Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Universidade Braz Cubas, FAAP e Fundacentro, SP, Brasil
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), São Paulo,
SP, Brasil
Este trabalho tem como objetivo examinar a inovação como variável de desenvolvimento econômico, bem
como a relação entre as empresas, universidades e institutos de pesquisa a luz da Lei de Inovação brasileira,
além de apresentar o papel do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). É uma pesquisa do tipo exploratória
que utilizou a pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico com abordagem qualitativa. Os
conceitos de inovação apresentados são relativamente clássicos e abrangentes, incluindo melhoria da
qualidade, interação de sistemas para resolução de problemas, eficiência, além de desenvolvimento de
produtos, processos e tecnologias. Este trabalho conclui que é preciso investir no aperfeiçoamento da
capacidade de negociar de todos os atores para criar melhores condições para a implantação de mudanças
relacionadas com inovação para potencializar a capacidade das instituições de desenvolver-se.
This paper aims to examine innovation as variable economic development as well as the relationship
between companies, universities and research institutes in the light of the Brazilian Innovation Law, in
addition to presenting the role of the Center for Technological Innovation (NIT). It is a research-type
exploratory who used bibliographical research as a methodological procedure with a qualitative approach.
Innovation concepts presented are relatively classic and extensive, including improving the quality of
interaction systems for problem solving, efficiency, and development of products, processes and
technologies. This paper concludes that it is necessary to invest in the improvement of ability to negotiate for
all actors to create better conditions for the implementation of changes related innovation to potentiate
capacity of institutions to develop.
Introdução
desafio de gerar inovações deixou de ser um problema somente das empresas para se tornar
processo que deve funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. Audy e Morosini (2007)
106,8 mil empresas, sendo que, cerca de 40 mil implementaram produto e/ou processo novo
institutos de pesquisa (0,8%). Nessas parcerias são envolvidas atividades de P&D e realização
Diante desse cenário, os autores ainda afirmam que a primeira inovação a ser perseguida
proveitosas com a sociedade. Criar entre os pesquisadores uma cultura de cooperação com o
sigilo e restrições quanto à publicação de resultados, pode não ser uma tarefa simples,
1
Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professor da Faculdade de
Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, da Fundação Armando Alvares Penteado e
Analista de Inovação da Fundacentro, São Paulo, Brasil. E-mail: mauro.laruccia@gmail.com
2
Doutor em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública USP, tecnologista da Fundacentro, Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, São Paulo, Brasil. E-mail: rogerio@fundacentro.gov.br
90 Estudo da Inovação e do Núcleo de Inovação Tecnológica
Para regular essas relações e promover a inovação, o governo brasileiro publica a Lei da
publicações têm por objetivo criar estímulos às empresas que investem no esforço da
nacionais. Além disso, por meio da Lei da Inovação, o governo estabeleceu que as Instituições
conjunto com outras instituições, um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), com atribuições
nas instituições.
Inovação brasileira, bem como apresentar o papel do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).
Referencial Teórico
despertando a atenção de estudiosos há muito tempo. Adam Smith, no século XVIII, fazia a
Inovação
A palavra inovação, de acordo com Robert (1995), tem um sentido pouco entendido. A
descobertas – tecnologias, patentes, design e fórmulas. Porém, a inovação pode ter uma
dimensão ampla. Inovação pode ocorrer tanto no desenvolvimento de novos produtos, como
sobre a necessidade de mudar, buscar novas alternativas para melhorar produtos, serviços ou
mercado para oferecer um produto ou serviço novo aos clientes. Assim, um produto pode ser
considerado inovador se tiver custo inferior, atributos melhorados ou novos atributos, que
podem ser novos no mercado ou apenas no seu segmento. Dosi (1998), por sua vez, descreve
produção e arranjos institucionais. Para Rogers (1976), a inovação também pode ser
conceituada como a adoção de ideias que são novas para a organização que a adota.
