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Ghirardi, Ana C.1; Estácio, Jaqueline C. 2; Pinheiro, Maria M C.3; Paul, Stephan.4
RESUMO
Introdução: A voz é um importante fator para a comunicação e recebe influência de alguns fatores em
sua produção. Um deles, o feedback auditivo, está associado ao reconhecimento de fala e à produção
vocal, mostrando-se alterado em usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) e
Implante Coclear (IC). Assim, há algumas características marcantes na qualidade vocal destas pessoas.
Objetivo: analisar e comparar os parâmetros vocais de usuários de IC e usuários de AASI e entre os
grupos com surdez pré-lingual e pós-lingual. Método: Participaram 18 sujeitos, sendo eles 10 usuários
de IC e oito usuários de AASI. Realizou-se avaliação por meio da análise acústica da voz com o software
PRAAT. Os dados foram submetidos à análise estatística por meio do teste Mann Whitney U e pelo
teste de correlação de Spearman. Foram considerados significantes os valores p<0,05. Resultados: houve
diferença estatística entre o grupo de IC e AASI em relação aos valores de formantes (F1, F2, F3).
Observou-se, ainda, grande semelhança na maioria dos dados encontrados entre os grupos com relação
parâmetros avaliados. Conclusão: Não foi possível observar diferença entres os dispositivos auditivos
em relação a eventuais benefícios na qualidade vocal, principalmente devido aos vieses que compõem
a surdez e a voz.
Palavras-chave: surdez, auxiliares de audição, qualidade da voz.
ABSTRACT
Introduction: The voice is an important factor for communication and its production is influenced by
several factors. One of them, auditory feedback, is associated to speech recognition and voice production
and is impaired in hearing individual hearing aid and cochlear implant (CI) users. Thus, there are some
characteristic vocal quality parameters for these people. Aim: to compare the voice parameters of
cochlear implant and individual hearing aid users, considering pre and post-lingual deafness. Methods:
the participants were 18 subjects, 10 of whom were CI users and eight individual hearing aid users.
Acoustic voice assessment was performed using PRAAT. Data were submitted to statistical analyses,
using the Mann Whitney U test and Spearman’s Correlation test. Values p<0.05 were considered
significant. Results: there was a statistical difference between groups regarding Formant (F1, F2, F3)
values. There was a great similarity between both groups in most of the analyzed data. Conclusion: there
was no significant differences observed between the auditory devices regarding benefits to vocal quality,
mainly due to the factors interfering between hearing impairment and voice.
Keywords: hearing impairment, hearing aids, voice quality
DOI: 10.17648/sobrac-87116
1. INTRODUÇÃO
O uso da voz depende de diversos fatores para que ela seja emitida de forma clara e
consiga transmitir a mensagem desejada. Dentre eles está o adequado funcionamento das
estruturas fonoarticulatórias, – que são componentes dos sistemas respiratório e
estomatognático – responsáveis pela força aerodinâmica, fonte de voz e articulação para a
produção da fala1. A fala de um indivíduo depende de parâmetros que são derivados de
características pessoais, uma vez que esses dependem da anatomia de cada um e também se há
algum tipo de fator determinante para a existência de alterações.
Dentre os diversos fatores que podem acarretar modificações vocais está a surdez,
responsável por uma série de aspectos que definem os marcadores vocais típicos da voz do
deficiente auditivo (DA), como tempo máximo de fonação reduzido e emissão entrecortada,
intensidade vocal aumentada e frequência fundamental elevada e/ou de extensa variabilidade,
além de tempos máximos de fonação entrecortados e articulação imprecisa, pelo
comprometimento da autopercepção da fala por meio da audição. Além disso, autores mostram
que parâmetros acústicos como frequência fundamental, shimmer (variação de amplitude), jitter
(variação de frequência), proporção harmônico-ruído e formantes F1, F2 e F3 podem estar
alterados em relação ao padrão de normalidade de um indivíduo ouvinte2. Dessa maneira, estes
marcadores fazem que o DA possa ser identificado como tal por meio da fala, causando
impactos sociais e psicológicos em sua vida3.
Ademais, outro fator determinante com grande influência na comunicação oral do
indivíduo com DA é o período no qual a deficiência auditiva se instalou, podendo ser pré ou
pós-lingual. O período pré-lingual corresponde ao momento da perda auditiva antes da
aquisição de linguagem, enquanto que o período pós-lingual ocorre após o sujeito já possuir
uma linguagem oral estabelecida4.
