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INTRODUÇÃO

A ideia de convergência na economia (às vezes também conhecida como efeito


catch-up) é a hipótese de que a renda per capita das economias mais pobres tenderá a
crescer em taxas mais rápidas do que as economias mais ricas. Como resultado, todas as
economias devem eventualmente convergir em termos de renda per capita. Os países em
desenvolvimento têm o potencial de crescer a um ritmo mais rápido do que os países
desenvolvidos porque os retornos decrescentes (em particular, o capital) não são tão
fortes quanto nos países ricos em capital. Além disso, os países mais pobres podem
replicar os métodos de produção, tecnologias e instituições dos países desenvolvidos

Na literatura de crescimento econômico, o termo convergência pode ter dois


significados. O primeiro tipo (às vezes chamado de "sigma-convergência") refere-se a
uma redução na dispersão dos níveis de renda entre as economias. A "convergência
beta", por outro lado, ocorre quando as economias pobres crescem mais rápido que as
economias ricas. Economistas dizem que há uma "convergência beta condicional"
quando as economias experimentam "convergência beta", mas condicionadas a outras
variáveis (a taxa de investimento e a taxa de crescimento da população) serem mantidas
constantes. Eles dizem que a "convergência beta incondicional" ou "convergência beta
absoluta" existe quando a taxa de crescimento de uma economia diminui à medida que
se aproxima de seu estado estacionário.

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1. CONCEITO DE MERCADO
O mercado é o ambiente social ou virtual propício às condições para a troca
de bens e serviços. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização
mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes (compradores)
estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações, acordos ou trocas
comerciais.
O mercado aparece a partir do momento em que se unem grupos de vendedores e de
compradores, o que permite que se articule um mecanismo de oferta e procura. Logo, o
termo mercado designa um local, seja ele físico ou não, onde compradores e vendedores
estabelecem relações comerciais.
E em qualquer mercado o preço é o mecanismo regulador. O preço também funciona
como uma espécie de indicador para a economia.

2. CONCEITO ECONÓMICO DE CONVERGÊNCIA


Segundo Ercília Bastos em Economia, designa-se por convergência o processo em
que as economias em desenvolvimento se aproximam do nível de riqueza acumulada
das economias mais desenvolvidas, ou seja, designa-se por convergência, o processo em
que as economias em desenvolvimento apresentam uma aceleração do crescimento que
as faz convergir para estádios de desenvolvimento próximos das economias
desenvolvidas. Teoricamente, à medida que as economias acumulam infraestruturas e
equipamentos e dispõem de tecnologia, a produtividade tende a crescer
progressivamente menos – lei dos rendimentos marginais decrescentes: o acréscimo de
produção de um bem torna-se cada vez menor à medida que as unidades de um dado
fator produtivo aumentam, ceteris paribus (mantendo todo o resto constante).

A integração de mercados intranacionais é um importante fator na transmissão


dos efeitos das políticas macroeconômicas e dos ganhos advindos das inovações
tecnológicas, oriundos das unidades microeconômicas que dão base ao crescimento
econômico (BARRETT, 2005). Uma das principais características dos mercados
integrados é a existência de uma relação de interdependência entre os preços.
Entretanto, não há um consenso entre os economistas a respeito de como essa

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interdependência é gerada. Por um lado, essa característica decorre de uma
interdependência oligopolista (FAMINOW e BENSON, 1990). Por outro lado, há
modelos que utilizam os conceitos de arbitragem espacial e a Lei do Preço Único (LPU)
para mostrar que a integração dos mercados e a interdependência de preços resultam de
um equilíbrio competitivo e eficiente.

2.1 CONVERGÊNCIA FINANCEIRA


Convergência financeira As fronteiras convencionais que tradicionalmente
separavam os diferentes subsectores do sector financeiro (banca, seguros e valores
mobiliários) têm vindo a desvanecer-se, criando o fenómeno que usualmente se designa
por convergência financeira. Esta convergência manifesta-se não apenas através da
constituição de grupos financeiros que operam em todos os subsectores, como também
pela cada vez maior similitude de produtos que são oferecidos pelas diversas
instituições financeiras, através de canais de distribuição comuns. De facto, cada vez
mais as instituições que compõem a indústria financeira competem num único mercado,
o mercado dos serviços de gestão de riscos . A convergência está assim a criar uma nova
classe de fornecedor de serviços que procura oferecer aos seus clientes um conjunto de
instrumentos e de serviços financeiros complementares e integrados.

