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Disciplina: Saneamento

Esgoto Sanitário
(atualizações e complementações para estudo)
UIA 2

Prof.ª Adriane Lisboa

APRESENTAÇÃO PARA FINS DIDÁTICOS. PUBLICAÇÃO EM MEIOS DIGITAIS FORA DA INSTITUIÇÃO


ACADÊMICA NÃO AUTORIZADA.
Índices de esgotamento sanitário no Brasil
o Atualização de informação do material de estudo:

SNIS (2019) publicado. Link para acesso:

http://www.snis.gov.br/

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ACADÊMICA NÃO AUTORIZADA.
Universalização dos serviços de saneamento

o Atualização de informação do material de estudo:

Lei n° 14.026/2020, atualiza o marco legal do saneamento


básico [...]

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ACADÊMICA NÃO AUTORIZADA.
Autodepuração dos cursos d´água
(vejam o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=oumle2Uw_wI)

Introdução de Processo de estabilização


matéria orgânica Consumo de oxigênio da MO por bactérias
(MO) em um corpo dissolvido. decompositoras
d’água. (aeróbias).

“O processo de decomposição biológica que ocorre naturalmente nos cursos d’água, denomina-se
autodepuração. Em termos mais amplos, está vinculado ao restabelecimento do equilíbrio do meio
aquático, após as alterações induzidas pelos despejos afluentes”.

“A autodepuração é representativa de um fenômeno de sucessão ecológica”

É de grande importância o conhecimento do fenômeno de autodepuração e da sua quantificação, tendo em vista os


seguintes objetivos:

❑ Utilizar a capacidade de assimilação dos rios;


❑ Impedir o lançamento dos despejos acima do que possa suportar o corpo d´água.
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Zonas de autodepuração
São quatro as principais zonas de autodepuração:
Tem início logo Após a fase inicial Após a fase de As águas
após o de perturbação do intenso consumo apresentam-se

Zona de decomposição ativa


lançamento das ecossistema, este de matéria novamente
principia a se

Zona de águas limpas


águas residuárias limpas, voltando a

Zona de recuperação
orgânica e de
Zona de degradação
no curso d’água. A organizar, com os ser atingidas as
microrganismos degradação do
principal ambiente condições normais
desempenhando
característica anteriores à
ativamente suas aquático , inicia-
química é a alta funções de poluição, pelo
concentração de
se a etapa de menos no que diz
decomposição da recuperação.
matéria orgânica, matéria orgânica. respeito ao
ainda em seu Como oxigênio
estágio complexo, consequência os dissolvido, à
mas reflexos no corpo matéria orgânica e
potencialmente d’água atingem os aos teores de
decomponível. seus níveis mais bactérias e,
acentuados, e provavelmente, de
qualidade da água organismos
apresenta-se em patogênicos.
seu estado mais
deteriorado.

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Link da imagem
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Equação da mistura
A equação geral da mistura é simplesmente uma média ponderada das concentrações com as
respectivas vazões dos dois componentes que se misturam. No caso frequente da mistura de um
esgoto sendo lançado em um rio, a concentração de um constituinte qualquer (OD, DBO,N, P, CF, etc)
pode ser obtida por meio de:

𝑸𝒓 . 𝑪𝒓 + 𝑸𝒆 . 𝑪𝒆
𝑪𝒐 =
𝑸𝒓 + 𝑸𝒆

Em que: Co= concentração do constituinte na mistura (mg/L ou g/m³); Cr= concentração do constituinte no rio,
imediatamente a montante do ponto de mistura (mg/L ou g/m³); Ce= concentração do constituinte no esgoto,
imediatamente a montante do ponto de mistura (mg/L ou g/m³); Qr= vazão do rio (L/s ou m³/s); Qe= vazão do
esgoto (L/s ou m³/s).

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Equação da mistura
➢ Para o caso específico de DBO5 no rio após a mistura com os esgotos pode ser
calculada por:

𝑸𝒓 . 𝑫𝑩𝑶𝒓 + 𝑸𝒆 . 𝑫𝑩𝑶𝒆
𝑫𝑩𝑶𝒐 =
𝑸𝒓 + 𝑸𝒆

Em que: DBOo= concentração de DBO5, logo após a mistura; DBOr= concentração de DBO5 do rio; DBOe=
concentração de DBO5 do esgoto.

