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ARCADISMO – LISTA 3
Folha 1 de 2
Assinala com ‘V’ ou ‘F’ as assertivas que discorrem sobre período que correspondeu
ao Arcadismo na Literatura Brasileira.
02( )Após 1750, juntamente com diminuição drástica do ouro proveniente das minas, surgiram
as idéias revolucionárias desenvolvidas na Europa. Essas favoreceram o desencadeamento de uma
transformação social à intelectualidade colonial brasileira. Deu-se, então, o surgimento dos
poetas árcades.
03( )O Arcadismo, no Brasil, determina a nascente valoração da obra literária, que começa a
tomar rumos de caráter nacional, afastando-se dos modelos europeus.
04( )Com a publicação de obras poéticas, de Cláudio Manoel da Costa, em 1768, tem início o
Arcadismo no Brasil.
05( )Destacam-se: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga, Basílio da Gama, Silva
Alvarenga e Frei José de Santa Rita Durão.
06( )São obras de Cláudio Manoel da Costa: Obras poéticas (1768) e Vila Rica (1773). São obras
de Tomás Antonio Gonzaga (1744 – 1810): Marília de Dirceu (1º parte – 1792; 2º parte-1799) e
Cartas chilenas (1845).
07( )Em Ouro Preto, palco da Inconfidência Mineira, viveram e atuaram os principais escritores
do Arcadismo brasileiro, que tem seu surgimento marcado por dois aspectos centrais. De um
lado, o dualismo dos escritores brasileiros do século XVIII, que, ao mesmo tempo, seguiam os
modelos culturais europeus e se interessavam pela natureza e pelos problemas específicos da
colônia brasileira; de outro, a influência das idéias iluministas sobre esses escritores-intelectuais,
que culminou no movimento da Inconfidência Mineira e em suas trágicas implicações.
08( )O Arcadismo brasileiro se originou e se concentrou principalmente em Vila Rica (hoje Ouro
Preto). Seu aparecimento teve relação direta com grande crescimento urbano verificado nas
cidades mineiras do século XVIII, cuja base econômica era a extração de ouro.
09( )Idéias iluministas faziam fermentar a vida cultural portuguesa; inovações políticas e
culturais do ministro Marquês de Pombal (adepto monarquismo ilustrado, ou idéias de ilustração)
estavam em voga.
Literatura 2009
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Folha 2 de 2
10( )Os escritores árcades mineiros tiveram participação direta no movimento da
Inconfidência Mineira, pois vinham recém-chegados de Coimbra com idéias
enciclopedistas e foram juntamente influenciados pela independência dos EUA. Esses
escritores eram Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa.
11( )Do grupo, apenas um homem não tinha a mesma formação intelectual dos demais e
também não era escritor. Esse era o alferes Tiradentes (dentista Prático).
12( )Cláudio Manoel da Costa foi o que melhor se ajustou aos padrões do Arcadismo europeu,
pois o poeta cultivou a poesia Lírica e a Épica. Na Lírica, tem destaque o tema de desilusão
amorosa. A situação mais comum em seus sonetos é a de Glauceste, o eu lírico “pastor”, que se
lamenta por não ser correspondido por uma musa inspiradora (Nise).
13( )Glauceste possui grande lástima por encontrar-se num lugar de grande beleza natural e
não estar acompanhado pela mulher amada. Nise é uma personagem fictícia e incorpórea.
Presente apenas pela situação nominal. Não se manifesta na relação amorosa, não é descrita
fisicamente e não dá qualquer mostra de ter correspondência a alguém da sociedade dá época.
Apenas representa o ideal da mulher amada inalcançável (nítido traço de reaproveitamento do
neoplatonismo renascentista).
14( )Na épica, Cláudio escreveu Vila Rica, poema inspirado nas epopéias clássicas, que se trata
da penetração bandeirante e da descoberta das minas.
15( )Cláudio Manoel da Costa (Glauceste Satúrnio) é o introdutor do estilo árcade na literatura
brasileira. Por isso seus primeiros poemas carregam ainda detalhes bem típicos do estilo barroco.
16( ) Em 1768, lança seu livro de poemas intitulado “Obras Poéticas” e funda a Arcádia
Ultramarina. O que dá inicio ao Arcadismo e à volta do Neoclassicismo (Retorna à beleza e à
pureza dos escritores clássicos contra o gongorismo – afetações e exageros típicos do barroco).
17( )Cláudio cultivou a poesia bucólica (pastoril, voltada à temática do campo) na qual
menciona sua condição do pastor que tem a natureza como refúgio; ainda há o sofrimento
amoroso e as musas idealizadas. Mais tarde escreve Vila Rica, obra que narra a história da cidade
desde sua fundação exaltando a atuação dos bandeirantes e que se divide em 10 contos, em
versos decassílabos. Também são de Cláudio o texto “Parnaso Obsequioso”, peça que foi
musicada.
Literatura 2009