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Módulo:
Compliance
Previdenciário
Aula 04 – Contribuições Previdenciárias Obrigatórias - IV

Visando impulsionar o custeio para a Seguridade Social, o artigo 195 da Constituição


Federal, assegurou que o sistema deve ser financiado de forma direta ou indireta pela
sociedade, utilizando-se de expedientes financeiros oriundos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
Mencionado custeio é distinto do financiamento tripartite (empregadores, em-
pregados e governo com base de financiamento na folha de salários), adquirindo a
forma quadripartite.
Ao analisarmos o custeio da Seguridade Social, compreendemos que a base desse
princípio é estabelecer que quem compõem a sociedade, de modo geral e amplo, deve co-
laborar para a cobertura dos riscos provenientes da perda ou redução da capacidade de
trabalho ou dos meios de subsistência. Por ser uma relação jurídica estatutária, é compul-
sória aqueles que a lei impõe, não sendo facultado ao contribuinte optar por não cumprir a
obrigação de prestar a sua contribuição social.
Temos dois modelos de financiamento da Seguridade, quais sejam: o custeio é
suportado apenas pelo repasse de recursos orçamentários; no outro, através de contribui-
ções pagas pelos participantes. O custeio da Seguridade brasileira é misto, pois abrange
as formas indireta e direta. A forma indireta diz respeito ao repasse de recursos orçamen-
tários. A forma direta refere-se ao pagamento de contribuições sociais.
Destarte, a seguridade social é financiada na forma prevista do art. 195, incisos de
I a IV da CF e da lei 8.212/91, art. 10, bem como não podemos olvidar que a diversidade da
base de financiamento, tendo, inclusive, salientando que outras fontes de custeio poderão
ser criadas, na forma do § 4º do art. 195 da CF. A lei poderá instituir outras fontes destina-
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das a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no


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art. 154, I.
Nesse diapasão, a forma direta de financiamento é realizada mediante o paga-
mento de contribuições sociais previstas nos incisos I a IV do art. 195. Da contribuição
para o (PIS) programa de integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio
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do Servidor Público (PASEP), destinadas a financiar o programa do seguro desemprego e


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o abono pago aos empregados que recebem até dois salários mínimos de remuneração
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mensal. A forma indireta se dará com o aporte de recursos orçamentários da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Por uma análise lógica, podemos concluir que quanto maior for a base de finan-
ciamento maior, consequentemente, será a capacidade de a seguridade social fazer frente
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aos seus objetivos constitucionalmente traçados. Assim, observamos ao estudar o artigo


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194 da Constituição Federal que organização da seguridade social é de competência do


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Poder Público e da sociedade civil.


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Vê-se que a participação da sociedade neste financiamento está garantida pelo
artigo 194 da Constituição Federal, especialmente em seu novo inciso VI, acrescido pela
Emenda Constitucional n.º 103/2019 e pelo inciso VII, tendo como participantes os em-
pregados, os empregadores e o Estado, bem como os regulamentos da Lei n.º 8.212/1991,
que rege as formas de custeio da seguridade social e pela Lei n.º 8.213/1991, que trata das
formas de distribuição das prestações previdenciárias.
Tendo como embasamento os dispositivos da Lei de Custeio, Lei n.º 8.212/1991,
depreende-se que as alíquotas de contribuições sociais dos trabalhadores, empregados,
empregados domésticos e trabalhadores avulsos, se encontram previstas no artigo 20.
Cada uma destas classes possuirá, de acordo com a faixa salarial e de forma não cumula-
tiva, alíquotas de contribuição diferente.
Deste modo, podemos concluir de forma clara, que existe uma base diversificada
dos meios de custeio para a Seguridade Social, seja por parte do trabalhador, empregador
ou pelo Estado, na forma de um ente federativo, sendo à base de financiamento ampla.
Contudo, de outro lado, veremos quais são as formas de distribuição dos benefícios so-
ciais, em conformidade com o disposto do nosso ordenamento jurídico, mais precisamen-
te nos dispositivos da Lei n.º 8.213/1991 (Lei de Benefícios).

Leitura Complementar

No artigo 195 da Constituição Federal há a previsão de que a Seguridade


Social seja financiada, ipsis litteris, “por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”, e por outros
recursos.
O financiamento de forma direta, da Seguridade Social, é carreado pelo pa-
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gamento de contribuições sociais previstas nos incisos I a IV do art. 195, da


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contribuição para o Programa de Integracao Social (PIS) e para o Programa


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de Formacao do Patrimonio do Servidor Público (PASEP) (art. 239), desti-


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nadas a financiar o programa do seguro-desemprego e o abono previsto


no § 3º, pago aos empregados que recebem até dois salários mínimos de
remuneração mensal.

