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Direito Processual

Direito Processual
Penal Militar 1
Penal Militar

CFO 2018
EDITAL Nº 91/2017 – CFO – PMSC
Código de Processo Penal Militar – Decreto-lei nº 1.002, de 21 de
outubro de 1969: Da Lei do processo penal militar e da sua aplicação
(art. 1º a 6º). Da polícia judiciária militar (art. 7º e 8º). Do inquérito
policial militar (art. 9º a 28).Da ação penal militar e do seu exercício
(art. 29 a 33). Do processo (art. 34 e 35). Do juiz, auxiliares e partes do
processo (art. 36 a 76). Da denúncia (art. 77 a 81). Da competência em
geral (art. 85 a 87). Da competência pelo lugar da infração (art. 88 a
92). Da competência pelo lugar da residência ou do domicílio do
acusado (art. 93). Da competência por prevenção (art. 94 e 95). Da
competência pela sede do lugar de serviço (art. 96). Da competência
pela especialização das auditorias (art. 97). Da competência por
distribuição (art. 98). Conexão ou Continência (art. 99 a 107). Da
competência pela prerrogativa do posto ou função (art. 108).
Do desaforamento (art. 109 e 110). Das questões prejudiciais (art. 122
a 127). Dos incidentes (art. 128 a 155). Do incidente de sanidade
mental do acusado (art. 156 a 162). Do incidente de falsidade de
documento (art. 163 a 169). Das medidas preventivas e assecuratórias
(art. 170 a 276). Dos atos probatórios (art. 294 a 383). Dos processos
especiais (art. 451 a 457). Do processo de crime de insubmissão (art.
463 a 465). Das nulidades (art. 499 a 509). Do indulto, da comutação
da pena, da anistia e da reabilitação (art. 643 a 658). Justiça militar em
tempo de guerra (art. 675 a 710).
Provas anteriores:

CFO PMSC (2015):


•6 Direito Processual Penal Militar:
•Primeiros artigos (1º, 2º, 3º e 5º).
•Inquérito Policial Militar.
•Competência etc. (Arts. 88, 96, 99, 100 e 108).
•Art. 254 prisão preventiva
•Art. 451 deserção e seguintes
•Art. 677 crimes em tempo de guerra
Provas anteriores:
CFO PMSC (2017-etapa anulada):
•8 Direito Processual Penal Militar:
•Primeiros artigos (1º, 2º, 3º e 5º).
•7º Autoridades PJM
•Inquérito Policial Militar (15, 16, 19 e 31).
•Ação penal (29 ao 33).
•Competência.
•Denúncia (77 ao 81).
•Nulidades (499 ao 509).
•Recursos (fora do edital)
Como estudar Direito
Processual Penal Militar
Como Estudar Direito Militar - Observar o artigo 124, e 125 §§ 3º, 4º e 5º da
CRFB;
- Estudar o artigo 9º do CPM;
- Breve lida no Código de Organização do
Judiciário e Resolução da Vara de Direito
Militar (disponíveis nas aulas de Direito
Penal Militar com tarja vermelha);
- Verificar e tentar entender as perguntas e
respostas de questões de concursos.
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
MILITAR
LIVRO I
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
DA LEI DE PROCESSO PENAL
MILITAR E DA SUA APLICAÇÃO
Fontes de Direito Judiciário Militar
Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas
neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra,
salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável.
Divergência de normas
1º Nos casos concretos, se houver divergência entre essas normas
e as de convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário,
prevalecerão as últimas.
Aplicação subsidiária
2º Aplicam-se, subsidiariamente, as normas dêste Código aos
processos regulados em leis especiais. (questionável)
Interpretação literal
Art. 2º A lei de processo penal militar deve ser interpretada
no sentido literal de suas expressões. Os têrmos técnicos
hão de ser entendidos em sua acepção especial, salvo se
evidentemente empregados com outra significação.
Interpretação extensiva ou restritiva
1º Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a
interpretação restritiva, quando fôr manifesto, no
primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, no
segundo, que é mais ampla, do que sua intenção.
Casos de inadmissibilidade de interpretação não literal
2º Não é, porém, admissível qualquer dessas
interpretações, quando (obrigatoriedade de interpretação literal):
a) cercear a defesa pessoal do acusado;
b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou
lhe desvirtuar a natureza;
c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que
deram origem ao processo.
(obrigatoriedade de interpretação literal):
a) cercear a defesa pessoal do acusado;
b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe
desvirtuar a natureza;
c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que deram
origem ao processo.
(obrigatoriedade de interpretação literal):
a) cercear a defesa pessoal do acusado;
b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe
desvirtuar a natureza;
c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que deram
origem ao processo. Processo

