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2. A PRESSÃO DE VAPOR
DEPENDE SOMENTE DA NATUREZA
DO LÍQUIDO E DA TEMPERATURA
3. PRESSÃO DE VAPOR E PONTO DE EBULIÇÃO
A pressão de vapor depende da natureza do líquido.
Se as forças intermoleculares são de grande intensidade, Experimentalmente, a ebulição é caracterizada pela
a vaporização é difícil e a pressão de vapor é pequena. formação de bolhas no líquido. Essas bolhas vão até a
Mas se, ao contrário, as moléculas estão presas fraca- superfície e rebentam. A bolha, se formada no interior do
mente no líquido, a vaporização ocorre facilmente e a líquido puro, contém somente moléculas no estado
pressão de vapor é grande. gasoso do líquido puro. Essas moléculas exercem, então,
Assim, a 20°C, a pressão máxima de vapor de água uma pressão contra as paredes internas da bolha.
é 17,5mmHg e a pressão máxima de vapor do álcool Consideremos uma bolha logo abaixo da superfície do
etílico (etanol), na mesma temperatura, é 44mmHg. Diz-se, líquido.
então, que o álcool é mais volátil que a água. Neste caso, podemos considerar, aproximadamen-
te, que a força que empurra a bolha para o interior do
líquido é a que origina a pressão atmosférica.
Aquecendo o líquido, a pressão de vapor na bolha au-
menta e, a uma certa temperatura, iguala-se à pressão
atmosférica, escapando do líquido. Esta é a temperatura
de ebulição.
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Ao nível do mar (760 mmHg), o álcool etílico ferve a 1520 mmHg, fazendo que a água ferva a uma
78,3°C, e a água, a 100°C. temperatura maior que 100°C.
Observe no gráfico que, aumentando a temperatura,
a pressão máxima de vapor aumenta. A 78,3°C, o etanol
ferve, pois sua pressão máxima de vapor se iguala à
pressão atmosférica (igual a 760 mmHg ao nível do mar).
A pressão máxima de vapor da água fica igual a 760
mmHg, a 100°C.
Quanto maior a pressão máxima de vapor
nas condições ambientes, menor o ponto de
ebulição e mais volátil o líquido.
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Δp
––– = Kt . W
p
em que:
Kt = constante tonométrica (característica do solvente)
Δtc = Kc . W
QUÍMICA A
em que:
Kc = constante criométrica (característica do sol-
vente)
Δtc = tc – tc Δtc = Kc . W . i
0 1
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Gráfico comparativo
do solvente e da solução: Δte = te – te
1 0
Δte = Ke . W . i
Gráfico comparativo
do solvente e da solução:
2. EBULIOMETRIA
OU EBULIOSCOPIA
Quando adicionamos soluto não volátil a um solven- Uma solução tem ponto de ebulição variável, pois, à
te líquido, ocorre aumento da temperatura de ebulição. O medida que o solvente se vaporiza, a concentração da
soluto não volátil atrapalha a evaporação das moléculas, solução restante aumenta, fazendo que a temperatura de
roubando-lhes energia cinética. ebulição aumente.
QUÍMICA A
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1. REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO H
Cl
—
Um grupo ligado a um átomo de HBr + H3C — C — CH 3 H3C — C — CH3
carbono é removido e outro toma o
—
seu lugar. Não há variação no grau de
H 58%
insaturação. Br + 2 HCl
São reações que seguem o es- 2-cloropropano
quema geral: 2-bromopropano
H3C — C — C — Cl
H2 H2 42%
| | Na reação de metano com cloro 1-cloropropano
—C—X+Y→—C—Y+X (cloração), forma-se uma mistura de
| | derivados clorados do metano. Na O H de C 2ário é, aproximadamen-
presença de luz solar ou ultravioleta, a te, quatro vezes mais reativo que o H
Estas reações ocorrem principal- reação chega a ser explosiva. de C 1ário.