tem sido referenciado por diversos atores envolvidos em questões de inovação como uma
inovação é algo bem mais abrangente do que produtos totalmente novos e com sofisticados
conceito apresentado pelo Manual de Oslo é utilizado como referencial para a PINTEC (IBGE,
2003), que ainda se utiliza de suas metodologias para coleta e interpretação de dados sobre a
inovação. Barbieri et. al. (2003) também se utilizam do manual para estabelecer um conceito
consideração o fato de que uma novidade seja implementada na forma de produtos, serviços
rupturas com paradigmas anteriores e podem criar mercados para as organizações a partir da
oferta de algo novo. Lastres e Albagli (1999) afirmam que este tipo de inovação pode
representar uma ruptura estrutural com o padrão tecnológico anterior, originando novas
promovidas pela organização e podem ser representadas por menores custos ou pequenas
ALBAGLI, 1999).
Schumpeter (1961) ainda descreve cinco tipos de inovação que podem ocorrer dentro do
ambiente organizacional: (1) novo produto: o produto não é conhecido pelos consumidores ou
apresenta nova característica; (2) novo método de produção: métodos ainda não testados em
científicas; (3) novo mercado: mercado em que um determinado segmento da indústria ainda
não tenha penetrado, independente da existência ou não desse mercado; (4) nova fonte de
estabelecidos. Porter (1999), ao citar as cinco forças que determinam a competição num setor,
indica como fator de ameaça a oferta de produtos substitutos. Todavia, à medida que a
organização está comprometida com a inovação, ela pode desenvolver novos produtos e
que para ocorrer a inovação de forma contínua eficiente dentro do ambiente organizacional, é
leva em consideração a iniciativa, pode ser uma imposição e desta forma, não criar um
47).
A inovação não acontece ao acaso, as empresas devem ter ações deliberadas neste sentido
para conquistarem níveis inovativos satisfatórios. A inovação não é apenas uma atividade
interna das organizações, ela nasce de um processo de interação entre as organizações e seu
ambiente, tanto entre as pessoas dos diferentes departamentos da empresa, como a cooperação
noção de inovação sob uma perspectiva interativa é um dos princípios das teorias de autores
Dessa forma, a inovação passa a ser compreendida como um tema de política pública,
ações voltadas à inovação. Além disso, atualmente está consolidada a ideia de que o
conhecimento é o principal ativo das organizações, o que pode ser confirmado por estudo da
ONUDI (2002) que identificou que os produtos com alta e média alta tecnologia apresentam
um desempenho crescente nas exportações mundiais, enquanto que os de baixa e média baixa
Em estudo do IPEA (DE NEGRI e SALERNO, 2005) verificou-se que no Brasil, por
inovação de produto e seu desempenho nas exportações. A pesquisa também apontou reflexos
faturam 100 vezes mais, pagam salários 3 vezes maiores e conseguem preço de venda até
30% maior, refletindo diretamente no crescimento econômico do seu entorno. Barros (2000)
realizou uma avaliação a partir do modelo de Vernon (1973), que ajuda a justificar os esforços
Barros (2000) destaca a Região I como o ideal dos países no processo de desenvolvimento,
96 Estudo da Inovação e do Núcleo de Inovação Tecnológica
situação, em geral, observada nos países desenvolvidos. As empresas alocam suas unidades de
produção nas demais regiões, II e III, buscando reduzir seus custos, reforçando sua posição
mais dificuldade de acessar o ciclo virtuoso da inovação, colocando sua indústria numa
administrativo, Afuah (1999) levanta questões sobre as incertezas que poderão representar
caminho para o desenolvimento. Quão novo é o novo conhecimento e quanto deste se requer
para oferecer o novo produto? Neste contexto, Galbraith (1974), conceitua incerteza como a
necessita.