Visando à reabilitação desses sujeitos com deficiência auditiva e a sua inserção na
comunidade oralizada, diversas tecnologias assistivas à audição foram desenvolvidas, como o
aparelho de amplificação sonora individual (AASI) e o implante coclear (IC). O AASI consiste
em um aparelho de amplificação externo, que permite a habilitação ou reabilitação do indivíduo
com perda auditiva de grau leve à profunda. No entanto, em pacientes portadores de perdas
auditivas sensórioneurais severas e profundas bilateralmente, o ganho acústico é insuficiente,
restringindo-os a ouvir sons de alerta ou de alta intensidade sonora4. Como alternativa tem-se
atualmente o IC, um dispositivo eletrônico implantável que estimula diretamente os gânglios
espirais das fibras aferentes do nervo auditivo, para que o indivíduo possa receber novamente
os estímulos sonoros5,6. Dessa forma, pessoas com perdas auditivas de grau severo a profundo
– sem benefícios com o uso de AASI – podem escutar e compreender a fala7.
Estudos demonstram que o reconhecimento de fala para esses indivíduos necessita estar
associado ao feedback auditivo, para que o DA possa restabelecer ou melhorar sua qualidade
vocal, uma vez que o monitoramento auditivo parece ser importante no controle de frequência
fundamental e na melhora da precisão articulatória da fala2,8.
Não há dúvidas de que a voz é um importante meio de comunicação entre o interlocutor
e o ouvinte. Sendo assim, dado que sujeitos com deficiência auditiva tenham grandes
dificuldades de comunicação, é importante que haja uma atenção direcionada também sobre
sua voz, visto que essa muitas vezes é o principal meio e fonte de comunicação de deficientes
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auditivos usuários de tecnologias auditivas e que por vezes apresenta alterações importantes e
dignas de atenção3.
Uma vez que no meio científico são diversos os estudos que comparam sujeitos normo-
ouvintes com sujeitos com deficiência auditiva, viu-se a necessidade da comparação entre as
vozes de sujeitos com deficiências auditivas que usam diferentes tecnologias de reabilitação
auditiva. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi comparar os parâmetros vocais de usuários
de IC e usuários de AASI em pessoas com surdez pré-lingual e pós-lingual, com a hipótese de
que talvez uma das tecnologias forneça melhores informações acústicas no feedback auditivo
para monitoramento da fala, estando este diretamente relacionado com a qualidade vocal e
inteligibilidade de fala9.
2. MÉTODO
2.1 Sujeitos
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2.2 Procedimentos
Figura 1. Seleção de trecho estável da forma de onda da emissão da vogal /a/ em posição
tônica de sentença veículo (“papAi trouxe pipoca quente”), utilizada para extração das medidas,
com marcação de ponto isolado em vermelho.
As frequências formânticas de três vogais orais do português /a/, /i/, /u/ foram obtidas por
meio da análise de emissões semiespontâneas a partir de frases veículo que constam do
protocolo CAPE-V. Foram selecionadas e demarcadas as vogais em posição tônica para serem
analisadas. De forma similar à análise da frequência fundamental f0, a vogal demarcada foi
analisada a partir do formato do traçado de onda, da geração de um espectrograma de banda
larga (Figura 2), e seleção de um ponto isolado do sinal para que as medidas fossem geradas
pelo extrator automático. A confirmação das frequências formânticas também foi realizada pela
análise do do espectro obtido por FFT do mesmo ponto.
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Figura 2. Ilustração da vogal /a/ em posição tônica na palavra “papAi”, utilizada para
extração das frequências dos três primeiros formantes (F1, F2,F3).
4. RESULTADOS
A amostra foi composta por quatro sujeitos do sexo masculino e 14 sujeitos do sexo
feminino, distribuídos em dois grupos, sendo um sujeito do sexo masculino no grupo AASI e
três sujeitos do sexo masculino no grupo IC. Foram gravados ainda as vozes de dois sujeitos
referência, um do sexo masculino e um do sexo feminino, para comparação descritiva.
A média de idade (32,6 anos no grupo AASI e 32,8 anos no grupo IC) e o tempo médio
de surdez (24,4 anos nos dois grupos) são praticamente iguais em ambos os grupos AASI e IC.