Defesa Acusação
Suprimento dos casos omissos
Art. 3º Os casos omissos neste Código serão supridos:
a)pela legislação de processo penal comum, quando
aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do
processo penal militar;
PPC + JU CoPA
b) pela jurisprudência;
c) pelos usos e costumes militares;
d) pelos princípios gerais de Direito;
e) pela analogia.
53- (2016/17-FAB) Quanto ao procedimento de
integração quando da constatação de omissões oriundas
da aplicação da Lei de Processo Penal Militar, é possível
afirmar que:
a) fica vedado o uso de jurisprudência gerais e
particulares.
b) o suprimento pode se dar por meio dos usos e
costumes militares.
c) é aplicável o Código de Processo Civil.
d) fica vedado o uso de analogia
53- (2016/17-FAB) Quanto ao procedimento de
integração quando da constatação de omissões oriundas
da aplicação da Lei de Processo Penal Militar, é possível
afirmar que:
a) fica vedado o uso de jurisprudência gerais e
particulares.
b) o suprimento pode se dar por meio dos usos e
costumes militares.
c) é aplicável o Código de Processo Civil.
d) fica vedado o uso de analogia Art. 3º
Aplicação no espaço e no tempo
Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de
direito internacional, aplicam-se as normas dêste Código:
Tempo de paz
I - em tempo de paz:
a) em todo o território nacional;
b) fora do território nacional ou em lugar de
extraterritorialidade brasileira, quando se tratar de crime
que atente contra as instituições militares ou a segurança
nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha
sido julgado pela justiça estrangeira; (extraterritorialidade expressa)
c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob
administração ou vigilância da fôrça militar brasileira, ou
em ligação com esta, de fôrça militar estrangeira no
cumprimento de missão de caráter internacional ou
extraterritorial; (extraterritorialidade expressa)
d) a bordo de navios, ou quaisquer outras
embarcações, e de aeronaves, onde quer que se
encontrem, ainda que de propriedade privada, desde que
estejam sob comando militar ou militarmente utilizados
ou ocupados por ordem de autoridade militar
competente;
e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde
que em lugar sujeito à administração militar, e a infração
atente contra as instituições militares ou a segurança
nacional;
Tempo de guerra
II - em tempo de guerra:
a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz;
b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operações
de fôrça militar brasileira, ou estrangeira que lhe seja
aliada, ou cuja defesa, proteção ou vigilância interesse à
segurança nacional, ou ao bom êxito daquelas operações;
c) em território estrangeiro militarmente ocupado.
Aplicação intertemporal
Art. 5º As normas dêste Código aplicar-se-ão a partir da
sua vigência, inclusive nos processos pendentes,
ressalvados os casos previstos no art. 711 (regras específicas
para alguns procedimentos pendentes), e sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
Aplicação à Justiça Militar Estadual (IMPORTANTE)
Art. 6º Obedecerão às normas processuais previstas
neste Código, no que forem aplicáveis, salvo quanto à
organização de Justiça, aos recursos e à execução de
sentença, os processos da Justiça Militar Estadual, nos
crimes previstos na Lei Penal Militar a que responderem
os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de
Bombeiros, Militares.
(2013-MPM) Quanto à aplicação da lei processual penal
militar:
a) Tem aplicação em tempo de paz exclusivamente no
território nacional;
b) Tem aplicação intertemporal apenas nos crime
militares em tempo de guerra;
c) Não tem aplicação a militares estaduais no que tange
aos recursos e à execução de sentença;
d) A bordo de aeronaves ou navios estrangeiros em
qualquer lugar se a infração atenta contra as instituições
militares ou a segurança nacional.
(2013-MPM) Quanto à aplicação da lei processual penal
militar:
a) Tem aplicação em tempo de paz exclusivamente no
território nacional;
b) Tem aplicação intertemporal apenas nos crime
militares em tempo de guerra;
c) Não tem aplicação a militares estaduais no que tange
aos recursos e à execução de sentença; Art. 6º
d) A bordo de aeronaves ou navios estrangeiros em
qualquer lugar se a infração atenta contra as instituições
militares ou a segurança nacional.
(2013-MPM) De acordo com o cppm, os casos nele
omissos poderão ser supridos:
a) Pela analogia e pelos usos e costumes militares
estabelecidos pelos respectivos regulamentos.
b) Pelas normas do Código de Processo Penal comum,
sem adoção de leis extravagantes, em face do princípio da
especialidade.
c) Pelos princípios gerais de direito e pela analogia.
d) Em tempo de guerra ou de conflito armado pelas
normas do Estatuto de Roma e pelas Convenções de
Genebra.
(2013-MPM) De acordo com o cppm, os casos nele
omissos poderão ser supridos:
a) Pela analogia e pelos usos e costumes militares
estabelecidos pelos respectivos regulamentos.
b) Pelas normas do Código de Processo Penal comum,
sem adoção de leis extravagantes, em face do princípio
da especialidade.
c) Pelos princípios gerais de direito e pela analogia.
d) Em tempo de guerra ou de conflito armado pelas
normas do Estatuto de Roma e pelas Convenções de
Genebra.
(2010-CESPE-MPE-ES) - Com base no direito processual
penal militar, assinale a opção correta.
a) Segundo a lei processual penal militar, o princípio da imediatidade é aplicado aos
processos cuja tramitação esteja em curso, ressalvados os atos praticados na forma
da lei processual anterior. Caso a norma processual penal militar posterior seja, de
qualquer forma, mais favorável ao réu, deverá retroagir, ainda que a sentença penal
condenatória tenha transitado em julgado.
b) O CPPM dispõe expressamente a aplicação de suas normas, em casos específicos,
fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira. Nesse
ponto, o CPPM difere do CPP.
c) O sistema processual penal castrense veda, em qualquer hipótese, o emprego da
interpretação extensiva e da interpretação não literal.
d) Se, na aplicação da lei processual penal militar a caso concreto, houver
divergência entre essa norma e os dispositivos constantes em convenção ou tratado
de que o Brasil seja signatário, prevalecerá a regra especial da primeira, salvo em
matéria de direitos humanos.
e) Os casos omissos na lei processual penal militar serão supridos pelo direito
processual penal comum, sem prejuízo da peculiaridade do processo penal
castrense. Nesses casos, o CPPM impõe que haja a declaração expressa de omissão
pela corte militar competente, com quorum qualificado.
a) Segundo a lei processual penal militar, o princípio da imediatidade é aplicado aos
processos cuja tramitação esteja em curso, ressalvados os atos praticados na forma
da lei processual anterior. Caso a norma processual penal militar posterior seja, de
qualquer forma, mais favorável ao réu, deverá retroagir, ainda que a sentença
penal condenatória tenha transitado em julgado. (Art. 5º)
b) O CPPM dispõe expressamente a aplicação de suas normas, em casos
específicos, fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade
brasileira. Nesse ponto, o CPPM difere do CPP. (Art. 4º)
c) O sistema processual penal castrense veda, em qualquer hipótese, o emprego da
interpretação extensiva e da interpretação não literal. (Art. 2º)
d) Se, na aplicação da lei processual penal militar a caso concreto, houver
divergência entre essa norma e os dispositivos constantes em convenção ou tratado
de que o Brasil seja signatário, prevalecerá a regra especial da primeira, salvo em
matéria de direitos humanos. (Art. 1º, 1º)
e) Os casos omissos na lei processual penal militar serão supridos pelo direito
processual penal comum, sem prejuízo da peculiaridade do processo penal
castrense. Nesses casos, o CPPM impõe que haja a declaração expressa de
omissão pela corte militar competente, com quorum qualificado. (Art. 3º)
44- (2015-CFO-PMSC-IOBV) Assinale a opção correta de acordo com a lei de
processo penal militar e sua aplicação:
a) Se houver divergência entre a legislação especial militar e as convenções ou
tratados de que o Brasil seja signatário, deverão ser utilizadas as normas do
código de processo penal comum.
b) Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, quando
for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais ampla e, no
segundo, que é mais estrita, do que sua intenção.
c) Os casos omissos no Código de Processo Penal Militar serão supridos: pela
legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e
sem prejuízo da índole do processo penal militar; pela jurisprudência; pelos
usos e costumes militares; pelos princípios gerais de Direito; pela analogia.
d) As normas do Código de Processo Penal Militar terão validade a partir da
sua vigência, exceto nos processos pendentes, sem prejuízo da validade dos
atos realizados sob a vigência da lei anterior.
44- (2015-CFO-PMSC-IOBV) Assinale a opção correta de acordo com a lei de
processo penal militar e sua aplicação:
a) Se houver divergência entre a legislação especial militar e as convenções ou
tratados de que o Brasil seja signatário, deverão ser utilizadas as normas do
código de processo penal comum. Art. 1º, §1º.
b) Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, quando for
manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais ampla e, no
segundo, que é mais estrita, do que sua intenção. Art. 2º, §1º.
c) Os casos omissos no Código de Processo Penal Militar serão supridos: pela
legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e
sem prejuízo da índole do processo penal militar; pela jurisprudência; pelos
usos e costumes militares; pelos princípios gerais de Direito; pela analogia.
Art. 3º.
d) As normas do Código de Processo Penal Militar terão validade a partir da sua
vigência, exceto nos processos pendentes, sem prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior. Art. 5º, caput.
41- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) Em relação à aplicação da lei processual
penal militar, assinale a alternativa correta:
A) Nos casos concretos em que houver divergência entre
convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário e o Código
de Processo Penal Militar, este prevalecerá sobre aquelas.
B) Os casos omissos no Código de Processo Penal Militar serão
supridos pelo Código de Processo Penal, em quaisquer
circunstâncias.
C) O Código de Processo Penal Militar é aplicável,
subsidiariamente, aos processos regulados em leis especiais.
D) O Código de Processo Penal Militar admite a interpretação
extensiva, ainda que em desfavor do acusado.
E) Ocorrendo crime que atente à segurança nacional ou às
instituições militares, fora do território nacional, prevalecerão
os tratados e convenções de que o Brasil seja signatário.
41- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) Em relação à aplicação da lei processual penal
militar, assinale a alternativa correta:
A) Nos casos concretos em que houver divergência entre convenção
ou tratado de que o Brasil seja signatário e o Código de Processo
Penal Militar, este prevalecerá sobre aquelas. (contrário)
B) Os casos omissos no Código de Processo Penal Militar serão
supridos pelo Código de Processo Penal, em quaisquer
circunstâncias. (dependendo do caso concreto e sem prejuízo)
C) O Código de Processo Penal Militar é aplicável,
subsidiariamente, aos processos regulados em leis especiais.
D) O Código de Processo Penal Militar admite a interpretação
extensiva, ainda que em desfavor do acusado. (não art. 2º § 2º)
E) Ocorrendo crime que atente à segurança nacional ou às
instituições militares, fora do território nacional, prevalecerão os
tratados e convenções de que o Brasil seja signatário. (?)
39- (2017-CFS-PMSC) Segundo o Decreto-Lei nº 1.002/69
(Código de Processo Penal Militar) quanto à aplicação da
Lei Processual Penal Militar, assinale a alternativa
CORRETA:
a) Aplicam-se, alternadamente, as normas deste Código aos processos
regulados em leis especiais.
b) Não admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva,
mesmo quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é
mais estrita e, no segundo, que é mais ampla, do que sua intenção.
c) A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de
suas expressões. Os termos técnicos hão de ser entendidos em sua
acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra
significação.
d) O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código,
apenas em tempo de paz, salvo legislação especial que lhe for
estritamente aplicável.
e) Obedecerão às normas processuais previstas neste Código,
independente se forem aplicáveis ou não, inclusive quanto à organização
de Justiça, aos recursos e à execução de sentença, os processos da Justiça
Militar Estadual, nos crimes previstos na Lei Penal Militar a que
responderem os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros,
Militares.
a) Aplicam-se, alternadamente, as normas deste Código aos processos
regulados em leis especiais. (art. 1º, § 2º)
b) Não admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva,
mesmo quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é
mais estrita e, no segundo, que é mais ampla, do que sua intenção.(art. 2º,§1º)
c) A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de
suas expressões. Os termos técnicos hão de ser entendidos em sua
acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra
significação. (art. 2º)
d) O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código,
apenas em tempo de paz, salvo legislação especial que lhe for
estritamente aplicável. (art. 1º)
e) Obedecerão às normas processuais previstas neste Código,
independente se forem aplicáveis ou não, inclusive quanto à
organização de Justiça, aos recursos e à execução de sentença, os
processos da Justiça Militar Estadual, nos crimes previstos na Lei Penal
Militar a que responderem os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de
Bombeiros, Militares. (art. 6º)
TÍTULO II
CAPÍTULO ÚNICO
DA POLÍCIA JUDICIÁRIA
MILITAR
Exercício da polícia judiciária militar
Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º,
pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:
a) pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em
todo o território nacional e fora dêle, em relação às fôrças e órgãos
que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste
caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em
país estrangeiro;
b) pelo chefe do Estado-Maior das Fôrças Armadas, em relação a
entidades que, por disposição legal, estejam sob sua jurisdição;
c) pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da
Marinha, nos órgãos, fôrças e unidades que lhes são subordinados;
d) pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da
Esquadra, nos órgãos, fôrças e unidades compreendidos no
âmbito da respectiva ação de comando;
e) pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona
Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios;
f) pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de
Gabinete do Ministério da Aeronáutica, nos órgãos e serviços
que lhes são subordinados;
g) pelos diretores e chefes de órgãos, repartições,
estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização
básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
h) pelos comandantes de fôrças, unidades ou navios;
SIMULADO - 1 De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21
de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar), “A
polícia judiciária militar é exercida nos termos do art. 8º,
pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas
jurisdições”, EXCETO:
A.pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em
todo o território nacional e fora dele, em relação às forças e
órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares
que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente
ou transitória, em país estrangeiro.
B.pelos comandantes de forças, unidades ou navios.
C.pelos comandantes de Região Policial Militar, Distrito Naval
ou Zona Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos
territórios.
D.pelos diretores e chefes de órgãos, repartições,
estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização
básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
E.pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da
Esquadra, nos órgãos, forças e unidades compreendidos no
âmbito da respectiva ação de com.
A.pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em
todo o território nacional e fora dele, em relação às forças e
órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares
que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente
ou transitória, em país estrangeiro.
B.pelos comandantes de forças, unidades ou navios.
C.pelos comandantes de Região Policial Militar, Distrito
Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos
territórios.
D.pelos diretores e chefes de órgãos, repartições,
estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização
básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
E.pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da
Esquadra, nos órgãos, forças e unidades compreendidos no
âmbito da respectiva ação de com.
42- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) A polícia judiciária militar é exercida pelas
seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:
A) Pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que esteja,
transitória ou permanentemente, em país estrangeiro
desempenhando missão oficial.
B) Pelos comandantes de Exército.
C) Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições,
estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização
básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
D) Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições,
estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização
básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nos órgãos e
unidades dos respectivos territórios.
E) Pelo Procurador Geral e Colégio de Procuradores, nos órgãos
e unidades dos respectivos territórios.
42- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) A polícia judiciária militar é exercida pelas
seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:
A) Pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que esteja,
transitória ou permanentemente, em país estrangeiro
desempenhando missão oficial.
B) Pelos comandantes de Exército. (não há erro aqui)
C) Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições,
estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização
básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
D) Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições,
estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização
básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nos órgãos e
unidades dos respectivos territórios.
E) Pelo Procurador Geral e Colégio de Procuradores, nos órgãos
e unidades dos respectivos territórios.
Delegação do exercício
1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição,
hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste
artigo poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins
especificados e por tempo limitado.
2º Em se tratando de delegação para instauração de
inquérito policial militar, deverá aquela recair em
oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êste
oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou
reformado.
3º Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior
ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto,
desde que mais antigo.
4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece,
para a delegação, a antiguidade de pôsto.
Designação de delegado e avocamento de inquérito pelo ministro
5º Se o pôsto e a antiguidade de oficial da ativa excluírem, de
modo absoluto, a existência de outro oficial da ativa nas
condições do § 3º, caberá ao ministro competente a
designação de oficial da reserva de pôsto mais elevado para a
instauração do inquérito policial militar; e, se êste estiver
iniciado, avocá-lo, para tomar essa providência.
Competência da polícia judiciária militar
Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:
a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei
especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;
b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros
do Ministério Público as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos, bem como realizar as diligências
que por êles lhe forem requisitadas;
c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça
Militar;
d) representar a autoridades judiciárias militares acêrca da
prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado;
e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos
sob sua guarda e responsabilidade, bem como as demais
prescrições dêste Código, nesse sentido;
f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que
julgar úteis à elucidação das infrações penais, que esteja a seu
cargo;
g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as
pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de
inquérito policial militar;
h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido
de apresentação de militar ou funcionário de repartição militar à
autoridade civil competente, desde que legal e fundamentado o
pedido.
TÍTULO III
CAPÍTULO ÚNICO
DO INQUÉRITO POLICIAL
MILITAR
Finalidade do inquérito
Art. 9º O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato,
que, nos têrmos legais, configure crime militar, e de sua autoria.
Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a
de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.
Parágrafo único. São, porém, efetivamente instrutórios da
ação penal os exames, perícias e avaliações realizados
regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e
com obediência às formalidades previstas neste Código.
(Ver art. 314 e seguintes)
Inquérito Policial Militar
Características:
• Provisoriedade
• Natureza informativa e instrumental
• Não contraditório
• Sigiloso (não aos advogados e MP)
• Discricionariedade nas investigações
• Indisponível não podendo a autoridade militar (após
instaurado) arquivar
(2004-CESPE-STM) O inquérito policial militar é a
apuração sumária de fato, em tese, criminoso e de sua
autoria, não tendo, no entanto, valor jurídico os exames e
as perícias realizados que não forem repetidos em juízo,
durante o processo.
(2004-CESPE-STM) O inquérito policial militar é a
apuração sumária de fato, em tese, criminoso e de sua
autoria, não tendo, no entanto, valor jurídico os
exames e as perícias realizados que não forem
repetidos em juízo, durante o processo.
Falso: Art. 9º
Modos por que pode ser iniciado - IMPORTANTE
Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria:
a) de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou
comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do
infrator;
b) por determinação ou delegação da autoridade militar superior,
que, em caso de urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou
radiotelefônica e confirmada, posteriormente, por ofício;
c) em virtude de requisição do Ministério Público;
d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos têrmos do art. 25;
(PGJM)
e) a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a
represente, ou em virtude de representação devidamente
autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja
repressão caiba à Justiça Militar; (notitia criminis)
f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar,
resulte indício da existência de infração penal militar.
(2013-FUMARC-TJM-MG) A legislação processual penal
militar estabelece um regramento específico para a
autoridade judiciária militar, no caso, o juiz. É CORRETO o
que se afirma em:
a) O juiz de Direito do Juízo Militar não pode determinar a abertura de
IPM, sendo esta atribuição exclusiva de outras autoridades elencadas no
Código de Processo Penal Militar, tais como o Comandante ou o Ministério
Público, devendo a autoridade judicial encaminhar a notícia crime ao
Ministério Público.
b) Toda vez que o Código de Processo Penal Militar se referir a JUIZ,
restringe-se apenas ao juiz togado, sendo expressa a menção quando se
tratar de autoridade judiciária militar colegiada.
c) Poderá a praça compor o Conselho Permanente de Justiça, apenas em
substituição ao oficial, e ainda, provisoriamente para alguns atos,
respeitando-se sempre a hierarquia em relação ao réu.
d) As regras de suspeição não se aplicam aos membros do Conselho
Permanente de Justiça, somente ao juiz togado, uma vez que todo oficial
tem interesse na disciplina militar, mesmo porque não pertence ao Poder
Judiciário e sim ao Poder Executivo.
a) O juiz de Direito do Juízo Militar não pode determinar a abertura de
IPM, sendo esta atribuição exclusiva de outras autoridades elencadas
no Código de Processo Penal Militar, tais como o Comandante ou o
Ministério Público, devendo a autoridade judicial encaminhar a
notícia crime ao Ministério Público.
b) Toda vez que o Código de Processo Penal Militar se referir a JUIZ,
restringe-se apenas ao juiz togado, sendo expressa a menção quando se
tratar de autoridade judiciária militar colegiada.
c) Poderá a praça compor o Conselho Permanente de Justiça, apenas em
substituição ao oficial, e ainda, provisoriamente para alguns atos,
respeitando-se sempre a hierarquia em relação ao réu.
d) As regras de suspeição não se aplicam aos membros do Conselho
Permanente de Justiça, somente ao juiz togado, uma vez que todo oficial
tem interesse na disciplina militar, mesmo porque não pertence ao Poder
Judiciário e sim ao Poder Executivo.
SIMULADO - 2 De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21
de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar),
“Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria”, assinale
a única alternativa INCORRETA das alíneas que seguem ao
artigo citado:
A. de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de
jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida
a hierarquia do infrator.
B. por determinação ou delegação da autoridade militar
superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via
telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente,
por ofício.
C. em virtude de requisição do Ministério Público.
D. a requerimento do autor ou de quem legalmente o
represente, ou em virtude de representação devidamente
autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal,
cuja repressão caiba à Justiça Militar.
E. quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar,
resulte indício da existência de infração penal militar.
A. de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de
jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida
a hierarquia do infrator.
B. por determinação ou delegação da autoridade militar
superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via
telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente,
por ofício.
C. em virtude de requisição do Ministério Público.
D. a requerimento do autor ou de quem legalmente o
represente, ou em virtude de representação devidamente
autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal,
cuja repressão caiba à Justiça Militar.
E. quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar,
resulte indício da existência de infração penal militar.
Superioridade ou igualdade de pôsto do infrator
1º Tendo o infrator pôsto superior ou igual ao do comandante, diretor
ou chefe de órgão ou serviço, em cujo âmbito de jurisdição militar haja
ocorrido a infração penal, será feita a comunicação do fato à
autoridade superior competente, para que esta torne efetiva a
delegação, nos têrmos do § 2° do art. 7º.
Providências antes do inquérito - IMPORTANTE
2º O aguardamento da delegação não obsta que o oficial
responsável por comando, direção ou chefia, ou aquêle que o
substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou
determine que sejam tomadas imediatamente as providências
cabíveis, previstas no art. 12, uma vez que tenha conhecimento de
infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar.
Infração de natureza não militar
3º Se a infração penal não fôr, evidentemente, de natureza
militar, comunicará o fato à autoridade policial
competente, a quem fará apresentar o infrator. Em se
tratando de civil, menor de dezoito anos, a apresentação
será feita ao Juiz de Menores.
Oficial general como infrator
4º Se o infrator fôr oficial general, será sempre
comunicado o fato ao ministro e ao chefe de Estado-Maior
competentes, obedecidos os trâmites regulamentares.
Indícios contra oficial de pôsto superior ou mais antigo no
curso do inquérito
5º Se, no curso do inquérito, o seu encarregado
verificar a existência de indícios contra oficial de pôsto
superior ao seu, ou mais antigo, tomará as
providências necessárias para que as suas funções
sejam delegadas a outro oficial, nos têrmos do § 2° do
art. 7º. (mas pode ouvir)!
(2007-CESPE-DPU) O magistrado da justiça militar da
União, com lastro no CPPM, poderá requerer diretamente
à autoridade policial judiciária militar a instauração de
inquérito policial militar, em analogia à requisição
prevista no CPP.
(2007-CESPE-DPU) O magistrado da justiça militar da
União, com lastro no CPPM, poderá requerer
diretamente à autoridade policial judiciária militar a
instauração de inquérito policial militar, em analogia à
requisição prevista no CPP.

