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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Asma..................................................................................................................................3

A cura asma.......................................................................................................................3

A asma pode matar?..........................................................................................................3

Causas da crise asmática...................................................................................................4

Sintomas da asma..............................................................................................................6

Complicações da asma......................................................................................................6

Diagnóstico da asma..........................................................................................................7

Classificação da gravidade da asma..................................................................................7

Tratamento da asma...........................................................................................................7

Prevenção da asma............................................................................................................8

Factores de risco................................................................................................................9

Conclusão........................................................................................................................11

Bibliografia......................................................................................................................12
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Introdução

A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas que afecta principalmente
pessoas de menor idade. Esta doença raramente pode levar a morte. Portanto, venho
através deste trabalho fazer um aprofundamento sobre esta doença. No desenvolvimento
do trabalho fiz a questão de detalhar as causas, sintomas, diagnostico, tratamento,
factores de risco da asma.

Importa dizer que o trabalho não foge a estruturação de outros trabalhos de pesquisa
científica, pois ele possui a nota introdutória, o desenvolvimento, conclusão e por fim,
não que seja menos importante a referencia bibliográfica.

Vale apena apreciar o desenvolvimento deste trabalho.

Objectivo Geral

 Estudar de forma profunda a asma

Objectivos específicos

 Identificar as causas da asma;


 Diagnosticar a asma;
 Conhecer os sintomas da asma;
 Conhecer os fármacos usados para o tratamento da asma.
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Asma

Asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas, que pode ser revertida
espontaneamente ou com tratamento. Durante a crise de asma, os brônquios se
inflamam e reduzem a passagem de ar, causando sintomas como tosse, falta de ar,
chiado e aperto no peito.
Asma é uma das doenças respiratórias crónicas mais comuns, juntamente com a rinite
alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crónica. As principais características dessa
doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta
e rápida. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã  ou em resposta à
prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a
mudanças climáticas.

Vários factores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma. Entre os


aspectos ambientais estão a exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos, às
variações climáticas e infecções virais.

Para os factores genéticos - característicos da própria pessoa -, destacam-se o histórico


familiar de asma ou rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com sobrepeso têm
mais facilidade de desencadear processos inflamatórios, como a asma.

 A doença pode ser controlada e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta o tratamento.
Para isso, a orientação é que o paciente procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Lá, o profissional de saúde terá todas as orientações relacionadas ao tratamento e à
prevenção de crises, o que inclui entender os sintomas e sinais de agravamento da
doença.

A cura asma

A asma não tem cura, mas com o tratamento adequado os sintomas podem melhorar e
até mesmo desaparecer ao longo do tempo. Por isso é fundamental fazer
acompanhamento médico correto e constante, a maioria das pessoas com asma pode
levar uma vida absolutamente normal. 

A asma pode matar?

Sim, a asma pode matar em casos extremos e raríssimos. Quando a crise está muito
intensa e não é feito o tratamento correto, a asma pode levar à morte. Se a pessoa tiver
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alguma outra complicação clínica (problema de saúde), o corpo pode ficar ainda mais
debilitado. No surgimento dos primeiros sintomas, procure um médico imediatamente.

Causas da crise asmática

Cada pessoa sofre crises asmáticas por motivos diferentes. Por isso, é importante
investigar o que causa seus ataques de asma, e tentar reduzir a exposição a esses
agentes, além de buscar tratamentos mais adequados. Os gatilhos mais comuns da asma
são:

1. Substâncias e agentes alérgenos


Cerca de 80% das pessoas com asma sofrem crises quando expostas a alguma
substância transportada pelo ar, como:

 Poeira
 Poluição
 Pólen
 Pelos de animais
 Fumaça de cigarro
 Partículas de insectos

Substâncias químicas como tinta, desinfectantes e produtos de limpeza também podem


desencadear uma crise. Quando aspirados, esses agentes irritam os brônquios, levando a
uma crise.

Infecções virais, como o resfriado comum ou a gripe, também constituem causa


importante para o desencadeamento de uma crise de asma.
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2. Alimentação
Alergias alimentares podem causar crises de asma. Os alimentos mais comuns
associados com sintomas alérgicos são:

 Ovos
 Leite de vaca
 Amendoins
 Soja
 Trigo
 Peixe
 Camarão e outros crustáceos
 Saladas e frutas frescas

Alguns conservantes e aditivos acrescentados nos alimentos industrializados também


podem desencadear uma crise de asma.

3. Asma induzida por exercício

Muitas pessoas com asma experimentam algum grau de sintomas ao praticar actividade
física. Neste caso, o estreitamento das vias aéreas tem um pico de cinco a vinte minutos
após o exercício começar, o que dificulta a retomada do fôlego.

Um médico pode-lhe dizer se você precisa usar um broncodilatador antes do exercício,


para evitar os sintomas incómodos. Quem apresenta essa forma de asma não pode
esquecer de tomar a medicação prescrita antes da actividade física.

