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Aula (08.06.2016) – Após o II PND.

Liquidez internacional = petrodólares, mas o segundo choque do petróleo, vem reconfigurar o


sistema financeiro internacional, o segundo choque traz consigo o aumento da taxa de juros
norte-americanos, dado a nossa alta dívida, faz com que nossa dívida cresça bastante, sem a
capacidade de pagamento correspondente, pois mesmo crescendo, mesmo estimulando a
exportação, não tínhamos superávit para o crescimento, o crescimento por meio de
endividamento, passa a ser um problema, visto a dificuldade do BR a fazer jus dos
pagamentos. Passamos a entrar em processo crescente de dívida externa, em que o Estado
passa a ser um gestor das dívidas, ele dá garantia às dívidas assumidas pelo setor privado,
passa as dívidas para o Bacen.

O governo brasileiro, a empresa privada assumiu um empréstimo no banco exterior, o banco


central tem que fazer uma conversão da moeda e estabelecer o câmbio, um câmbio fixo, se ele
mudava o Banco Central era responsável, além disso, se o setor privado não conseguisse pagar
suas dívidas o Estado era o responsável, ele assumia a dívida externa, mesmo que ela tenha
sido utilizada pelas empresas privadas. Era por isso que depois iria surgir a privatização =
estado com dívida cada vez maior, uma inflação galopante, ele não conseguia lidar mais com
as estatais.

Como forma de combater a inflação, se teve medidas de corte de gastos, um pouco de inflação
de custos, o aumento de preços contínuos com o aumento da inflação, desta forma o governo
encontrou a solução “congelando as tarifas públicas”, os serviços dados pelas estatais, ele
congela isso, o preço fica sem aumento, para tentar conter a inflação, a inflação acontece, a
estatal tem custos, quando os seus preços estão congelados, ela acaba tendo prejuízo,
afundando ainda mais as estatais. Se pode observar os arroubos que foram feitos no processo
de “crescer a qualquer custo” as dívidas são cada vez maiores, as estatais passam a ser a
fragilidade do governo.

Se as empresas eram privatizadas

Como havia uma grande liquidez no internacional e juros baixos, era melhor captar lá fora do
que aqui dentro, para os grandes projetos estatais de investimento, era melhor buscar lá fora,
com juros mais baixos, e internamente o BNDES pegava esses empréstimos e com juros baixos
emprestavam para o setor privado, era uma questão de escolha, por causa da grande liquidez
internacional. Mas depois, quando o BNDES ficou prejudicado, o governo também foi para fora
pegar empréstimos para as estatais.

Delfim Neto entrou no Ministério da Fazendo tentando combater a inflação, mas com medidas
de crescimento, já que se estava no final do PND. Delfim entra com a proposta contraditória de
combater a inflação e crescer. Porém, a inflação se acelerou mais com 100% e houve um
grande aumento das taxas de juros, no final da década de 70 e vamos para o governo
Figueiredo.

No governo Figueiredo, crise da dívida externa, havia um diagnóstico errado da inflação,


Delfim diagnosticava a inflação como excesso de demanda, pois não era isso que provocava a
inflação, na verdade a causa maior era o desequilíbrio externo com o aumento do pagamento
de dívida e a elevação dos juros internacionais. Haviam déficits constantes nas poupanças
públicas e isso iria fazer com houvesse inflação, junto com o aumento de preços do mercado
internacional. A inflação não era por excesso de gastos nesse momento, o diagnóstico era
errôneo, na verdade estávamos tendo custos elevados, o governo tinha cada vez mais
financiar, pagar empréstimos para pagar dívidas anteriores, isso se refletia na inflação.

