Ação Trabalhista - Rito Ordinário Rtord 0000921-30.2016.5.12.0004

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO

RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004
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Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 25/05/2016

Valor da causa: R$ 36.000,00
Partes:
RECLAMANTE: ELIAS PIERRI DIAS - CPF: 489.515.109-30
ADVOGADO: JOSIANE RAMIRO CRUZ DE LIMA - OAB: SC25927
RECLAMADO: RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - EPP - CNPJ:
10.978.040/0001-66
ADVOGADO: LUIZ CARLOS NESPECA - OAB: SC11298
ADVOGADO: RODRIGO ANDRADE NESPECA - OAB: SC17052
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA -------------

VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE/SC.
ELIAS PIERRE DIAS, brasileiro, caminhoneiro, casado, com cédula de identidade C.I
n°1.771.156, devidamente inscrito no CPF sob n° 489.515.109-30, com CTPS n° 05.304, série 00003/SC,
residente e domiciliado na Estrada Anaburgo, s/n°, Poste 67, Bairro Vila Nova, Joinville/SC CEP:
89.219-598, por intermédio de sua procuradora ao final assinada, que recebe intimações na Rua Orleans,
n° 362, Bairro América, CEP: 89.204-580, Cel. (47) 9951-5173, e-mail: josianer@expresso.com.br, nesta
cidade de Joinville/SC, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, propor a presente:
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
Em face de RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA EPP, pessoa jurídica de direito privado,
devidamente inscrita no CNPJ sob n° 10.978.040/0001-66, com sede na Avenida Paraná, n° 559 – sala 02, Bairro Centro,
Garuva/SC , CEP: 89.248-000, pelos fatos, motivos e fundamentos jurídicos que passa a expor e ao final requerer:
PRELIMINARMENTE
I – DA JUSTIÇA GRATUITA
Inicialmente, requer, com fulcro no §3º, do art. 790, da CLT, bem como na Lei nº 1.060/50, a concessão
dos benefícios da gratuidade de justiça, uma vez que não possui condições financeiras de arcar com o
pagamento de custas processuais, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, conforme declaração
acostada à presente exordial.
II – DO CONTRATO DE TRABALHO, ADMISSÃO, DEMISSÃO

O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 21 de outubro de 2013, na função de
Motorista de Caminhão 3 eixos, sendo demitido, sem justa causa, em 05 de janeiro de 2016, percebendo
como ultimo salário (folha e extra-folha) R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais).
III – DA JORNADA DE TRABALHO
O Requerente laborou para a Requerida por um período de 2 (dois) anos, 2 (meses) e 15 quinze)dias, e seu
contrato de trabalho previa que seu labor seria nos seguintes horários:
Das 07:30 às 12:00

Das 13:00 às 18:00
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOSIANE RAMIRO CRUZ DE LIMA

https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16052513534183000000007732488
Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 7d00cd6 - Pág. 1
Número do documento: 16052513534183000000007732488
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
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IV – DO INTERVALO INTRAJORNADA E HORAS EXTRAS
O reclamante não dispunha de intervalo para refeição e descanso, sendo frontalmente

descumprido o que determina o artigo 71 da CLT, tendo-se como ininterrupta a jornada de trabalho,
cabendo ao mesmo, o recebimento de 01 hora intrajornada referente aos 60 minutos destinados à
alimentação e repouso, não desfrutado.
Nesse sentido, requer seja deferido o pagamento de 01h diária pelo intervalo intrajornada
não concedido, como hora extra, acrescida do adicional convencional de 50%, com este em férias + 1/3,
13° salário, FGTS recolhimento e FGTS + 40%.
Ocorre que o Reclamante sempre laborou em regime de horas extras, pois às 07:30 horas, entrava no
caminhão, e tocava o dia todo até as 23 horas, 24 horas, haja vista que tinha data para retornar à Joinville.
Como normalmente a carga era fracionada, e estas tinham data marcada para descarrega, em média,
dispunha de pouco tempo, então fazia duas a três paradas rápidas, de 15 minutos, diárias.
O caminhão pertencia a Reclamada, era equipado com tocógrafo, que é um dispositivo

empregado em veículos para monitorar o tempo de uso, a distância percorrida e a velocidade que
desenvolveu, rastreador via celular, além de um funcionário que ligava no mínimo 3 (três) vezes por
dia para saber localização.
A Lei 12.619/12, trouxe várias garantias aos motoristas profissionais, sobretudo no que diz
respeito à jornada de trabalho.
São direitos dos motoristas profissionais, além daqueles previstos no Capítulo II do Título
II e no Capítulo II do Título VIII da Constituição Federal:
O art. 2º, caput, afirma que:
V - jornada de trabalho e tempo de direção controlados de maneira fidedigna pelo

empregador, que poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de
trabalho externo, nos termos do § 3º do art. 74 da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT,aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, ou de meios eletrônicos
idôneos instalados nos veículos, a critério do empregador. (Grifamos)
O art. 235 C dispõe ainda :

Limitação da Jornada de trabalho e delimitação dos períodos de descanso (Art. 235-C):
1) limitação de jornada diária em 8 horas e 44 semanais, autorizando no máximo a
consecução de 2 horas extras diárias (par. 1);
2) será considerado tempo à disposição o tempo em que o motorista estiver à disposição
do empregador, salvo os períodos de intervalo, repouso, espera e descanso (par. 2);
3) garantia de intervalo de alimentação de no mínimo 1 hora, intervalo de repouso de 11
horas a cada 24 horas (interjornada) e descanso semanal de 35 horas (par. 3);
4) direito na remuneração das horas extras excedentes dos limites constitucionais e
convencionais (par. 4), com possibilidade de compensação mediante previsão
convencional (par. 6);

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5) direito na percepção de adicional noturno (par. 5);

6) o intervalo interjornada poderá ser reduzido em até 2 horas, mediante compensação
com os intervalos intra ou interjornada subsequentes, conforme previsão convencional
(par. 7);
7) desconsideração na jornada, quando exceder jornada normal, do tempo de espera na
carga e descarga do veículo ou enquanto em fiscalização (par. 8);
8)remuneração do tempo de espera, como indenização, na base de 30% do salário-hora
(par. 9).
Colhe-se a seguinte decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, quanto às

horas extras de motorista carreteiro:
Caminhão controlado por tacógrafo assegura hora extra.Embora faça trabalho externo,
o caminhoneiro tem direito a horas extras, que podem ser provadas desde que ele dirija
caminhão controlado por tacógrafo. O entendimento é da 4ª Turma do Tribunal Regional
do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) no julgamento do Recurso Ordinário de um
ex-empregado da Transportes Della Volpe.(grifo nosso)
É a jurisprudência :
RECURSO DE REVISTA. PROCESSO ELETRÔNICO - HORAS EXTRAS. MOTORISTA.

ATIVIDADE EXTERNA. CONTROLE DE JORNADA. Para chegar-se à conclusão
pretendida pela Reclamada, no sentido de que o Autor não estava sujeito a controle de
horário, ter-se-ia, necessariamente, que reexaminar o conjunto fático-probatório, o que é
vedado nesta instância extraordinária, nos termos da Súmula 126/TST. Consequentemente,
não há falar em violação ao art. 62, I, da CLT. Por outro lado, não se verifica a apontada
ofensa à literalidade do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, visto que o Regional não
negou validade à norma coletiva, mas, apenas verificou que, na prática, havia o efetivo
controle de horário por parte da Reclamada, circunstância que autoriza o pagamento de
horas extras ao empregado que exerce atividade externa. E também não se constata
contrariedade à OJ 332/SBDI-1 do TST, haja vista a existência de outros elementos
objetivos que possibilitavam o controle da jornada. Por fim, os arestos colacionados são
inservíveis ao fim colimado, nos termos do art. 896, 'a', da CLT e da Súmula 296, I, do
TST. Recurso de Revista não conhecido. (TST – RR 250600-66.2009.5.04.0203, 8ª Turma,
Relator Márcio Eurico Vitral Amaro, Publicado em 25.05.2012)(grifo nosso)
Assim também entende a Sônia Mascaro Nascimento:
Conforme vários artigos de minha autoria já destacaram, a jurisprudência trabalhista tem
sido uníssona em relação à concessão de horas extras de trabalhadores à distância
quando comprovado que a empresa controlava seu horário de trabalho, seja direta ou
i n d i r e t a m e n t e .
O artigo 62, inciso I da CLT deixa claro que dispensa do regime de pagamento de horas
extras os trabalhadores externos está vinculada ao de fato a atividade ser “incompatível
com a fixação de horário de trabalho”. Ora, considerando que a tecnologia atual
permite o controle da jornada mesmo que longe do estabelecimento, este dispositivo
somente pode ser aplicado quando não houver tal controle.
Assim, o empregador apenas se isenta do pagamento de horas extras quando, de fato,
não controlar o horário de trabalho de seu empregado, cobrando apenas prazos e
resultados, de forma que o trabalhador é livre para executar o serviço no dia e hora que

