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TratamentocompensatriodaMCPcomArcoauxiliardeexpanso OrthoScience COMOSEFAZ 2015
TratamentocompensatriodaMCPcomArcoauxiliardeexpanso OrthoScience COMOSEFAZ 2015
net/publication/279958770
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2 8,314
4 authors, including:
Julio Gurgel
São Paulo State University
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Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Vertical placement of mini implant for provisional support and MARPE View project
All content following this page was uploaded by Fabrício Valarelli on 10 July 2015.
Resumo
Nos indivíduos adultos e adolescentes com maturação óssea avançada, a correção da
deficiência transversal da maxila torna-se um desafio para o ortodontista. O tratamento dessa
má oclusão, cuja característica dentária predominante é a mordida cruzada posterior, é con-
troverso e suscita muitas dúvidas. O objetivo deste trabalho é apresentar uma alternativa de
tratamento para expansão dentoalveolar, no qual a expansão cirúrgica não é a opção mais
indicada, ou o paciente recusa submeter-se a procedimentos cirúrgicos. O arco auxiliar de
expansão, também conhecido como arco de cavalgada (Jockey Arch), é um método auxiliar
para a expansão dentoalveolar nos casos onde a mordida cruzada é diagnosticada somente
como dentária ou nos casos em que há envolvimento esquelético com grau leve promovendo
uma compensação por meio de inclinações dentárias para vestibular. Este trabalho observou a
efetividade do aparelho em quatro casos clínicos, demonstrando a correção da atresia dento-
alveolar superior por meio de uma mecânica simplificada e eficiente. Contudo, faz-se neces-
sária a realização de mais estudos para avaliar a efetividade do aparelho e, principalmente, a
estabilidade da expansão dentária realizada por meio do arco auxiliar de expansão.
Descritores: Má oclusão, técnica de expansão palatina, Ortodontia.
Abstract
In adults and adolescents with advanced bone maturation the transverse maxillary defi-
ciency treatment becomes a challenge for orthodontist. The treatment of this dental maloc-
clusion, whose predominant feature is the posterior crossbite, is controversial and raises many
questions. The objective of this paper is to present an alternative treatment for dentoalveolar
expansion in which the surgical expansion is not the first option and the patient refuses the
surgical procedures. The auxiliary expansion arch, also known Jockey Arch, is a helper for
Patel MP, Nunes IM, Gurgel JA, Valarelli FP.
1
Mestre e Doutora em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru FOB-USP, Bauru/SP. Coordenadora do curso de Especialização em
Ortodontia no Instituto Catarinense de Odontologia e Saúde, Joinville. Professora do Mestrado em Ortodontia no Instituto Vellini, São Paulo.
2
Especialista em Ortodontia pela FACSETE-ICOS, Joinville.
3
Mestre e Doutor em Ortodontia e Saúde Coletiva pela Universidade de São Paulo. Professor titular da Universidade UNICEUMA e Professor Assis-
tente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
4
Mestre e Doutor em Ortodontia pela FOB-USP, Bauru/SP. Professor do Mestrado em Ortodontia pela Faculdade Ingá – Maringá/PR. Coordenador
do Curso de Especialização em Ortodontia no Instituto Catarinense em Odontologia e Saúde, Joinville.
dentoalveolar expansion in cases where the crossbite is diagnosed only as dental or where
there is mild skeletal involvement, promoting compensation through dental inclinations buc-
cal method. This study looked at the effectiveness of the device in four cases, showing the
correction of maxillary dentoalveolar constriction through a simple mechanics. However, it is
necessary to conduct further studies to evaluate the effectiveness of the device and mainly the
stability of dental expansion conducted at the Jockey arch.
Descriptors: Malocclusion, palatal expansion technique, Orthodontics.
no aumento das dimensões transversais do arco dentá- sultório. Além disso, transmite maior conforto ao pa-
rio superior no tratamento da mordida cruzada poste- ciente por ser fixo na vestibular dos dentes superiores,
rior em indivíduos com maturação óssea, diferencian- o que facilita sua higienização.
do-se por ser utilizado na face vestibular dos dentes
superiores. Este aparelho, como o próprio nome já diz, Confecção do arco auxiliar de expansão
é um método auxiliar para a expansão dentoalveolar Para demonstrar como é confeccionado este dis-
nos casos onde a mordida cruzada é diagnosticada so- positivo, contornou-se um arco auxiliar de expansão
mente como dentária, ou nos casos em que há envol- em Typodont. Está indicado utilizar o fio 0,6 mm, em
vimento esquelético com grau leve promovendo uma liga de aço inoxidável ou 0,8 mm de Beta-Titânio. Esses
compensação por meio de angulações dentárias para fios calibrosos deverão exercer força de expansão na
a vestibular6. face vestibular dos dentes, por isso devem ser sempre
Pode ser considerado um aparelho versátil, pois ele introduzidos sem contorno prévio.
