos” Disponível em:
<http://www4.pucsp.br/neils/downloads/v13_14_joana.pdf> Acesso em: 25 de
Maio de 2021.
• “ONGs (Organizações não Governamentais)” Disponível em:
<https://www.infoescola.com/geografia/ongs-organizacoes-nao-
governamentais/> Acesso em: 25 de Maio de 2021.
• “Organização não governamental” Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_n%C3%A3o_gove
rnamental> Acesso em: 25 de Maio de 2021.
• “Pesquisa revela que 19 milhões passaram fome no Brasil no fim de 2020”.
Disponível em < Pesquisa revela que 19 milhões passaram fome no Brasil no
fim de 2020> Acesso em: 26 de Maio de 2021.

Você também pode gostar