A partir de 79, com a política monetária norte-americana restritiva, o FED adota uma política
monetária restritiva, com aumento da taxa de juros, tentando absorver o dólar, absorver a
liquidez mundial. Viram que o problema do EUA era o excesso do Estado, influenciado pela
Tatcher, pela Escola de Chicago, o combate a inflação, passa por uma redução da participação
do estado, corte de despesas, + competitividade, entre outros. Ele continha a desvalorização
do dólar, com o aumento da taxa de juros, e o EUA acabou absorvendo a liquidez mundial . Se
o EUA oferece uma taxa de juros elevada, os capitais vão todos para lá, para haver
rendimentos satisfatórios. Os países que tem excesso de dólar, como a OPEP ao invés de
emprestar para o Brasil, eles colocam os dólares no território americano. Falta muito
empréstimo e capital para os desenvolvidos. Se tem pouco capital disponível, o capital sobre,
as taxas de juros para o governo brasileiro captar, ficou muito mais alta. Nossa dívida era
crescente e nós tínhamos que ter capital para paga-las, porém, o dólar era caro e escasso.

Qual capital que diminui sua liquidez? É o capital especulativo, não o produtivo, é aquele que
quer juros, o EUA passa a ter reservas para empréstimos.

O Brasil passa a ter dificuldade de renovação dos empréstimos externos, o que irá fazer com
que haja a absorção interna, tínhamos que conter a crescente de capitação externa que
estávamos tendo, pois estávamos captando tanto para crescer como pagar a dívida que já
tínhamos. Os países foram obrigados a entrar em um projeto de geração de superávits
externos.

O BR não conseguia financiar o seu crescimento e tinha uma dívida maior, tinha que fazer
um ajuste interno para gerar superávit, a política econômica queria organizar o mercado
interno, para tentar ter dinheiro para pagar o externo, além disso, teríamos que rever o
crescimento financiado que estávamos tendo. Isso passava por deixar de lado o PND e a sua
continuação, o segundo deles. Não tínhamos mais capacidade de gerar empréstimos lá fora. O
superávit externo, de divisas, era preciso para pagar a dívida, isso é feito por meio de maior
exportação e menos custos destas,

Primeiro houve um ajustamento voluntário, as políticas internas de forma autônoma tentaram


fazer um ajustamento. Houve uma piora cambial em 80, em que o BR teve que adotar uma
política ortodoxa, deve conter gastos, teve que haver um ajustamento cambial (melhorar o
câmbio para exportação = desvalorizar o câmbio, ou seja, o cruzeiro começa a valer menos em
relação ao dólar), o produto passa a ter competitividade para a exportação, a desvalorização
cambial, porém, torna as importações mais caras, como também o serviço da dívida, teríamos
que ter um esforço cada vez maior para fazer superávit real para pagar as nossas dívidas em
dólares.

Reverter a política econômica, e ortodoxia, formação de superávits e contenção de gastos,


tentando fazer um ajuste interno.

De forma voluntária não conseguimos em 80, 81. Houve a tentativa de fazer isso de forma
voluntária, como o BR em vários países México, Argentina, entre outros. Se não conseguimos
fazer isso sozinhos, pedimos ajuda, então veio o ajustamento via FMI.

*Havia dois caminhos claros quando o Geisel assumo: ou ajuste recessivos, ou crescimento
com financiamento, aquele momento político, até de sustentação política do governo, não
cabia o ajustamento. Além disso, estávamos no processo de implementação dos PNDs isso iria
significar retrocesso, se parássemos de crescer ali. Então para de crescer os custos seriam
maiores do que fazer ao ajuste. A opção de continuar e tentar ajustar depois, foi a opção
escolhida. Hoje fica claro que a opção deveria ter sido o ajustamento, mas a decisão pelas
grandes inversões nas estatais, nos privados, achou-se que naquele momento romper com
esse processo custaria ao BR futuramente, que estaria com uma dependência eterna com os
bens de capital. Se não tivesse acontecido o 2º choque do petróleo e o aumento dos juros
internacionais, ela podia ter dado certo, porque quando BR fez a opção de crescer com
endividamento, o quadro era favorável, eles escolheram quando havia um excesso de
petrodólares, liquidez no mercado, naquele momento havia uma esperança de dar certo.
Porém, houve a II crise e joga por terra essa liquidez. A grande vantagem que era o excesso de
capital para financiar o crescimento, passa a ser um problema grande. Aquele momento
favorável, irá ser o mesmo de um momento desfavorável logo em seguida. O BR se vê com
muito endividamento, os juros crescendo e há a estagnação.