4. Asma ocupacional

É muito comum em pessoas que trabalham em usinas ou são expostas a agentes


químicos, tinturas e agrotóxicos. Com este tipo de asma, você pode ter dificuldade em
respirar, além de sofrer outros sintomas de asma apenas nos dias em que você está no
trabalho.

Muitas pessoas com este tipo de asma sofrem com sintomas de rinite
alérgica ou alergia de pele, como:

Outros trabalhos comuns associados com a asma ocupacional incluem criadores de


animais, veterinários, agricultores, cabeleireiros, enfermeiros, pintores e marceneiros.
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Sintomas da asma

A asma tem sintomas bem característicos, mas alguns deles podem ser confundidos
com os de outras doenças. Para um diagnóstico adequado ou seguro, o ideal é procurar
um profissional de saúde assim que sentir qualquer desconforto.

Os principais sintomas são:

 Tosse seca;
 Chiado no peito;
 Dificuldade para respirar;
 Respiração rápida e curta;
 Desconforto torácico;
 Ansiedade.

Os sintomas pioram a noite e nas primeiras horas da manha ou em resposta à pratica de


exercícios físicos, à experiencia à alérgenos, à poluição ambiental e à mudanças
climáticas.

Complicações da asma

A asma pode desencadear uma série de processos que podem resultar em


complicações, algumas graves.

As principais complicações da asma são:

 Capacidade reduzida de se exercitar ou fazer outras actividades;


 Insônia;
 Alterações permanentes no funcionamento dos pulmões;
 Tosse persistente;
 Dificuldade para respirar, a tal ponto que precise de ajuda (ventilação);
 Hospitalização e internação por ataques severos de asma;

Os sintomas pioram a noite e nas primeiras horas da manha ou em resposta à pratica de


exercícios físicos, à experiencia à alérgenos, à poluição ambiental e à mudanças
climáticas.
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Diagnóstico da asma

O diagnóstico da asma é principalmente clínico, obtido após consulta e avaliação pelo


médico, mas também é confirmado pelo exame físico e pelos exames de função
pulmonar (espirometria). Sempre que possível, o médico solicitará a prova de função
pulmonar para confirmar o diagnóstico e classificar a gravidade de cada caso. Em
crianças de até os cinco anos, o diagnóstico é somente clínico, tendo em vista a
dificuldade de realizar outros exames funcionais e complementares.

Na consulta, o médico vai perguntar, entre outras coisas, se a pessoa tem ou teve
episódios recorrentes de falta de ar e chiado no peito; se já usou broncodilatador oral
ou inalatório para aliviar os sintomas; se há episódios de tosse persistente,
principalmente à noite e no início da manhã; se acorda com frequência à noite por
causa de falta de ar ou acessos de tosse; se nota algum dos sintomas após exposição a
poeira, animais, fumaça de cigarro, perfumes ou após resfriados, riso e choro; e se
alguém da família tem ou teve asma, alergias ou outros problemas respiratórios.

O pulmão de uma pessoa asmática é mais sensível, o que faz com que factores
externos, como a poeira, causem falta de ar, o que normalmente não aconteceria em
alguém que não tem a doença.

Classificação da gravidade da asma

A asma tem diferentes graus de gravidade, que podem evoluir ou regredir. O grau
mais brando (baixo) tem sintomas leves e com pausa. Manifesta-se em até dois dias
por semana e até duas noites por mês. Ela pode evoluir até a um grau 4, onde ocorrem
sintomas graves persistentes ao longo do dia, frequentemente durante a noite e várias
vezes por semana.

Tratamento da asma

 Tratamento medicamentoso

O objectivo do tratamento da asma é melhorar a qualidade de vida da pessoa, por meio


do controle dos sintomas e pela melhora da função pulmonar. O tratamento
medicamentoso é realizado junto com medidas educativas e de controle dos factores
que podem provocar a crise asmática.
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A definição do tratamento é feita a partir dos sintomas, do histórico clínico e da


avaliação funcional conforme cada caso. São utilizados medicamentos para alívio
rápido dos sintomas e para manutenção do controle da crise. A base do tratamento da
asma persistente é o uso continuado de medicamentos com acção anti-inflamatória,
também chamados controladores, sendo os corticosteroides inalatórios (bombinha) os
principais. Pode-se associar também medicamentos de alívio, com efeito
broncodilatador.

Em todos os casos, é preciso reduzir a exposição aos factores


desencadeantes/agravantes da asma. A cada consulta, o paciente deve receber
orientações para o autocuidado -  identificação precoce dos sintomas, como proceder
em caso de crise, controle e monitoramento da asma -, e ser agendado para reconsulta
conforme a gravidade apresentada.

O Sistema Único de Saúde (SUS)  fornece tratamento gratuito desde 2011 aos
asmáticos por meio do Programa Farmácia Popular. Medicamentos como brometo de
ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol podem ser obtidos,
gratuitamente, com a apresentação do CPF e da receita médica.

