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Sabemos que a ideologia de gênero cresce de forma significativa na sociedade

contemporânea. Tem havido vários debates políticos sobre os males e os benefícios que a
ideologia pode trazer para a população, porém faz-se necessário saber o que significa tal
corrente de pensamento, qual a origem da palavra gênero e qual é a influência deste
pensamento na educação.
A palavra gênero vem do latim genus que significa “raça” e é também usada por
alguns filósofos e cientistas para delimitar uma classe de seres vivos. De acordo com a
ideologia de gênero, esta palavra é utilizada como sinônimo de sexo referindo-se ao próprio
masculino assim como feminino.
Ideologia vem do grego idea, ou seja, protônico ideal, forma e aparência. É um
conjunto de ideias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos, podendo
estar ligada às ações políticas, econômicas e sociais. A ideologia de gênero, ou melhor, a
ideologia da ausência de sexo, é uma crença na qual os dois sexos, masculino e feminino, são
considerados construções culturais e sociais.
O crescimento da comunidade LGBT vem suscitando diversos debates, que na busca
por direitos, acabam promovendo a ideologia de gênero. Eles defendem a ideia segundo a
qual não existe apenas homem ou mulher, mas que existem outros gêneros, que são opções
pessoais, ou seja, que existe uma auto definição da própria identidade sexual. Essa
mentalidade vem sendo debatida pelos políticos, que têm muitas vezes o intuito de trazer para
as escolas essa abordagem de igualitarismo, onde meninos e meninas seriam tratados como
iguais na sua sexualidade.
Nas escolas da Suécia, esse método já tem entrado em vigor. Os professores não
podem chamar a criança nem de menino ou menina, mas apenas como criança. Vem sendo
abordado no CONAE (Conferência Nacional de Educação) métodos de ensino que abordam
como a ideologia de gênero podem ser aplicados nas escolas, com a desculpa de lutar contra o
preconceito e aceitar a diversidade.
No Brasil não se tem uma política pública concreta sobre este assunto, porém à pouca
essa mentalidade vem entrando nas escolas. O grande argumento desta discussão é que haverá
uma diferença positiva, fazendo com que se eduque as crianças sem preconceito. Com muitas
opiniões contrárias e outras a favor, o que não se nega é que há uma crescente aceitação do
povo a respeito desta nova ideia proposta, que vai influenciar em todas as áreas da educação,
que levará à uma mudança radical nos conceitos sociológicos, antropológicos e éticos.
Ela recomenda à escola a não classificar os alunos em meninos ou meninas, mas
crianças. As roupas, as cores, os brinquedos e os banheiros deveriam, segundo esta ideologia,
não serem separados, ou seja, deveria ser usado de forma unilateral por qualquer criança, sem
as conhecidas diferenciações marcadas pela nossa sociedade tradicional. Essas medidas são
tem sua fundamentação na tentativa de uma implementação de um sistema escolar que busca
a igualdade e a neutralidade entre as crianças, estimulando-os à um processo de escolha do
próprio sexo.
Esse problema não se restringe só ao Brasil, mas é um assunto à nível mundial.
Exemplo disso é o da Suécia, onde algumas escolhas já adotaram esse método. Aqui no nosso
pais, apesar de legalmente ainda não ser aceito e definitivo, a ideologia de gênero vem
ganhando força, uma vez que propõe através de argumentos falaciosos uma nova evolução na
educação. Porém, o questionamento se dá quando se reflete se realmente é um avanço no
sistema educacional ou um atraso que limitaria as pessoas à opiniões de poucos.
Temos ciência de que é através do mau uso da filosofia nascem as ideologias. A
ideologia de gênero busca um igualitarismo utópico que não existe, isso é claro no
posicionamento da feminista Gloria Steinem e da escritora Simone Beauvoir. A primeira
queixa-se da falsa divisão da natureza humana em feminino e masculino. Já a segunda por sua
vez pensou a gravidez como limitadora da autonomia feminina.
A ideologia de gênero nas escolas geraria um ataque a própria natureza das crianças,
trazendo uma falsa ideia de liberdade, impondo uma mentalidade que, sendo tão fortemente
difundida, faria perder o que é essencial da própria concepção de pessoa humana.
Nosso sistema de educação deveria buscar um ensino integral do ser humano e de
uma vivencia sem preconceitos. Apesar desses grupos pregarem uma ideia de igualdade, a
ideologia de gênero não vai trazer uma igualdade, mas a perda da identidade de pessoa. Logo,
sem um conceito objetivo do próprio eu, se descaracterizaria o processo de conhecimento de
si e do outro. Sem o conceito metafísico e biológico de pessoa, meu sexo e toda a estrutura
antropológica estaria incompleta, não sabendo o que é o verdadeiro e próprio de cada um,
gerando uma crise de identidade e problemas psicológicos.
Portanto, a mentalidade da ideologia de Gênero se equivoca quando traz o masculino
e feminino como construções culturais e sociais. Todavia, há realidades que não dependem da
escolha individual nem são frutos de uma convenção social. Geralmente, as pessoas que
aderem tal ideologia visam interesses econômicos, políticos ou que não estão satisfeitos
consigo mesmos. Nota-se de forma clara, em muitas vezes, um problema de aceitação da
própria identidade e uma falsa da ideia de liberdade, que ficam presos numa concepção
limitada que a própria ideologia coloca à disposição.
O programa jornalístico da tv Globo o Fantástico traz uma série de 5 capítulos sobre a
ideologia de gênero, apesar de não está mostrando o contexto dela na educação, mas vale a
pena refletir sobre o que foi abordado no primeiro capitulo uma das pessoas entrevistada
relata que nasceu no corpo errado, será isso possível, dento de um sistema educacional pode
favorecer o descobrimento de quem realmente nós somos, na entrevista nota-se certa confusão
no falar da pessoa que seus argumentos aparenta um fugir de si mesmo, buscar refúgio em
algo contingente.
Conclui-se que essa corrente de pensamento não seria a solução para os problemas que
eles próprios alega que vai se resolver, ela vem contribuir para a perda da personalidade da
pessoa humana. Definição de sexo se é masculino ou feminino não é uma imposição, mas diz
aquilo que eu sou realmente, que com conjunto de fatores, antropológicos, Metafísicos e
biológicos e psicológicos determina isso me ajuda tanto no relacionamento comigo tanto com
o próximo ideologia nas escolas seria um atraso e não acabaria com o preconceito, mas abriria
para outros, a formação integral da sexualidade pode ser sim uma solução para esses debates.

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