O grupo AASI apresentou mediana da média tritonal (frequências de 0,5, 1 e 2kHz) dos limiares
acústicos em 50dB (dp = 13,3), enquanto a mediana no grupo IC foi de 25 dB (dp = 3,6)
Ainda com relação à caracterização dos grupos, ao grupo AASI pertencem mais
indivíduos (cinco) com surdez pós-lingual, enquanto que ao grupo IC pertencem seis pessoas
com surdez pré-lingual. O tempo de utilização da tecnologia (em anos) foi maior no grupo
AASI, variando entre três e 28 anos, do que no grupo IC, em que esse variou entre um e 10
anos. A causa de surdez é desconhecida para 50% dos participantes do grupo AASI, enquanto
50% dos sujeitos do grupo IC tem como causa da surdez a rubéola congênita. Observou-se
grande semelhança entre os dois grupos em relação ao tempo de surdez, ao ganho acústico e
idade dos sujeitos. Os parâmetros vocais frequência fundamental (f0), jitter, shimmer e PHR
não apresentaram diferença estatística significante entre os grupos, conforme mostra Tabela 1.
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TABELA 1 – Medianas da frequência fundamental f0 (Hz), jitter (%), do shimmer (%) e da
proporção harmônico-ruído PHR (%), com respectivos valores de p obtidos com o teste de
Mann-Whitney U, dos grupos de AASI (n=8; nfem=7; nmasc=1) e IC (n=10; nfem=9; nmasc=1) e
referências masculina (M) (nmasc=1) e feminina (F) (nfem=1).
122,7 220,0
f0 199,5 193,5 1
1,21 0,04
Jitter 0,48 0,44 0,505
6,78 2,06
Shimmer 7,80 4,80 0,534
12,3 21,9
PHR 14,5 16,5 0,131
Em relação aos formantes F1, F2 e F3 das vogais /a/, /i/ e /u/, observa-se na Tabela 2
que as medianas dos grupos AASI e IC são semelhantes em sua grande maioria, havendo
diferença com significância estatística apenas na F1 da vogal /u/, com p=0,013. Além disso, os
parâmetros característicos das vozes dos sujeitos referência também constam na tabela, sendo
possível observar grande semelhança entre os parâmetros destes e os dos grupos de estudo.
Considera-se aceitável uma variação de até 10% nas frequências dos formantes das vogais orais
do português brasileiro12. Variações superiores podem ser consideradas desviantes em relação
ao padrão de normalidade, que é, em si, dependente de variáveis como sexo e idade, que
implicam variações mais ou menos expressivas de f0, e também da região do falante, devido
aos ajustes articulatórios específicos impostos pelos regionalismos na fala . Ainda, no que
concerne a percepção de variações da frequência pelo indivíduo cabe lembrar que para tons
puros com frequências inferiores a 500 Hz a diferença no limiar do observável é de 3Hz e em
frequências superiores a 1800 Hz é de 0,7%, havendo um regime de transição entre 500 Hz e
1800 Hz. Já para formantes do inglês estudos sugerem que uma variação de 1,9% é perceptível
13
.
TABELA 2 – Medianas das frequências dos formantes F1, F2 e F3 (em Hz) das vogais /a/,
/i/ e /u/ dos grupos AASI (n=8; nfem=7; nmasc=1) e IC (n=10; nfem=9; nmasc=1) e das
referências masculina (M) (nmasc=1) e feminina (F) (nfem=1). Valores p obtidos pelo teste de
Mann-Whitney U.
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F2/a/ 1629,79 1545,50 0,248 1273,61 1691,96
5. DISCUSSÃO
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comparadas às vozes de sujeitos normo-ouvintes2,15-19. Ubrig et al encontraram redução de f0
nos sujeitos com deficiência auditiva após a cirurgia de implante coclear em ambos os sexos,
quando comparado ao mesmo grupo antes da cirurgia. No presente estudo, as comparações com
os dois sujeitos-referência foram realizadas apenas de forma descritiva, uma vez que não foi
utilizado grupo controle20.