Falso: Ver art.10


(2010-CESPE-MPE-ES) Assinale a opção correta acerca do IPM.
a) As medidas preliminares previstas para o IPM são taxativas e devem ser
todas cumpridas, em qualquer caso e circunstância, na sua integralidade, sob
pena de ofensa ao princípio constitucional do devido processo legal.
b) Na tramitação de IPM, assegura a norma de regência, de forma peculiar e
garantidora, o direito do investigado de ser ouvido apenas na presença do
advogado por ele próprio indicado ou de ser assistido por defensor público.
c) No sistema processual castrense, não há previsão para o juiz requisitar a
instauração de IPM, entendendo a doutrina e a jurisprudência ser vedado ao
juiz requisitar ou ordenar a instauração de procedimento investigativo.
d) No âmbito do IPM, em face da especialidade do sistema investigativo
castrense, é assegurada a possibilidade de se manter incomunicável o
investigado, por ato devidamente fundamentado do encarregado do IPM, pelo
prazo máximo de três dias. Essa possibilidade vem sendo corroborada pela
jurisprudência pátria.
(2010-CESPE-MPE-ES) Assinale a opção correta acerca do IPM.
a) As medidas preliminares previstas para o IPM são taxativas e devem ser todas
cumpridas, em qualquer caso e circunstância, na sua integralidade, sob pena de
ofensa ao princípio constitucional do devido processo legal.
b) Na tramitação de IPM, assegura a norma de regência, de forma peculiar e
garantidora, o direito do investigado de ser ouvido apenas na presença do
advogado por ele próprio indicado ou de ser assistido por defensor público.
c) No sistema processual castrense, não há previsão para o juiz requisitar a
instauração de IPM, entendendo a doutrina e a jurisprudência ser vedado ao juiz
requisitar ou ordenar a instauração de procedimento investigativo. (Art. 10)
d) No âmbito do IPM, em face da especialidade do sistema investigativo castrense, é
assegurada a possibilidade de se manter incomunicável o investigado, por ato
devidamente fundamentado do encarregado do IPM, pelo prazo máximo de três
dias. Essa possibilidade vem sendo corroborada pela jurisprudência pátria.
44- (2015-CFC-PMSC) Assinale a alternativa correta: (ALTERADA)
a) Será encarregado pelo inquérito, em todas as hipóteses, um
sargento ou cabo mais antigo que o policial militar investigado.
b) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos
termos legais, configure transgressão disciplinar.
c) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos
termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter
de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar
elementos necessários à propositura da ação penal.
d) Os crimes praticados por policiais militares em horário de folga
serão sempre crimes comuns, nunca crimes militares.
e) Compete à Polícia judiciária militar apurar crimes militares e
comuns praticados por policiais e bombeiros militares.
44- (2015-CFC-PMSC) Assinale a alternativa correta: (ALTERADA)
a) Será encarregado pelo inquérito, em todas as hipóteses, um
sargento ou cabo mais antigo que o policial militar investigado.
b) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos
termos legais, configure transgressão disciplinar.
c) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que,
nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o
caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de
ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.
d) Os crimes praticados por policiais militares em horário de folga
serão sempre crimes comuns, nunca crimes militares.
e) Compete à Polícia judiciária militar apurar crimes militares e
comuns praticados por policiais e bombeiros militares.
Escrivão do inquérito
Art. 11. A designação de escrivão para o inquérito caberá
ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela
autoridade que lhe deu delegação para aquêle fim,
recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o
indiciado fôr oficial, e em sargento, subtenente ou
suboficial, nos demais casos.
Compromisso legal
Parágrafo único. O escrivão prestará compromisso de
manter o sigilo do inquérito e de cumprir fielmente as
determinações dêste Código, no exercício da função.
Medidas preliminares ao inquérito
Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração
penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere
o § 2º do art. 10 deverá, se possível:
a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o
estado e a situação das coisas, enquanto necessário;
b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham
relação com o fato;
c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;
d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do
fato e suas circunstâncias.
Formação do inquérito
Art. 13. O encarregado do inquérito deverá, para a
formação dêste:
Atribuição do seu encarregado
a) tomar as medidas previstas no art. 12, se ainda não o
tiverem sido;
b) ouvir o ofendido;
c) ouvir o indiciado;
d) ouvir testemunhas;
e) proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e
acareações;
f) determinar, se fôr o caso, que se proceda a exame de
corpo de delito e a quaisquer outros exames e perícias;
g) determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída,
desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita
apropriação;
h) proceder a buscas e apreensões, nos têrmos dos arts. 172
a 184 e 185 a 189;
i) tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de
testemunhas, peritos ou do ofendido, quando coactos ou
ameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor,
ou a independência para a realização de perícias ou exames.
Reconstituição dos fatos
Parágrafo único. Para verificar a possibilidade de haver
sido a infração praticada de determinado modo, o
encarregado do inquérito poderá proceder à
reprodução simulada dos fatos, desde que esta não
contrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente
contra a hierarquia ou a disciplina militar.
(2016-CFS-41) Dentre as atribuições do encarregado do inquérito
policial militar, pode-se citar a tomada das medidas previstas no art. 12
do Código de Processo Penal Militar, se ainda não o tiverem sido, além
das previstas no art. 13 do mesmo diploma legal, EXCETO:
a) Determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada,
destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação.
b) Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações.
c) Determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito
e a quaisquer outros exames e perícias.
d) Ouvir o ofendido, indiciado e testemunhas.
e) Determinar o arquivamento dos autos, quando não houver indício de
autoria e materialidade.
(2016-CFS-41) Dentre as atribuições do encarregado do inquérito
policial militar, pode-se citar a tomada das medidas previstas no art. 12
do Código de Processo Penal Militar, se ainda não o tiverem sido, além
das previstas no art. 13 do mesmo diploma legal, EXCETO:
a) Determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada,
destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação.
b) Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações.
c) Determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito
e a quaisquer outros exames e perícias.
d) Ouvir o ofendido, indiciado e testemunhas.
e) Determinar o arquivamento dos autos, quando não houver
indício de autoria e materialidade. Art. 12; 13; 24.
Assistência de procurador
Art. 14. Em se tratando da apuração de fato delituoso de
excepcional importância ou de difícil elucidação, o
encarregado do inquérito poderá solicitar do procurador-
geral a indicação de procurador que lhe dê assistência.
Encarregado de inquérito. Requisitos
Art. 15. Será encarregado do inquérito, sempre que possível,
oficial de pôsto não inferior ao de capitão ou capitão-
tenente; e, em se tratando de infração penal contra a
segurança nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial
superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se
oficial o indiciado.
Sigilo do inquérito
Art. 16. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode
permitir que dêle tome conhecimento o advogado do
indiciado.
Incomunicabilidade do indiciado. Prazo. (CUIDADO-Art. 136, §3º IV CF)
Art. 17. O encarregado do inquérito poderá manter
incomunicável o indiciado, que estiver legalmente prêso,
por três dias no máximo.
CRFB ART. 136, § 3º Na vigência do estado de defesa: [...]
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
Detenção de indiciado (prisão para investigações / averiguações)
Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado
poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta
dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária
competente. Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte
dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea,
mediante solicitação fundamentada do encarregado do
inquérito e por via hierárquica.
Prisão preventiva e menagem. Solicitação
Parágrafo único. Se entender necessário, o encarregado do
inquérito solicitará, dentro do mesmo prazo ou sua prorrogação,
justificando-a, a decretação da prisão preventiva ou de menagem,
do indiciado.
Inquirição durante o dia
Art. 19. As testemunhas e o indiciado, exceto caso de
urgência inadiável, que constará da respectiva assentada,
devem ser ouvidos durante o dia, em período que medeie
entre as sete e as dezoito horas.
Inquirição. Assentada de início, interrupção e
encerramento
1º O escrivão lavrará assentada do dia e hora do início das
inquirições ou depoimentos; e, da mesma forma, do seu
encerramento ou interrupções, no final daquele período.
Inquirição. Limite de tempo
2º A testemunha não será inquirida por mais de quatro
horas consecutivas, sendo-lhe facultado o descanso de
meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além
daquele têrmo. O depoimento que não ficar concluído às
dezoito horas será encerrado, para prosseguir no dia
seguinte, em hora determinada pelo encarregado do
inquérito.
3º Não sendo útil o dia seguinte, a inquirição poderá ser
adiada para o primeiro dia que o fôr, salvo caso de
urgência.
40- (2017-CFS-PMSC) Segundo o Decreto-Lei nº 1.002/69
(Código de Processo Penal Militar - CPPM) sobre Inquérito
Policial Militar (IPM), assinale a alternativa INCORRETA:
a) O escrivão prestará compromisso de manter o sigilo do inquérito e de
cumprir fielmente as determinações deste Código, no exercício da função.
b) O inquérito é iniciado mediante portaria.
c) Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de
determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à
reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade
ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.
d) As testemunhas e o indiciado, em qualquer caso, devem ser ouvidos
durante o dia, em período que medeie entre as seis e as vinte horas.
e) Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido,
durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a
detenção à autoridade judiciária competente. Esse prazo poderá ser
prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito
Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado
do inquérito e por via hierárquica.
a) O escrivão prestará compromisso de manter o sigilo do inquérito e de
cumprir fielmente as determinações deste Código, no exercício da função.
b) O inquérito é iniciado mediante portaria.
c) Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de
determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à
reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade
ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.
d) As testemunhas e o indiciado, em qualquer caso, devem ser ouvidos
durante o dia, em período que medeie entre as seis e as vinte horas.
e) Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido,
durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a
detenção à autoridade judiciária competente. Esse prazo poderá ser
prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito
Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado
do inquérito e por via hierárquica.
43- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) O Código de
Processo Penal Militar prevê que o inquérito policial
militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos
legais, configure crime militar, e de sua autoria; tem o
caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é
a de ministrar elementos necessários à propositura da
ação penal. Assinale a alternativa que NÃO
CORRESPONDE às disposições do Código de Processo
Penal Militar:

(procure a alternativa CORRETA, a questão deveria ser anulada)