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➢Na situação em que se estiver investigando o lançamento de um efluente tratado, deve-se considerar a redução de
DBO proporcionada pela eficiência do tratamento.

Eficiências típicas de
diversos sistemas de
remoção da DBO
( Von Sperling, 2005).

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Sistemas de esgoto
Esgoto
doméstico

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Esgoto Esgoto Despejo líquido constituído de esgotos doméstico e
industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial
industrial
sanitário parasitária (NBR 9648/86).

Águas de
infiltração

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ACADÊMICA NÃO AUTORIZADA.
Sistemas de esgoto
Vazões média, máxima e mínima de esgotos domésticos
A fração da água fornecida que adentra a rede coletora na forma de esgoto é denominada coeficiente de
retorno (vazão de esgotos/ vazão de água). Os valores típicos variam de 40 a 100%, sendo que um valor
usualmente adotado tem sido o de 80% (0,80).

𝑃.𝑞.𝐶 𝑃.𝑞.𝐶
𝑄𝑑𝑚𝑒𝑑 = (m³/d) ou 𝑄𝑑𝑚𝑒𝑑 = (L/s)
1000 86400

Onde: Qdmed= vazão doméstica média de esgotos (m³/d ou L/s); q= consumo per capita de água (L/hab.d); C=
coeficiente de retorno água/esgoto.

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Sistemas de esgoto
Vazões média, máxima e mínima de esgotos domésticos
O consumo de água e a geração de esgotos em uma localidade variam ao longo do dia, ao longo da semana
e ao longo do ano. Adoção de coeficiente de variação de vazão média.

𝑄𝑑𝑚á𝑥 = 𝑄𝑚𝑒𝑑 . 𝐾1 . 𝐾2 = 1,8 . 𝑄𝑚𝑒𝑑

𝑄𝑑𝑚𝑖𝑛 = 𝑄𝑚𝑒𝑑 . 𝐾3 = 0,50 . 𝑄𝑚𝑒𝑑

K1= 1,2 (coeficiente de variabilidade máxima diária do fluxo)


K2= 1,5 (coeficiente de variabilidade máxima horária do fluxo)
K3= 0,5 (coeficiente de variabilidade mínima do fluxo)

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Sistemas de esgoto
Vazão de infiltração

A taxa de infiltração (Ti) é normalmente expressa em termos de vazão por extensão de


rede coletora ou área servida.

𝑸𝒊𝒏𝒇 = 𝒆𝒙𝒕𝒆𝒏𝒔ã𝒐 𝒅𝒂 𝒓𝒆𝒅𝒆 (𝒌𝒎) × 𝑻𝒊

• A NBR 9649 cita a faixa de 0,05 a 1,0 L/s.km para adoção da taxa de infiltração.

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Sistemas de esgoto
Equivalente populacional (E.P.)
O equivalente populacional é uma parâmetro caracterizador dos despejos industriais. Traduz a equivalência
entre o potencial poluidor de uma indústria (comumente em termos de matéria orgânica) e uma
determinada população, a qual produz a mesma carga poluidora. A fórmula para o cálculo do E.P. de DBO é:
𝐾𝑔
𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝐵𝑂 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑑ú𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎 ( )
𝐸. 𝑃. = 𝑑
𝐾𝑔
𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝐵𝑂 ( )
𝑑

• Adotando-se o valor frequentemente utilizado na literatura internacional de 54 gDBO/hab.dia, tem-se:


𝐾𝑔
𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝐵𝑂 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑑ú𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎 ( )
𝐸. 𝑃. = 𝑑
𝐾𝑔
0,054 ( )
ℎ𝑎𝑏. 𝑑
• Importante: Ao se reportar a um dado de equivalente populacional, deve-se explicitar a carga per capita
utilizada como referência.
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Sistemas de esgoto
Carga e Concentração
▪ Carga per capita: representa a contribuição de cada indivíduo por unidade de tempo. Unidade
comumente utilizada: g/hab.d

▪ Carga: quantidade de poluente (massa) por unidade de tempo. A carga afluente a uma ETE pode ser
estimada por meio da seguinte relação:
𝑪𝒂𝒓𝒈𝒂 = 𝒑𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒙 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂 𝒑𝒆𝒓 𝒄𝒂𝒑𝒊𝒕𝒂

• Uma outra relação associada à carga, válida para diversos cálculos relacionados ao tratamento de
esgotos, é:
𝑪𝒂𝒓𝒈𝒂 = 𝒄𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐 𝒙 𝒗𝒂𝒛ã𝒐