Nesse momento pensa-se em fazer o ajuste, gerar superávit e pagar a dívida, mas não se
consegue fazer, por causa do crescimento exponencial da dívida, por causa do aumento dos
juros. Um ajuste interno não foi suficiente e o BR teve que recorrer ao FMI.

O BR sempre teve uma política anticíclica, como no choque do petróleo e depois em 2008. O
Brasil sempre dá impulsos para crescer enquanto os desenvolvidos estão todos em recessão,
daí o BR entra em recessão depois, se afundando e é muito difícil sair.

Hoje a equipe econômica é um fator positivo, eles estão conseguindo segurar a ponta, devido
a sua tecnicidade, eles são técnicos e não políticas, porém, sozinha de forma técnica, ela não
consegue efetivar as políticas econômicas, ela não executa, não efetiva, porque boa parte da
política economia está atrelada à aprovação do Congresso Nacional e não se sabe qual das
casas estão piores. Em 2008 tivemos um mesmo quadro de políticas recessivas do quadro
internacional e nós forçamos o crescimento, o aconteceu na década de 70 e início de 80.

Nós ajustamento via FMI, os países em desenvolvimento tiveram muitos problemas com a
dívida, tivemos a insolvência argentina, polonesa, a Moratória Mexicana, tudo isso em 1982. A
moratória é a suspensão doa pagamento da dívida externa, não consegue pagar mais. Desta
forma, quem tem excesso de liquidez, corta. Se os paíes em desenvolvimento estão em
momento de insolvência dificuldade de ajustamento, não empresta ou se empresta tem juros
muito altos.

Igual privado: renda alta, com vários bens no empréstimo os juros são baixos e o prazo é largo,
o que é diferente caso você não tenha renda alta e nenhum bem.

Se os países em desenvolvimento estão com problemas sérios de solvência, dívida externa, o


fluxo de capitais diminui e passa a ser mais caro. No caso do BR e outros, tentaram fazer um
ajustamento via FMI. Já que esta instituição objetiva isso, dispor créditos, ou dar créditos com
problemas de países na Balança de Pagamentos, esses empréstimos ocorrem por meio de
juros mais baixos, já que ela é uma instituição sem fins lucrativos, o que isso significa? Ele não
é privado, quando ele compõe a taxa de juros para emprestar, ele não coloca na sua planilha
de custos o lucro, o que se tem são os agentes que vão aplicar naquele fundo e irão ter a
remuneração deste. A taxa de juros é determinada pelo fluxo de capitais disponibilizada no
fundo. Os países fornecedores de petróleos, eles colocam o capital lá e pagam juros, o FMI
pega isso e empresta para os países em dificuldade, as taxas de juros será de quem colocou lá
dentro e administrativos, mas ela não tem o lucro. Em uma empresa privada nos juros = juros
que comprou + administração + lucros. Mas o FMI não é “casa de mãe joana” é preciso pagar
de volta para o FMI.

Nossa crise não é externa, não temos em moeda estrangeira, a nossa dívida é interna, é em
real. Essas reservas internacionais não fazem nem cócega, temos pouco em superávit, 200
bilhões de dólares, mas a nossa dívida interna é de 3 trilhões reais. Tirar dinheiro do SUS não
faz diferença, isso é mais simbólico que efetivo. Hoje nossa dívida interna é de 3 trilhões e
alguma coisa, é primeiro enxergar qual a natureza dessa dívida, é preciso saber qual é o pior
problema, não adianta cortar o dinheiro do SUS, da educação, é preciso a caixa preta, e saber a
real base disso. É preciso ter ambiente político, administrativo para reconhecer os piores
problemas. Se fosse Médici seria autoritário, isso é muito pior, nãos e pode fazer por força,
isso é institucionalizado, é preciso fazer em um ambiente democrático, é preciso fazer
ajustamento. Mesmo que tenhamos condições de pagar a dívida externa, hoje temos uma
dívida interna que não conseguiremos pagar, nosso superávit é muito pouco para isso,
também não podemos queimar a nossa reserva para algo que não terá tanta efetividade. A
tentativa é sempre pela negociação com o ajustamento.

Da dívida externa como foi feito com o FMI, foi o primeiro episódio de muitos com o FMI, até
chegar em 2000 com o controle da inflação, gerando superávits e conseguimos pagar a dívida
externa.