A) O inquérito policial militar é instaurado mediante portaria a
requerimento do Ministro da Justiça, quando for vítima o Presidente
da República ou a União.
B) O inquérito é sigiloso, não podendo o advogado do indiciado dele
tomar conhecimento, antes da sua conclusão.
C) Com exceção de caso de urgência inadiável, as testemunhas e o
indiciado serão ouvidos durante o dia, no período compreendido
entre as 08:00 e as 18:00 horas.
D) Sempre que possível, encarregar-se-á do inquérito, oficial de
posto não inferior ao de capitão ou capitão tenente e, em se
tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á,
sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua
hierarquia, se oficial o indiciado.
E) É prescindível que conste da respectiva assentada, os casos de
urgência inadiável que permita a oitiva das testemunhas e indiciado
em horário excepcional.
A) O inquérito policial militar é instaurado mediante portaria a
requerimento do Ministro da Justiça, quando for vítima o Presidente
da República ou a União.
B) O inquérito é sigiloso, não podendo o advogado do indiciado dele
tomar conhecimento, antes da sua conclusão.
C) Com exceção de caso de urgência inadiável, as testemunhas e o
indiciado serão ouvidos durante o dia, no período compreendido
entre as 08:00 e as 18:00 horas.
D) Sempre que possível, encarregar-se-á do inquérito, oficial de
posto não inferior ao de capitão ou capitão tenente e, em se
tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á,
sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua
hierarquia, se oficial o indiciado.
E) É prescindível que conste da respectiva assentada, os casos de
urgência inadiável que permita a oitiva das testemunhas e indiciado
em horário excepcional.
Prazos para terminação do inquérito – IMPORTANTE!!!
Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o
indiciado estiver prêso, contado esse prazo a partir do dia em que se
executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o
indiciado estiver sôlto, contados a partir da data em que se instaurar o
inquérito.
Prorrogação de prazo
§ 1º Êste último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias
pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos
exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência,
indispensáveis à elucidação do fato.
O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo
a ser atendido antes da terminação do prazo.
Diligências não concluídas até o inquérito
§ 2º Não haverá mais prorrogação, além da prevista no § 1º, salvo
dificuldade insuperável, a juízo do ministro de Estado competente. Os
laudos de perícias ou exames não concluídos nessa prorrogação, bem
como os documentos colhidos depois dela, serão posteriormente
remetidos ao juiz, para a juntada ao processo. Ainda, no seu relatório,
poderá o encarregado do inquérito indicar, mencionando, se possível,
o lugar onde se encontram as testemunhas que deixaram de ser
ouvidas, por qualquer impedimento.
Dedução em favor dos prazos
§ 3º São deduzidas dos prazos referidos neste artigo as interrupções
pelo motivo previsto no § 5º do art. 10. (detectar posto superior)
Prazo:

Solto Preso Detenção de


Indiciado
Art. 18
40 Dias 20 Dias 30 dias

+20 Dias De Xx + 20 Dias


Prorrogação
(2015-VUNESP-APMBB) Inquérito policial militar nada
mais é que um conjunto de diligências (atos
investigatórios) realizadas pela polícia judiciária militar e
formalizadas em um capeado, com o objetivo de investigar
as infrações penais militares e colher elementos
necessários para que possa ser proposta a ação penal.
Nesse sentido, quanto ao Inquérito Policial Militar, é
correto afirmar:
a) embora sigiloso, o seu encarregado pode permitir que dele tome
conhecimento o advogado do indiciado e a imprensa, em obediência ao
princípio da transparência.
b) será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de posto
não inferior ao de primeiro-tenente.
c) o encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado,
que estiver legalmente preso, por cinco dias no máximo.
d) a autoridade militar poderá mandar arquivar autos de inquérito, desde
que conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do
indiciado.
e) o inquérito deverá terminar dentro de vinte dias, se o indiciado estiver
preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de
prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto,
contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
a) embora sigiloso, o seu encarregado pode permitir que dele tome
conhecimento o advogado do indiciado e a imprensa, em obediência ao
princípio da transparência.
b) será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de posto não
inferior ao de primeiro-tenente.
c) o encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado,
que estiver legalmente preso, por cinco dias no máximo.
d) a autoridade militar poderá mandar arquivar autos de inquérito,
desde que conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do
indiciado.
e) o inquérito deverá terminar dentro de vinte dias, se o indiciado
estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a
ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado
estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
41- (2015-CFS-41) Assinale alternativa correta:
a) Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá
aquela recair em oficial de posto inferior ao do indiciado, seja este oficial da ativa, da
reserva, remunerada ou não, ou reformado.
b) Compete à Polícia judiciária militar apurar os crimes militares e comuns praticados em
serviço, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua
autoria.
c) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais,
configure transgressão disciplinar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução
definitiva, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura
da proposta de suspensão condicional do processo.
d) A designação de escrivão para o inquérito policial militar caberá ao respectivo
encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele
fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento,
subtenente ou suboficial, nos demais casos.
e) O inquérito policial militar deverá terminar em trinta dias, se o indiciado estiver preso,
contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de
quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se
instaurar o inquérito.
a) Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá
aquela recair em oficial de posto inferior ao do indiciado, seja este oficial da ativa, da
reserva, remunerada ou não, ou reformado.
b) Compete à Polícia judiciária militar apurar os crimes militares e comuns praticados
em serviço, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua
autoria.
c) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais,
configure transgressão disciplinar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução
definitiva, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura
da proposta de suspensão condicional do processo.
d) A designação de escrivão para o inquérito policial militar caberá ao respectivo
encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para
aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e
em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos. Art. 11
e) O inquérito policial militar deverá terminar em trinta dias, se o indiciado estiver preso,
contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de
quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se
instaurar o inquérito.
46- (2015-CFC-PMSC) Sobre a Polícia Judiciária Militar e o Inquérito Policial Militar, é correto afirmar:
a) A designação de escrivão para o inquérito caberá somente à autoridade delegante, recaindo em
segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento ou suboficial, nos demais
casos.
b) O inquérito deverá terminar dentro em quinze dias, se o indiciado estiver preso, contado esse
prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de trinta dias, quando o
indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
c) O inquérito policial militar é iniciado mediante portaria, e sua instauração só pode ser realizada
de ofício, por determinação ou delegação de autoridade superior, em virtude de requisição do
ministério público, por decisão do Superior Tribunal Militar e quando de sindicância feita em
âmbito de jurisdição militar, que resulte indício de existência de infração penal militar.
d) Apesar do inquérito policial militar ser a apuração sumária de fato, que, nos termos legais,
configure crime militar, e de sua autoria, e de ter o caráter de instrução provisória, cuja finalidade
precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal, os exames, perícias e
avaliações realizadas regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediências
às formalidades previstas no código de processo penal militar, são efetivamente instrutórios da
ação penal.
e) Não compete à Polícia Judiciária Militar requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis
as pesquisas e exames que possam vir a ser necessários ao complemento e subsídio de inquérito
policial militar.
46- (2015-CFC-PMSC) Sobre a Polícia Judiciária Militar e o Inquérito Policial Militar, é correto afirmar:
a) A designação de escrivão para o inquérito caberá somente à autoridade delegante, recaindo
em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento ou suboficial, nos demais
casos
b) O inquérito deverá terminar dentro em quinze dias, se o indiciado estiver preso, contado esse
prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de trinta dias, quando o
indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
c) O inquérito policial militar é iniciado mediante portaria, e sua instauração só pode ser realizada
de ofício, por determinação ou delegação de autoridade superior, em virtude de requisição do
ministério público, por decisão do Superior Tribunal Militar e quando de sindicância feita em
âmbito de jurisdição militar, que resulte indício de existência de infração penal militar.
d) Apesar do inquérito policial militar ser a apuração sumária de fato, que, nos termos legais,
configure crime militar, e de sua autoria, e de ter o caráter de instrução provisória, cuja
finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal, os
exames, perícias e avaliações realizadas regularmente no curso do inquérito, por peritos
idôneos e com obediências às formalidades previstas no código de processo penal militar, são
efetivamente instrutórios da ação penal.
e) Não compete à Polícia Judiciária Militar requisitar da polícia civil e das repartições técnicas
civis as pesquisas e exames que possam vir a ser necessários ao complemento e subsídio de
inquérito policial militar.
SIMULADO - 3 De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21
de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar),
assinale a alternativa INCORRETA:
A. A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo
encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu
delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-
tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou
suboficial, nos demais casos.
B. O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o
indiciado, que estiver legalmente preso, por três dias no máximo.
C. Será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de
posto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se
tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á,
sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua
hierarquia, se oficial o indiciado.
D. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que
dele tome conhecimento o advogado do indiciado.
E. Em se tratando da apuração de fato delituoso de excepcional
importância ou de difícil elucidação, o juiz auditor poderá solicitar
do procurador-geral a indicação de procurador para assistência.
A. A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo
encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu
delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-
tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou
suboficial, nos demais casos.
B. O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o
indiciado, que estiver legalmente preso, por três dias no máximo.
C. Será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de
posto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se
tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á,
sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua
hierarquia, se oficial o indiciado.
D. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que
dele tome conhecimento o advogado do indiciado.
E. Em se tratando da apuração de fato delituoso de excepcional
importância ou de difícil elucidação, o juiz auditor poderá solicitar
do procurador-geral a indicação de procurador para assistência.
Reunião e ordem das peças de inquérito – IMPORTANTE!!!
Art. 21. Tôdas as peças do inquérito serão, por ordem
cronológica, reunidas num só processado e
dactilografadas, em espaço dois, com as fôlhas numeradas
e rubricadas, pelo escrivão.

