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Tucuruí - PA
2021
Dispositivo Diferencial Residual (DR)
• DR é um nome genérico dado a qualquer dispositivo que
atua contra correntes diferenciais residuais, ou seja, contra
as correntes de fuga que podem prejudicar a segurança dos
usuários.
• No entanto, no mercado, é muito comum observarmos a
nomenclatura DR sendo associada a um IDR, que é um
interruptor diferencial residual. Portanto, é recomendado que
fiquem sempre atentos a isso, pois normalmente DR e IDR são
considerados o mesmo objeto, variando a nomenclatura de
acordo com o fabricante do produto.
Interruptor Diferencial Residual (IDR)
O IDR é um dispositivo que
protege a instalação
exclusivamente contra fuga de
corrente, isso quer dizer que
sua função primordial é detectar
correntes de falta no sistema e
provocar seu seccionamento o
mais rápido possível para evitar
danos fatais aos usuários.
• Então, para que ele cumpra sua função de proteção, deve ser
utilizado um IDR de alta sensibilidade cujo valor limite de
corrente diferencial residual suportado por ele é 30 mA.
• Mas não pense que esse valor é escolhido por acaso. 30 mA é
a máxima intensidade de corrente elétrica que um ser
humano pode suportar em seu organismo por um curto
período de tempo sem danos permanentes.
• Pois bem, além da função de proteção, o uso do IDR
também apresenta uma vantagem muito
interessante, que é o de evitar que sua conta de
energia venha muito alta devido a vazamentos de
corrente.
• Isso ocorre porque ele consegue perceber correntes
de falta no circuito e desarma, assim você consegue
detectar o problema e resolver.
Onde utilizar o IDR
• Conforme NBR 5410:2014, item 5.1.3.2.2, o uso do IDR com
corrente diferencial residual nominal (IΔn) igual ou inferior a
30 mA é obrigatório em alguns casos específicos, conforme
abaixo:
• Em circuitos que sirvam de ponto de utilização situados em
locais que contenham chuveiro ou banheira;
• Em circuitos que alimentem tomadas situadas em áreas
externas à edificação;
• Em circuitos que alimentem tomadas em áreas internas que
possam vir a alimentar equipamentos nas áreas externas;
• Em circuitos que sirvam de pontos de utilização situados em
cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagem e
demais dependências internas molhadas ou sujeitas à
lavagem.
Além disso, a norma não especifica a obrigatoriedade deste
dispositivo por ponto, por circuito ou por grupo de circuito. Mas
não é recomendada a utilização de apenas um IDR para toda
instalação elétrica residencial, pois isso provocaria o completo
desligamento da instalação em caso de desarmamento do IDR e
dificultaria o rastreamento do problema.
Disjuntor diferencial residual (DDR)
O DDR é um dispositivo de proteção que possui tantos
a função de um disjuntor termomagnético (DTM) como
a função de um interruptor diferencial-residual (IDR)
em um só. Dessa forma, ele consegue atuar contra
curtos-circuitos e sobrecargas e também contra fugas
de corrente.
A única desvantagem dos DDRs é que costumam ser mais difíceis
de encontrar no mercado e, consequentemente, também são
mais caros em relação aos DTMs e IDRs.
IMPORTÂNCIA DO USO
Fibrilação: É causada
pela passagem da
corrente elétrica pelo
coração o que provoca no
músculo cardíaco uma
“desorganização”
completa.
EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO
Botão de
teste para o
ensaio
periódico do
diferencial. Sensibilidade do
Alavanca de diferencial:
comando de duas 30mA (alta
posições sensibilidade)
(Ligado/Desligado).
Proteção contra contatos
indiretos
Para a protecção das pessoas contra os contatos indiretos, no
regime de neutro TT, instala-se no início do circuito um disjuntor
ou interruptor diferencial e ligam-se as massas metálicas dos
equipamentos a um condutor de terra que será ligado a um
elétrodo de terra.
A diferença fundamental entre o disjuntor
diferencial e o interruptor diferencial reside no Disjuntor ou
fato de o disjuntor, além de ter protecção interruptor
diferencial (contra as correntes de fuga), tal como diferencial
o interruptor diferencial, tem também proteção
magnetotérmica, isto é, contra sobrecargas e Motor
curto-circuitos. Portanto o disjuntor é mais elétric
completo, sendo o interruptor utilizado quando as
o
outras protecções (contra sobrecargas e curto-
circuitos) já estão asseguradas por outros órgãos
de protecção.
Condutor de terra
Proteção
de Terra
SENSIBILIDADE (In)
O sistema deve garantir que a tensão de contato seja inferior a 50V (massas não
empunháveis) ou 25 V (massas empunháveis), ou seja, que o aparelho de proteção
corte o circuito quando a tensão de contato atingir os valores indicados. O produto da
resistência de terra de proteção pela intensidade de corrente que faz funcionar o
diferencial terá de ser inferior à tensão limite convencional definida (25V ou 50V).
R x In ≤ 25V Se houver massas empunháveis
R x In ≤ 50V Se não houver massas
empunháveis
R – Resistência de terra de proteção em Ω.
In – Intensidade de funcionamento do aparelho de proteção ou seja a intensidade diferencial –
residual nominal do aparelho diferencial.
ESCOLHA DO DR
• SENSIBILIDADE
• CORRENTE NOMINAL
• NÚMERO DE MÓDULOS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
TEMPO DE SECCIONAMENTO MÁXIMO
TENSÃO TEMPO DE
NOMINAL SECCIONAMENTO
FASE-NEUTRO (S)
(VOLTS) SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2
220 04 0,2
Interruptor Diferencial
Corrente
diferencial
30mA (alta
sensibilidad
e)
Tensão
Nominal
Intensidade
Nominal
SITUAÇÃO DE FUGA 1 (EMENDA MAL FEITA)
SITUAÇÃO DE FUGA 2 (ROMPIMENTO DA ISOLAÇÃO)
ESQUEMA DE LIGAÇÃO
QUANTOS DR?