Dívida município estado, estado para união, união com tesouro nacional e este com o Bacen.
Quem faz o pagamento dos títulos é o tesouro nacional. Os municípios, estados e federação é
preciso de recursos. A União pega da conta dela, do tesouro nacional, se não tem dinheiro ali,
gera títulos, já que a emissão de moeda é grande fonte de inflação. Se o Tesouro Nacional está
negativo e precisa de recursos, emissão de moeda não dá, pedir recurso externo, não é a
opção a opção é a EMISSÃO DE TÍTULOS, porém, o futuro chegou, todo o superávit que
fazemos aqui vai para a dívida interna que pagamos pela geração de títulos.

Problemas estruturais de séculos não se resolve em um governo de 4 anos, o que se pode


fazer é gerar uma tendência para nos próximos governos gerarem essas políticas.

Um dos primeiros acordos que fizemos, com o FMI naquela época, o BR tem que dá rumo
contra partida, o FMI é uma instituição capitalista, tem credores que depositam o seu curso, os
países que pegam emprestado devem pagar. A ideia é que o FMI determina e indica algumas
políticas que os países devem cumprir para conseguir fazer esse pagamento, isso era
contestado, com o Brasil em sua redemocratização, com a quebra do regime ditatorial, não
aceitar política impostas pela FMI. Se é uma instituição capitalista que concede recursos, nós
temos que pagar e precisamos dar garantia, e o FMI queria isso, garantia. Ou seja, políticas de
alguma forma que iriam garantir o pagamento desses recursos. O FMI quer garantia de
pagamento, e a garantia seria a conduta de política econômica que pderia gerar resultado para
pagamentos futuros, dai entra a ideia de soberania nacional, que quer intevri, mas não é tão
radical.

As políticas, na contenção demenada agregada, tem que parar de gastar, se emprestar e gastar
não haverá superávit, o governo deve parar de gastar, aumentar a taxa de juros e restringir o
crédito, redução do salário real, foi solicitado uma política de contenção dos aumento reais de
salário, para não aumentar salário e diminuir a inflação e conter o desemprego. O desemprego
é sinônimo de calote. O FMI põe algumas ideias, alguns direcionamento de políticas
econômicas que deveriam ser adotados, além e criar preços para a exportação, por meio da
desvalorização real do cruzeiro para gerar o superávit por meio de exportação, aumentar o
preço dos derivados de petróleo, conter os preços de alguns preços públicos, subsídios e
incentivos à exportação. eles tem que parar de incentivar as exportações por meio de incensão
de impostos de produtos e subsídios de produtos da exortação, já que o Estado não é pai, isso
era feito para manter o déficit público controlado. Tentar incentivar o crédito por maneira
cambial e não fiscal. O Banco Central pega reservas e controla essas valorizando ou
desvalorizando.

Quais os resultados? Primeiro, tínhamos uma profunda recessão entre 81 e 83 e um baixíssimo