possibilita o uso simultâneo de elásticos intermaxilares O arco auxiliar de expansão é utilizado simultane-
para correção da Classe II e da Classe III e dependendo amente ao aparelho fixo convencional e será instalado
do grau de expansão que se deseja atingir é possível no final do alinhamento e nivelamento dentário. So-
associar a ele mecânica de elásticos cruzados. O uso brepõe-se o arco auxiliar de expansão ao arco retan-
deste aparelho também está indicado como contenção gular de aço 0,019 x 0,025” que será utilizado com
ativa após a expansão rápida da maxila6 nos casos em torque lingual resistente nos dentes posteriores e que
que o expansor palatino já foi removido e o paciente deve ser contornado com ligeira expansão. Para evitar
encontra-se com o aparelho fixo instalado6. a abertura de diastemas em virtude da expansão den-
Sua ativação deve ser realizada até que ocorra so- tária, recomenda-se inserir um amarrilho conjugado ou
brecorreção da mordida cruzada posterior, já que fre- elástico corrente em todo o arco superior.
quentemente há uma recidiva de até vinte por cento A fim de estabilizar o arco auxiliar de expansão,
da expansão alcançada14. A partir dessa relação, o arco faz-se necessário realizar uma dobra no sentido vertical
auxiliar de expansão deve ser mantido associado ao na mesial dos molares utilizando o alicate ortodôntico
arco ortodôntico expandido com torque lingual pro- nº 139 (Figura 1).
gressivo bilateral, a fim de obter a inclinação radicular O próximo passo é contornar o arco auxiliar de ex-
para vestibular, mantendo os dentes posteriores em pansão sobre o fio 0,019 x 0,025” de aço até envolver
adequada posição vestibulolingual, promovendo satis- todos os dentes. Com o auxílio de uma caneta hidro-
fatória intercuspidação e favorecendo a estabilidade da gráfica marca-se a mesial do molar oposto para realizar
expansão6. a segunda dobra (Figura 2). A extremidade do arco au-
Por se tratar de um aparelho fixo exige menos co- xiliar de expansão deve finalizar na distal do tubo dos
laboração por parte do paciente. Dispensa fases labo- primeiros molares superiores. Com o fio reto e com as
ratoriais, tornando-se um dispositivo de baixo custo e devidas dobras, o arco está pronto para a instalação
sem necessidade de várias visitas do paciente ao con- (Figura 3).
A B
A B
C
Figura 2 (A-C) –0DUFDo}HVHGREUDVQDPHVLDOGRVPRODUHV
A B
Figura 3 (A-B) –$UFRDX[LOLDUGHH[SDQVmRFRPGREUDVQDVPHVLDLVHLQVHULGRQRVWXERVGRVPRODUHV
Instalação do arco auxiliar de expansão lizadas essas etapas, o arco auxiliar de expansão estará
Com o intuito de transmitir integralmente sua for- finalizado e devidamente instalado (Figura 5).
ça de expansão aos dentes superiores é necessário fixá- Durante a mecânica ortodôntica, o arco auxiliar de
-lo no arco retangular 0,019 x 0,025” utilizando fio de expansão não precisa ser reativado, basta inseri-lo sem
amarrilho metálico 0,010” com comprimento médio contorno prévio; contudo, mensalmente é necessário
de 5cm e o alicate ortodôntico Mathieu (Figura 4). Rea- reavaliar o torque lingual resistente dos dentes poste-
16
rossuperiores, a fim de evitar a perda do controle ves- terior, que corresponde à cúspide palatina dos mola-
tibulolingual. A remoção do arco auxiliar de expansão res superiores tocando a vertente triturante da cúspide
deve ocorrer diante da sobrecorreção da oclusão pos- vestibular dos molares inferiores.