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desejar, independente de se tratar de motorista, pessoa que trabalha em domicílio ou

qualquer outro tipo de teletrabalhador.
Sobre a mencionada OJ 332 da SBDI-1 do TST, ela é clara ao dizer que o tacógrafo “por
si só” não poderia ser entendido como forma de controlar jornada, o que expressamente
demonstra que outrosinstrumentos, somados ao tacógrafo, podem sim demonstrar que a
jornada de trabalho era fiscalizada. Assim, considerando que nos autos restou
comprovado que a reclamada fiscalizava a jornada do motorista por ligações telefônicas
e anotações de controle de viagem e itinerário, não há dúvidas de que esse trabalhador
deve ter sua jornada constitucional de trabalho respeitada.
É inegável que a empresa controlava seu horário de trabalho, itinerário e resultados, não
sendo o Reclamante livre para executar no dia e hora que melhor lhe conviesse. E que para cumprir os
prazos contratados, o Reclamante dirigia aquém dos horários ajustados no contrato de trabalho.
Sabe-se que às horas extraordinariamente trabalhadas refletem nas demais verbas
rescisórias, dessa forma requer: a condenação da Reclamada ao pagamento das horas extras que
extrapolaram a 44ª (quadragésima quarta) horas semanais, acrescidas do adicional de 100% (cem por
cento), conforme cláusula 8ª(oitava) das CCT´s em anexo, nos termos da Súmula 347 do TST, sendo que
pelo labor em feriados todas as horas laboradas devem ser consideradas como extras, em dobro, bem
como seus reflexos no FGTS e indenização de 40%, Férias vencidas e Proporcionais + 1/3, Aviso Prévio,
13º Salário, DSR`s, devidamente atualizados com juros e correção monetária, eis que habituais.
V – DO SALARIO EXTRA FOLHA

Ocorre que o Reclamante recebia salário extra-folha, no importe de R$ 800,00 (oitocentos
reais) a 1.000,00(mil reais),em média).
Os valores referentes à comissão eram pagos em mãos, ou depositados diretamente na
Conta Poupança do Reclamante,via Caixa Econômica Federal, como pode ser observados nos extratos
juntados.
Assim já entendeu Juiz Edson Ferreira de Souza Junior, da Vara do Trabalho de
Diamantina/MG
“Fazer prova do pagamento de salário não contabilizado, também denominado "extra
folha" ou salário "por fora", é praticamente impossível ao empregado, já que nenhum
documento é emitido com esses valores camuflados. Diante dessa dificuldade prática, os
juízes trabalhistas tendem a ser mais flexíveis quanto ao ônus da prova, podendo formar
sua convicção com base em indícios e presunções.Foi essa a postura adotada pelo juiz
Edson Ferreira de Souza Junior, na titularidade da Vara do Trabalho de Diamantina, ao c
ondenar os sucessores de uma empresa de transporte rodoviário de carga a pagarem a
um motorista de carreta diferenças salariais decorrentes da integração do salário não
contabilizado, bem como suas repercussões em férias com 1/3, 13º salário e FGTS com
multa de 40%.
O motorista afirmou que recebia salário mensal no valor correspondente a 05 salários
mínimos, embora a empresa lançasse nos recibos de pagamento apenas a quantia
equivalente ao piso da categoria. A empresa negou, afirmando que nunca pagou qualquer
valor "por fora" dos registros contábeis. Mas o julgador entendeu que a razão estava com
o ex-empregado. Ele ponderou que determinadas espécies de fraude, perpetradas no
âmbito do contrato de trabalho, ocorrem longe dos olhos dos demais empregados, além de
nem sempre deixarem rastro material. Na visão do juiz, se houver um início de prova, a
ela devem ser somados os indícios e presunções,fruto da percepção do magistrado que
comandou a instrução e manteve contato direto com as testemunhas, valorizando-se o
princípio da imediatidade.(grifo nosso)
No caso, a prova técnica realizada por uma perita especializada em questões documentos
cópias revelou que os documentos juntados ao processo eram indícios claros de

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pagamento ao motorista de salários mensais significativamente superiores àqueles que

figuram nos recibos de pagamento de salários juntados aos autos, confirmando a tese do
empregado de ajuste do salário mensal equivalente a 05 salários mínimos.
Assim, o julgador considerou forçoso reconhecer que o motorista, de fato, recebia valores
salariais extra contábeis, constando nos contracheques um salário bem inferior.Houve
recurso contra essa decisão, que não foi conhecido pela Turma julgadora. (0001427-
Turma admite prova genérica de salário extra folha. Publicado por Tribunal
Regional do Trabalho da 3ª Região .
“A prova do pagamento de salário extra folha é difícil de ser produzida, já que, ao adotar
essa conduta ilegal, a empresa não emite qualquer documento a respeito. Manter registro
da prática seria produzir prova contra si mesma. Por essa razão, a 5ª Turma do TRT-MG
entendeu que basta o trabalhador comprovar que a empresa utiliza o procedimento de
pagar salários não contabilizados aos demais empregados, para se chegar à conclusão
de que ele também os recebe.
A reclamada, uma empresa do ramo funerário, não se conformou com a condenação ao
pagamento dos reflexos do salário extra-folha, sustentando que o empregado não
conseguiu comprovar o fato gerador do seu suposto direito, no caso, a quitação de salário
não contabilizado. Analisando o processo, o desembargador Paulo Roberto Suficientes
Costa observou que o reclamante afirmou na inicial que, nos quase cinco anos em que
atuou como cobrador da empresa, recebeu valores não registrados na folha de pagamento,
no total de 40 a 50% da remuneração. A ré, por sua vez, insistiu na tese de que o autor
sempre recebeu remuneração composta de parte fixa acrescida de comissões de 2%.
Mas não foi o que constatou o relator. Segundo esclareceu o magistrado, considerando
que, na maioria das vezes em que se busca a prova da existência de salário extra-folha, o
empregado tem a seu favor apenas as declarações de testemunhas, não seria justo exigir
que essas pessoas tenham presenciado o efetivo pagamento desses valores, nem visto
qual foi o montante quitado. Para o desembargador, é suficiente que as testemunhas
confirmem terem recebido, elas próprias, pagamento "por fora" e que outros
empregados também o recebiam. Sendo assim, fica comprovado que a empresa adota o
procedimento ilegal.
E foi o que ocorreu no processo. Uma das testemunhas declarou que, embora recebesse
em torno de R$1.500,00, só cerca de R$500,00 eram contabilizados. De acordo com o
depoimento desse empregado, a forma de pagamento em questão era utilizada para todos
os cobradores. Além disso, ponderou o desembargador, os recibos salariais contrariam a
tese da empresa, quanto ao autor ter recebido salário fixo acrescido de comissões, pois, na
maior parte do período, não há qualquer referência ao pagamento de percentual sobre as
cobranças. Somente a partir de 2007, esses valores passaram a ser registrados.
Fazendo referência aos fundamentos da sentença, o relator levou em conta o princípio da
aptidão para a prova e entendeu que cabia à reclamada anexar ao processo os
documentos nos quais se baseou para apuração das comissões pagas. Na falta dessa
prova, o relator considerou o depoimento da testemunha indicada pelo empregado e
manteve os reflexos sobre o salário extra folha, conforme definidos na decisão de 1º
Grau”.
É certo que a Reclamada, pagava salário extra-folha para o Reclamante, e que tais valores
jamais integraram seu salário. Destarte requer a integração dos mesmos, com suas devidas correções, para
efeitos trabalhistas e previdenciários.

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VI – DA INSALUBRIDADE
O Reclamante carregava carga tóxica, como: veneno para madeira, tinta líquida, tinta sólida e
tinner,inclusive usava no caminhão placas de sinalização para indicar que sua carga transportada, oferecia
riscos.
Estava também, diariamente exposto a vibração constante, que é risco potencial a saúde,
caracterizando a insalubridade.
A condução de um caminhão, nas rodovias brasileiras, por si só comprovam tais alegações,

devido às irregularidades apresentadas em toda sua extensão.
Assim Já entendeu a Juíza da 1ª. Vara do Trabalho do TRT3:
Motorista exposto a vibração do veículo tem direito a adicional de insalubridade

Data: 10/07/2014
A juíza Maritza Eliane Isidoro, na titularidade da 1ª Vara do Trabalho de Contagem,
condenou uma empresa a pagar adicional de insalubridade, em grau médio, a um
motorista que se expunha à vibração na condução do veículo de transporte de carga,
operando em pisos asfaltados e irregulares entre Sete Lagoas e o Rio de Janeiro.
A decisão se baseou em uma perícia que, após as medições devidas, apurou que o
reclamante se expunha a níveis de vibração que indicam riscos potenciais a saúde,
caracterizando a insalubridade, em grau médio. Segundo esclareceu a magistrada, a
vibração é um movimento oscilatório de um corpo, devido a forças desequilibradas de
componentes rotativos e movimentos alternados do equipamento. A exposição à vibração
tem previsão no anexo 8 da NR 15, da Portaria 3.214/78, que trata dos limites de
tolerância definidos pela Organização Internacional para a NormalizaçãoISO, os quais
foram observados na perícia.
De acordo com a juíza sentenciante, embora a reclamada tenha protestado contra a
perícia, não fez provas suficientes para descaracterizar as conclusões que constam no
laudo pericial, seja documental ou testemunhal. Principalmente porque o perito foi claro
ao afirmar que a avaliação é realizada de forma qualitativa, nos termos da Portaria
ministerial, e que os EPIs não neutralizamo agente.
Por esses fundamentos, a empresa foi condenada ao pagamento do adicional de
insalubridade, no grau médio (20%). Foram deferidos ainda os reflexos do adicional de
insalubridade no FGTS mais a multa de 40%, nas férias acrescidas de 1/3, no 13º salário e
no aviso prévio. A reclamada recorreu, mas a sentença foi mantida pelo TRT-MG.
0000626-06.2012.5.03.0029 ED )
Diante do exposto, requer: insalubridade e/ou periculosidade, conforme perícia e fator mais favorável ao
Reclamante, para todos os efeitos trabalhistas e previdenciários, conforme dispõe lei;
VII - DAS FÉRIAS
O reclamante recebeu suas férias incorretas, durante todo o pacto laboral, haja vista
que o valor não condiz com a realidade dos fatos.

