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TRABALHO II
- Intervalos Trabalhistas
a) Transação e flexibilização dos intervalos (Renúncia e transação meramente bilateral são
válidos? / Explique a possibilidade por ato unilateral prevista no art. 71, § 3º, CLT).
b) Intervalos intrajornadas (Classificação: Intervalos Comuns e Especiais – quais são;
Classificação: Remunerados e não Remunerados - quais são; Repercussões jurídicas de
seu desrespeito: explicar incidência da multa administrativa e o chamado tempo ficto
extraordinário ou horas extras fictas – art. 71, § 4º, CLT)
c) Intervalos Interjornadas (Mencionar seus objetivos mais amplos; Classificação:
Intervalos Interjornadas e Intersemanais – explicar e exemplificar; Classificação: Intervalos
Comuns e Especiais - explicar e exemplificar; Classificação: Intervalos Remunerados e Não
remunerados (explicar as hipóteses da Súmula 110, TST e art. 7º, XV, CF/88).
- Repouso Semanal
a) Caracterização (lapso temporal; ocorrência semanal do descanso; coincidência
preferencial aos domingos); e
b) Remuneração (requisitos da remuneração e remuneração do dia de descanso
efetivamente trabalhado – dobra salarial)
Bom trabalho!
Saudações,
Sandra Maria Paulino
PRIMEIRO RESUMO
Introdução
Conceito e Denominações
Conceituação
A suspensão contratual é a sustação temporária dos principais efeitos do contrato de
trabalho no tocante às partes, em virtude de um fato juridicamente relevante, sem
ruptura, contudo, do vínculo contratual formado. É a sustação ampliada e recíproca de
efeitos contratuais, preservado, porém, o vínculo entre as partes.
Distinções Relevantes
A visão negativista sustenta que a distinção produzida pela lei não teria validade científica
por não comportar um critério claro e uniforme para enquadramento das situações
enfocadas e classificação de seus efeitos. O contrato não se suspende, suspende-se
sempre o trabalho, tanto nas denominadas suspensões como nas interrupções suspenso o
trabalho, haverá alguns efeitos jurídicos.
A visão favorável à tipologia celetista sustenta que a distinção efetivada pela lei é
bastante clara e transparente em seus critérios de classificação, permitindo uma nítida
visualização de diferenciadas situações e efeitos jurídicos.
Distinções Existentes
Atenuação de Efeitos Jurídicos - a ordem jurídica atenua, em alguns dos casos acima,
as repercussões drásticas da suspensão contratual. É o que ocorre nos casos de
suspensão contratual por afastamento obreiro em virtude do serviço militar e acidente de
trabalho: computa-se, para efeitos de indenização e estabilidade celetistas, o tempo de
serviço do período de afastamento; igualmente, têm pertinência os depósitos do FGTS.
a)Encargos públicos específicos (em geral de curta duração). Ex.: comparecimento judicial
como jurado ou testemunha; comparecimento judicial como própria parte.
b)Afastamento do trabalho por motivo de doença ou acidente do trabalho, até 15 dias.
Aqui há que se observar dois critérios relevantes: o atestado para afastamento pode ser
concedido por serviço medico da empresa, embora, obviamente, valha o atestado
emitido por órgão previdenciário oficial; a empresa desobriga-se de pagar o salário
relativo aos 15 dias de afastamento se ocorrer entre a cessação do benefício anterior e
a nova concessão, resultante da mesma doença, intervalo de apenas 60 dias.
c)Os chamados descansos trabalhistas, desde que remunerados;
d)Licença-maternidade da empregada gestante;
e)Aborto, durante afastamento até duas semanas;
f) Licença remunerada concedida pelo empregador;
g)Interrupção dos serviços na empresa, resultante de causas acidentais ou de força
maior;
h)Hipóteses de agastamento remunerado do art. 473 da CLT (por dois dias, em caso de
falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua
dependência econômica; até três dias em virtude de casamento; por cinco dias, em
face de licença-paternidade; por um dia a cada 12 meses de trabalho, em caso de
doação voluntária de sangue; no período de apresentação ao serviço militar; nos dias
em que estiver realizando exame vestibular; pelo tempo que se fizer necessário, para
comparecimento m juízo.)
Serviço Militar
A primeira situação envolvendo serviço militar diz respeito ao dia de apresentação anual
do reservista. Tal dia de afastamento é computado como falta justificada em hipótese de
interrupção contratual.
A segunda situação é controvertida: trata-se dos meses em que tiver o empregado o dever
de prestar o serviço militar essencial. Godinho entende correto insistir-se que esta
situação enquadra-se no tipo legal da suspensão do contrato de trabalho - embora com
algumas ressalvas, porquanto quase todas as cláusulas contratuais ficam sustadas no
período de afastamento, o que se ajusta à figura suspensiva.