 Tratamento não medicamentoso

A educação do paciente é parte fundamental da terapêutica da asma e deve integrar


todas as fases do atendimento +bulatorial e hospitalar. Deve-se levar em conta
aspectos culturais e abranger aspectos de conhecimento da doença, incluindo medidas
para redução da exposição aos factores desencadeantes e adocção de plano de
autocuidado baseado na identificação precoce dos sintomas. A cada consulta, o
paciente recebe orientações de autocuidado, plano escrito para exacerbações e
reagendamento para nova consulta conforme a gravidade apresentada.

Prevenção da asma

A asma é uma inflamação dos brônquios sem uma causa aparente, mas é possível
controlar as crises e até prevenir que elas aconteçam com algumas medidas simples.

 Mantenha o ambiente limpo.


 Evite acúmulo de sujeira ou poeira.
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 Tome sol. A vitamina D está relacionada a uma série de doenças do aparelho


imunológico, como a asma.
 Evite cheiros fortes.
 Tome a vacina da gripe.
 Não fume.
 Se agasalhe, principalmente na época de frio.
 Pratique actividades físicas regularmente.
 Tenha alimentação saudável.
 Beba bastante líquido (água).
 Mantenha o peso ideal

Factores de risco

Histórico familiar

A asma é uma doença que tem características genéticas. Pessoas com casos de alergias
na família têm uma predisposição genética para desenvolver quadros alérgicos no geral,
como a rinite alérgica e asma.

Histórico de alergias

A asma é uma doença caracterizada pela presença de uma reacção exagerada das vias
aéreas, ou seja, por um mecanismo de defesa aumentado. Esse é o pano de fundo em
outras alergias, de respiratórias a cutâneas.

Dessa forma, uma pessoa que tenha algum tipo de alergia tem uma maior predisposição
a ter outros tipos, dentre eles a asma, uma vez que seu corpo tende a reagir de forma
excessiva aos estímulos externos.

Obesidade

As pessoas com obesidade têm maior risco de asma. Isto ocorre porque a obesidade


desencadeia uma série de processos inflamatórios - e a asma nada mais é do que um
processo inflamatório em nossos brônquios.

A obesidade é uma "facilitadora" desse processo. O tratamento da asma no paciente


obeso é mais difícil. Perder peso pode fazer a asma sumir da sua vida.

Baixo peso ao nascer e hábitos da gravidez


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Os bebés filhos de mães tabagistas têm menor peso, devido aos infartos que o cigarro
causa na placenta, dificultando a nutrição do bebê durante a vida intrauterina. Apesar de
alguma controvérsia, existe uma relação entre baixo peso ao nascer e asma até os cinco
anos de idade.

Isso acontece porque o pulmão só se forma plenamente no fim de gestação. Por isso,
o bebê prematuro tem mais risco de ter quadros inflamatórios no pulmão.

É importante ressaltar que só podemos dizer que uma criança é asmática após os dois
anos de vida. Antes disso ela é um bebê chiador. Em resumo, mães que fumam na
gestação ou tem forte contacto com fumaça podem facilitar o desenvolvimento da asma
nos filhos.

Algumas condições durante a gestação aumentam o risco do bebê ter alergia, como
dormir mal, transtorno de ansiedade e depressão.

Refluxo gastroesofágico

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição na qual o conteúdo do


estômago vaza em direcção contrária para o esófago. Essa acção irrita o esófago,
causando azia e outros sintomas.

Se for aspirado, o conteúdo do refluxo gastroesofágico pode ir parar dentro dos


pulmões. Isso pode desencadear uma inflamação e favorecer quadros
como pneumonia, bronquite e asma. Muitos asmáticos só atingem o controle da doença
quando tratam adequadamente o refluxo, seja com medicamentos ou cirurgia.

Mudanças de temperatura

O choque de temperaturas é uma mudança bastante agressiva para quem tem as vias
respiratórias mais sensíveis. Além das crises de asma, é comum haver piora de rinite ou
tosse.

A mudança do calor para o frio pode desencadear uma resposta na mucosa brônquica
que, por meio de estímulos nos receptores nervosos de temperatura, acaba
desencadeando uma crise.
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Conclusão

Depois de uma vasta gama de pesquisa relacionada com a asma cheguei a seguintes
conclusões:

 Asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas, que pode ser revertida
espontaneamente ou com tratamento. Durante a crise de asma, os brônquios se
inflamam e reduzem a passagem de ar, causando sintomas como tosse, falta de
ar, chiado e aperto no peito;
 Cada pessoa sofre crises asmáticas por motivos diferentes. Por isso, é importante
investigar o que causa seus ataques de asma, e tentar reduzir a exposição a esses
agentes, além de buscar tratamentos mais adequados;
 O objectivo do tratamento da asma é melhorar a qualidade de vida da pessoa,
por meio do controle dos sintomas e pela melhora da função pulmonar. O
tratamento medicamentoso é realizado junto com medidas educativas e de
controle dos factores que podem provocar a crise asmática.
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Bibliografia

FRANCO, Martins. Asma. 3ª Edicao. São Paulo. 2013.

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