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Desta forma, é cabível a condenação da reclamada no pagamento em dobro das férias

vencidas, acrescidas de 1/3 constitucional, o que desde já se requer.
VIII– DO ARTIGO 477 § DA CLT
Preceitua o art. 477, § 6 da CLT, a seguinte redação :

Art. 477 – É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do
respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direito
de haver do empregador umaindenização, paga na base da maior remuneraçãoque tenha percebido na
mesma empresa.
§ 6º – O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser
efetuado nos seguintes prazos:
1. até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

2. até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio,
indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
Destarte o Reclamante faz jus a multa do artigo 477 da CLT, uma vez que verbas
rescisórias foram quitadas incorretamente .
IX - DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
A Lei n. 5.584/70 disciplina, apenas, a assistência judiciária prevista na Lei n. 1.060/50.

Não faz a exclusão das demais hipóteses de cabimento de honorários advocatícios. Dessa forma, com
base no art. 20, do CPC, e art. 389, CCB, aplicáveis subsidiariamente, por força do art. 769, CLT, os
honorários são devidos, independentemente de a parte estar assistida pela entidade sindical da
categoria e mesmo de pedido expresso. Acrescente-se, contudo, que não se aplica ao processo do
trabalho a sucumbência parcial, prevista na legislação processual civil, diante dos precisos termos do
art. 789, § 1º, CLT, que estabelece o pagamento de despesas processuais pelo vencido.
Pelo exposto, requer seja a reclamada condenada ao pagamento de honorários

advocatícios de 20% sobre o valor bruto da condenação.
X- DOS DESCONTOS FISCAIS
Quanto a responsabilidade pelos descontos fiscais deve ser exclusiva da Reclamada, no

que tange ao imposto de renda e, eventualmente, deve ser condenada ao pagamento de uma
indenização correspondente à diferença havida entre o regime de caixa e o de competência. Ou seja,
não há que se falar em compensação/dedução ou abatimento por parte da Reclamada com relação ao
Imposto de Renda.
Isto porque, a responsabilidade tributária do Reclamante decorre de lei e é

inquestionável. Mas essa responsabilidade não se confunde com o direito que ele tem de ser indenizado
pelos danos que possa ter sofrido por ato do empregador.

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Não há negar que a incidência do imposto sobre a totalidade do crédito do empregado

importa grandes prejuízos, uma vez que, provavelmente, ele não pagaria imposto de renda ou estaria
sujeito a uma alíquota menor, se tivesse recebido oportunamente suas verbas salariais.
Veja que, quem descumpriu as obrigações trabalhistas, foi a Reclamada, praticando, por
conseguinte ato ilícito que causou prejuízos ao Reclamante, que por sua vez, busca na forma do art.
927 do Código Civil, o direito à ser indenizado pelos danos sofridos.
Desta forma, a reclamada deve ser condenada ao pagamento da indenização

correspondente à diferença entre o valor do imposto de renda que o reclamante pagaria pelo regime de
competência e o que é devido pelo regime de caixa.
XI- DO ÔNUS DA PROVA
Por visível questão de hipossuficiência da parte Reclamante, pugna-se pela inversão do onus da probandi,
haja vista que não tem as mesmas condições e facilidades do empregador para formar a prova.
XII - DOS REQUERIMENTOS
Diante do expostorequer:
1 -Que Vossa Excelência acate a presente ação e pedidos, e a julgue PROCEDENTE,condenando a

reclamada ao pagamento das verbas rescisórias e títulos, ainda não satisfeitos;
2 - Requer, com fulcro na Lei 1.060/50, a concessão do benefício da Assistência Judiciária gratuita, por
ser o Reclamante pessoa pobre na acepção;
3 - Que mande citar a Reclamada, no endereço descrito no preâmbulo da Exordial, de todos os termos da
presente reclamatória, para que compareça à audiência que for designada por este MM. Juízo, nela
apresentando, querendo, a defesa que tiver, sob pena de revelia e de serem presumidos como verdadeiros
os fatos articulados pela Reclamante;
4 - A inversão do ônus da prova;
5 - O pagamento de horas extraordinárias não pagas e não computadas, observando a correta aplicação do
adicional de 50% e 100%, bem como seus reflexos sobre os DSRs, férias +1/3, 13° salários, FGTS com
40% e aviso prévio;
6 - Opagamento do intervalo intrajornada sonegado, a razão de 01h diária, como hora extra, acrescida do
adicional de 50%, com reflexos progressivos nos repousos semanais remunerados e com este em férias +
1/3, 13° salários, FGTS, comissões e aviso prévio;

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7 - A integração dos valores pagos extra-folha, e seus reflexos no salário do reclamante, para todos os
efeitos trabalhistas e previdenciários;
8 - A determinação da reclamada para juntar os documentos referente ao reclamante, tais como:recibo de

pagamento de salários de todo o período laborado; contrato de trabalho; comprovantes de depósito
de diárias; discos de tacógrafo e controles de viagens; ordens de serviços e cargas, sob pena de
aplicação subsidiária do art. 355 e 359 do CPC;
9 -A aplicação da multa do artigo 477, da CLT;
10- E, ainda, que seja a reclamada condenada ao pagamento das custas e demais despesas processuais,
bem como ao pagamento dos honorários advocatícios, estes a base de 20%, sobre o valor bruto da
condenação;
11 - Bem como seja condenada ao pagamento da indenização correspondente à diferença entre o valor
do imposto de renda que o reclamante pagaria pelo regime de competência e o que é devido pelo
regime de caixa, caso seja este o regime adotado na sentença.
12 – Pericias que se fizerem necessárias para o deslinde da presente contenda;
13 - Insalubridade e/ou periculosidade, conforme perícia e fator mais favorável ao Reclamante, para todos
os efeitos trabalhistas e previdenciários, conforme dispõe lei;
14 - Pretende provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente, pelo
depoimento pessoal do Reclamado, sob pena de confesso, e oitiva de testemunhas, se for o caso, bem
como os documentos ora anexados, juntada de novos documentos, caso se faça necessário;
Atribui-se à causa o valor de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Joinville, 16 de maio de 2016.
Josiane Ramiro Cruz de Lima
OAB/SC 25.927

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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 0a99bd5 - Pág. 1
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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 6e67a8c - Pág. 1
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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 75e64b8 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 14

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 005d68b - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 15

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 32b9cae - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 16

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 0ddbdd6 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 17

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 421c56f - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 18

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. aeccbf0 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 19

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 637d0df - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 20

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 5a90397 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 21

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. b2151bd - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 22

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. f40d6ac - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 23

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. f40d6ac - Pág. 2
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 24

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. ccd2b8b - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 25

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 12cbb24 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 26

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 20e2461 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 27

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. f970d79 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 28

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. bf5e7ed - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 29

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 685dd84 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 30

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 181979b - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 31

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. d683dfc - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 32

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. dfa25f2 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 33

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 5f78ec0 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 34

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 7c015bd - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 35

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. ee42fcc - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 36

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 58fb647 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 37

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 84e394a - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 38

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a9e29d7 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 39

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. ca816dd - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 40

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. e056840 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 41

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a369d66 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 42

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a12728f - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 43

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 63fb2cc - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 44

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. e659343 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 45

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 857d11e - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 46

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. bb1dc3e - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 47

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 31dd2c9 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 48

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 3da9382 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 49

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. f8645a1 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 50

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 448db32 - Pág. 1
Data de Juntada: 25/05/2016 14:35
Fls.: 51

1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
Rua do Príncipe, 31, CENTRO, JOINVILLE - SC - CEP: 89201-900
1vara_jve@trt12.jus.br
CHAVES DE ACESSO - Processo PJe-JT
Processo: 0000921-30.2016.5.12.0004 - Processo PJe-JT

Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
Autor: ELIAS PIERRI DIAS
Réu: RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - ME
Chaves para acesso à inicial e aos documentos que a acompanham.
Para ver o inteiro teor, digite a chave correspondente no endereço: http://pje.trt12.jus.br/documentos
Documentos associados ao processo
Título Tipo Chave de acesso**

Tocógrafo 21 Documento Diverso 16052514324208100000007733711
tocógrafo 7 Documento Diverso 16052514295070100000007733581
Tocógrafo Documento Diverso 16052514283600300000007733516
THRCT Documento Diverso 16052514254200200000007733361
RG frente e verso Documento Diverso 16052514270633100000007733435
Procuração Procuração 16052514194377700000007733092
TRCT Documento Diverso 16052514253521600000007733356
Extrato CEF 3 Extrato Bancário 16052514224109400000007733198
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ANDRE YURI BOLZAN IGARASHI

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 31bb402 - Pág. 1
Data de Juntada: 01/07/2016 18:58
Fls.: 52
declaração Hipossufuciência Declaração de Hipossuficiência 16052514195821200000007733103

Controle viagem 2 Documento Diverso 16052514281024100000007733491
Controle Viagem 1 Documento Diverso 16052514275787900000007733479
Controle viagem Documento Diverso 16052514274880600000007733469
Controle de viagem 4 Documento Diverso 16052514282341200000007733502
Controle de viagem 3 Documento Diverso 16052514152215100000007732907
Cart. Trab. 3 CTPS 16052514143651200000007732883
Cart. Trab. 2 CTPS 16052514142324400000007732877
Cart. Trab 1 CTPS 16052514130340700000007732830
Petição Inicial Petição Inicial 16052513534183000000007732488
Em 1 de Julho de 2016.