Afirma ele que, embora se trate de suspensão, a lei atenua os efeitos drásticos da figura
suspensiva, principalmente pela sensibilidade social envolvida. Tais regras especiais
atenuadoras são:
Afirma Godinho que, não obstante tais exceções legais, está-se diante de suspensão
contratual, porquanto ficam sustadas no período de afastamento obreiro quase todas as
cláusulas contratuais - o que se ajusta à figura suspensiva.
Afastamento Maternidade
Enquadramento Jurídico
Uma das vertentes interpretativas sustenta que o referido afastamento enquadra-se como
suspensão do contrato de trabalho, ao fundamento de que a principal prestação contratual
devida pelo empregador passa, na verdade, a ser suportada pela Previdência Oficial.
Para ele, aqui, a exceção legal ocorre com a figura interruptiva: trata-se de um caso de
interrupção contratual em que a ordem jurídica buscou minorar os custos normalmente
assumidos pelo empregador, isso em decorrência de uma política social dirigida a eliminar
discriminações à mulher no mercado de trabalho.
Encargos Públicos
Suspensão Disciplinar
Suspensão para Inquérito - a presente figura jurídica traduz-se na sustação dos efeitos
contratuais, determinada pelo empregador, preventivamente à propositura de ação de
inquérito apuratório de falta grave obreira.
Prazo Legal - a ordem jurídica estabelece prazo para a presente hipótese suspensiva.
Sua duração estende-se por um período de dois a cinco meses.
SEGUNDO RESUMO
Tendo em vista questionamento interessantíssimo que me foi feito por aluno virtual deste site,
relativo a caso de interrupção do contrato de trabalho, achei por bem discorrermos sobre esse
tema, e também sobre a suspensão do contrato de trabalho.
a) exigência do serviço militar (CLT, art. 4º e art.472), desde que o empregado esteja
impedido de cumprir simultaneamente as duas obrigações. O vínculo contratual subsiste,
não obstante o afastamento e a suspensão do pagamento dos salários. Nesse caso, os
efeitos do contrato de trabalho cessam temporariamente, enquanto o trabalhador estiver
prestando o serviço militar obrigatório. Mas especificamente neste caso o parágrafo único
do art. 4º, da CLT, estabelece a obrigatoriedade da contagem do tempo de serviço para
efeitos de indenização e estabilidade, e a necessidade de recolhimento do FGTS, o que não
é a regra quando se trata de suspensão de contrato de trabalho. Fica assegurado o seu
retorno, no prazo de 30 dias do licenciamento ou término do curso, salvo se declarou, por
ocasião da matrícula, não pretender voltar. Esse prazo não conflita com o previsto no art.
132, da CLT (90 dias). É que o empregador não tem obrigação de tolerar o prazo de 90
dias para o retorno do trabalhador, e, sim, somente o prazo de 30 dias. Mas se o fizer, o
tempo anterior ao afastamento será computado para compor o período aquisitivo de férias.
Só é considerado tempo de serviço à empresa o da prestação de serviço militar obrigatório
e não o voluntário, que sequer garante o emprego. Se o trabalhador engajar, perde o
direito ao retorno;
b) exercício de encargo público ou função equiparada (CLT, art. 471);
c) acidente de trabalho, onde nos primeiros 15 dias a suspensão é parcial, ou seja,
interrupção do contrato de trabalho, em que o empregador tem obrigação relativa a
remuneração. A partir do décimo sexto dia a suspensão é total e toma o lugar da
remuneração o benefício que fica a cargo da Previdência Social (CLT, art. 4º, art. 133,
inciso IV e art. 475). O tempo de afastamento em virtude de acidente de trabalho também
é computado como de serviço, para efeitos e indenização e estabilidade (art. 4º, da CLT);
d) doença, onde nos primeiros 15 dias a suspensão é parcial, ou seja, interrupção do
contrato de trabalho. A partir do décimo sexto dia a suspensão é total e toma seu lugar o
benefício que fica a cargo da Previdência Social (art. 133, inciso IV, art. 475 e art. 476,
todos da CLT);
e) aposentadoria provisória (art. 475, da CLT);
f) participação em cursos ou programas de qualificação profissional, em virtude de
suspensão do contrato (art. 476 – A, da CLT). Esta suspensão objetiva amenizar a crise na
oferta de empregos. Necessita ser prevista no instrumento coletivo da categoria e de
assentimento prévio do empregado. Nesse caso, os contratos podem ser suspensos por um
período de 2 a 5 meses, e no período o empregado somente faz jus a uma bolsa de
qualificação profissional custeada pelo FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador. O
empregador poderá conceder ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, e
estender ao período o benefício do PAT – Programa de Alimentação ao Trabalhador (Lei n.º
6.321/76). Se no transcurso da suspensão ou nos três meses subseqüentes o empregado
for dispensado, cabe tem direito as verbas rescisórias.
Fonte: http://www.vemconcursos.com