Figura 4 –$VDPDUUDo}HVVmRUHDOL]DGDVHQWUHRVLQFLVLYRVFHQWUDLVHQWUHRVSUpPRODUHVRXQDPHVLDOGRVPRODUHV&RUWDVHDVSRQ
WDVGRÀRµFRPDOLFDWHGHFRUWHGHDPDUULOKRHSRVLFLRQDDDPDUUDVRERDUFRDÀPGHSURSRUFLRQDUPDLRUFRQIRUWRDRSDFLHQWH
A B
C
Figura 5 (A-C) –9LVmRIURQWDOHRFOXVDOGRDUFRDX[LOLDUGHH[SDQVmRLQVWDODGR
Variação no desenho do arco auxiliar de ex- do tubo auxiliar para o AEB, uma variação no desenho
pansão: modelo sobre fio expansor de Beta-Titâ- do arco de expansão superior foi proposta para adap-
nio (SEBT) tá-lo ao fio de nivelamento7. Também confeccionado
Atualmente, para facilitar a higiene do aparelho or- com fio Beta-Titânio de 0,8 mm ou .032”, estende-
todôntico corretivo, substitui-se a bandagem dos mo- -se por todo o contorno vestibular do arco superior,
lares pela colagem de tubos. Sendo assim, na ausência de mesial de molar a mesial de molar do lado oposto.
17
Nas duas extremidades, confeccionam-se retenções res superiores em um período de 2 meses (Figuras 6 a 8).
em forma de gota utilizando a ponta cônica do alicate A quantidade de expansão e o tempo de uso po-
139. Além da nova proposta de arco auxiliar, sugere- dem ser variáveis dependendo de análise dos resulta-
-se uma combinação de fio nitinol termoativado 0.016” dos para obtenção da sobre-expansão recomendada
x 0,022” e fio Beta-Titânio 0,8 mm, sendo que essas para a correção da atresia maxilar. A área de encaixe
dimensões devem ser respeitadas a fim de favorecer a pode ser entre molares ou entre pré-molares e molares
inclinação dentária; ou seja, o fio auxiliar de expansão dependendo da necessidade de movimentação dentá-
deve ser encaixado no fio nitinol termoativado, previa- ria. Do mesmo modo, utilizam-se fios de amarrilho de
mente inserido na ranhura do aparelho fixo (convencio- .008” unindo o sobrefio ao fio de alinhamento estra-
nal ou autoligado – ranhura de .022”)8. Embora, não tegicamente entre os pré-molares e entre os incisivos
tenha sido realizada uma análise numérica detalhada centrais. Como o sobrefio fica encaixado e justaposto
dos casos tratados, em média esta combinação de fios ao fio NiTi termo em diferentes pontos, ocorre a distri-
promove a expansão de 7 mm entre os primeiros pré- buição homogênea da força de expansão ao longo de
-molares superiores e de 5 mm entre os primeiros mola- toda a extensão do arco dentário (Figura 9).
A B C
Figura 6 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVLQLFLDLV
A B C
Figura 7 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVÀQDLV
A B
Figura 8 (A-B) –9LVWDRFOXVDOSUpHSyVH[SDQVmR
18
Figura 9 –9LVWDRFOXVDOFRPR6(%7LQVWDODGR
Recomenda-se o controle mensal dos resultados O tratamento ortodôntico iniciou-se com a insta-
obtidos, uma vez que observam-se alterações transver- lação das bandas ortodônticas nos primeiros molares
sais expressivas no intervalo entre as consultas. Como superiores com tubos triplos e colagem de bráquetes
descrito para o arco auxiliar de expansão, também de prescrição Roth 0,022” x 0,030” na técnica do arco
após a expansão dentária com SEBT + 0,016 x 0,022” reto. A sequência de evolução dos arcos corresponde
NiTi termo realiza-se o refinamento do posicionamento a fios redondos de NiTi: 0,014”, 0,016” e 0,018”. A
dentário. Recomenda-se a continuação do alinhamen- instalação do aparelho ortodôntico no arco superior foi
to e nivelamento com fios retangulares 0,019 x 0,025” finalizada com a inclusão dos segundos molares e a
de aço que são imprescindíveis para incorporação de partir dos arcos retangulares 0,019x 0,025” de aço, o
torques, quando necessários para o ajuste da inclina- arco auxiliar de expansão foi instalado (Figura 11).
ção dos dentes posteriores. Após 3 meses de ativação do arco auxiliar de ex-
pansão foi realizada a colagem de botões na face lin-
gual do primeiro e segundo pré-molar superior esquer-
Relato de caso do para utilização de elásticos cruzados 3/16” médio,
Aplicabilidade clínica do arco auxiliar de ex- a fim de adicionar a mecânica de vestibularização aos
pansão dentes de maior inclinação lingual (Figura 12).