mente com alcanos, hidrocarbone- Observe:
tos aromáticos e derivados 6 H de C 1ário –––––– 42%
CH4 + Cl2 → H3C — Cl + HCl
halogenados. 1 H de C 1ário –––––– x
clorometano
(cloreto de metila) x = 7%
2. REAÇÕES DE
2 H de C 2ário ––––– 58%
SUBSTITUIÇÃO EM ALCANO
H3C — Cl + Cl2 → H2CCl2 + HCl 1 H de C 2ário ––––– y
Os alcanos são também denomi- diclorometano y = 29%
nados parafinas, porque são pou- y 29%
––– = –––– = 4,1
co reativos (parum = pouca; afinis = H2CCl2 + Cl2 → H — CCl3 + HCl x 7%
afinidade). Eles geram, principal- Nota: Mecanismo da subs-
triclorometano
mente, reações de substituição. tituição em alcanos
(clorofórmio)
a) Início da cadeia
O hidrogênio que sofre mais fa-
cilmente substituição é o ligado ao HCCl3 + Cl2 → CCl4 + HCl luz
Cl • • Cl 2 Cl •
carbono terciário e o mais dificilmen- tetraclorometano
te substituído é o ligado ao carbono (tetracloreto de carbono) b) Propagação da cadeia
primário. Temos, portanto, a seguinte
H H
ordem decrescente de facilidade de
—
••
substituição do H: Cl • + H • • C • • H H •• Cl + •C — H
átomos de carbono sofrem essa rea-
—
••
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+ HO — SO3H
CH3 Cl
metilbenzeno HAlCl4 +
benzeno
(tolueno)
CH3
SO3H
CH3 + H2O H AlCl4 → HCl + AlCl3
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+ Cl — Cl + HCl
+ 2AB → + 2HB Cl
H H A A
nitrobenzeno metacloronitrobenzeno
São os seguintes os principais grupos dirigentes de Reação do tolueno com cloro: esta reação
2.a classe, em ordem decrescente de sua força dirigente: pode, dependendo das condições, ocorrer com subs-
O tituição de H preso na cadeia lateral ou no núcleo
—
—
Cl Cl cloreto de benzila
Cl
2 + 2Cl — Cl +
Por outro lado, se a reação for feita a frio, na ausência
de luz e na presença de FeCl3 como catalisador, a subs-
tituição ocorrerá no núcleo aromático. Regra NNN: noite,
clorobenzeno
neve, núcleo.
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H H Br H
—
H
—
C= C + Br — Br C
—
—
H H C
H Br
H
O etileno (eteno) reage com bromo produzindo 1,2-dibromoetano. É uma reação de adição.
CnH2n 2-iodopropano
QUÍMICA A
C — CH3 + HI →
—
—
+
+ Cl–
H—C
••
•• + C—C
C—C +H
—
—
—
H H ❑ Características químicas
H H H I
| | Os alcadienos fornecem as mes-
íon carbônio → H — C = C — CH3 mas reações que os alcenos nas duas
H duplas.
H H b) Hidratação (adição
—
Exemplo
—
—
—
—
H H Hg2+
Cl
H—C C — R + H — OH ⎯⎯→ Cl — Cl
Adição eletrófila (posição
TRANS) H OH H2C —
— C —
— CH2 +
Observação | | Tautomeria
⎯⎯⎯⎯→ Cl — Cl
Íons carbônio → H — C = C — R ←⎯⎯⎯⎯
Íons carbônio apresentam carga enol
positiva em átomo de carbono e serão Cl Cl Cl
—
←
Cl
5. ALCINOS OU | 1,2,2,3-tetracloropropano
HIDROCARBONETOS H
ACETILÊNICOS cetona
❑ Definição 6. ALCADIENOS
Hidrocarbonetos de cadeia acícli- OU DIENOS
QUÍMICA A
HCl
ca insaturada com tripla-ligação:
• Fórmula geral ❑ Definição H2C C—C—C CH2 +
—
—
❑ Classificação
• Fórmula geral H3C — C — C — C — CH3
a) Alcinos verdadeiros: possuem H2
pelo menos um H preso ao CnH2n–2 H H
carbono da tripla. 2,4-dicloropentano
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O H(R) CN
aldeído ou cetona cianidrina
R—C
❑ Com H2 (redução)
H OH
O
cat.
Cetona R — C + H2 ⎯→ R — CH2
H
O aldeído álcool primário
O OH
R—C—R cat.
R — C — R + H2 ⎯→ R — C — R
ciclobutano
ciclopentano
uma estrutura com átomos de carbono no mesmo plano.
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109°28'
CH3 CH3
+ HBr →
Br
em barco
1-metilciclopenteno 1-bromo-1-metilciclopentano
109°28'
Cl
+ Cl — Cl →
em cadeira Cl
2. CICLENOS
+H—H→
❑ Adição
Os ciclenos dão reações de adição com halogênios,
hidrogênio e ácidos halogenídricos (vale a regra de ciclo-hexeno ciclo-hexano
Markovnikov).
H3C — C + HO — C — CH3
Reação de esterificação é a reação que H2
–
OH
ocorre entre um álcool e um ácido orgânico etanol
(ou inorgânico) produzindo éster e água. ácido etanoico (álcool etílico)
(ácido acético)
O
=
R—C
—
O — H + H — O — R1 ⎯⎯→
—
—
←⎯⎯ — — —
—
O
—
—
⎯→ R—C
←⎯
—
O — R1 + H2O
—
—
éster
—
— — —
Observação
Na esterificação temos, em geral, a reação do OH
do ácido com o H (do OH) do álcool formando água.