Cumpre dizer que, de acordo com Nelson e Winter (1996), o processo de inovação, ao
envolver um alto grau de incerteza, não só antes, como também após sua introdução, gera um
contínuo desequilíbrio de mercado, que implica lucros supranormais para os inovadores,
imitação ou morte para as firmas não pioneiras, barreiras para os entrantes potenciais e o
aparecimento de novos produtos que influenciarão a organização da indústria no que tange à
sua relação com fornecedores e clientes (RISSARDI JÚNIOR; SHIKIDA; DAHMER, 2012).
reduzir tais barreiras, Arrow (1974), relata que se houverem incertezas, em geral existe a
Porter (1993) argumenta que há carência de novas teorias sobre vantagem competitiva, e
alerta que a inovação e a melhoria em métodos e tecnologias são elementos principais para a
disponibilizar os resultados das pesquisas acadêmicas para a sociedade, para todos aqueles
direcionamentos que seriam dados aos seus trabalhos. Os únicos privilégios, que serviriam
como direitos de propriedade aos autores eram as honras e reconhecimento por parte da
sociedade.
Matias-Pereira e Kruglianskas (2005) indicam que tal prática ainda persiste entre alguns
dispor de ampla liberdade para determinar o objeto e o escopo de suas pesquisas, enquanto
caberia ao poder público financiar tais atividades. Emerge, nessas circunstâncias, uma
A interação de empresas com a academia ganhou destaque na década de 1970 nos países
centrais e, uma década mais tarde, nos periféricos. À medida que a geração de riqueza se torna
empresas.
Por outro lado, Lastres e Albagli (1999) indicam uma constituição crescente de formatos
Segundo as autoras, estas novas formas de interação vêm interligando diferentes empresas e
outros agentes, com destaque para as instituições de ensino e pesquisa, além de organismos de
Sbragia et al. (2006), são incisivos ao afirmar que o Brasil não vai se desenvolver
tecnologicamente sem uma atuação conjunta dos atores que compõem o sistema nacional de
que se propõe, estabelece parcerias com empresas que visam à inovação, na busca de
resultados que sejam satisfatórios para ambas. No âmbito dessa parceria, cabe
recursos e campo de estudos, para, mais tarde, se beneficiar dos resultados obtidos dentro de
De acordo com trabalhos de Andreassi (2007) o interesse das universidades por essa
Estudo da Inovação e do Núcleo de Inovação Tecnológica 99
docente dentro da universidade está baseada em publicações. Além disso, órgãos de avaliação
das instituições já estão incluindo itens como patentes e outras formas de propriedade
dos resultados das pesquisas. Enquanto as universidades desejam publicar artigos científicos,
problema comum é a questão burocrática que afeta o prazo de finalização das pesquisas
Sbragia et al (2006), observam que uma parceria entre universidades e empresas precisa
ter objetivos da colaboração bem definidos. O caminho para uma cooperação sistêmica e
eficaz pode iniciar por meio de assessorias, testes e ensaios, podendo aumentar a sua
complexidade, de forma que possam atender às necessidades das empresas em seus diferentes
de pesquisa, além de indicar as incubadoras e parques como instrumentos úteis neste sentido.
está orientada por três eixos: viabilizar as parcerias estratégicas entre as universidades,
. Parcerias
Empreendedorismo tecnológico;
atividades de incubação;
A lei 10973/2004 também apresenta diretrizes para a participação das ICT’s e seus
obtidos nas atividades desenvolvidas em parcerias (art. 5º.), bem como sinaliza a
Um ponto bastante positivo da lei está na sua preocupação em eliminar as restrições para
que a universidade possa explorar os resultados da sua pesquisa científica, permitindo uma
aproximação com o setor produtivo, de tal forma que o conhecimento possa se converter em
inovação. Essa possibilidade é bastante vantajosa para todos os atores envolvidos, pois a
pesquisas, a empresa pode ter acesso a estruturas de pesquisa altamente qualificadas a custos
novos produtos com diferenciais que podem incluir melhor desempenho, novas utilidades,
Por outro lado, ao analisar o conceito de inovação apresentado na lei 10973/2004, como
novos produtos, processos ou serviços”, pode-se observar que tal conceito não contempla no
seu escopo a inovação de natureza incremental, aquelas ações realizadas sobre processos,
produtos e serviços que visam seu aperfeiçoamento, mas que não necessariamente resultem
Vale destacar, ainda, que a lei não tem ascendência sobre as instituições em termos das
comercial de suas pesquisas, bem como a possível falta de liberdade para escolher suas áreas
pesquisas em cooperação com empresas. Cada pesquisador tem sua própria opinião acerca de
2005).