𝒈 𝒎𝟑
𝑲𝒈 𝒄𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐 𝟑 𝒙 𝒗𝒂𝒛ã𝒐 ( 𝒅 )
𝑪𝒂𝒓𝒈𝒂 ( ) = 𝒎
𝒅 𝒈
𝟏𝟎𝟎𝟎 (𝑲𝒈)

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Tratamento de esgotos
ERRATA:

Onde se lê:

O tratamento primário tem o objetivo de retirar os sólidos grosseiros que chegam às Estações de
Tratamento de Esgoto (ETE), passando o esgoto bruto pelo sistema de gradeamento, que retém os
resíduos sólidos que chegaram até a ETE.

Leia-se

O tratamento preliminar tem o objetivo de retirar os sólidos grosseiros que chegam às Estações de
Tratamento de Esgoto (ETE), passando o esgoto bruto pelo sistema de gradeamento, que retém os
resíduos sólidos que chegaram até a ETE.

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Tratamento de esgotos
COMPLEMENTO (von Sperling, 2005):

❑ O tratamento Preliminar destina-se principalmente à remoção de sólidos grosseiros e areias.

❑ O tratamento Primário destina-se à remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis e sólidos


flutuantes.

❑ O tratamento Secundário objetiva principalmente a remoção de matéria orgânica. A essência do


tratamento secundário é a inclusão de uma etapa biológica. Enquanto que nos tratamentos preliminar
e primário predominam mecanismos de ordem física, no tratamento secundário a remoção da matéria
orgânica é efetuada por reações bioquímicas, realizadas por microrganismos.

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Tratamento de esgotos
ERRATA:
Anaeróbio Aeróbio

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Exercício 1
(FGV-2015) Uma estação de tratamento de esgoto (ETE) que trata uma vazão de 1.500
m³ /dia recebe uma concentração de DBO de 300 mg/L. Se a carga efluente da estação
é de 45 kg/dia, calcule a eficiência de remoção de DBO da ETE.

R= 90%

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Exercício 2
(FGV-2013-modificado) Uma indústria, com o equivalente populacional de 50.000 habitantes e
vazão de 25.000 m³/dia, lança efluentes em um rio que, antes do ponto de lançamento, possuía
uma vazão de 100.000 m³ /dia e uma concentração de DBO de 8,0 mg/L. Sabendo que a
contribuição por pessoa de DBO é de 54 g/(hab.dia), calcule a concentração de DBO do rio
após o ponto de lançamento

R= 28 mg/L

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Exercício 3
(ENADE-2008) Deseja-se pré-dimensionar uma lagoa anaeróbia para operar livre de maus
odores, oferecendo uma redução de DBO na faixa de 50% para atender a uma comunidade em
local cuja temperatura média do mês mais frio é de 22 ºC. Sabe-se que a contribuição de
esgotos domésticos é de 32,41 L/s, com DBO de 300 mg/L, que a taxa de aplicação de carga
orgânica para efetivamente manter a lagoa anaeróbia é de 100 gDBO/m³.dia, e que a
profundidade da lagoa deverá ser de 3,0 metros.

Com esses dados, calcule:

a) O volume da lagoa (em m³). (R= 8.401 m³)


b) A área média da lagoa (em m²). (R= 2.800 m²)

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Exercício 4
Considere um sistema de rede coletora com extensão total de 3 km e que vai atender uma
vazão de projeto de final de plano de 25 L/s, calcule:

A) A taxa de contribuição linear de esgoto sanitário para final que deverá ser utilizada para
esse sistema.
R: 0,0083 L/s.m
B) A vazão doméstica média, sabendo que o coeficiente de reforço da rede é igual a 1,80, e a
vazão de infiltração é igual a 0,15 L/s. Não haverá produção de vazão de esgoto industrial
nessa localidade.
R: 13,8 L/s
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Leitura complementar para estudo

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Fontes de consulta (algumas)

• Unidade de Interação e Aprendizagem 2 – Saneamento EAD – Centro Universitário IESB.


• Nuvolari, A. (coordenador). Esgoto Sanitário: coleta. Transporte, tratamento e reuso agrícola. 1ª edição.
São Paulo. 2003.
• von Sperling, M. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos, 3ª ed., Belo Horizonte:
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; UFMG. 2005.

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