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Tópico: Introdução a sinais Referencia: Páginas 75 a 100 do Capitulo 1 do livro Sinais e Sistemas Lineares, B. P.

Lathi
Professor José Felipe Haffner PUCRS

Introdução a sinais

Disciplina Sinais e Sistemas  Definição de Sinal


 Um sinal é formalmente definido como uma função de
uma ou mais variáveis, a qual veicula informações
sobre a natureza de um fenômeno físico.

Tópico: Introdução a sinais


Referencia: Páginas 75 a 100 do Capitulo 1 do livro Sinais e
Sistemas Lineares, B. P. Lathi
Professor José Felipe Haffner PUCRS
21/02/2010

Sinais e Sistemas: Introdução Sinais e Sistemas: Introdução

 Exemplos de Sinais  Nesse curso


 Corrente e tensão elétricas trabalharemos
 Temperatura exclusivamente com
 Voz sinais que são funções da
variável independente
 Imagem
tempo.
 Índice da bolsa de valores, cotação do dólar
 Registro de vendas de um produto
 Batimentos cardíacos de um paciente
 Índices de desmatamento e de extinção de espécies

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 Tamanho do sinal:  Sinais Periódicos :

 A amplitude de um sinal geralmente varia com o  São sinais que se repetem em intervalos de tempo chamados de
tempo. período do sinal
 Por exemplo o sinal senoidal x(t )  asen(t  tem
) freqüência
 O sinal existe dentro de um intervalo de tempo. angular ω [rad/s] e período T= ω / 2π [s]
 Logicamente o sinal x(t) = t não é periódico, mas x(t) = t definido no
intervalo -1< T< +1 e com período de repetição T=2s é periódico.
Portanto se quisermos relacionar um numero  Descrição matemática: x(t) = x(t+T) para todo t
 Pode ser gerado pela extensão periódica de qualquer segmento de
escalar que indique o tamanho ou a força de um x(t) com duração T.
sinal devemos levar em conta esses dois  Por definição é um sinal de duração infinita que existe em todo
intervalo -∞ < t < +∞.
aspectos.

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 Tamanho do sinal:  Logicamente as definições de energia e potencia


de um sinal se referem a idéia de tamanho do
 Energia do sinal sinal e não indicam a energia e potencia reais,
 pois o uso destes termos na física indicam a
Es  
2
x(t ) dt interação de mais de um sinal.


 Potencia do sinal  Exemplo: Potencia dissipada num resistor é dada


T / 2 2 T / 2 2 por P = V * I, ou seja o produto do sinal tensão
1 1
Ps  lim
T  T 
T / 2
x(t ) dt 
Sinais
Ps 
T 
T / 2
x(t ) dt com o sinal corrente.
periódicos

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 Na energia o sinal é elevado ao quadrado, pois  A potencia do sinal é uma média temporal do
sinais com partes positivas e negativas podem se quadrado da amplitude do sinal, ou seja, o valor
cancelar e não serem consideradas. médio quadrático do sinal.
 Para a energia do sinal ser finita é necessário  A raiz quadrada da potencia de um sinal é
que x(t) -> 0 para |t| -> ∞. chamado de valor RMS (raiz média quadrática).
 Para sinais que não satisfazem esse requisito, é
mais adequada usar a potencia (energia media)
do sinal.

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 Normalmente se usa a energia para avaliar sinais não periódicos que  Exemplos: Calcular a energia e a potencia dos seguintes sinais:
tentem a zero após determinado tempo.
 E se emprega a potencia para sinais que não satisfazem o requisito
anterior, incluindo os sinais periódicos.
O Sinal x1(t) não
 O sinal degrau, x(t) = a para t > 0 tem energia infinita e potencia finita.
tem potencia
 Mas o sinal rampa, x(t) = at para t > 0 tem energia e potencia infinitas.

Observação: Quando a energia ou potencia de um sinal não for finita,


diz-se que esse sinal não possui energia ou potencia. O sinal x2(t) não
tem energia.
Ou seja, nesse caso não tem sentido identificar o sinal com essas
definições.

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 Exemplos: Sinal X1(t)  Exemplos: Sinal X2(t)



 2 se - 1  t  0 x2 (t )  t se - 1  t  1
x1 (t )   t Considerar sinal periodico com T  2 segundos

2e
2
se t  0
1 T / 2 1 1 2
Ps  lim  x(t ) dt 
2 1
2
 0  t dt
Es   x(t ) dt   2 dt   t / 2 2
2 2
(2e ) dt T  T T / 2
 1 0
1
t  1  t3  1 1 1
Es  4t 1  (4e )  44 8
0
Ps      
0 2  3  1 6 6 3

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 Operações com sinais: Descolamento temporal
 Um sinal com energia finita é um sinal de energia.
Um sinal com potencia finita é um sinal de potência.  0 t0

x(t )   2t
 A potência é a media temporal da energia. e t0

 Um sinal de energia possui potencia nula.


 Um sinal de potência possui energia infinita. Avanço x(t-1)

 Portanto um sinal de energia não poder ser de potencia e vive-


versa.
Atraso x(t+1)
 Existem sinais que não são de energia e nem de potência.
Exemplo: sinal rampa x(t) = t.