PARA LEITURA DO TEXTO


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NA ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI:


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EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 103, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2019


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Art. 28. Até que lei altere as alíquotas da contribuição de que trata a Lei nº 8.212,
de 24 de julho de 1991, devidas pelo segurado empregado, inclusive o doméstico, e pelo
trabalhador avulso, estas serão de:
I - até 1 (um) salário-mínimo, 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento);
II - acima de 1 (um) salário-mínimo até R$ 2.000,00 (dois mil reais), 9% (nove por
cento);
III - de R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) até R$ 3.000,00 (três mil reais),
12% (doze por cento); e
IV - de R$ 3.000,01 (três mil reais e um centavo) até o limite do salário de contri-
buição, 14% (quatorze por cento).
§ 1º As alíquotas previstas no caput serão aplicadas de forma progressiva sobre
o salário de contribuição do segurado, incidindo cada alíquota sobre a faixa de valores
compreendida nos respectivos limites.

Art. 195. (...)


II -  do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser
adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de
Previdência Social;

LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991

Art. 10. A Seguridade Social será financiada por toda sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos do art. 195 da Constituição Federal e desta Lei, mediante recursos
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provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições


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sociais.

Art. 11.   No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das


seguintes receitas:
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I - receitas da União;
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II - receitas das contribuições sociais;


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III - receitas de outras fontes.


Parágrafo único. Constituem contribuições sociais: 
a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segu-
rados a seu serviço;
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b) as dos empregadores domésticos;


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c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição;


d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro;
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e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.

Jurisprudência

Seguridade social. Servidor público. Vencimentos. Proventos de aposentadoria e


pensões. Sujeição à incidência de contribuição previdenciária. Ofensa a direito adquirido
no ato de aposentadoria. Não ocorrência. Contribuição social. Exigência patrimonial de
natureza tributária. Inexistência de norma de imunidade tributária absoluta. EC 41/2003
(art. 4º, caput). Regra não retroativa. Incidência sobre fatos geradores ocorridos depois do
início de sua vigência. Precedentes da Corte. Inteligência dos arts. 5º, XXXVI, 146, III, 149,
150, I e III, 194, 195, caput, II e § 6º, da CF, e art. 4º, caput, da EC 41/2003. No ordenamento
jurídico vigente, não há norma, expressa nem sistemática, que atribua à condição jurídi-
co-subjetiva da aposentadoria de servidor público o efeito de lhe gerar direito subjetivo
como poder de subtrair ad aeternum a percepção dos respectivos proventos e pensões à
incidência de lei tributária que, anterior ou ulterior, os submeta à incidência de contribuição
previdencial. Noutras palavras, não há, em nosso ordenamento, nenhuma norma jurídica
válida que, como efeito específico do fato jurídico da aposentadoria, lhe imunize os pro-
ventos e as pensões, de modo absoluto, à tributação de ordem constitucional, qualquer
que seja a modalidade do tributo eleito, donde não haver, a respeito, direito adquirido com
o aposentamento. Inconstitucionalidade. Ação direta. Seguridade social. Servidor público.
Vencimentos. Proventos de aposentadoria e pensões. Sujeição à incidência de contribui-
ção previdenciária, por força de Emenda Constitucional. Ofensa a outros direitos e garan-
tias individuais. Não ocorrência. Contribuição social. Exigência patrimonial de natureza
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tributária. Inexistência de norma de imunidade tributária absoluta. Regra não retroativa.


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Instrumento de atuação do Estado na área da previdência social. Obediência aos princí-


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pios da solidariedade e do equilíbrio financeiro e atuarial, bem como aos objetivos cons-
titucionais de universalidade, equidade na forma de participação no custeio e diversidade
da base de financiamento. (ADI 3.105, Rel. p/ o ac. Min. Cezar Peluso, julgamento em 18-
8-2008, Plenário, DJ de 18-2-2005.)
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AGOSTINHO, Theodoro. Manual de Direito Previdenciário. Saraiva Educação, 2020.


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BRASIL. Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019. Altera o sis-


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tema de previdência social e estabelece regras de transição e disposições transitórias.


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Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm>.
Acesso em: 12/02/2021.

BRASIL. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Se-


guridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível
em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm>. Acesso em: 12/02/2021.

CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Direito Previdenciário


para Concursos. São Paulo: Conceito Editorial, 2012.

DAL BIANCO, Dânae. Princípios constitucionais da previdência social. São Paulo:


LTr, 2011.

IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 20. Ed – Rio de Janeiro:


Impetus, 2015.

RODRUIGUES, Rayssa Késsia Eugênia; DAVI, Jordeana. Implicações do aumento


do percentual da Desregulamentação das Receitas da União (DRU) no orçamento da segu-
ridade social. 2019. Disponível em: <http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/
view/5009>. Acesso em 12/ 02/ 2020.

NUNES, Vinícius Fonseca. Financiamento da Seguridade Social, de forma direta


e indireta. Jusbrasil. Disponível em: < https://viniciusfnunes.jusbrasil.com.br/arti-
gos/732489571/financiamento-da-seguridade-social-de-forma-direta-e-indireta>.
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Acesso em 18 fev. 2021.


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SANTOS, Marisa Ferreira dos.  Direito previdenciário. 14ª ed. São Paulo: Saraiva
Educação, 2019. E-Book. Acesso restrito via Saraiva Digital.
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