Considerando-se a análise dos três primeiros formantes (F1, F2 e F3) das vogais /a/, /i/
e /u/, observou-se maior frequência de F1/u/ no grupo IC (p= 0,01), indicando que houve
diferença significante no F1 para a produção da vogal /u/ entre o grupo de usuários de AASI e
de IC. Isso indica que houve maior elevação da língua na produção do /u/ pelos participantes
do grupo AASI em comparação aos do grupo IC, o que está mais semelhante à produção de /u/
por normo-ouvintes21. Cukier e Camargo, observaram que o F1 da vogal /a/ no usuário de AASI
é diferente do F1 de indivíduos ouvintes, sugerindo dificuldade na manutenção do formato do
trato vocal, em especial na posição da língua, para a produção dessa vogal, fato que poderia
confirmar os valores encontrados neste estudo15. É válido ressaltar que a comparação realizada
na presente pesquisa foi entre sujeitos com deficiência auditiva e não com sujeitos normo-
ouvintes.
No entanto, Horga e Liker, realizaram um estudo comparativo entre crianças usuárias
de IC e usuárias de AASI, e observaram que a vogal /a/ é menos inteligível quando produzida
por usuários de IC se comparado ao grupo AASI. Também verificaram que os F1 do grupo
AASI se encontram mais próximos dos padrões de normalidade de ouvintes do que os F1 do
grupo IC22.
Ainda sobre os formantes, uma vez que F2 é determinado pelo movimento da língua no
eixo horizontal e ao deslocamento anterior e posterior dessa estrutura na cavidade oral, é
possível inferir também que a língua encontra-se em posição mais anteriorizada durante a
articulação das vogais em ambos os grupos de estudo. Esses dados podem ser comparados com
o estudo de Prado que verificou que indivíduos com deficiência auditiva apresentam
comumente frequências de F2 que indicam a anteriorização de língua17. Ademais, Hocevar-
Bolcevar verificaram que F1 e F2 da vogal /a/ em sujeitos com IC diminuíram ligeiramente em
frequência, enquanto as frequência dos mesmos formantes de /i/ e /u/ aumentaram23. Sendo
assim, a diversidade de achados nessa dimensão de análise sugere que, de fato, vários fatores
podem interferir na qualidade vocal do deficiente auditivo, como tempo de surdez, tempo de
uso e tipo de tecnologia utilizada7,24.
No entanto, é importante ressaltar que a frequência de F2 da vogal /i/ apresentou
correlação inversa com a frequência de F2 da vogal /u/ nos os dois grupos (p=0,02), indicando
que tanto os usuários de AASI como os de IC realizam movimentos articulatórios suficientes
para a discriminação fonética das vogais, fator de extrema importância para inteligibilidade de
fala, uma vez que esses são sons específicos com pontos articulatórios muito diferentes entre
si25. No que diz respeito à idade dos sujeitos, foi possível observar correlação direta (p=0,03)
com a frequência de F2 da vogal /a/. Sendo assim, quanto maior a idade do sujeito, maior a
frequência de F2/a/, podendo esse fator estar relacionado à diminuição do tônus, característico
dos indivíduos com o avançar da idade que poderia causar um espalhamento da língua,
diminuindo o espaço na cavidade oral. Teles e Rosinha, encontraram em um estudo com
mulheres sem queixas e/ou alterações vocais, que o grupo com maior idade apresentou menores
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frequências de F2, podendo esse fator ter relação com a redução de tônus de língua em virtude,
ou não, da idade26 e não especificamente devido à perda de audição.
Foi observada ainda diferença estatisticamente significativa em relação às frequências
dos formantes F2/a/ e F3/u/ no grupo com surdez pós-lingual. Sendo assim, é possível inferir
que esse grupo encontra-se com a língua mais anteriorizada na produção da vogal /a/ e realiza
maior constrição do trato vocal durante a produção da vogal /u/.
Sabe-se que as características individuais da voz não podem ser definidas apenas pela
surdez ou tempo de privação de feedback auditivo, embora este seja um fator importante nos
sujeitos da pesquisa. Ademais, é preciso considerar que a qualidade vocal, principalmente
quando entendida em uma perspectiva fonética, é definida por fatores que são tanto anatômicos
como individuais e que são oriundos de uma série de ajustes de fala, usados durante um longo
período de tempo. Fatores como sexo e idade, por exemplo, influenciam a geometria do trato
vocal, e desta forma também são determinantes na definição da qualidade vocal do sujeito,
independentemente da presença de feedback auditivo27.
6. CONCLUSÃO
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