Juntada de documento
Parágrafo único. De cada documento junto, a que
precederá despacho do encarregado do inquérito, o
escrivão lavrará o respectivo têrmo, mencionando a data.
Relatório
Art. 22. O inquérito será encerrado com minucioso
relatório, em que o seu encarregado mencionará as
diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados
obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o
fato delituoso. Em conclusão, dirá se há infração
disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se,
neste último caso, justificadamente, sôbre a conveniência
da prisão preventiva do indiciado, nos têrmos legais.
Solução
1º No caso de ter sido delegada a atribuição para a
abertura do inquérito, o seu encarregado enviá-lo-á à
autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe
homologue ou não a solução, aplique penalidade, no caso
de ter sido apurada infração disciplinar, ou determine
novas diligências, se as julgar necessárias.
Advocação
2º Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade
que o delegou poderá avocá-lo e dar solução diferente.
Remessa do inquérito à Auditoria da Circunscrição
Art. 23. Os autos do inquérito serão remetidos ao
auditor da Circunscrição Judiciária Militar onde ocorreu
a infração penal, acompanhados dos instrumentos
desta, bem como dos objetos que interessem à sua
prova. (Encaminhados ao Juiz “Auditor”)
Remessa a Auditorias Especializadas
1º Na Circunscrição onde houver Auditorias Especializadas da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, atender-se-á, para a
remessa, à especialização de cada uma. Onde houver mais de
uma na mesma sede, especializada ou não, a remessa será
feita à primeira Auditoria, para a respectiva distribuição. Os
incidentes ocorridos no curso do inquérito serão resolvidos
pelo juiz a que couber tomar conhecimento do inquérito, por
distribuição.
2º Os autos de inquérito instaurado fora do território
nacional serão remetidos à 1ª Auditoria da Circunscrição
com sede na Capital da União, atendida, contudo, a
especialização referida no § 1º.
(2013-MB-MM-QT) De acordo com as disposições do Código de Processo Penal Militar acerca "Do
Inquérito Policial Militar", é correto afirmar que:
a) os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito servirão
apenas para a propositura da ação penal, devendo ser desentranhados dos autos após o
recebimento da denúncia, ainda que tenham sido realizados por peritos idôneos e com
obediência às formalidades previstas no Código Penal Militar.
b) o inquérito é iniciado mediante portaria quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição
militar, resulte indício da existência de infração penal comum, seja da competência da Justiça
Estadual ou Federal.
c) no caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu encarregado
enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a solução,
aplique penalidade, no caso de ter sido apurada infração disciplinar, ou determine novas
diligências, se as julgar necessárias.
d) se, no curso do inquérito, o seu encarregado verificar a existência de indícios contra oficial de
posto superior ao seu, ou mais antigo, deverá requerer ao Juiz Auditor a sua substituição por
outro oficial de posto superior ou mais antigo que o investigado.
e) o inquérito deverá terminar dentro de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, contado esse
prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de 30 (trinta) dias,
quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
(2013-MB-MM-QT) De acordo com as disposições do Código de Processo Penal Militar acerca
"Do Inquérito Policial Militar", é correto afirmar que:
a) os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito servirão
apenas para a propositura da ação penal, devendo ser desentranhados dos autos após o
recebimento da denúncia, ainda que tenham sido realizados por peritos idôneos e com
obediência às formalidades previstas no Código Penal Militar.
b) o inquérito é iniciado mediante portaria quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição
militar, resulte indício da existência de infração penal comum, seja da competência da Justiça
Estadual ou Federal.
c) no caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu encarregado
enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a
solução, aplique penalidade, no caso de ter sido apurada infração disciplinar, ou determine
novas diligências, se as julgar necessárias. Art. 22 §1º
d) se, no curso do inquérito, o seu encarregado verificar a existência de indícios contra oficial de
posto superior ao seu, ou mais antigo, deverá requerer ao Juiz Auditor a sua substituição por
outro oficial de posto superior ou mais antigo que o investigado.
e) o inquérito deverá terminar dentro de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, contado
esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de 30 (trinta) dias,
quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
35- (2013-CFC-PMSC) Sobre o Inquérito Policial Militar, assinale a
alternativa correta:
a) Mantém intactos os direitos constitucionais da ampla defesa e do
contraditório.
b) Trata-se de procedimento que possui como regra a publicidade de seus
atos.
c) Deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso,
contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão;
ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a
partir da data em que se instaurar o inquérito.
d) Os autos do inquérito concluído serão remetidos ao membro do
Ministério Público que atuar junto à Justiça Militar onde ocorreu a infração
penal, acompanhados dos instrumentos desta, bem como dos objetos que
interessem à sua prova.
35- (2013-CFC-PMSC) Sobre o Inquérito Policial Militar, assinale a
alternativa correta:
a) Mantém intactos os direitos constitucionais da ampla defesa e do
contraditório.
b) Trata-se de procedimento que possui como regra a publicidade de seus
atos.
c) Deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso,
contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de
prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto,
contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
d) Os autos do inquérito concluído serão remetidos ao membro do
Ministério Público que atuar junto à Justiça Militar onde ocorreu a
infração penal, acompanhados dos instrumentos desta, bem como dos
objetos que interessem à sua prova. *CUIDADO!
Arquivamento de inquérito. Proibição – IMPORTANTE!!!
Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar
autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência
de crime ou de inimputabilidade do indiciado.
Instauração de nôvo inquérito
Art 25. O arquivamento de inquérito não obsta a
instauração de outro, se novas provas aparecerem em
relação ao fato, ao indiciado ou a terceira pessoa,
ressalvados o caso julgado e os casos de extinção da
punibilidade.
1º Verificando a hipótese contida neste artigo, o juiz
remeterá os autos ao Ministério Público, para os fins do
disposto no art. 10, letra c.
2º O Ministério Público poderá requerer o arquivamento
dos autos, se entender inadequada a instauração do
inquérito.
40- (2015-CFS) Assinale alternativa incorreta:
a) Todas as peças do inquérito serão, por ordem cronológica, reunidas num só
processado e datilografadas, em espaço dois, com as folhas numeradas e rubricadas,
pelo escrivão.
b) O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu encarregado
mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados obtidos, com
indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão, dirá se há
infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se, neste último caso,
justificadamente, sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos
legais.
c) No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu
encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe
homologue ou não a solução, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.
d) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora
conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.
e) O inquérito policial militar é indispensável para a propositura da ação penal.
40- (2015-CFS) Assinale alternativa incorreta:
a) Todas as peças do inquérito serão, por ordem cronológica, reunidas num só
processado e datilografadas, em espaço dois, com as folhas numeradas e rubricadas,
pelo escrivão. Art. 21
b) O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu encarregado
mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados obtidos, com
indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão, dirá se há
infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se, neste último caso,
justificadamente, sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos
legais. Art. 22
c) No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu
encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe
homologue ou não a solução, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.
Art. 22 §1º
d) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora
conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado. Art. 24
e) O inquérito policial militar é indispensável para a propositura da ação penal.
Devolução de autos de inquérito
Art. 26. Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a
autoridade policial militar, a não ser:
I — mediante requisição do Ministério Público, para diligências
por ele consideradas imprescindíveis ao oferecimento
da denúncia;
II — por determinação do juiz, antes da denúncia, para o
