Você está na página 1de 6

Anomalia

Alterações cromáticas na superfície da Pedra, resultantes da deposição de produtos de corrosão


de elementos metálicos (óxidos), transportados por águas pluviais.
Lesões Primárias
Os primeiros sintomas desta patologia anunciam-se através da carência nos métodos de
impermeabilização dos sistemas de drenagem de águas pluviais como da falta de manutenção
dos mesmo ao longo do tempo de vida do edifício. Possíveis obstruções nos tubos de queda,
quebras ao longo do tubo, ou até mesmo anomalias ao longo das caleiras, afetaram ao longo
dos tempos os elementos estruturantes metálicos que suportam a cobertura em treliça (sistema
Polenceau) que cobre a antiga estação ferro-fluvial do barreiro;
O estado de ruína da cobertura metálica, contribuiu também para o estado de conservação atual
da estrutura metálica que o suporta, nomeadamente, perda de algumas das suas chapas
metálicas perfiladas, originaram uma menor estanquicidade da cobertura face aos agentes
atmosféricos (chuva);
Lesões Secundárias
Na progressão da patologia anterior, a presença de água nas componentes estruturais metálicas
provocará uma reação química (oxidação), um processo de transferência de eletrões. A oxidação
do material tem como principais consequências a corrosão dos elementos metálicos, isto
acontece porque na oxidação há uma substância oxidante ligada a um metal, que por sua vez
corresponde ao agente redutor, que sofre pela perda de eletrões. O resultado é a formação dos
produtos oxidativos, os chamados óxidos metálicos (ferrugem). A formação desses produtos
representa uma modificação tanto física quanto química dos metais. Assim ao analisar o
fenómeno corrosivo, observamos a perda mecânica dos elementos metálicos (deterioração do
material).
A continua presença do elemento água, devido as demais carências da cobertura, levou a
deposição de produtos de corrosão devido a ocorrência de escorrências dos óxidos metálicos ao
longo das fachadas do edifício, acabando por degradar algumas dos elementos construtivos,
nomeadamente as camadas de revestimentos das várias soluções construtivas, desde rebocos
(paredes), pedra (embasamento), ou argamassas autonivelantes (acabamento de piso) até
alguns elementos decorativos, como as portas (entradas principais interiores da gare) de
madeira.
Materiais e equipamentos necessários

Reabilitação de sistemas de drenagem pluviais:


- Consultar ficha (x);
Impermeabilização de caleiras:
- Consultar ficha (x);
Restauro dos Elementos Estruturantes Metálicos:
-Consultar ficha (x);
Restauro do embasamento (pedra):
Materiais:
- Água;
Equipamentos Necessários:
- Rampas munidas com bicos de aspersão;
- Espátula;
- Escova dura não metálica;
- Escova dura metálica;
- Máquina de limpeza alta pressão;
Intervenção

Reabilitação dos tubos de queda


- Consultar ficha (x), páginas…

Impermeabilização de caleiras
- Consultar ficha (x), páginas…

Restauro dos Elementos Estruturantes Metálicos


- Consultar ficha (x), páginas…

Restauro do embasamento (pedra)

Nem todas as fachadas podem ser limpas da mesma forma. A intervenção estará relacionada
com a natureza do próprio material como do estado de conservação da superfície, até mesmo
das eventuais intervenções anteriores.
O aspeto de uma fachada exposta às intempéries resulta da adição de matérias estranhas e de
modificações químicas e físicas que afetaram a superfície ao longo do tempo. O seu estado de
conservação dependerá, da natureza e da composição dos materiais, da agressividade do
meio, das condições climatéricas, da orientação da edificação, etc.
O objetivo desta intervenção será a limpeza da sujidade (deposição de produtos de corrosão
de elementos metálicos) a que foram expostos alguns destes elementos em pedra que
revestem as fachadas da gare, nomeadamente:
- Elementos de cantaria por todo o edifício que desempenham funções de remate, estruturais,
de reforço e enobrecimento em pilastras, cunhais, cornijas, contorno e abertura dos vãos e
arcaria, embasamento do da gare e elementos decorativos.
A sujidade presente pode ser descrita como: “souillures” (mancha): Matérias estranhas que
penetram mais menos profundamente no material praticamente não lhe modificando mais que
o aspeto. Exemplos: graffiti, manchas de óleo, de betuminosos, de ferrugem (o que acontece
no caso da gare), de sulfato e de carbonato de cobre, fumos transportados pelas chuvas para os
poros dos grés e dos tijolos.
Aconselhamos a utilização primeiro de um método de pulverização repetida com água a baixa
pressão e anomalia persistir intervir por meios mecânicos;
Pulverização repetida com água a baixa pressão
Objetivo amolecer as deposições sujidades sobre pedras calcarias, consiste em se pulverizar por
meio de rampas munidas com bicos de aspersão um mínimo de água sobre aa superfície do
material. As pulverizações são de curta duração e entrecortadas por períodos de paragem,
sendo o objetivo manter-se a superfície continuamente húmida sem saturação do material.
A deposição é assim amolecida por dissolução parcial e de seguida removida por meio de um
jato de água (máximo 2 Mpa).
A eficácia do método é nitidamente aumentada se procedermos a um tratamento manual das
superfícies á espátula ou á escova dura não metálica, ou se o enxaguamento for feito com água
quente.
A água utilizada é de preferência abastecida pela rede de distribuição pública (água ligeiramente
básica) e pulverizada a pressões geralmente inferiores a 1 Mpa, sobre a fachada a tratar. Os
bicos aspersores são fixados em rampas fixas ou móveis.
Este método é muito utilizado na limpeza de peças calcarias existentes em habitações e em
monumentos históricos nos quais se possa encarar outros métodos por diversas razões e, em
particular, tendo-se em conta a existência de uma friabilidade importante da superfície;
O que seria pejorativo a utilização de água sob pressão ou até mesmo a utilização de produtos
ácidos que acabariam por degradar muito facilmente a pedra calcaria;

Meios mecânicos
-Escovagem a seco ou despoeiramento- escovagem manual com o emprego de uma escova dura
metálica;
-Técnicas de projeção de granulados com ar comprimido:
Técnicas de projeção hidropneumática: técnicas de projeção, onde se utilizam em simultâneo o
ar comprimido, os granulados e a água.

Você também pode gostar