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 31bb402 - Pág. 2
Data de Juntada: 01/07/2016 18:58
Fls.: 53
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região - 1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE

(47) 34314910 - 1vara_jve@trt12.jus.br
Processo: 0000921-30.2016.5.12.0004 - Processo Judicial Eletrônico

NOTIFICAÇÃO INICIAL AO RECLAMADO - Processo PJe-JT
D e s t i n a t á r i o :
RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - ME
Av. Paraná, 559, sala 02, centro, GARUVA - SC - CEP: 89248-000
Audiência: 20/10/2016 08:20
Fica V. S.ª notificado(a) de que tramita eletronicamente reclamação trabalhista, cuja petição
inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trt12.jus.br/documentos),
digitando a chave abaixo:
Chave de acesso: 16070118585917200000008450732
Caso V. S.ª não consiga consultá-los/visualizá-los via internet, deverá comparecer à Unidade
Judiciária – Central de Atendimento (endereço acima indicado) para receber orientações.
V. S.ª deverá comparecer à audiência pessoalmente ou representado(a) por preposto habilitado
(art. 843, parágrafo 1º, da CLT) para prestar depoimento, sob pena de serem considerados
verdadeiros os fatos alegados na inicial (art. 844 da CLT).
A defesa e eventuais documentos deverão ser encaminhados eletronicamente por meio do

sistema PJe, antes da realização da audiência, nos termos do art. 29 da Resolução nº
136/2014 do CSJT.
Se V. S.ª não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em

formato PDF, deverá comparecer à Unidade Judiciária - Central de Atendimento, com a
necessária antecedência em relação à audiência, para proceder à adequação dos documentos
por meio dos equipamentos disponíveis na Central de Atendimento.
Fica V. Sª. ciente de que eventuais testemunhas serão ouvidas, se necessário, em audiência
de instrução a ser oportunamente designada.

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. dd8c71d - Pág. 1
Data de Juntada: 01/07/2016 19:00
Fls.: 54
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO

CERTIDÃO
Certifico que foi enviada notificação à(s) reclamada(s) por meio do Sistema de Postagem Eletrônica (SPE), conforme registro da
ECT, como segue:
Código de Rastreamento/Empresa citada:

RI153264687BR RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - ME 10.3
ANDRE YURI BOLZAN IGARASHI

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a596564 - Pág. 1
Data de Juntada: 08/07/2016 16:18
Fls.: 55
RECLAMADA REQUER HABILITAÇÃO
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RODRIGO ANDRADE NESPECA

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a7695dc - Pág. 1
Data de Juntada: 05/10/2016 16:56
Fls.: 56
RECLAMADA REQUER HABILITAÇÃO
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LUIZ CARLOS NESPECA

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 8621d3e - Pág. 1
Data de Juntada: 14/10/2016 16:35
Fls.: 57
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1a VARA

DO TRABALHO DE JOINVILLE-SC.
Processo n. 0000921-30.2016.5.12.0004
RAFISA TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LTDA, já

qualificada nos Autos da Reclamatória Trabalhista supra, por seus procuradores,
vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar
CONTESTAÇÃO
que depois de lida nesta audiência e será devidamente anexada

nos autos supra mencionados, para todos os fins de direito e
PROVARÁ
a improcedência da presente RECLAMATÓRIA

TRABALHISTA, pelos reais fundamentos de fato e de direito, como adiante será
demonstrado:

Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
Fls.: 58
DO INTERVALO INTRAJORNADA/HORAS EXTRAS
Alega o Reclamante que trabalhava sem usufruir dos intervalos

devidos.
Também alega o Reclamante que fazia apenas de 2 a 3 paradas

rápidas de 15 minutos.
Não é crível que um ser humano consiga se alimentar apenas de 2

a 3 paradas rápidas de 15 minutos a cada 24 horas, se assim fosse o Reclamante
estaria com sérios problemas de saúde ocasionado pela alimentação irregular e
pouco descanso, o que não foi o caso.
É importante lembrar que era o próprio Reclamante que

controlava sua jornada de trabalho, e sendo assim, o mesmo poderia fazer os
intervalos previsto na legislação, pois esta era orientação da Reclamada.
Ou seja, tais alegações não devem ser consideradas pelo R. Juìzo

para fins de instrução processual.
Alega o Reclamante que laborava das 7h30min as 23horas.
Conforme já relatado, não seria crível que um motorista de

caminhão laborasse todos os dias em torno de 16 horas por dia e não ficasse com
nenhuma sequela em sua saúde, bem como não tivesse ocasionado diversos
acidentes de transito.
No presente caso, o Reclamante não teve nenhum abalo em sua

saúde, bem como não ocasionou nenhum acidente de trânsito, e sendo assim,
alegação do Reclamante é IMPROCEDENTE.

Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
Fls.: 59
Os discos de Tacógrafo em anexo provam as alegações da

Reclamada, sendo que caso houverem alguma diferença de horas extras laboradas e
não pagas, as mesmas deverão ser apontadas pelo Reclamante por ocasião da sua
manifestação sobre a contestação.
Caso algum dos tacógrafos do Reclamante não esteja sendo

juntado pela Reclamada na presente contestação, é devido ao fato de que o
Reclamante NÃO ENTREGOU à Reclamada tais documentos.
E também, caso haja algum registro ilegal nos tacógrafos do

Reclamante, pode-se presumir que o mesmo agiu de má fé, já vislumbrando uma
futura ação trabalhista contra a Reclamada, pois não é crível que uma empresa de
transportes ordene ao seu empregado para que o mesmo não descanse as horas
necessárias a fim de que haja o devido descanso e recuperação de energias, o que
poderia desencadear um sério acidente de trânsito, trazendo assim um enorme
prejuízo à Reclamada, sem contar a irresponsabilidade desta empresa.
A Reclamada desconhece que a existência de qualquer caderno

ou diário de bordo onde houvesse qualquer registro das viagens do Reclamante.
Conforme já relatado os tacógrafos em anexo descrevem a

jornada real do Reclamante, salientando que o mesmo viajava sozinho, ou seja, o
Reclamante não sofria nenhum tipo de pressão da Reclamada para realizar uma
jornada laboral estafante que botasse em risco a segurança física do mesmo, bem
como de terceiros.
Ou seja, a Reclamada entende que não há o que se falar em horas

extras e intervalos laborados e não pagos, sendo que caso exista alguma diferença
neste sentido que as mesmas sejam apontadas pelo Reclamante em sua manifestação.
DO SALÁRIO EXTRA FOLHA

Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
Fls.: 60
Na verdade o salário pago extra folha na qualidade de comissão

mensal, variava em torno de R$ 556,67 (valor médio), e não de R$ 800,00 a R$
1.000,00, conforme alega o Reclamante, sendo que a planilha em anexo poderá
confirmar tal fato.
DA INSALUBRIDADE
É improcedente a alegação do Reclamante de que o mesmo

transportava cargas perigosas, compostas por produtos químicos altamente tóxicos e
inflamáveis.
Em nenhum momento do contrato laboral, o Reclamante

transportou qualquer carga que oferecesse risco para si ou para terceiros, sendo que
nunca transportou produtos químicos ou inflamáveis, conforme será provado
oportunamente por testemunhas.
Vale ressaltar que o Reclamante transportava apenas cargas secas,

ou seja, mercadorias, máquinas, componentes e etc.
Alega também o Reclamante que o mesmo estava exposto

diariamente a vibração constante o que teria risco potencial em afetar sua saúde.
Não consta nos autos nenhum documento provando que o

Reclamante teria feito algum exame ou tratamento de saúde em decorrência de
danos ocasionados pela vibração ou ruído dos veículos em que conduziu para a
Reclamada, e sendo assim, tal argumentação não deve ser levada em conta pelo
presente Juízo para fins de instrução processual.
DAS FÉRIAS

Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
Fls.: 61
Alega o Reclamante que teria recebido suas férias de maneira

incorreta.
No entanto, o Reclamante em sua inicial, não apontou de forma

precisa qual seria tal irregularidade cometida pela Reclamada com relação as férias
do mesmo.
Conforme documentos juntados pela Reclamada neste ato, se

prova que as férias do Reclamante foram pagas de maneira correta.
Durante toda a contratualidade, o Reclamante teve direito apenas

2 (dois) período de férias, sendo o primeiro foi devidamente gozado no período de
20/07/2015 a 18/08/2015, conforme recibo de férias em anexo, e o segundo foi pago
na rescisão do Contrato de Trabalho, também conforme documentos em anexo.
DAS MULTAS DO ART 477 DA CLT
A data do afastamento do Reclamante foi em 05/01/2016, sendo

que o mesmo recebeu suas verbas rescisórias em 04/01/2016, conforme atestam os
documentos anexos.
Portanto, não há o que se falar em multa do art. 477 da CLT, visto

que as verbas rescisórias do Reclamante foram pagas 01 (um) dia antes do inicio do
prazo legal.
Tanto é verdade, que o Sindicado da Categoria dos Empresas

homologou a rescisão do Reclamante sem nenhuma ressalta, o quer dizer que tal
rescisão foi feita sem nenhuma irregularidade ou ilegalidade, conforme o TERMO
DE RESCISÃO do Contrato de Trabalho em anexo.

Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
Fls.: 62
ISTO POSTO, requer a Reclamada, respeitosamente, que se

digne Vossa Excelência, em receber esta defesa, proceder a instrução, com a
elaboração de todas as provas permitidas em direito, principalmente depoimento
pessoal da Reclamante, para ao final julgar a presente Ação Trabalhista
totalmente IMPROCEDENTE, por ser medida de direito e justiça.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Joinville (SC), 20 de outubro de 2016.
Rodrigo Andrade Nespeca
OAB/SC 17052

Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
Fls.: 63
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1a VARA DO

TRABALHO DE JOINVILLE-SC.
Processo no: 0000921-30.2016.5.12.0004
RAFISA TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LTDA, já

qualificada nos Autos da Reclamatória Trabalhista supra, por seus
procuradores, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar
CONTESTAÇÃO
que depois de lida nesta audiência e será devidamente

anexada nos autos supra mencionados, para todos os fins de direito e

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 415dc4e - Pág. 1
Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
Fls.: 64
PROVARÁ
a improcedência da presente RECLAMATÓRIA

TRABALHISTA, pelos reais fundamentos de fato e de direito, como adiante
será demonstrado:
DO INTERVALO INTRAJORNADA/HORAS EXTRAS
Alega o Reclamante que trabalhava sem usufruir dos

intervalos devidos.
Também alega o Reclamante que fazia apenas de 2 a 3
paradas rápidas de 15 minutos.
Não é crível que um ser humano consiga se alimentar

apenas de 2 a 3 paradas rápidas de 15 minutos a cada 24 horas, se assim
fosse o Reclamante estaria com sérios problemas de saúde ocasionado pela
alimentação irregular e pouco descanso, o que não foi o caso.
É importante lembrar que era o próprio Reclamante que

controlava sua jornada de trabalho, e sendo assim, o mesmo poderia fazer os
intervalos previsto na legislação, pois esta era orientação da Reclamada.
Ou seja, tais alegações não devem ser consideradas pelo

R. Juìzo para fins de instrução processual.
Alega o Reclamante que laborava das 7h30min as

23horas.
Conforme já relatado, não seria crível que um motorista
de caminhão laborasse todos os dias em torno de 16 horas por dia e não
ficasse com nenhuma sequela em sua saúde, bem como não tivesse
ocasionado diversos acidentes de transito.
No presente caso, o Reclamante não teve nenhum abalo

em sua saúde, bem como não ocasionou nenhum acidente de trânsito, e sendo
assim, alegação do Reclamante é IMPROCEDENTE.

Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
Fls.: 65
Os discos de Tacógrafo em anexo provam as alegações

da Reclamada, sendo que caso houverem alguma diferença de horas extras
laboradas e não pagas, as mesmas deverão ser apontadas pelo Reclamante
por ocasião da sua manifestação sobre a contestação.
Caso algum dos tacógrafos do Reclamante não esteja

sendo juntado pela Reclamada na presente contestação, é devido ao fato de
que o Reclamante NÃO ENTREGOU à Reclamada tais documentos.
E também, caso haja algum registro ilegal nos tacógrafos

do Reclamante, pode-se presumir que o mesmo agiu de má fé, já vislumbrando
uma futura ação trabalhista contra a Reclamada, pois não é crível que uma
empresa de transportes ordene ao seu empregado para que o mesmo não
descanse as horas necessárias a fim de que haja o devido descanso e
recuperação de energias, o que poderia desencadear um sério acidente de
trânsito, trazendo assim um enorme prejuízo à Reclamada, sem contar a
irresponsabilidade desta empresa.
A Reclamada desconhece que a existência de qualquer

caderno ou diário de bordo onde houvesse qualquer registro das viagens do
Reclamante.
Conforme já relatado os tacógrafos em anexo descrevem
a jornada real do Reclamante, salientando que o mesmo viajava sozinho, ou
seja, o Reclamante não sofria nenhum tipo de pressão da Reclamada para
realizar uma jornada laboral estafante que botasse em risco a segurança física
do mesmo, bem como de terceiros.
Ou seja, a Reclamada entende que não há o que se falar

em horas extras e intervalos laborados e não pagos, sendo que caso exista
alguma diferença neste sentido que as mesmas sejam apontadas pelo
Reclamante em sua manifestação.
DO SALÁRIO EXTRA FOLHA
Na verdade o salário pago extra folha na qualidade de

comissão mensal, variava em torno de R$ 556,67 (valor médio), e não de R$
800,00 a R$ 1.000,00, conforme alega o Reclamante, sendo que a planilha em
anexo poderá confirmar tal fato.
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DA INSALUBRIDADE
É improcedente a alegação do Reclamante de que o

mesmo transportava cargas perigosas, compostas por produtos químicos
altamente tóxicos e inflamáveis.
Em nenhum momento do contrato laboral, o Reclamante

transportou qualquer carga que oferecesse risco para si ou para terceiros,
sendo que nunca transportou produtos químicos ou inflamáveis, conforme será
provado oportunamente por testemunhas.
Vale ressaltar que o Reclamante transportava apenas

cargas secas, ou seja, mercadorias, máquinas, componentes e etc.
Alega também o Reclamante que o mesmo estava

exposto diariamente a vibração constante o que teria risco potencial em afetar
sua saúde.
Não consta nos autos nenhum documento provando que
o Reclamante teria feito algum exame ou tratamento de saúde em decorrência
de danos ocasionados pela vibração ou ruído dos veículos em que conduziu
para a Reclamada, e sendo assim, tal argumentação não deve ser levada em
conta pelo presente Juízo para fins de instrução processual.
DAS FÉRIAS
Alega o Reclamante que teria recebido suas férias de

maneira incorreta.
No entanto, o Reclamante em sua inicial, não apontou de
forma precisa qual seria tal irregularidade cometida pela Reclamada com
relação as férias do mesmo.
Conforme documentos juntados pela Reclamada neste

ato, se prova que as férias do Reclamante foram pagas de maneira correta.
Durante toda a contratualidade, o Reclamante teve direito

apenas 2 (dois) período de férias, sendo o primeiro foi devidamente gozado no
período de 20/07/2015 a 18/08/2015, conforme recibo de férias em anexo, e o

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segundo foi pago na rescisão do Contrato de Trabalho, também conforme

documentos em anexo.
DAS MULTAS DO ART 477 DA CLT
A data do afastamento do Reclamante foi em 05/01/2016,

sendo que o mesmo recebeu suas verbas rescisórias em 04/01/2016, conforme
atestam os documentos anexos.
Portanto, não há o que se falar em multa do art. 477 da

CLT, visto que as verbas rescisórias do Reclamante foram pagas 01 (um) dia
antes do inicio do prazo legal.
Tanto é verdade, que o Sindicado da Categoria dos

Empresas homologou a rescisão do Reclamante sem nenhuma ressalta, o quer
dizer que tal rescisão foi feita sem nenhuma irregularidade ou ilegalidade,
conforme o TERMO DE RESCISÃO do Contrato de Trabalho em anexo.
ISTO POSTO, requer a Reclamada, respeitosamente, que

se digne Vossa Excelência, em receber esta defesa, proceder a instrução, com
a elaboração de todas as provas permitidas em direito, principalmente
depoimento pessoal da Reclamante, para ao final julgar a presente Ação
Trabalhista totalmente IMPROCEDENTE, por ser medida de direito e justiça.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Joinville (SC), 20 de outubro de 2016.

