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ALUMÍNIO – SP
2021
ANTÔNIO TELLES NETO
ALUMÍNIO – SP
2021
Dedicamos este trabalho primeiramente a
Deus, nossos familiares e amigos, que em
nenhum momento nos permitiram desistir de
nossa caminhada e sempre acreditaram em
nosso potencial. Gostaríamos também de
agradecer aos professores Hermes Christian e
Daniel Piza, que sempre utilizaram seus
conhecimentos e esforços para maximizar a
qualidade deste trabalho e nos transmitir o
conhecimento. Também dedicamos este
trabalho especialmente à Aline Baptista e ao
Carlos Telles, por terem utilizado de seu tempo
livre para nos auxiliar, tirar nossas dúvidas e nos
mostrar a importância deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus acima de tudo, por ter dado animo e nos manter
esperançosos por toda nossa trajetória, permitindo que chegássemos até aqui.
E por fim, queremos agradecer todos os professores que durante essa jornada
nos acompanharam e pelos seus ensinamentos, e em especial aos professores
Hermes e Pizza, que nos deram todo apoio, tiveram paciência, confiança, amizade e
são responsáveis pela realização desse trabalho. Somos gratos por tudo.
“Voltar?”, pensou ele. “Não adianta nada!
Ir para os lados? Impossível! Ir em frente?
A única coisa a fazer! Adiante, então!”.
J.R.R. Tolkien.
RESUMO
We believe that our logistics knowledge are what the institution needs to make
the stock more organized and functional, so the operations of "Somos 1" can be
expanded, that is, an efficient stock like what we are proposing means greater speed
of entry and exit of items, in this case we are talking about donations, so the stock can
receive more donations much faster, which will benefit several families who are helped
by the NGO.
Índice
1. Introdução.
2. Justificativa.
3. Objetivos.
3.1. Objetivo geral
3.2. Objetivos Específicos.
4. O que é a Logística.
5. História da logística.
6. História das ONG’s.
6.1. História da ONG “Somos 1”.
7. Porque escolhemos a ONG “Somos 1”.
7.1. Estudo de caso.
8. O que é inventário rotativo.
8.1. Porque escolhemos este método.
9. Processo de desenvolvimento.
9.1. Diário das visitas.
9.2. Construção da planilha.
10. Como auxiliar os membros da ONG a manter o inventário funcionando.
11. Feedback.
12. Conclusão.
13. Fontes de pesquisa.
Imagens
- Criar uma planilha para registro dos itens antes e depois das recontagens.
4. O que é a Logística.
Desde então, a logística e seus conceitos evoluíram, mas o seu ideal segue o
mesmo: melhorar processos para estratégias mais competentes.
Uma das primeiras organizações com perfil para posteriormente se tornar uma
“Organização Não Governamental”, que possuímos registro foi a King's School em
Canterbury, Inglaterra, uma escola fundada por Santo Agostinho em 597 e
considerada a escola ativa mais antiga do país. No entanto, há poucas informações
sobre sua função nos primeiros séculos. No Brasil, há o exemplo da Santa Casa de
Misericórdia de Santos, estabelecida em 1543, sendo uma das primeiras
organizações sem fins lucrativos do país.
“As primeiras ONGs surgem no Brasil ainda nos anos de 1950, começo dos
anos 60, vinculadas ao trabalho de educação de suporte, habitualmente
vinculadas à Igreja, e depois elas foram crescendo”.
Em paralelo com essa fase inicial, as ONGs passaram a ganhar mais força
nas décadas de 70 e 80, porém em uma nova vertente, no contexto da ditadura militar,
com os objetivos principais de defender os direitos humanos, políticos e lutar pela
democracia, conforme explica Hebe Gonçalves, profissional em psicologia jurídica da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, na mesma reportagem especial para a
Câmara dos Deputados.
A pesquisa aponta que o surgimento das ONGs ocorreu nos anos 90, mais
precisamente, o estudo mostra que 62% das organizações foram criadas nesta
década. Entre 1996 e 2002, essas entidades aumentaram 175%, passando de 105
para 276 mil.
Neste ponto o projeto precisou expandir ainda mais as suas ações, fornecendo
agora o “sopão” às noites de quarta-feira e um café da manhã às manhãs de sábado.
Além disso, durante as visitas nos dias programados, a líder Selma Pereira passou a
conversar com os moradores para saber quais eram suas outras necessidades, ela
então notou que era necessário iniciar uma arrecadação de roupas para os
moradores, então novas campanhas foram iniciadas para arrecadar as mesmas.
Conforme o volume de doações cresceu, um novo espaço na Casa Pastoral passou
a ser dedicado para o armazenamento de roupas e até mesmo brinquedos, porém
diferente do armazém onde se encontram os alimentos, este espaço não possui
nenhum método ou sistema de separação e classificação dos itens, as peças apenas
são lavadas e dobradas após a sua chegada e colocadas nas prateleiras, além disso
também não há nenhum sistema de registro dos itens.
Atualmente, o Brasil possui entre 236 mil e 381 mil ONGs, porém, segundo o
Instituto Phomenta (Certificadora e Aceleradora de ONG’s), pouco menos da metade
dessas instituições não estão realmente ativas, ou seja, possuem um CNPJ ativo e
entretanto nenhuma atividade é executada, desta forma observa-se que um grande
“potencial de ajuda” não é aproveitado.
Além disso, como não há nenhuma técnica para registro da entrada, saída e
condições destes insumos, foram relatadas diversas situações em que os
colaboradores acreditaram que existia uma quantidade favorável dos mesmos em
estoque, porém no momento da montagem e entrega, foi descoberto que diversos
destes itens estavam fora do período de validade, o que acabou resultando em um
grande volume de desperdício e perda de matéria prima para a confecção das cestas.
