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7 passos para
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de sua pipeta
Avalie periodicamente o desempenho de suas
pipetas usando o método gravimétrico
Material:
• Pipeta e ponteiras • Reservatórios para a água
• Água deionizada e desgaseificada • Papel e caneta para registro dos resultados
• Balança

1 Preparação:
Após separar o recipiente e zerar a balança,
selecione o volume a ser testado na pipeta,
encaixe uma ponteira, aquela
recomendada pelo fabricante da pipeta
(preferencialmente de mesma marca, de
acordo com a ISO8655).

2 Pré-enxague:
Aspire e dispense a água pelo
menos uma vez, para molhar a
3x ponteira internamente.

3 Aspiração:
Pressione o botão de pipetagem até o
primeiro estágio, para expulsar o
volume de ar correspondente ao volume
de líquido selecionado. Então, com a
pipeta na vertical, mergulhe a ponteira
até a profundidade recomendada e
libere o botão para aspiração do
líquido, de forma suave e homogênea.
4 Dispensa:
Cuidadosamente, leve a pipeta sobre o reservatório,
já na balança zerada, encoste a ponteira na parede
do reservatório, angulando a pipeta
aproximadamente a 45°, dispense o primeiro
estágio e aguarde o escoamento da água. A seguir,
dispense o segundo estágio e, ainda com o botão
completamente pressionado, arraste a ponteira na
parede do reservatório liberando por completo o
volume aspirado.

5 Registro:
Para evitar o efeito da evaporação,
registre a massa de água dispensada
assim que a balança estabilizar.

6 Repetição:
Repita o processo de pesagem pelo
menos mais 3 vezes para cada volume.
Não esqueça de substituir a ponteira
para cada volume testado.

7 Análise:
A partir dos resultados das pesagens,
calcule a exatidão (erro médio) e a
precisão (desvio padrão) da pipetagem e
compare com as especificações do
fabricante.

Se a exatidão e/ou a precisão da sua pipetagem não cumprir


com as especificações do fabricante, procure por nosso
Laboratório de Serviços de Pipetas (LSP).
Fique atento a:
• Condições ambientais (temperatura, umidade relativa e pressão atmosférica)
As verificações gravimétricas de pipetas envolvem a dosagem de água destilada em um recipiente posicionado sobre
uma balança analítica, portanto as condições ambientais devem ser mantidas dentro de certos limites para que a
massa da amostra dispensada forneça uma indicação exata do volume dispensado.
Variações da temperatura ambiente e da umidade afetarão a estabilidade da balança, a taxa de evaporação e,
principalmente, a temperatura da água, logo sua densidade.
Um ambiente rigorosamente controlado ajuda a assegurar a confiabilidade dos resultados.
Condições ambientais recomendadas:
Temperatura ambiente (água de trabalho): 20 – 23° C;
Umidade relativa: > 50%
Pressão atmosférica: aproximadamente 1025 mmHg (± 20, adequada para maior parte do Brasil).
Os efeitos da temperatura, umidade relativa e pressão atmosférica geralmente são combinados para gerar o fator Z
que é usado no cálculo para converter massa em volume de água.
Temp. °C 20,0 20,5 21,0 21,5 22,0 22,5 23,0
Fator Z 1,0029 1,0030 1,0031 1,0032 1,0033 1,0034 1,0035
Valores do Fator Z (μL/mg) em função da temperatura, para água destilada a 1025 mmHg.

• Pipeta e Ponteiras
Use ponteiras recomendadas pelo fabricante para o modelo de pipeta a ser testado e garanta a seleção adequada
do volume.
A pessoa que vai executar os testes deve ser um usuário da pipeta competente e experiente.
• Água deionizada e desgaseificada
Use água deionizada e, se possível, desgaseificada (grau 3, ISO 3696). Este requerimento impacta a densidade da
água.
• Balança
A ISO 8655 é rigorosa em relação aos requisitos mínimos para os equipamentos de pesagem utilizados, que, para
propósitos práticos, dependem do volume nominal da pipeta testada.
Volume de dosagem Resolução da Repetibilidade e Incerteza de medição Coletor de
da pipeta balança (mg) Linearidade (mg)¹ padrão (mg) evaporação²
1 μL – 10 μL 0,001 0,002 0,002 recomendado
10 μL – 100 μL 0,01 0,02 0,02 recomendado
100 μL – 1.000 μL 0,1 0,2 0,2 opcional
1 mL – 10 mL 0,1 0,2 0,2 opcional
10 mL – 200 mL 1 2 2 opcional
¹ Se a incerteza de medição padrão de uma balança for conhecida (por exemplo, por meio do certificado de
calibração da balança), ela pode ser usada no lugar da repetibilidade e da linearidade. A incerteza de medição
padrão não pode ser mais do que três vezes superior à resolução.
² Recomendação da METTLER TOLEDO.

• Recipiente de pesagem e Evaporação


A norma ISO 8655-6 exige que o processo de evaporação seja levado em consideração nos cálculos para reduzir
potenciais erros de medição.
Para minimizar a perda por evaporação durante a pesagem, especialmente com volumes pequenos (< 50 μL), deve-
se usar um recipiente de pesagem com tampa e, se possível, um coletor de evaporação.

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