2 de dezembro de 2004) como sendo o núcleo ou órgão constituído por uma ou mais
Instituição Científica e Tecnológica (ICT) com a finalidade de gerir sua política de inovação.
processos inovadores.
Quanto à comercialização de criação desenvolvida pela ICT, em seu artigo 6°, a Lei de
para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida. Nos artigos
seguintes se detalha como se dará esta transferência estabelecendo regras tanto em relação ao
A Lei determina que quando essa contratação for feita com cláusula de exclusividade, a
transferência deverá ser precedida da publicação de edital. Entretanto, quando não for
protegida perderá automaticamente esse direito caso não comercialize a criação dentro do
Quanto à prestação de serviços tecnológicos e para a inovação, a Lei faculta à ICT prestar
ou de instituição de apoio com que esta tenha firmado acordo, sempre sob a forma de
adicional variável e desde que custeado exclusivamente com recursos arrecadados no âmbito
Estudo da Inovação e do Núcleo de Inovação Tecnológica 103
da atividade contratada.
inovadores, a Lei afirma que é facultado à ICT celebrar acordos de parceria para realização de
produto ou processo, com instituições públicas e privadas e que as partes deverão prever, em
Considerações Finais
maioria, está dentro de nossas cabeças e distribuir conhecimento dentro das organizações
permanece um desafio e se torna mais complexo e desafiador quando tentamos estender para
que já possuam esse conhecimento necessário. Qualquer pessoa que tenha passado por um
processo de aquisição de novas habilidades sabe como é difícil fazer com que elas sejam
Essa transferência de conhecimento é de mão dupla e crucial para que exista combinação
proveitosa. Além disso, muitas organizações tendem a rejeitar essas novas habilidades, bem
como é pouco provável que uma empresa venha a absorver novas habilidades sem ser
Referências Bibliográficas
AFUAH, A. La dinâmica de la innovación organizacional: el nuevo concepto para lograr ventajas competitivas y
rentabilidad. México: Oxford University Press, 1999.
ANDREASSI, T. Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
ARROW, K. J. The Limits of Organization. New York: Norton, 1974.
AUDY, J. L. N.; MOROSINI, M. C. (Orgs.). Innovation and Interdisciplinarity at the university. Porto Alegre:
PUCRS/FINEP, 2007.
BARBIERI, J. C. et. al. Metodologia Para Identificação dos Fatores Organizacionais Constitutivos de Um Meio
Inovador Efetivo: Aplicação em Três Casos. In: X SEMINARIO LATINO-IBEROAMERICANO DE
GESTIÓN TECNOLÓGICA - ALTEC 2003, Cidade do México. CD dos Anais X Seminario
Latino-Iberoamericano de Gestión Tecnológica – ALTEC-2003.
BARROS, N. M. Vigília Tecnológica e Descontinuidades na Criação de Produtos. Florianópolis: UFSC/PPGEP,
2000.
BRASIL. Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.973.htm, acesso em: 18 jun. 2008.
________. Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm, acesso em: 18 jun. 2008.
BRESSER-PEREIRA, L. C. Crescimento e desenvolvimento econômico. Notas para uso em curso de
desenvolvimento econômico na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Versão de junho
de 2008. Disponível em:
<http://www.bresserpereira.org.br/Papers/2007/07.22.CrescimentoDesenvolvimento.Junho19.2008.pdf>. Acesso
em 26 mai 2013.
CALMON, K. M. N.; GUSSO, D. A. A Experiência de Avaliação do Plano Plurianual (PPA) do Governo
Federal no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, n. 25, 2002.
DE NEGRI, J. A.; SALERNO, M. S. (org.). Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas
Industriais Brasileiras. Brasília: IPEA, 2005.
DOSI, G. The Nature of Innovative Process. In: Dosi, G., et al. (orgs.), Technical Change and Economic Theory.
Londres & Nova York: Pinter Publisher, 1988.