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O 3. REAÇÃO DE ELIMINAÇÃO
=
—
Há uma diminuição no número de
—
éster hidróxido de sódio H OH
O grupos ligados ao carbono. O grau de
=
→ R—C +R—O—H
insaturação aumenta. etanol
—
—
—
H2SO4
H3C — C — C — CH3 ⎯⎯⎯→
| | | |
—
—
—C—C—→—C=C—+X—Y H
Exemplos CH3
| |
X Y 2-metil-2-butanol
→ H3C — C = C — CH3 + H2O
—
O
Exemplos
—
—
H
C15H31 — C CH3
—
O — C — CH3 + NaOH
2-metil-2-buteno
H2
palmitato de etila álcool
H2C — CH2 + K OH
O
—
—
H2
O–Na+
éter.
palmitato de sódio etanol
(sabão)
Exemplo
H2C = CH2 + H2O + KCl
H2 H2 140°C
H OH etanol
O
→ H3C — CH2 — O — CH2 — CH3 + H2O
=
H H
R—C + NaOH → etoxietano
—
éter dietílico
–
H2O + C=C
—
OH
—
O éter sulfúrico
H H
=
H2SO4
⎯→ H2O + R — C H3C — OH + HO — CH3 ⎯⎯→
–
QUÍMICA A
O–Na+ metanol
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FRENTE 3 Físico-Química
MÓDULO 19 Equilíbrio Químico II: Cálculo das Quantidades no Equilíbrio
Qual o KC da reação: AB → A + B
←
AB →
← A+B início 2 0 0
reage e é
Resolução 0,5
produzido
Este é o tipo de problema mais importante nos cál- no equilíbrio 0,5
culos com a constante de equilíbrio. Como sabemos, a
constante de equilíbrio só pode ser calculada com as
concentrações no equilíbrio. No entanto, para este Para preencher a 2.a linha, devemos montar uma pro-
problema foram dadas apenas a quantidade inicial e
porção (regra de 3) com os coeficientes das
uma quantidade no equilíbrio. Para resolvê-lo, devemos
substâncias participantes. É um procedimento lógico,
usar o “quadro” a seguir. Tal quadro consta de três linhas:
pois se 0,5 mol de B foi produzido, a partir desse dado,
podemos saber quanto de A foi produzido e quanto de
AB → A + B
← AB foi consumido.
início
AB → A + B
←
reage e é
produzido início 2 0 0
no equilíbrio reage e é
0,5 0,5 0,5
produzido
AB → A + B
← 1 = –––
1 = –––
1
––– x = 0,5
y x 0,5
início 2 0 0
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A constante de equilíbrio pode ser expressa por: O primeiro próton sai mais facilmente que o segundo,
logo H2SO4 é ácido mais forte que HSO4– e a constante
[H3O+] . [A–] de ionização da primeira etapa será maior que a da
K = –––––––––––– segunda etapa.
[HA] . [H2O]
K1 > K2
Como a água é o solvente, sua concentração é
praticamente constante para cada temperatura, e o A constante de ionização global é igual ao produto
produto [H2O]. K dará outra constante, a constante de das constantes de ionização de cada uma das etapas.
ionização Ki.
Kn = K1 . K2
[H3O+] . [A–]
Ki = ––––––––––––––
[HA]
3. GRAU DE IONIZAÇÃO (α)
A constante de ionização só varia com a tem- É a relação entre o número de moléculas ionizadas e
peratura. o número de moléculas inicialmente dissolvidas.
O seu valor numérico nos dá uma ideia da força do
QUÍMICA A
Poliácidos apresentam mais de um hidrogênio Um eletrólito forte tem valores elevados para o grau
ionizável, e em água ioniza-se um H+ de cada vez. de ionização e para a constante de ionização.
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4. TABELA
Ka
HCl → H+ + Cl – 107
←
Para eletrólitos fracos, cujo grau de ionização é Adicionando-se um ácido forte, como o HCl, ele se
bastante pequeno, ioniza bastante aumentando a concentração de íons H+
(α < 0,1): e provocando o deslocamento de equilíbrio no sentido
de formação do ácido não ionizado HA (“para a esquer-
QUÍMICA A
Ki ≅ α2 M da”).
Observação
2. EFEITOS DO ÍON COMUM É possível deslocar um equilíbrio iônico mesmo sem
adicionar um íon comum, adicionando um íon que reaja
Seja o equilíbrio: com um dos participantes do equilíbrio, diminuindo sua
→ H + + A– concentração e deslocando o equilíbrio no sentido de sua
HA ←
formação.