preenchimento de formalidades previstas neste Código, ou
para complemento de prova que julgue necessária.
(Questionável).
Parágrafo único. Em qualquer dos casos, o juiz marcará prazo,
não excedente de vinte dias, para a restituição dos autos.
36- (2017-CFC-PMSC) Conforme previsto no Decreto-Lei
nº 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar) sobre o
Inquérito Policial Militar, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de
ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.
b) O inquérito poderá ser iniciado a requerimento da parte ofendida ou de
quem legalmente a represente, ou em virtude de representação
devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal,
cuja repressão caiba à Justiça Militar.
c) Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a autoridade policial
militar, a não ser mediante requisição do Ministério Público, para diligências
por ele consideradas imprescindíveis ao oferecimento da denúncia ou por
determinação do juiz, após oferecimento da denúncia, para o
preenchimento de formalidades previstas no Código de Processo Penal
Militar ou para complemento de prova que julgue necessária.
d) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos
legais, configure crime militar, e de sua autoria.
e) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver
preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de
prisão ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto,
contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
a) Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de
ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.
b) O inquérito poderá ser iniciado a requerimento da parte ofendida ou de
quem legalmente a represente, ou em virtude de representação
devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal,
cuja repressão caiba à Justiça Militar.
c) Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a autoridade policial
militar, a não ser mediante requisição do Ministério Público, para diligências
por ele consideradas imprescindíveis ao oferecimento da denúncia ou por
determinação do juiz, após oferecimento da denúncia, para o
preenchimento de formalidades previstas no Código de Processo Penal
Militar ou para complemento de prova que julgue necessária. (art. 26)
d) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos
legais, configure crime militar, e de sua autoria.
e) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver
preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de
prisão ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto,
contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
Suficiência do auto de flagrante delito (APF)
Art. 27. Se, por si só, fôr suficiente para a elucidação do
fato e sua autoria, o auto de flagrante delito constituirá o
inquérito, dispensando outras diligências, salvo o exame
de corpo de delito no crime que deixe vestígios, a
identificação da coisa e a sua avaliação, quando o seu
valor influir na aplicação da pena. A remessa dos autos,
com breve relatório da autoridade policial militar, far-se-á
sem demora ao juiz competente, nos têrmos do art. 20.
Dispensa de Inquérito – IMPORTANTE!!!
Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de
diligência requisitada pelo Ministério Público:
a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por
documentos ou outras provas materiais;
b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito
ou publicação, cujo autor esteja identificado;
c) nos crimes previstos nos arts. 341 (desacato – para
autoridade judiciária militar) e 349 (desobediência a decisão
judicial) do Código Penal Militar.
(2017 – Aeronáutica – CIAAR)
De acordo com o artigo 28 do Código de Processo Penal
Militar, Decreto-lei nº 1002/69, o inquérito poderá ser
dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo
Ministério Público nos crimes de:
a) auto acusação falsa.
b) publicidade opressiva.
c) desacato.
d) denunciação caluniosa.
(2017 – Aeronáutica – CIAAR)
De acordo com o artigo 28 do Código de Processo Penal
Militar, Decreto-lei nº 1002/69, o inquérito poderá ser
dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo
Ministério Público nos crimes de:
a) auto acusação falsa.
b) publicidade opressiva.
c) desacato.
d) denunciação caluniosa.
SIMULADO - 4 Da interpretação Decreto-Lei nº 1.002, de 21
de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar),
verifica-se que de acordo com o artigo 28 o inquérito
poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência
requisitada pelo Ministério Público, nos seguintes casos,
EXCETO:
A. quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos
por documentos ou outras provas materiais.
B. nos crimes previstos nos arts. 141 e 149 do Código Penal
Militar.
C. nos crimes contra a honra, quando decorrerem de
escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado.
D. no crime previsto nos art. 341 do Código Penal Militar.
E. no crime previsto nos art. 349 do Código Penal Militar.
A. quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos
por documentos ou outras provas materiais.
B. nos crimes previstos nos arts. 141 e 149 do Código
Penal Militar.
C. nos crimes contra a honra, quando decorrerem de
escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado.
D. no crime previsto nos art. 341 do Código Penal Militar.
E. no crime previsto nos art. 349 do Código Penal Militar.
(2010-CESPE-MPE-ES) Acerca do processo penal militar, assinale a opção correta.
a) A norma processual penal castrense autoriza o encarregado a deter o investigado
durante as investigações policiais militares, por um prazo máximo de trinta dias,
tanto no caso de crimes militares próprios quanto nos de crimes impróprios.
b) No sistema processual penal militar, todas as ações penais são públicas
incondicionadas.
c) A ação penal privada subsidiária poderá ser intentada, ainda que não prevista no
sistema processual castrense, desde que preenchidas as condições de
admissibilidade, entre elas a inércia do titular da persecução penal em juízo.
d) Os vícios ocorridos na fase de IPM, como peculiaridade da persecução penal
castrense, tais como a escolha do encarregado, o respectivo grau hierárquico em
relação ao investigado e a designação do escrivão do inquérito, repercutem na futura
ação penal, por se tratar de medidas que visam tutelar a hierarquia e a disciplina.
e) A propositura de ações penais, no âmbito do processo penal militar, deve lastrear-
se em IPM, cuja investigação deve encontrar-se encerrada, por força de imperativo
legal.
(2010-CESPE-MPE-ES) Acerca do processo penal militar, assinale a opção correta.
a) A norma processual penal castrense autoriza o encarregado a deter o investigado
durante as investigações policiais militares, por um prazo máximo de trinta dias, tanto no
caso de crimes militares próprios quanto nos de crimes impróprios. (Art. 18 = 30+20)
b) No sistema processual penal militar, todas as ações penais são públicas
incondicionadas. (Algumas são mediante requisição do Ministro Militar – Defesa – e outras
do Ministro da Justiça)
c) A ação penal privada subsidiária poderá ser intentada, ainda que não prevista no
sistema processual castrense, desde que preenchidas as condições de
admissibilidade, entre elas a inércia do titular da persecução penal em juízo. (CF - Art.
5º, LIX)
d) Os vícios ocorridos na fase de IPM, como peculiaridade da persecução penal castrense,
tais como a escolha do encarregado, o respectivo grau hierárquico em relação ao
investigado e a designação do escrivão do inquérito, repercutem na futura ação penal, por
se tratar de medidas que visam tutelar a hierarquia e a disciplina.
e) A propositura de ações penais, no âmbito do processo penal militar, deve lastrear-se em
IPM, cuja investigação deve encontrar-se encerrada, por força de imperativo legal. (Art. 28)
41- (CFS-2014-1) Assinale a alternativa CORRETA. (defasada)
a) O inquérito policial militar é a única forma de se investigar crimes
militares. Sem o IPM, o Promotor de Justiça não poderá oferecer a
denúncia.
b) Os crimes dolosos contra a vida de civil sempre serão julgados pela
Justiça Comum, mesmo que o militar tenha praticado o homicídio
durante o serviço.
c) Caso o IPM não seja encerrado em 40 dias (no caso de réu solto), o
encarregado deverá encerrar as investigações e não poderá solicitar
prorrogação do prazo à autoridade delegante.
d) O militar condenado a uma pena maior de 3 (três) anos de reclusão,
será imediatamente excluído das fileiras da corporação.
e) A execução da pena menor de 2 (dois) anos deverá ser suspensa
(SURSIS), independente do crime praticado.
41- (CFS-2014-1) Assinale a alternativa CORRETA.
a) O inquérito policial militar é a única forma de se investigar crimes militares. Sem o
IPM, o Promotor de Justiça não poderá oferecer a denúncia.
b) Os crimes dolosos contra a vida de civil sempre serão julgados pela Justiça Comum,
mesmo que o militar tenha praticado o homicídio durante o serviço.
c) Caso o IPM não seja encerrado em 40 dias (no caso de réu solto), o encarregado
deverá encerrar as investigações e não poderá solicitar prorrogação do prazo à
autoridade delegante.
d) O militar condenado a uma pena maior de 3 (três) anos de reclusão, será
imediatamente excluído das fileiras da corporação. Fosse o caso seria acima de 2 anos,
mas não é imediato, automático, ex officio.
e) A execução da pena menor de 2 (dois) anos deverá ser suspensa (SURSIS),
independente do crime praticado.