ETZKOWITZ, H. Entrepreneurial Science in the academy: a case of the transformation of norms. Social
Problems, v. 36, n. 1, p. 14-29, 1989. DOI: 10.2307/800547.
ETZKOWITZ, H. Enterprises from science: the origins of science-based regional academic development.
Minerva, v. 31, n. 3, 1993.
FREEMAN, C. The National System of Innovation in historical perspective. Cambridge Journal of Economics,
vol. 19, p. 5-24,1995.
FREEMAN, C.; SOETE, L. The economics of industrial innovation. 3a. ed. London: Pinter, 1997.
GALBRAITH, J. R. Organization Design: An Information Processing View. Interfaces, vol. 4, n. 3, p. 28-36,
May, 1974.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Pesquisa Industrial Inovação
Tecnológica - PINTEC 2003. Rio de Janeiro, IBGE, 2005.
LASTRES, H. M. M.; ALBAGLI, S. Informação e Globalização na Era do Conhecimento. Rio de Janeiro:
Campus, ano 1999.
Estudo da Inovação e do Núcleo de Inovação Tecnológica 105
LUNDVALL, B. A. National systems of innovation: towards a theory of innovation and interactive learning.
Londres: Pinter, 1992.
MAIS, I. et al. Estudos do CEPE, n. 28, Julho/Dezembro, 2008.
MATIAS-PEREIRA, J.; KRUGLIANSKAS, I. Gestão de inovação: a lei de inovação tecnológica como
ferramenta de apoio às políticas industrial e tecnológica do Brasil. RAE- eletrônica (online), v. 4, n. 2, jul./dez.,
2005.
MARQUES, M. Inovação: Uma Abordagem Prática. Disponível em
http://www.furb.br/2005/interna.php?secao=4752, acesso em: 08 ago. 2008.
ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPPERATION AND DEVELOPMET - OCDE e FINANCIADORA
DE ESTUDOS E PROJETOS - FINEP. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre
inovação. 3. ed. Brasília: OCDE/FINEP, 2005.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL - ONUDI.
Informe sobre el desarrollo industrial correspondiente a 2002/2003. Viena: United Nations Publications,
2002.
PORTER, M. E. Competição: on competition. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
PORTER, M. E. Competitive Strategy: techniques for analyzing industries and competitors. New York:
The Free Press, 1980.
PORTER, M. E. Vantagem Competitiva das Nações. Rio de Janeiro: Campus, 1993.
QUINELLO, R.; NASCIMENTO, P. T. S. O Processo de Inovação sob o Enfoque Institucionalista: Um Estudo
Etnográfico na Gestão de Facilidades de uma Montadora do Estado de São Paulo. Revista de Administração e
Inovação, v. 6, n.1, p.5-29, 2009.
RAPINI, M. S. Interação universidade-empresa no Brasil: evidências do Diretório dos Grupos de Pesquisa do
CNPq. Estudos Econômicos (São Paulo), v. 37, n. 1, p. 211-233, 2007.
RISSARDI JÚNIOR, D.; SHIKIDA, P. F. A.; DAHMER, V. S. Inovação, tecnologia e concorrência: uma
revisita ao pensamento neoschumpeteriano. Revista Economia & Tecnologia, v. 5, n. 1, 2012.
ROBERT, M. Product Innovation Strategy. New York: McGraw Hill, 1995.
ROGERS, E. M. New Product Adoption and Diffusion. Journal of Consumer Research, v. 2, March, p.
290-301, 1976.
SBRAGIA, R (Coord.). Inovação: como vencer esse desafio empresarial. São Paulo: Clio, 2006.
SCHUMPETER, J. A. Teoria do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.
SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
TIGRE, P. B. Como a América Latina se enquadra na alta tecnologia?. Ensaios FEE, v. 10, n. 2, p. 212-224,
1989.
TÖDTLING, F.; KAUFMANN, A. SMEs in Regional Innovation Systems and the role of innovation support.
Journal of Technology Transfer, vol. 27, p. 15–26, 2002.
VERNON, R. Les enterprises multinationales. Paris: Calmann-Lévy, 1973.