OAB/SC 17052

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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a27b44d - Pág. 1
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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. efe41f6 - Pág. 1
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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a943cd6 - Pág. 1
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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 6d40bb8 - Pág. 1
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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 4d1c1bb - Pág. 1
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Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. c46cc23 - Pág. 1
Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
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Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
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Data de Juntada: 18/10/2016 21:06
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ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0000921-30.2016.5.12.0004
RECLAMANTE: ELIAS PIERRI DIAS
RECLAMADO(A): RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - ME
Em 20 de outubro de 2016, na sala de sessões da MM. 1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE/SC, sob a

direção do Exmo(a). Juiz SERGIO MASSARONI, realizou-se audiência relativa ao processo identificado em
epígrafe.
Às 08h15min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes.
COMPARECIMENTO : o demandante, acompanhado de sua procuradora, Dr.ª JOSIANE RAMIRO CRUZ DE

LIMA - OAB/SC 25.927. A demandada, representada por ELISEU ,ACJADO DOS SANTOS, sócio,
acompanhado de seu procurador, DR. RODRIGO ANDRADE NESPECA - OAB/SC 17.052.
CONCILIAÇÃO: sem êxito.
LEITURA DA INICIAL: dispensada.
CONTESTAÇÃO: com documentos, sendo concedido ao autor o prazo até 16.11.2016, para manifestação sobre
os documentos, prazo no qual poderá eventualmente se manifestar sobre preliminares, devendo, se for o caso,
apontar as diferenças que entender devidas, ainda que por amostragem, sob pena de preclusão e ratificar o pedido
de adicional de insalubridade para designação de perícia. Desde já, a demandada concordou com eventual
desistência de quaisquer dos pedidos.
Os autos permanecerão à margem da pauta. Cientes os presentes, nada mais.
A audiência encerrou-se às 08h22min
SERGIO MASSARONI
Juiz do Trabalho
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SERGIO MASSARONI

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 12fdcec - Pág. 1
Data de Juntada: 20/10/2016 15:40
Fls.: 299
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 1ª. VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE -

SC
Autos no. 0000921-30.2016.5.12.0004
ELIAS PIERRE DIAS, devidamente qualificado nos autos da reclamatória trabalhista que move em face
de RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA EPP, igualmente qualificada, vem ,
respeitosamente perante Vossa Excelência, por sua procuradora e advogada adiante assinada, com
escritório sito à Rua Orleans, 362 - América, Joinville/SC, CEP 89.204.580, e-mail: josianer@expresso.co
m.br e Cel: (47) 99951-5173, apresentar sua
IMPUGNAÇÃO CONTESTAÇÃO
pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

PRELIMINARMENTE
Aproveito à presente para informar que o Reclamante desiste do pedido de perícia
pretendido na inicial.
DA VERDADE DOS FATOS :
I - DAS HORAS EXTRAS:
Alega a Reclamada que o Reclamante não realizava horas extras, em hipótese alguma, que
não seria possível alguém laborar 16 horas diárias e não sofrer abalos na saúde.
Relata ainda que o Reclamante viajava sozinho, e portanto não sofria nenhum tipo de
pressão da Reclamada para realizar uma jornada laboral estafante que botasse em risco a segurança física
do mesmo, bem como de terceiros.
Por último, dispõe que não há o que se falar em horas extras e intervalos laborados e não
pagos, sendo que caso exista alguma diferença neste sentido que as mesmas sejam apontadas pelo
Reclamante em sua manifestação
Na verdade, o que não é crível Excelência, é que um caminhoneiro, trabalhe durante 2
(dois) anos, 2 (dois)meses e 15 (quinze)dias para uma empresa, carregando carga fracionada, tendo datas
agendadas para chegar aos destinos estabelecidos, e que nunca, repetindo, nunca teve a necessidade de
realizar horas extras para cumprir o itinerário,conforme tenta demonstrar a Reclamada.
Ora Excelência, para tanto, basta vislumbrar os discos de tacógrafos, bem como os
holerites, anexados pela Reclamada, que já se percebe a contradição existente. Nos holerites não há uma
hora extra, enquanto os discos demonstram que o Requerente fazia inúmeras horas extraordinárias,
inclusive muitas delas com adicional noturno.
É sabido, que sem exceção, a profissão de caminhoneiro labora em horas extraordinárias,
pois o caminho a ser percorrido é uma incógnita de acontecimentos e as datas precisam ser cumpridas!!!!
Portanto, é correto afirmar que o Reclamante laborava em horário estendido sim, e que
com certeza as seqüelas não podem ser observadas neste momento de sua vida, mas com certeza, num
futuro próximo serão.

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. f3d414e - Pág. 1
Data de Juntada: 11/11/2016 14:26
Fls.: 300
Além de que a Lei 12.619/12, e a jurisprudência são uníssonas, no que tange as várias
garantias aos motoristas profissionais, sobretudo no que diz respeito à jornada de trabalho, conforme já
disposto na inicial.
Destarte requer a condenação da Reclamada ao pagamento das horas extraordinárias trabalhadas,

acrescidas de seus reflexos .
II - DOS DISCOS DE TACÓGRAFOS

Dispõe a Reclamada que, caso algum dos discos de tacógrafos não estejam juntados pela
mesma, é devido ao fato do Reclamante não entregar os mesmos.
Aduz ainda, que caso haja algum registro ilegal nos tacógrafos do Reclamante, pode-se
presumir que o mesmo agiu de má-fé, já vislumbrando uma futura ação trabalhista contra a Reclamada,
pois não é crível que uma empresa de transportes ordene ao seu empregado para que o mesmo não
descanse as horas necessárias.
Primeiramente cumpre esclarecer que não foram juntados todos os discos de tacógrafo, do
período em que o Reclamante laborou para a Reclamada, ficando o mesmo prejudicado em provaras horas
extraordinárias que realizava para conseguir cumprir as datas e itinerário, agendados.
Segundo, é obrigação da empresa recolher os discos e conferi-los após cada viagem. E se
estivessem em poder do Reclamante, com certeza teria anexado-os a inicial, pois eles comprovam a
veracidade de tudo que foi alegado.
Agora, querer se eximir de responsabilidades, e colocar a culpa pela falta de organização
no funcionário, é o FIM !!! É LAMENTÁVEL!!!
Como se não bastasse não ter juntado a maioria dos discos, a Reclamada ainda tem a
descompostura de supor que o Reclamante agiu de má-fé nos poucos registros que anexou, e que estaria
armando para ganhar horas extras, que não realizou!!
Diante de tamanha falta de profissionalismo, respeito e difamação, requer que a Reclamada
seja condenada por danos morais.
Não é possível que um funcionário seja agredido verbalmente, com suposições infundadas,
depois de se dedicar àquela instituição por 2 anos, 2 meses e 15 dias.
O mínimo que se pede é RESPEITO!!! Agora, tentar vencer no "berro", com argumentos
nada profissionais? Ahhhh... Isso não é atitude de uma empresa consciente, e respeitosa....
Além de que, é inegável que a empresa controlava seu horário de trabalho, itinerário e
resultados, não sendo o Reclamante livre para executar no dia e hora que melhor lhe conviesse. Eque para
cumprir os prazos contratados, o Reclamante dirigia aquém dos horários ajustados no contrato de
trabalho.
Destarte o Requerente faz jus às horas extraordinárias trabalhadas, acrescidas do
adicional de 50% e 100%, haja vista que não havia banco de horas, bem como seus reflexos em
férias com 1/3, 13º. Salários, DSR's, FGTS + 40%, haja vista não foram pagas pela Requerida
durante a contratação.
II - DO SALARIO EXTRA FOLHA

Alega a Reclamada que o salário pago extra folha, era na qualidade de comissão mensal, e
que variava em torno de R$ 556,67 (valor médio), e não de R$ 800,00 a R$ 1.000,00, conforme alega o
Reclamante, sendo que a planilha em anexo poderá confirmar tal fato.
A verdade é que, a Reclamada confessa que pagava salário extra-folha, a título de
"comissão", mas comissão de que???? O Reclamante foi contratado como MOTORISTA 3 EIXOS, com
salário fixo mensal, (ver CTPS anexa na inicial), e não como vendedor, para receber "comissão" !!
Na tal planilha juntada, se pode verificar que nada consta com referencia aos valores
indicados pela Reclamada, no campo "comissão"! Isto porque, a Reclamada depositava entre R$ 800,00 a

Data de Juntada: 11/11/2016 14:26
Fls.: 301
R$ 1.000,00 reais como salário extra-folha, mensalmente, dependendo do destino e cargas a serem
entregues.
É certo que a Reclamada, pagava salário extra-folha para o Reclamante, e que tais valores
jamais integraram seu salário. Destarte requer a integração dos mesmos, com suas devidas correções, para
efeitos trabalhistas e previdenciários.
DAS FÉRIAS
Alega a Reclamada que o Reclamante não apontou de forma precisa qual seria a
irregularidade cometida pela Reclamada com relação às férias do mesmo.
O fato é que o reclamante recebeu suas férias incorretas, durante todo o pacto laboral,
haja vista que o valor não condiz com a realidade dos fatos, uma vez que ele percebia salário extra-folha,
e realizava horas extraordinárias, e estes não integraram as mesmas.
Desta forma, é cabível a condenação da reclamada ao pagamento das diferenças, acrescidas

de 1/3 constitucional, o que desde já se requer.
DOS REQUERIMENTOS
ISTO POSTO, requer:
1 - Se digne Vossa Excelência em receber a presente impugnação, a fim de dar pela procedência da ação
com a condenação da Reclamada a todos os pedidos contidos na exordial, por ser medida de direito e
justiça!!!
2 - Requer o recebimento das planilhas, dos poucos discos juntados pela Reclamada, ainda que por
amostragem, anexos;
3 - Requer ainda, a condenação da Reclamada em danos morais, haja vista as palavras difamatórias
discorridas contra o Reclamante na contestação!!!
Nestes Termos
Pede Deferimento.
Joinville, 11 de novembro de 2016.
Josiane Ramiro Cruz de Lima
OAB/SC 25.927