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 Operações com sinais: Escalonamento temporal  Cuidado : Quando aplicar
conjuntamente as operações de
Sinal original x(t)
deslocamento e escalonamento
temporal
Compressão x(2t)  Aplicar primeiro o deslocamento
temporal e em seguida aplicar o
escalonamento temporal.
Expansão x(t/2)

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 Operações com sinais: Reversão temporal
 Classificação de sinais:

et / 2 - 5  t  -1 Sinais contínuos e discretos no tempo


x(t )   
 0 caso contrário  Sinais analógicos e digitais
 Sinais periódicos e não periódicos
 Sinais de energia e de potência
e t / 2 1 t  5
x(t )    Sinais determinísticos e probabilísticos
 0 caso contrário
 Sinais pares e impares

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 Diferença entre o sinal continuo e o sinal analógico:
Um sinal que é definido para todo o tempo de usa existência é um sinal
continuo.  Portanto os termos continuo no tempo e
discretos no tempo quantificam a natureza
Um sinal que a amplitude é limitada numa faixa de valores é um sinal
analógico.
do sinal ao longo do eixo de tempo.
 Diferença entre o sinal discreto e o sinal digital:
 Por outro lado, os termos analógico e
Um sinal que é definido somente em tempos isolados de tempo é um
sinal discreto.
digital qualificam a natureza da
amplitude do sinal (eixo vertical)
Um sinal que a amplitude pode assumir um numero limitado de valores
é um sinal digital.
8 Bits -> 28 -> 256 valores diferentes
12 Bits -> 212 -> 4096 valores diferentes

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 Sinal par é igual a sua versão refletida.  Sinal impar é igual ao negativo de sua
reflexão.
x(-t) = x(t)
x(-t) = -x(t)

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 sinal par x sinal par = sinal par  Considere o seguinte sinal
 sinal impar x sinal impar = sinal par x(t) = e-t u(t) sendo u(t) =1 para t≥0
 sinal par x sinal impar = sinal impar
 Compor esse sinal em termos de
 Todo sinal x(t) pode ser descrito como a componentes par e impar
soma de componentes pares e ímpares
x(t ) 
1
x(t )  x(t ) 1 x(t )  x(t )
2 Componentepar 2 Componenteimpar
x(t ) 
1
x(t )  x(t ) 1 x(t )  x(t ) 
1 t
 1
x(t )  e u (t )  e u (t )  e t u (t )  et u (t )
t

2 Componentepar 2 Componenteimpar 2 2 Componenteimpar
Componentepar

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 Sinais elementares:

 Função degrau unitário u(t)

 Função impulso unitário δ(t)

 Função exponencial est

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 Função degrau unitário u(t)
1 t  0  Função impulso unitário δ(t)
u (t )   t0
0 t  0 
 (t )  0 
k (t )   k (t )dt  k
 Representar sinais que começam em t = 0.
Exemplo: e-tu(t) representa um sinal exponencial
  (t )dt  1



decrescente que começa no instante de tempo t=0.


δ(t)

 Representar sinais que possuam diferentes descrições


matemáticas em diferentes intervalos de tempo.
Exemplo: x(t)=u(t-2)-u(t-4) representa um pulso de
duração de 2 segundos

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 Multiplicação de uma função por um impulso  Propriedade de amostragem da função


impulso unitária
x(t)δ(t) =x(0)δ(t)
x(t)δ(t-T)=x(T)δ(t-T)
 

 x(t ) (t  T )dt  x(T )   (t  T )dt  x(T )


 

X(t) * δ(t-T) = x(T)δ(t-T)

T T

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Impulso como função generalizada Derivada da função degrau u(t) no instante t=0.
 u(t) é descontinua para t =0, portanto du(t)/dt não existe
 O impulso propriamente dito não é uma neste ponto, mas
função verdadeira no sentido ordinário.  
du (t ) 

 A função impulso é definida pela propriedade 



dt
 (t )dt  u (t ) (t )    u (t ) (t )dt

da amostragem. 

  ()  0    (t )dt   ()  0   (t ) 0   (0)
 Nesse sentido a função impulso generalizada 0
t
é definida por seu efeito em outras funções. du(t)
logo
dt
  (t ) e   (t )dt  u (t )


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 Função exponencial est
Funções de singularidade:
s    j

 (t )  
u (t )  
tu (t )  t 2u (t ) e st  et cos t  jsent 
d d d
s é chamada de freqüência complexa
 (t )  u (t )  tu (t )  t 2u (t )
dt dt dt

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 Exercícios: Livro Lathi
 Exercícios: Livro HSU
1.1-1 a 1.1-9: energia e potencia
1.2-1 a 1.2-6: operações de sinais 1.1,1.53(a): operação com sinais
1.3-1 a 1.3-6: classificação de sinais 1.5(ab),1.48(ab): sinal par ou impar
1.4-1 a 1.4-10: montagem de sinais 1.16(abcdef), 1.51(abcd): sinal periódico
1.5-1 a 1.5-12: Sinal par e impar 1.20(abc): energia e potencia
1.22,1.46: montagem de sinais
1.31: derivada de sinal

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