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Eletroquímica é o capítulo da Quí- Metal desloca cátion da substân- Ametal desloca ânion da substân-
mica que estuda a relação existente cia composta. cia composta.
entre a energia química e a energia
elétrica. 0 +– +– 0 0 +– +– 0
A + BC → AC + B
D + BC → BD + C
Esquematizando, temos:
Pilha
Energia ⎯⎯→ Energia Condição Condição
química ←⎯⎯ elétrica
Eletrólise Metal deslocante deve ser Ametal deslocante deve ser
mais reativo que o metal des- mais reativo que ametal deslo-
locado. cado.
2. REAÇÕES DE
DESLOCAMENTO
F2 + 2NaCl → 2NaF + Cl2
OU SIMPLES TROCA Zn + CuSO4 → ZnSO4 + Cu
Cl2 + NaF → X
São reações do tipo: Cu + ZnSO4 → X
mais menos
❒
Alcalinos, Alcalinoterrosos, Al, Mn, Zn, Cr, Fe, Co, Ni, Sn, Pb Bi, Cu, Hg, Ag, Pd, Pt, Au
←⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ Η ←⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
reativo Metais mais reativos (não nobres) Padrão Metais menos reativos (nobres) reativo
Maior tendência para ceder elétrons.
Nesta reação, o cobre, produto Nesta reação, houve liberação de Neste caso, não há reação es-
da reação espontânea, deposita-se gás hidrogênio. pontânea.
na lâmina de zinco.
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Os elétrons circulam do eletrodo onde está o redutor para o eletrodo onde está o oxidante. No caso da pilha de
DANIELL, os elétrons vão do Zn para o Cu.
❑ Catodo e Anodo
Placa positiva → Cu: Catodo (onde ocorre redução).
Placa negativa → Zn: Anodo (onde ocorre oxidação).
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Ag+ + e– → Ag + 0,80V
Rb+ + e– → Rb – 2,92V
Li+ + e– → Li – 3,00V
Alguns exemplos:
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
Quanto maior o potencial de redução, maior a tendência da espécie química de receber elétrons. Pela tabela,
vemos que o cátion Au3+ tem maior tendência a receber elétrons (+1,50V) que o cátion Li+ (– 3,00V).
Eoxi mede a capacidade que uma espécie química tem de doar elétrons.
QUÍMICA A
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
Li Rb Al H2 Cu Ag Au
+3,00V +2,92V +1,66V 0,00V –0,34V –0,80V –1,50V
122 –
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A fila dos Eoxi coincide com a fila de reatividade A reação que ocorre é a seguinte:
dos metais. O Eoxi de H2/2H+ é considerado padrão e
H2(g) + Cu2+(aq) ⎯⎯→ Cu0(s) + 2H+(aq)
fixado em zero. Os metais mais reativos que o hidrogênio ←⎯⎯
têm E oxi > 0, e os menos reativos que o hidrogênio,
Eoxi < 0.
redução
Assim, o lítio tem maior tendência a ceder elétrons 2+ 0
+ 0,34V
que o rubídio.
0
oxidação +1
3. ELETRODO PADRÃO DE H2 0,00V
E0red = + 0,34V
Cu2+
E0oxi = – 0,34V
Cu
recebe e cede e
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124 –
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Um provável conjunto de aparelhagens que pode ser usado para eletrólise ígnea do cloreto de sódio.
QUÍMICA A
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1. CUBA ELETROLÍTICA
2 H2O(l) + 2 e– H2(g) + 2OH–(aq)
redução
+1 0
1
2OH–(aq) → 2e– + H2O(l) + –– O02 (g)
2
redução
H2O (l) → 1/2 O2 (g) + 2 H+ (aq) + 2 e–
A1+ + e– A0
oxidação
–2 0
Os ânions movimentam-se em direção ao anodo e
sofrem descarga elétrica (reação anódica).
2 Br– (aq) → 2 e– + Br2 (l)
S2– (aq) → 2 e– + S0 (s)
oxidação
B 1– B0 + e– 4. ORDEM DE DESCARGA
• DESCARGA DE CÁTIONS
As reações que ocorrem na cuba eletrolítica são
reações não espontâneas.
126 –
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redução
oxidação +1 0
–2 0
• Redução de íons H+
• Redução da água (catodo)
2 H+(aq) + 2 e– H2 (g)
2 H2O (l) + 2 e– H2 (g) + 2 OH–(aq)
redução
+1 0
redução
+1 0 +1
• Redução de um cátion ao metal corres-
pondente
6. PREVISÃO DOS PRODUTOS DE Os cátions dos metais de transição e pós-transição
são facilmente reduzidos.
QUÍMICA A
– 127
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7. EXEMPLOS DE ELETRÓLISE
Sn2+ (aq) + 2 e– Sn (s) EM SOLUÇÃO AQUOSA
redução
+2 0
• Eletrólise de solução aquosa de CuSO4
oxidação
–1 0
128 –