Em 7 meses de ativação do arco auxiliar de expan-
Caso clínico I são, observa-se a expansão dentoalveolar do lado es-
Paciente com 17 anos de idade, gênero masculi- querdo, o que mostra a efetividade da expansão den-
no, apresenta má oclusão de mordida cruzada poste- toalveolar. Nesta etapa do tratamento são realizados
rior unilateral esquerda, a qual se estende de canino a os torques linguais progressivos bilaterais posteriores
primeiro molar superior. Apresenta, também no lado para que ocorra a inclinação das raízes para a vestibu-
esquerdo, uma relação molar de 1/2 Classe II e suave lar e para neutralizar o efeito de vestibularização na
desvio da linha média superior para direita e inferior coroa dos dentes posterossuperiores causada pelo arco
para esquerda (Figura 10). auxiliar da expansão. Neste caso foi recomendado o
19
uso de elásticos de linha média 5/16” médio e elásticos nos incisivos laterais superiores instalou-se mola aberta de
de Classe II 3/16” médio esquerdo juntamente com a NiTi para restabelecer os espaços mésio-distais e a propor-
manutenção do arco auxiliar de expansão (Figura 13). ção entre os arcos dentários, sendo que a mola fechada
A fim de eliminar a discrepância de Bolton presente foi mantida até o tratamento restaurador (Figura 14).
A B C
Figura 10 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVLQLFLDLV
A B C
Figura 11 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVGRDUFRDX[LOLDUGHH[SDQVmRLQVWDODGR
A B C
D
Figura 12 (A-D) –$UFRDX[LOLDUGHH[SDQVmRHDXWLOL]DomRGHHOiVWLFRVFUX]DGRV
20
Orthod. Sci. Pract. 2015;; 8(29):16-24.
A B C
Figura 13 (A-C) –$UFRDX[LOLDUGHH[SDQVmRDSyVPHVHVGHDWLYDomR7RUTXHSURJUHVVLYROLQJXDOSRVWHULRUHHOiVWLFRGHOLQKDPpGLD
H&ODVVH,,HVTXHUGRMXQWDPHQWHFRPRDUFRDX[LOLDUGHH[SDQVmR
A B C
D E
Figura 14 (A-E) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVODWHUDOGLUHLWDIURQWDOODWHUDOHVTXHUGDHRFOXVDLVGRÀQDOGDH[SDQVmRHLQLFLDOGRWUDWDPHQ
WR1DVIRWRJUDÀDVRFOXVDLVREVHUYDVHDLQFOLQDomROLQJXDOGRVGHQWHVVXSHULRUHVHVTXHUGRVHDREWHQomRGDH[SDQVmRGHQWRDOYHRODUH
HVSDoRVLQWHUGHQWDLVQRVLQFLVLYRVODWHUDLVPDQWLGRVFRPPRODVIHFKDGDVGH1L7LSDUDSRVWHULRUSURFHGLPHQWRHVWpWLFR
A B C
Figura 15 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVLQLFLDLV
A B C
Figura 16 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVGRDUFRDX[LOLDUGHH[SDQVmRLQVWDODGRDSyVRDOLQKDPHQWRHQLYHODPHQWRGHQWiULR
A B C
D
Figura 17 (A-D) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVODWHUDOGLUHLWDIURQWDOODWHUDOHVTXHUGDHRFOXVDOGRÀQDOGDH[SDQVmR
22
A B C
D E
Figura 18 (A-E) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVÀQDLV1DVIRWRJUDÀDVRFOXVDLVREVHUYDVHDLQFOLQDomROLQJXDOGRVGHQWHVVXSHULRUHVHD
REWHQomRGDH[SDQVmRGHQWRDOYHRODU
A B C
23
D
Figura 19 (A-D) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVLQLFLDLV
A B C
Figura 20 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVFRPRDUFRDX[LOLDUGHH[SDQVmR
A B C
Figura 21 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVPRVWUDQGRDREWHQomRGDH[SDQVmRGHQWRDOYHRODUFRPDXWLOL]DomRGRDUFRDX[LOLDUGH
H[SDQVmR
A B C
Figura 22 (A-C) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVGRVGHQWHVFRPDFUpVFLPRGHUHVLQDHRDUFRDX[LOLDUGHH[SDQVmR
24
A B C
D E
Figura 23 (A-E) –)RWRJUDÀDVLQWUDEXFDLVÀQDLVFRPDHVWpWLFDGRVLQFLVLYRVVXSHULRUHV$VIRWRJUDÀDVRFOXVDLVVXSHULRUHVLQLFLDOH
ÀQDOFRPSURYDPDHÀFLHQWHH[SDQVmRGHQWRDOYHRODUREWLGDFRPDXWLOL]DomRGRDUFRDX[LOLDUGHH[SDQVmR
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