Não foi anulada, mas deveria, pois a alternativa B não condiz com a realidade dos
militares da União, na qual o STM declarou inconstitucional o parágrafo único do artigo
9º do CPM.
46- (2014-CFC-1) – Sobre o inquérito policial militar,
assinale a alternativa CORRETA:
a) O inquérito policial militar inicia-se por meio de portaria.
b) O escrivão não precisará manter sigilo das informações,
tendo em vista o caráter público do procedimento.
c) Para que o Ministério Público possa oferecer a denúncia é
necessária a instauração do inquérito policial militar.
d) A ampla defesa e o contraditório são imprescindíveis
para conclusão do inquérito policial militar.
e) O escrivão do inquérito policial militar será um Soldado
da PMSC.
46- (2014-CFC-1)– Sobre o inquérito policial militar, assinale a
alternativa CORRETA:
a) O inquérito policial militar inicia-se por meio de portaria.
b) O escrivão não precisará manter sigilo das informações,
tendo em vista o caráter público do procedimento.
c) Para que o Ministério Público possa oferecer a denúncia é
necessária a instauração do inquérito policial militar.
d) A ampla defesa e o contraditório são imprescindíveis para
conclusão do inquérito policial militar.
e) O escrivão do inquérito policial militar será um Soldado da
PMSC.
45- (2015-CFO-PMSC-IOBV) De conformidade com a disciplina do Código de Processo
Penal Militar quanto ao inquérito policial militar, assinale a alternativa incorreta:
(ALTERADA)
A) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo
da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.
B) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado
esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta
dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o
inquérito. Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade
militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja
necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato.
C) A testemunha não será inquirida por mais de quatro horas consecutivas, sendo-lhe
obrigatório o descanso de meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além
daquele termo. O depoimento que não ficar concluído às dezenove horas será encerrado,
para prosseguir no dia seguinte, em hora determinada pelo encarregado do inquérito.
D) O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver
legalmente preso, por três dias no máximo.
45- (2015-CFO-PMSC-IOBV) De conformidade com a disciplina do Código de Processo
Penal Militar quanto ao inquérito policial militar, assinale a alternativa incorreta:
(ALTERADA)
A) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo
da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado. Art. 24.
B) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado
esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta
dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o
inquérito. Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade
militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja
necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. Art. 20.
C) A testemunha não será inquirida por mais de quatro horas consecutivas, sendo-lhe
obrigatório o descanso de meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além
daquele termo. O depoimento que não ficar concluído às dezenove horas será
encerrado, para prosseguir no dia seguinte, em hora determinada pelo encarregado do
inquérito. Art. 19, §2º.
D) O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver
legalmente preso, por três dias no máximo. Art. 17.
TÍTULO IV
CAPÍTULO ÚNICO
DA AÇÃO PENAL MILITAR E
DO SEU EXERCÍCIO
Promoção da ação penal
Art. 29. A ação penal é pública e somente pode ser
promovida por denúncia do Ministério Público Militar.
(CUIDADO!)
Obrigatoriedade
Art. 30. A denúncia deve (princípio da obrigatoriedade) ser
apresentada sempre que houver:
a) prova de fato que, em tese, constitua crime;
b) indícios de autoria (in dubio pro societate).
ATENÇÃO
Art. 30. A denúncia deve ser apresentada sempre que houver:
a) prova de fato que, em tese, constitua crime;
b) indícios de autoria.
x
Art 254. A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditor
ou pelo Conselho de Justiça, de ofício, a requerimento do
Ministério Público ou mediante representação da autoridade
encarregada do inquérito policial-militar, em qualquer fase
dêste ou do processo, concorrendo os requisitos seguintes:
a) prova do fato delituoso;
b) indícios suficientes de autoria.
Dependência de requisição do Govêrno
Art. 31. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 do Código Penal
Militar, a ação penal; quando o agente fôr militar ou assemelhado,
depende de requisição, que será feita ao procurador-geral da
Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiver
subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o
agente fôr civil e não houver co-autor militar, a requisição será do
Ministério da Justiça.
Comunicação ao procurador-geral da República
Parágrafo único. Sem prejuízo dessa disposição, o procurador-geral
da Justiça Militar dará conhecimento ao procurador-geral da
República de fato apurado em inquérito que tenha relação com
qualquer dos crimes referidos neste artigo.
Proibição de desistência da denúncia
Art. 32. Apresentada a denúncia, o Ministério Público
não poderá desistir da ação penal (princípio da
indisponibilidade).
Exercício do direito de representação
Art. 33. Qualquer pessoa, no exercício do direito de
representação, poderá provocar a iniciativa do
Ministério Publico, dando-lhe informações sôbre fato
que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-
lhe os elementos de convicção.
Informações
1º As informações, se escritas, deverão estar devidamente
autenticadas; se verbais, serão tomadas por têrmo
perante o juiz (impraticável), a pedido do órgão do
Ministério Público, e na presença dêste.
Requisição de diligências
2º Se o Ministério Público as considerar procedentes,
dirigir-se-á à autoridade policial militar para que esta
proceda às diligências necessárias ao esclarecimento do
fato, instaurando inquérito (na verdade ele requisita a
instauração), se houver motivo para esse fim.
2004-CESPE-STM-Nos crimes militares, a ação
penal é, em regra, pública, condicionada ou
incondicionada e promovida pelo Ministério
Público Militar; excepcionalmente, é privada,
promovida pelo ofendido, quando a lei assim
dispuser.
2004-CESPE-STM-Nos crimes militares, a ação
penal é, em regra, pública, condicionada ou
incondicionada e promovida pelo Ministério
Público Militar; excepcionalmente, é privada,
promovida pelo ofendido, quando a lei assim
dispuser.
43- (2016-CFS) Acerca da Ação Penal Militar e do seu exercício, segundo o Código
Processual Penal Militar, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Nos crimes previstos nos artigos 136 a 141 do Código Penal Militar, a ação penal;
quando o agente for militar ou assemelhado, depende de requisição, que será feita
ao procurador geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiver
subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente for civil e não
houver coautor militar, a requisição será do Ministério da Justiça.
b) A denúncia deve ser apresentada sempre que houver prova de fato que, em tese,
constitua crime e indícios de autoria.
c) Qualquer pessoa, no exercício do direito de representação, poderá provocar a
iniciativa do Ministério Publico, dando-lhe informações sobre fato que constitua
crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convicção.
d) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal.
e) Ação penal é privada e somente pode ser promovida por denúncia do Ministério
Público Militar.
43- (2016-CFS) Acerca da Ação Penal Militar e do seu exercício, segundo o Código
Processual Penal Militar, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Nos crimes previstos nos artigos 136 a 141 do Código Penal Militar, a ação penal;
quando o agente for militar ou assemelhado, depende de requisição, que será feita
ao procurador geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiver
subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente for civil e não
houver coautor militar, a requisição será do Ministério da Justiça. (ver 31)
b) A denúncia deve ser apresentada sempre que houver prova de fato que, em tese,
constitua crime e indícios de autoria. (ver 30)
c) Qualquer pessoa, no exercício do direito de representação, poderá provocar a
iniciativa do Ministério Publico, dando-lhe informações sobre fato que constitua
crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convicção. (ver 33)
d) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal.
(ver 32)
e) Ação penal é privada e somente pode ser promovida por denúncia do
Ministério Público Militar. (ver 29)
46- (2014-CFC-2) De acordo com o Código de Processo Penal Militar, assinale
alternativa INCORRETA:
A) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais,
configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja
finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.
B) O inquérito é iniciado mediante portaria de ofício, pela autoridade militar em cujo
âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do
infrator.
C) A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não
tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em
segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou
suboficial, nos demais casos.
D) Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou (Comandante
do Batalhão) poderá avocá-lo e dar solução diferente daquela concluída pelo oficial
encarregado pelas investigações.
E) O inquérito deverá terminar em quinze dias, se o indiciado estiver preso, contado esse
prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de trinta dias,
quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
46- (2014-CFC-2) De acordo com o Código de Processo Penal Militar, assinale alternativa
INCORRETA:
A) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure
crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é
a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.
B) O inquérito é iniciado mediante portaria de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de
jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator.
C) A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido
feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-
tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.
D) Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou (Comandante do
Batalhão) poderá avocá-lo e dar solução diferente daquela concluída pelo oficial encarregado
pelas investigações.
E) O inquérito deverá terminar em quinze dias, se o indiciado estiver preso, contado esse
prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de trinta dias,
quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
Questão original com duas respostas mas corrigi o “erro”.
43- (2014-CFS-2) Assinale alternativa CORRETA:
A) A Justiça Militar de SC julga policiais, bombeiros militares e civis que praticarem
crimes militares nos limites territoriais do Estado de Santa Catarina.
B) Os militares da Marinha, Exército e Aeronáutica somente serão julgados pela
Justiça Militar Estadual se as vítimas forem policiais ou bombeiros militares no
atendimento de ocorrências.
C) Civis nunca serão julgados pela Justiça Militar Estadual, mesmo que atentem
contra a segurança dos Quartéis PM e BM.
D) O sargento PM que, estando de serviço, flagra um oficial das Forças Armadas
cometendo crime comum, deverá acionar o oficial-de-dia para que este tome alguma
providência em relação ao fato, pois está hierarquicamente impedido de prendê-lo.
E) Compete à Justiça Militar Federal processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares
militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao
tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da
graduação das praças.
43- (2014-CFS-2) Assinale alternativa CORRETA:
A) A Justiça Militar de SC julga policiais, bombeiros militares e civis que praticarem
crimes militares nos limites territoriais do Estado de Santa Catarina.
B) Os militares da Marinha, Exército e Aeronáutica somente serão julgados pela Justiça
Militar Estadual se as vítimas forem policiais ou bombeiros militares no atendimento de
ocorrências.
C) Civis nunca serão julgados pela Justiça Militar Estadual, mesmo que atentem
contra a segurança dos Quartéis PM e BM. (ESSE É UM CASO FAMOSO DE USO DA
EXPRESSÃO NUNCA, CORRETAMENTE).
D) O sargento PM que, estando de serviço, flagra um oficial das Forças Armadas
cometendo crime comum, deverá acionar o oficial-de-dia para que este tome alguma
providência em relação ao fato, pois está hierarquicamente impedido de prendê-lo.
E) Compete à Justiça Militar Federal processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal
competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das
praças.
37- (2017-CFS-PMSC) Consoante dispõe o Decreto-
Lei nº 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar -
CPPM) sobre a Ação Penal Militar, assinale a
alternativa CORRETA:
a) Se o Ministério Público considerar pertinente a requisição de
diligências, deverá dirigir-se ao Delegado de Polícia para que este
proceda às diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos do
inquérito policial militar.
b) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir
da ação penal, bem como não poderá requer a absolvição do
acusado, haja vista ser órgão acusador.
c) No exercício do direito de representação, qualquer pessoa, poderá
provocar a iniciativa do Ministério Público, desde devidamente
identificada e inscrita no cadastro de pessoas físicas, dando-lhe
informações sobre fato que constitua crime militar e sua autoria, e
indicando-lhe os elementos de convicção.
d) Segundo o art. 29 do CPPM a ação penal é pública e somente pode
ser promovida por denúncia do Juiz Militar.
e) A denúncia deve ser apresentada sempre que houver prova de
fato que, em tese, constitua crime e haja indícios de autoria.
a) Se o Ministério Público considerar pertinente a requisição de
diligências, deverá dirigir-se ao Delegado de Polícia para que este
proceda às diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos do
inquérito policial militar.
b) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir
da ação penal, bem como não poderá requer a absolvição do
acusado, haja vista ser órgão acusador.
c) No exercício do direito de representação, qualquer pessoa, poderá
provocar a iniciativa do Ministério Público, desde devidamente
identificada e inscrita no cadastro de pessoas físicas, dando-lhe
informações sobre fato que constitua crime militar e sua autoria, e
indicando-lhe os elementos de convicção.
d) Segundo o art. 29 do CPPM a ação penal é pública e somente pode
ser promovida por denúncia do Juiz Militar.
e) A denúncia deve ser apresentada sempre que houver prova de
fato que, em tese, constitua crime e haja indícios de autoria.
44- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) Em relação à
ação penal militar, assinale a alternativa correta:
A.A ação penal é pública e pública condicionada à representação e pode ser
promovida por denúncia do Ministério Público Militar, ou mediante queixa, pela
autoridade policial militar.
B.Nos crimes de Hostilidade contra país estrangeiro, Provocação a país estrangeiro,
Ato de jurisdição indevida, Violação de território estrangeiro, Entendimento para
empenhar o Brasil à neutralidade ou à guerra e Entendimento para gerar conflito ou
divergência com o Brasil, quando o agente for militar ou assemelhado, depende de
requisição, que será feita ao procurador-geral da Justiça Militar, pelo Ministério a
que o agente estiver subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o
agente for civil e não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da
Justiça.
C.Depois de apresentada a denúncia, o Ministério Público poderá desistir da ação, se
esta for pública condicionada à representação.
D.Havendo provocação da iniciativa do Ministério Público por quem esteja no
exercício do direito de representação e, indicando elementos de convicção, sejam
consideradas procedentes, o próprio representante do Parquet poderá executar as
diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos.
E.Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 do Código Penal Militar, a autoridade
encarregada do inquérito policial militar dará conhecimento ao procurador-geral da
Justiça Militar, dos fatos apurados que tenham relação com qualquer dos crimes
referidos neste artigo.
A.A ação penal é pública e pública condicionada à representação e pode ser
promovida por denúncia do Ministério Público Militar, ou mediante queixa, pela
autoridade policial militar.
B.Nos crimes de Hostilidade contra país estrangeiro, Provocação a país
estrangeiro, Ato de jurisdição indevida, Violação de território estrangeiro,
Entendimento para empenhar o Brasil à neutralidade ou à guerra e
Entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil, quando o agente
for militar ou assemelhado, depende de requisição, que será feita ao
procurador-geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiver
subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente for civil e
não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça.
C.Depois de apresentada a denúncia, o Ministério Público poderá desistir da ação, se
esta for pública condicionada à representação.
D.Havendo provocação da iniciativa do Ministério Público por quem esteja no
exercício do direito de representação e, indicando elementos de convicção, sejam
consideradas procedentes, o próprio representante do Parquet poderá executar as
diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos.
E.Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 do Código Penal Militar, a autoridade
encarregada do inquérito policial militar dará conhecimento ao procurador-geral da
Justiça Militar, dos fatos apurados que tenham relação com qualquer dos crimes
referidos neste artigo. (ele é quem deve dar conhecimento...)
Direito Processual
Direito Processual
Penal Militar 1
Penal Militar

CFO 2018

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