crescimento em 82. Quando começa com as políticas de contenção, com diminuição de
crescimento, uma aceleração de inflação em 83, a inflação era de 100%, ela está aumento. A
política de comércio exterior foi bem sucedida como resultado do ajuste, a balança comercial
vai para a superavitária e tem um recorde em 84, muito opor conta da desvalorização cambial
e um corte profundo da simportações, se temos um baixo crescimento, é porque está
produzindo pouco e importando menos aindo. Se por um lado há a queda d eimportação e
aumento da exportação por causa do cambio há um superávit mas não é sustentável. Além o
superávit em 84, temos uma recuperação do produto, porém é dado pelo sucesso do PND,
pois houve um investimento nas indústrias de bens de capital, e a inversão de investimentos
nestes demora para sser voltado, há uma melhora na economia por causa dessas indústrias, o
que permitiu a substituição de importações, possibilitando maior exportação. Tivemos uma
safra boa em 84, com as inversões anteriores, tempo bom e outros, porém o serviço da dívida
não dimminui apesar de tudo, pela elevação dos preços dos juros. Pelo resultado de ajuste no
quesito externo, melhoramos, mas internamente não. Externamente a gente melhora, mas
internamente 80% da dívida interna a é pública, esta então aumenta, porém, o superávit feito
foi privado, isso mostra uma fragilidade das estatais e do governo naquele momento. O
superávit o excesso é das empresas privas, a maior parte do público, estatal está endividada.
Como o governo cobre isso? Geral superávit fiscal, como paga a dívida interna, é preciso fazer
receita, o que é isso? Ter uma receita maior que a despesa, parar de gastar e aumentar essa
receita, fontes de receita fiscal do governo = aumenta imposto ou ele cresce. Porém, o
segundo nesse momento era inviável, o primeiro também. É preciso fazer superávit e não
consegue, emitir moeda é incompatível com a política de absorção interna, por causa que isso
traz um problema inflacionário maior, ou se endividar externamente, o que aconteceu de
maneira pior, pois aumentou-se a dívida interna com a maior emissão de títulos, um buraco se
cobre a abre outro. Esse processo deteriorou as contas públicas e a inflação cresceu cada vez
mais por um desajuste fiscal, pois o governo não tinha receita o suficiente para pagar dívidas
anteriores. Os agentes privados devem se livrar o aumento da inflação aumentando os seus
preços, se o governo é uma fonte da inflação, o setor privado quer se ver livre isso, e isso
também dispara a inflação da economia toda, a inflação inercial, a inflação de ontem é a causa
de hoje e assim por diante.

A partir daqui a economia tem uma inflação inercial muito forte.

Por fim, desse problema interno do ajuste externo, o ajuste fiscal do setor público se deteriore.
A desvalorização do câmbio par ao superávit comercial, a dívida que eu tenho é em dólar,
quando eu pago essa dívida está mais caro, aumenta ainda mais a dívida externa, quando eu
converto o cruzeiro em dólar, o primeiro está muito desvalorizado. A grande desvalorização do
câmbio, gera uma situação fiscal pior para o governo. Achava que o superávit comercial seria
mais que suficiente para cobrir o rombo. Diminuir a base tributário, se o país não produz, o
governo não colhe impostos., há muitos desempregados, se o país não cresce o governo não
tem receita. Uma forma é aumentar a alíquota. A transferência de recursos produtivos para as
atividades de exportação é uma renúncia fiscal, desvaloriza o câmbio de dá incentivos, o
estado ainda continua tendo subsídio para os produtos, ou insentanto, ou incentivando, isso é
um problema pois eu deixo de colher capital. A taxa de juros interna elevada, mais caro é para
pagar a dívida, pelos juros compostos. A aceleração inflacionária também diminui a
arrecadação, o recolhimento dos impostos é inflacionário, se o governo recolhe os impostos de
forma paulatina, cada vez a sua arrecadação real é menor, porque não é organizado com o
aumento ou diminuição da inflação. Se o governo tem uma arrecadação fixa, uma base o ano
inteiro, há perda de poder. a inflação é um poder sério para o governo. Há uma política
ortodoxa, o ajustamento levava uma recessão cada vez maior, causando o desemprego,
causando um fervor popular grande. Além disso, ainda temos um turbilhão político pelos
movimentos Diretas Já, com um contexto de mudança de governo em 1984, toda política
muito forte de ajustamento, causava um fervor popular, também era preciso conter os
problemas sociais.

Em o movimento Diretas Já, com o Tancredo Neves, a economia iria romper com os
ajustamentos recessivos e a economia iria tomar outros rumos em um governo democrático,
porém, não basta um ambiente democrático para resolver problemas econômicos e culturais.
Entramos em 1985 com Tancredo Neves, entra Sarney com o problema da inflação, o Sarney
entra colocando o plano cruzado, o primeiro plano de estabilização tentando mudar a vertente
ortodoxa, entrando em uns planos heterodoxos.

O texto que ela passou resume essa forte, mas foca na estatização da dívida externa, porém,
como as estatais colaboraram e entraram em crise.

Irá passar três questões, para entregarmos na segunda.

PERGUNTAS

1. Analise o papel das empresas estatais no II PND.


2. Quais as três vertentes do processo de estatização da dívida externa brasileira?
3. Descreva o processo de utilização das estatais como mecanismo de combate à
inflação.

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