Assim como no caso dos alimentos, não há nenhum método para registrar a
quantidade, as condições e muito menos a movimentação das peças de roupa no
estoque, o que também faz com que os colaboradores não possuam uma projeção
exata deste armazém, ocasionando perda de um grande volume de peças visto que
muitas delas podem estar rasgadas e em estado ruim, portanto no momento de
executar uma separação e encaminhamento das mesmas para as famílias, muitas
pessoas podem acabar ficando sem atendimento.
Mesmo sendo uma técnica simples e de fácil aplicação, existem alguns erros
que podem acontecer, causando o fracasso em todo o processo, como por exemplo:
Não contar com apoio da tecnologia: Mesmo que o inventário rotativo seja mais
rápido e simplificado, utilizar de programas de apoio é de grande ajuda. Utilizar a
tecnologia significa diminuir ainda mais o tempo e simplificar ainda mais o processo,
com maior segurança e precisão. Por isso, é muito interessante investir em um
software e uma interface de qualidade, com funcionalidade decentes, que irão apoiar
a empresa e os funcionários no gerenciamento do estoque de forma muito eficiente.
9.Processo de desenvolvimento.
O “dia 1.5” foi o segundo dia que o grupo se organizou para ir até a Casa
Pastoral em São Roque, entretanto, o cronograma deste dia foi um pouco distinto. O
planejamento inicial era de que o membro do grupo, Matheus Ferreira, iria uma hora
antes para São Roque, no ônibus das 13:00 horas para fazer uma visita informal a
Aline Baptista, sua madrinha, e os outros integrantes iriam na condução das 14:00
para que o grupo se encontrasse na “Praça da Preguiça” e então todos juntos se
dirigissem até o armazém da Obra Social para dar continuidade ao trabalho.
Entretanto, os membros Antônio Telles e Fernando Moisés optaram por também irem
às 13:00 horas e acompanharem Matheus em sua visita.
O “dia 2” foi o terceiro dia que os membros do grupo se dirigiram até a cidade
de São Roque, quando chegamos lá, foi necessário efetuar uma recontagem das
roupas pois novos itens haviam sido recebidos como doações e adicionados ao
estoque, e estes foram alocados de maneira aleatória nas prateleiras, portanto mais
uma vez foi necessário realizar uma contagem “item-a-item”. Foi após a finalização
dessa contagem que se iniciou a produção da planilha.
O “dia 3” foi o quarto dia em que o grupo foi até o local onde os itens estavam
armazenados. Neste dia houve uma problemática no setor das roupas, uma vez que
a prateleira na qual havíamos baseado a nossa organização fora descartada, e muitas
das roupas que foram contabilizadas no “dia 2” não se encontravam mais em estoque
pois diversos membros da igreja haviam comprado através do método do bazar.
Dessa forma, conversamos com a membro da “Somos 1”, Tatiane Legnari, que
estava fazendo o acompanhamento do trabalho neste dia, sobre como poderíamos
armazenar as roupas de maneira que a movimentação dos itens continuasse simples
para os colaboradores, ela então sugeriu que utilizássemos as “araras” e cabides que
se encontravam sem uso no espaço. O grupo então ponderou se esse método afetaria
o planejamento já existente e chegamos à conclusão de que armazenar as roupas
dessa forma continuaria simples e manteria a eficiência no estoque.
Imagem 9: Sinalização das roupas de frio. Imagem 10: Sinalização das roupas de calor.
Como observado nas imagens, existem alguns itens que possuem uma
quantidade muito maior do que outros, sendo assim, não seria possível definir vãos
de tamanhos iguais nas prateleiras para todos os tipos, portanto definimos espaços
maiores para itens que claramente irão configurar o topo da curva ABC quando a
mesma estiver pronta, como por exemplo o arroz e o macarrão.
Assim como nos alimentos, não havia registro prévio de entrada e saída,
portanto este setor também terá de ser observado para a criação da curva ABC.
Imagem 19: Total de itens por tamanho das roupas.
Entretanto, no caso das roupas ainda foi necessário utilizar mais uma fórmula
de soma para se chegar a um total de peças, visto que anteriormente nós havíamos
dividido a quantidade em estoque por tamanho.
Imagem 20: Total de itens por tipo de roupa.
A mesma fórmula de soma dos alimentos foi utilizada aqui para se chegar a um
total de itens no estoque após as operações.
Imagem 21: Função SE.
Também optamos por utilizar uma função SE, colocando uma média de 10
peças necessárias, ou seja, caso o total de roupas desse tipo (vestido por exemplo)
for menor do que 10, a célula ficará vermelha, caso o total seja maior (exemplo das
saias na imagem) a célula ficará verde.
Imagem 22: Total de itens no estoque de roupas.
Haverá duas visitas por mês, a primeira para atualizar as planilhas e outra
para realizar a recontagem periódica como propõe a técnica do inventário rotativo.
Segundo Inês Maria Moreira Ferreira, Tesoureira da Obra social "Somos 1":
A ONG “Somos 1” é uma obra social jovem, assim como os membros do grupo
são profissionais novos na área, portanto acreditamos que este trabalho foi
extremamente benéfico para ambas as partes, uma vez que todos adquiriram
conhecimento, experiência e puderam usar essa situação como um pilar para o
desenvolvimento futuro. A “Somos 1” poderá ampliar a sua área de atendimentos,
ajudando mais famílias e pessoas que têm passado por necessidades neste período
tão difícil na história do nosso país. Além disso, os membros do grupo irão iniciar uma
carreira profissional sólida uma vez que os conhecimentos adquiridos durante o curso
foram bem aplicados, sendo utilizados em uma tarefa altruísta e que, apesar de ser
em proporção micro, fizeram a diferença em uma questão importante.
13. Fontes de pesquisa.