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1 - Quem são os atores na proteção do Meio Ambiente no Brasil, ou seja, quem está

apto a protegê-lo?

O Ministério público, é um dos responsáveis para proteger o meio ambiente,


possuindo toda uma estrutura de agentes públicos para assegurar as questões a defesa
das questões ambientais exercendo ações de forma administrativa, civil e penal.
Concomitante a coletividade (os cidadãos), são responsáveis para proteger o meio
ambiente, por meio de ação popular pública, de acordo com o art. 225 da constituição,
visando assegurar o meio ambiente para a presente e as futuras gerações, de forma
que aconteça um equilíbrio entre meio ambiente e o desenvolvimento.

2 - Quais mecanismos a Constituição dispõe a esses atores?

A Constituição Federal  de 1988 preocupou-se em referir a importância


necessária a ser dada ao meio ambiente, bem como em estabelecer a
responsabilidade pela sua proteção, dispondo: “Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-
lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

3 - Quem pode legislar sobre Meio Ambiente e de que forma?

A competência exclusiva diz respeito aos Estados e aos Municípios e é aquela


reservada unicamente a uma entidade, sem a possibilidade de delegação, estando
prevista no § 2º do art. 25 e no inciso I do art. 30 da Constituição Federal. A
competência privativa diz respeito à União e é aquela que, embora seja própria de
uma entidade, pode ser delegada ou suplementada desde que respeitados os
requisitos legais, sendo prevista no art. 22 da Constituição Federal. É preciso destacar
que a competência legislativa privativa da União prevista no art. 22 e a competência
legislativa exclusiva prevista no art. 25 da Carta Magna, embora tratem em diversos
dispositivos da questão ambiental, possuem um caráter muito mais de gestão
administrativa e econômica do que de proteção ambiental propriamente falando.

A competência concorrente é aquela reservada à União, aos Estados e ao


Distrito Federal, cabendo à União a primazia de legislar sobre normas gerais, estando
prevista no art. 24 da Constituição Federal. A competência suplementar é aquela que
atribui aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a faculdade de complementar
os princípios e normas gerais ou de suprir a omissão destes, sendo prevista nos §§ 2º e
3º do art. 24 e no inciso II do art. 30 da Constituição Federal.

Vale ressaltar que o STF consolidou que os municípios são competentes para
legislar sobre o meio ambiente, com União e Estados, no limite de seu interesse local,
e desde que tal regramento seja suplementar e harmônico à disciplina estabelecida
pelos demais entes federados.

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