Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A picadura é a principal forma de aquisição da doença, p orem já vem sendo
relatada em outras literaturas transmissões vertical de dengue sendo
principalmente dengue não -clássica. (MOROUN et al., 2008)
EPIDEMIOLOGIA
contaminado com o vírus no Brasil (SERUFO., 1993), porém ainda
não foi demonstrando sua participação na transmissão da dengue no Brasil,
mesmo já demonstrada sua ocorrência em 20 estados brasileiros
.
A transmissão se da através da contaminação das fêmeas dos mosquitos
suscetível, a qual se infecta com o vírus quando se alimenta de uma pessoa
infectada durante o período de viremia. A qual após um pequeno período de
incubação e replicação do vírus nas glândulas salivares continua a infectar até a
sua morte (YANG., 2003), período que pode variar de 6 a 8 semanas .
PATOGENIA
4) Dengue clássico : inicia-se subitamente com febre alta, cefaléia intensa, dor
retro-orbital e/ou holocraniana, mialgia intensa e generalizada e artralgias.
Por volta do terceiro dia o exantema do dengue surge por volta do terceiro
ou quarto dia da doença, sendo mais comum nas extremidades, podendo
apresentar-se em todo o corpo. Uma das características da doença é o
aparecimento do prurido intenso na fase de regressão do exantema. Pode
ocorrer também: hepatomegalia dolorosa, náuseas, vômitos (início do
quadro), diarréia e fenômenos hemorrágicos que geralmente são leves, do
tipo epistaxe e gengivorragia, Na fase de convalescença o paciente pode
apresentar astenia e depressão por um período de um a dois meses.
Dificilmente surge Linfoadenomegalia e esplenomegalia.
A prova do laço deve ser realizada em todos os casos e deve ser realizada
da seguinte maneira (PIRES; ARAÚJO & CAMARGO, 2008):
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
Grupo A:
ã Quadro clinico compatível com o dengue ;
ã Ausência de manifestações hemorrágicas (espontâneas ou evocadas);
ã Ausência de sinais de alerta.
Grupo B:
ã Quadro clinico compatível com o dengue;
ã Manifestações hemorrágicas (espontâneas ou evocadas), sem
repercussão hemodinâmica;
ã Ausência de sinais de alerta.
Grupo C
ã Quadro clinico compatível com o dengue;
ã Presença de algum sinal de alerta sem choque;
ã Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
Grupo D
ã Quadro clinico compatível com o dengue;
ã Presença de algum sinal de alerta com choque;
ã Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
Apos o estadiamento nos grupos do dengue há um direcionamento
terapêutico particular de cada estância:
GR PO D:
ã Iniciar a hidratação venosa como proposto no grupo C de forma imediata,
se necessário pode se repetir por 3 vezes.
ã Reavaliação clínica (cada 15-30 minutos) e hematócrito após duas horas;
ã Encaminhamento para unidade de cuidados intensivos.
Ainda não existe uma vacina eficaz para uso preventivo contra o dengue,
por isso a medida de controle empregada é o controle do vetor. O combate
contra os mosquitos vetores deve estar orientado quanto a eliminação dos seus
criadouros potenciais, que estão presentes em recipientes artificiais de água,
como pneus usados expostos ao ar, depósitos de ferro velho descobertos, latas,
garrafas e plásticos abandonados e limpeza de terrenos baldios; aplicação de
larvicida em depósitos de água de consumo; uso de inseticida para as formas
adultas do mosquito, durante os períodos de transmissão. Não se esquecendo
que é de suma importância a incorporação de determinados hábitos no
cotidiano das populações, como evitar potenciais reservatórios de água em
quintais, troca periódica da água de plantas aquáticas, manutenção de piscinas
com água tratada. (TAUL., 2001) (CHIARAVALLOTI., 2002).
Referências
1. BARRETO, Aurélio Azevedo Neto; COMETTI, Rafaela Recla.
Sensoriamento remoto como ferramenta auxiliar no combate à ocorrência
de dengue na cidade de Vitória -ES. Anais XIII Simpósio Brasileiro de
Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil, 21 -26 abril 2007, INPE, p. 3733-
3738. Disponível em:
<http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.15.15.19.59/doc/3733 -
3738.pdf>; Acesso em: 28 de mar. 2010.
[online]. vol.18, n.5, pp. 1321 -1329. 2002. Disponível em:
<http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102 -
311X2002000500025&script=sci_arttext&tlng=es>; Acesso em: 01 jun. 2010.
11. Harrison et al. Harrison Medicina Interna. 15. ed. McGraw-Hill, 2002.
[online]. vol.7, n.3, pp. 409 -415. 1991. Disponível em:
<http://www.scielo.br/>; Acesso em 28 mar. 2010.
!
" #
$
% & . j j
27. SERUFO, José C. et al. Isolation of dengue virus type 1 from larvae of
Aedes albopictus in Campos Altos city, State of Minas Gerais, Brazil.
'%
( )
* [online]., vol.88, n.3, pp. 503 -504. 1993. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0074 -
02761993000300025&script=sci_arttext&tlng=en>; Acesso em: 18 mai. 201 0.
+
'
,
[online]. vol.33, n.5, pp. 465 -476. 2000. Disponível em <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037 -
86822000000500008>. Acesso em 01 jun. 2010.
[online]. vol.17, suppl., pp. S99 -S102. 2001. Disponível em
<http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102 -
311X2001000700018&script=sci_arttext>. Acesso em: 01 jun. 2010.