2.2 FACTORES QUE PROMOVEM A CONVERGÊNCIA DOS


MERCADOS
Os factores que têm conduzido à convergência financeira são múltiplos, podendo
apontar-se principalmente os seguintes:

• Os avanços da tecnologia – As inovações tecnológicas têm permitido o


desenvolvimento de novos produtos que combinam características da banca, dos
seguros e dos valores mobiliários e têm reduzido drasticamente os correspondentes
custos operacionais de gestão.

• A desregulamentação e liberalização dos mercados – O novo ambiente


regulamentar tem proporcionado uma redução das barreiras entre os diversos
subsectores do sector financeiro, permitindo a oferta de produtos complementares ou
concorrentes.

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• A crescente pressão dos accionistas – A criação de valor para os accionistas está a
tornar-se uma preocupação significativa para os gestores, conduzindo a pressões para
uma reorientação estratégica direccionada para o aumento da rendibilidade dos capitais
próprios e para a redução de custos através da diversificação dos negócios.

• A globalização dos mercados – Os acordos internacionais de comércio estão a


desmantelar os regimes de tarifas existentes, demolindo as barreiras ao negócio e
permitindo a entrada em novos mercados a cada vez mais empresas.

• A evolução demográfica – As tendências demográficas favorecem o crescimento da


oferta de produtos financeiros orientados para a poupança de longo prazo, para a
reforma e para a protecção do rendimento.

• A maior sofisticação dos consumidores – Os consumidores têm um maior


conhecimento e são mais exigentes (muitos consumidores querem consolidar todas as
suas relações financeiras num único prestador). Para além disso, existem outros factores
que podem ainda vir a contribuir para uma maior convergência no sector financeiro,
nomeadamente, a aplicação dos International Accounting Standards1 , no sentido de que
riscos idênticos deverão vir a ser contabilizados de forma idêntica, independentemente
do tipo de entidade que os suporta.

2.3 TIPOS DE CONVERGÊNCIA


Sgundo Obed Galor, classifica a convergência em:

 Convergência Absoluta: Um PIB inicial mais baixo levará a uma taxa de


crescimento média mais alta. A implicação disso é que a pobreza acabará
desaparecendo "por si mesma". Não explica por que algumas nações tiveram
crescimento zero por muitas décadas (por exemplo, na África Subsaariana).
 Convergência Condicional: A renda de um país por trabalhador converge para
um nível de longo prazo específico do país, conforme determinado pelas
características estruturais daquele país.

A implicação é que as características estruturais, e não a renda nacional inicial,


determinam o nível de longo prazo do PIB por trabalhador. Assim, a ajuda externa deve
se concentrar na estrutura (infraestrutura, educação, sistema financeiro etc.) e não há
necessidade de transferência de renda dos países mais ricos para os mais pobres.

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 Convergência de Clube: É possível observar diferentes "clubes" ou grupos de
países com trajetórias de crescimento semelhantes. Mais importante ainda,
vários países com baixa renda nacional também têm baixas taxas de
crescimento.Assim, isto está em contraste com a teoria da convergência
condicional, e sugeriria que a ajuda externa também deveria incluir
transferências de renda e que a renda inicial de fato importa para o crescimento
econômico.

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CONCLUSÃO

Após abordagem feita concluí que, a convergência manifesta-se não apenas através
da constituição de grupos financeiros que operam em todos os subsectores, como
também pela maior similitude de produtos que são oferecidos pelas diversas instituições
financeiras, através de canais de distribuição comuns.

As instituições que compõem a indústria financeira competem num único


mercado, o mercado dos serviços de gestão de riscos . A convergência está assim a criar
uma nova classe de fornecedor de serviços que procura oferecer aos seus clientes um
conjunto de instrumentos e de serviços financeiros complementares e integrados.

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BIBLIOGRAFIA

GOMES, Orlando. Dicionário Prático de Economia. Edições Sílabo.

http://www.economist.com/economics-a-to-z/c.

BESANKO, D. et al. A Economia da Estratégia. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BIANCHI, A. M.; SILVA FILHO, G. A. D. Economistas de avental branco: uma defesa


do método experimental na economia. Revista de Economia Contemporânea, 5(2), 129-
54. 2001.

CAMPBELL, D.; STANLEY, J. C. Delineamentos experimentais e quase-


experimentais de pesquisa. São Paulo 1979.

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