Data de Juntada: 11/11/2016 14:26
Fls.: 302
Em anexo

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 22dae41 - Pág. 1
Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 303
Ao analisar os tacógrafos, pode-se verificar que o

Requerido, laborava muito mais que 8 horas
diárias, inclusive durante a noite, e em muitos
dias, não usufruia do intervalo de repouso de 11
horas a cada 24 horas;
ID 0e85151 ID 99bec38
Das 14:30h às 24:00h Das 09:30h às 22:30h
Das 00:01h às 21:00h Das 08:00h às 22:00h
Das 07:00h às 19:00h Das 08:15h às 23:30h
Das 09:00h às 17:30h Das 07:30h às 23:30h
Das 11:00h às 23:00h Das 06:30h às 24:00h
Das 06:45h às 20:00h Das 08:00h às 19:30h
Das 07:00h às 22:00h Das 05:30h às 23:30h
Das 07:00h às 17:30h Das 00:01h às 02:30h
Das 13:30h às 24:00h Das 20:30h às 23:30h
Das 00:01h às 23:30h Das 06:00h às 18:00h
Das 05:00h às 19:30h Das 07:00h às 19:00h
Das 14:30h às 24:00h Das 07:00h às 23:00h
Das 04:00h às 21:00h Das 07:00h às 16:00h
Das 07:30h às 24:00h Das 08:00h às 22:00h
Das 07:30h às 17:30h Das 06:30h às 23:00h
Das 13:30h às 24:00h Das 07:00h às 18:00h
Das 03:00h às 23:30h
Das 08:00h às 17:00h

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. d08f06d - Pág. 1
Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 304
ID 046e0a5: ID e9fe2e1:
Das 18:00h às 23:30h Das 20:00h às 24:00h
Das 05:30h às 18:30h Das 06:30h às 19:00h
Das 06:30h às 19:00h Das 08:30h às 18:00h
Das 08:15h às 24:00h Das 04:00h às 22:00h
Das 06:00h às 13:00h Das 06:30h às 16:00h
Das 15:30h às 24:00h Das 12:00h às 21:00h
Das 00:01h às 24:00h Das 06:00h às 19:00h
Das 04:30h às 24:00h Das 06:00h às 21:00h
Das 00:01h às 09:00h Das 06:30h às 22:30h
Das 07:00h às 23:45h Das 06:00h às 24:00h
Das 00:01h às 17:00h Das 00:01h às 04:00h
Das 06:00h às 18:30h Das 07:00h às 11:00h
Das 08:00h às 24:00h Das 11:00h às 24:00h
Das 05:00h às 23:30h Das 00:01h às 01:30h
Das 07:00h às 13:00h Das 06:30h às 21:40h
Das 21:00h às 24:00h Das 06:00h às 23:00h
Das 00:01h às 24:00h Das 06:30h às 20:00h
Das 01:00h às 02:00h Das 03:00h às 09:00h
ID a27b44d: ID 5157fcd:
Das 07:00h às 20:00h Das 13:30h às 22:00h
Das 07:00h às 20:00h Das 07:00h às 22:00h
Das 09:30h às 22:00h Das 05:00h às 20:00h
Das 19:00h às 23:00h Das 06:30h às 22:00h

Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 305
Das 04:00h às 19:00h Das 16:00h às 22:00h
Das 07:00h às 18:00h Das 03:30h às 21:30h
Das 19:30h às 24:00h Das 06:30h às 24:00h
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Das 04:30h às 20:00h Das 05:30h às 18:00h
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Das 06:00h às 17:00h
ID efe41f6: ID 354da85:
Das 12:00h às 24:00h Das 10:30h às 17:45h
Das 07:00h às 18:00h Das 12:00h às 21:00h
Das 06:00h às 24:00h Das 22:00h às 24:00h
Das 01:00h às 04;00h Das 06:30h às 24:00h
Das 11:00h às 23:00h Das 06:00h às 21:00h
Das 04:00h às 18:00h Das 09:00h às 21:00h
Das 05:30h às 19:00h Das 04:00h às 24:00h
Das 07:00h às 22:00h Das 05:30h às 08:00h
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ID 685dd84: Das 07:30h às 10:00h
Das 21:30h às 24:00h Das 06:00h às 19:00h
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Das 20:00h às 24:00h Das 09:45h às 23:00h
Das 07:00h às 20:00h

Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 306
ID ac0370f: ID 6d40bb8:
Das 20:00h às 24:00h Das 09:00h às 24:00h
Das 05:30h às 23:30h Das 09:00h às 23:00h
Das 05:00h às 23:00h Das 06:00h às 17:00h
Das 06:00h às 24:00h Das 14:00h às 23:30h
Das 00:01h às 05:30h Das 05:00h às 17:00h
Das 17:30h às 23:30h Das 18:30h às 24:00h
Das 06:45h às 23:45h Das 07:00h às 14:00h
Das 04:30h às 16:00h Das 14:00h às 21:30h
Das 09:00h às 19:00h Das 05:45h às 20:00h
Das 10:30h às 21:30h Das 08:00h às 20:00h
Das 06:15h às 22:45h Das 22:00h às 24:00h
Das 09:00h às 22:00h Das 00:01h às 01:00h
Das 06:30h às 21:15h Das 07:00h às 22:00h
Das 06:00h às 17:00h Das 07:00h às 17:00h
Das 06:30h às 19:00h Das 21:00h às 23:30h
Das 12:30h às 21:00h
ID 4d1c1bb: ID 414b650
Das 12:00h às 14:30h Das 11:00h às 24:00h
Das 18:00h às 20:00h Das 00:01h às 01:00h
Das 22:00h às 24:00h Das 03:30h às 18:00h
Das 07:00h às 15:00h Das 08:00h às 21:00h
Das 16:30h às 18:00h Das 03;30h às 24:00h

Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 307
Das 20:00h às 24:00h Das 11:30h às 22:00h
Das 06:30h às 21:30h Das 00:01h às 02:00h
Das 06:00h às 15:00h Das 06:00h às 13:00h
Das 13:00h às 24:00h Das 19:00h às 24:00h
Das 19:00h às 24:00h Das 00:01h às 02:00h
Das 05:30h às 18:15h Das 18:00h às 24:00h
Das 04:00h às 06:00h Das 00:01h às 00:30h
Das 08:00h às 14:00h Das 05:00h às 12:00h
Das 16:00h às 23:30h Das 01:00h às 02:45h
Das 07:00h às 18:00h Das 07:00h às 20:30h
Das 13:00h às 24:00h Das 04:45h às 10:00h
Das 00:01h às 08:00h Das 00:01h às 02:00h
Das 15:00h às 19:00h Das 04:30h às 14:00h
Das 13:00h às 22:00h Das 23:00h às 24:00h
Das 15:30h às 24:00h Das 00:01h às 02:00h
Das 00:01h às 01:00h
ID a943cd6 ID e9fe2e1
Das 06:00h às 21:00h Das 20:00h às 24:00h
Das 09:00h às 21:00h Das 05:30h às 24:00h
Das 04:00h às 24:00h Das 05:30h às 23:30h
Das 03:00h às 18:30h Das 05:30h às 23:30h
Das 10:00h às 23:00h
Das 07:00h às 20:00h

Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 308
ID f8913cb: ID c5d9956
Das 13:00h às 22:30h Das 10:00h às 19:30h
Das 02:30h às 16:00h Das 14:00h às 24:00h
Das 18:00h às 24:00h Das 00:01h às 02:00h
Das 06:30h às 20:00h Das 06:30h às 17:00h
Das 16:00h às 20:00h Das 06:00h às 24:00h
Das 10:00h às 23:00h Das 06:45h às 14:00h
Das 07:00h às 20:00h Das 00:01h às 02:00h
Das 05:30h às 22:30h Das 12:30h às 21:00h
Das 07:00h às 19:30h Das 14:00h às 23:00h
Das 13:30h às 23:00h Das 07:00h às 18:00h
Das 07:30h às 23:00h Das 10:00h às 21:00h
Das 01:00h às 02:00h
Das 06:30h às 11:30h ID a9e29d7:
Das 07:30h às 22:30h Das 18:45h às 24:00h
Das 07:00h às 15:00h Das 07:00h as 14:00h
ID 77618cb ID c46cc23
Das 22:00h às 24:00h Das 15:00h às 23:30h
Das 00:01h às 22:30h Das 05:45h às 18:00h
Das 05:00h às 19:00h Das 07:00h às 23:00h
Das 11:00h às 20:30h Das 12:00h às 24:00h
Das 03:00h às 24:00h Das 00:01h às 01:00h
Das 11:30h às 20:00h Das 04:00h às 23:00h

Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 309
Das 12:00h às 20:30h Das 07:00h às 16:00h
Das 07:30h às 17:00h Das 10:00h às 22:00h
Das 15:00h às 01:30h Das 05:00h às 19:00h
Das 06:00h às 20:00h Das 18:00h às 24:00h
Das 06:30h às 20:45h Das 00:01h às 02:30h
Das 07:15h às 23:30h Das 07:00h às 17:00h
Das 15:00h às 24:00h
ID 4484b32: Das 07:30h às 19:45h
Das 10:00h às 21:00h Das 08:00h às 23:30h
Das 05:00h às 19:00h Das 08:45h às 20:00h
Das 13:00h às 24:00h
ID 857d11e: Das 07:00h às 23:00h
Das 10:00h às 24:00h Das 06:00h às 23:00h
Das 00:01h às 08:00h Das 02:30h às 22:45h
Das 15:00h às 19:00h
ID f4472f3: ID b7e6c6d:
Das 16:30h às 24:00h Das 01:00h às 11:00h
Das 00:01h às 01:00h Das 18:00h às 24:00h
Das 07:00h às 11:00h Das 01:00h às 05:00h
Das 16:00h às 24:00h Das 17:00h às 24:00h
Das 09:30h às 23:30h Das 01:00h às 09:30h
Das 04:00h às 23:00h Das 17:00h às 24:00h
Das 01:00h às 01:30h Das 01:00h às 04:30h

Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 310
Das 10:00h às 20:00h Das 04:00h às 09:00h
Das 03:30h às 14:00h Das 06:00h às 13:00h
Das 01:30h às 16:00h Das 21:00h às 22:30h
Das 18:00h às 23:00h Das 12:00h às 19:45h
Das 01:00h às 03:30h Das 07:30h às 20:00h
Das 06:30h às 13:00h Das 12:00h às 20:00h
Das 21:00h às 23:00h
Das 00:01h às 01:30h ID f8645a1:
Das 04:00h às 23:00h Das 19:00h às 24:00
Das 05:00h às 18:00h
Das 13:00h às 20:00h ID 3da9382:
Das 09:00h às 14:00h Das 00:01h às 02:30h
Das 20:00h às 24:00h Das 07:00h às 18:00h
Das 01:00h às 02:00h
Das 07:00h às 20:00h
ID bb1dc3e: ID a12728f
Das 05:30h às 24:00h Das 13:00h às 24:00h
ID e056840: ID ca816dd
Das 04:00h às 05:30h Das 19:30h às 24:00h
Das 16:00h às 23:00h Das 05:30h às 18:15h
Das 00:01h às 02:00h

Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 311
ID dfa25f2 ID d683dfc
Das 06:00h às 18:00h Das 03:45h às 24:00h
ID 31dd2c9 ID 84e394a
Das 00:01h às 01:15h Das 05:00h às 17:00h
Das 08:00h às 18:30h Das 13:30h às 23:30h
ID a369d66 ID 58fb647
Das 20:00h às 24:00h Das 07:00h às 20:00h
ID ee42fcc Das 7c015bd
Das 06:30h às 23:00h Das 20:00h às 22:00h
Das 03:00h às 18:30h
ID 5f78ec0 ID 181979b
Das 22:30h às 24:00h Das 06:00h às 21:00h
Das 09:30h às 21:15h

Data de Juntada: 11/11/2016 14:51
Fls.: 312
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004
RECLAMADO: RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - ME
DESPACHO
Diante da desistência apresentado pelo reclamante ao pedido de perícia (idf3d414e), inclua-se o feito
em pauta de instrução, intimando-se as partes com as advertências legais.
Assinado eletronicamente pelo Juiz
JOINVILLE, 17 de Novembro de 2016
SERGIO MASSARONI
Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SERGIO MASSARONI

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 010ca26 - Pág. 1
Data de Juntada: 17/11/2016 17:26
Fls.: 313
PODER JUDICIÁRIO
RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004
DESPACHO
1. Designo o dia 09/02/2018, às 09:00 hs, para audiência de instrução.
2. Ficam cientes as partes, por seus procuradores, de que deverão comparecer para
prestarem depoimento pessoal, sob pena de confissão, trazendo as testemunhas que
desejarem ouvir, independentemente de intimação. Só será deferida intimação de testemunha
que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer (Artigo 26, parágrafo 3º do
Provimento 01/2013 da Corregedoria deste Tribunal). A necessidade de intimação de
testemunhas deverá ser comunicada e requerida para apreciação no prazo de trinta dias
anteriores à audiência designada.
3. Intimem-se e aguarde-se a data designada.
/jmlb
JOINVILLE, 13 de Janeiro de 2017
CESAR NADAL SOUZA

Juiz(a) do Trabalho Titular
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CESAR NADAL SOUZA

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 3885693 - Pág. 1
Data de Juntada: 13/01/2017 18:27
Fls.: 314
PODER JUDICIÁRIO
RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004
DESPACHO
1. Designo o dia 09/02/2018, às 09:00 hs, para audiência de instrução.
2. Ficam cientes as partes, por seus procuradores, de que deverão comparecer para
prestarem depoimento pessoal, sob pena de confissão, trazendo as testemunhas que
desejarem ouvir, independentemente de intimação. Só será deferida intimação de testemunha
que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer (Artigo 26, parágrafo 3º do
Provimento 01/2013 da Corregedoria deste Tribunal). A necessidade de intimação de
testemunhas deverá ser comunicada e requerida para apreciação no prazo de trinta dias
anteriores à audiência designada.
3. Intimem-se e aguarde-se a data designada.
/jmlb
JOINVILLE, 13 de Janeiro de 2017
CESAR NADAL SOUZA

Juiz(a) do Trabalho Titular

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 225f831 - Pág. 1
Data de Juntada: 13/01/2017 18:27
Fls.: 315
RECLAMADA REQUER A JUNTADA DE CARTA DE PREPOSTO.

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a4af75c - Pág. 1
Data de Juntada: 06/02/2018 10:44
Fls.: 316

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 95356a0 - Pág. 1
Data de Juntada: 06/02/2018 10:44
Fls.: 317
Documento assinado pelo Shodo
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0000921-30.2016.5.12.0004
RECLAMADO: RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - EPP
Em 09 de fevereiro de 2018, na sala de sessões da MM. 1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE/SC, sob a

direção do Exmo(a). Juiz CESAR NADAL SOUZA, realizou-se audiência relativa ao processo identificado em
epígrafe.
Às 09h00min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes.
COMPARECIMENTO : a demandante, acompanhada de sua procuradora, Dr.ª JOSIANE RAMIRO CRUZ DE

LIMA - OAB/SC 25.927. A demandada, representada por JOSIEL MACHADO DOS SANTOS, companhado de
seu procurador, DR. RODRIGO ANDRADE NESPECA - OAB/SC 17.052.
DEPOIMENTO DO DEMANDANTE - Indagado, declarou que : Recebia "por fora" desde o primeiro mês da
contratação, sendo o valor variável e complementar ao salário, em torno de R$ 1.600,00. O valor era depositado na
conta poupança do autor mensalmente. Não havia qualquer controle de jornada, sendo que o depoente não anotava
a jornada em papeletas ou outros documentos. Nada mais disse.
DEPOIMENTO DO PREPOSTO - dispensado.
O autor declarou que pretendia ouvir uma testemunha (que trouxe) para provar principalmente a pressão que a
reclamada exercia sobre o trabalho. Como não existe pedido de dano moral nesse sentido e o excesso de jornada do
autor já está configurado na planilha que analisou os tacógrafos (demonstrativa), o Juízo julgou desnecessária a
prova e dispensou a testemunha, consignando o autor o seu protesto.
Em razão das tratativas de acordo, foi concedido às partes o prazo de cinco dias para protocolar uma petição da
transação, a partir de 15/2/18. No dia 16/2/18 será tida como encerrada a instrução processual, sendo o prazo para
eventuais razões finais. Após, os autos serão conclusos para sentença, da qual as partes serão intimadas.
A audiência encerrou-se às 9h16min.
CESAR NADAL SOUZA

Juiz do Trabalho

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 503ac9c - Pág. 1
Data de Juntada: 09/02/2018 12:39
Fls.: 318

Rua do Príncipe, 31, CENTRO, JOINVILLE - SC - CEP: 89201-900 -
PROCESSO: 0000921-30.2016.5.12.0004
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
CERTIDÃO
CERTIFICO que houve erro material na ata de Id 503ac9c no que tange à data de encerramento da
instrução processual sendo a correta o dia 22/2/18 e não como constou.
CERTIFICO ainda que no que tange ao prazo para protocolo da petição de acordo houve omissão da
palavra "inclusive" após a data de 15/2/18, sendo que o referido dia está incluso na contagem do prazo.
Em 9 de Fevereiro de 2018.
Assinado eletronicamente pelo(a) servidor(a), Técnico Judiciário, abaixo indicado.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: KELLY FOLIGNE REQUENA

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 37e68ff - Pág. 1
Data de Juntada: 09/02/2018 13:41
Fls.: 319

INTIMAÇÃO - Processo PJe-JT

Réu: RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - EPP
Destinatário: ELIAS PIERRI DIAS
Fica V. Sa. intimado(a) da certidão de Id 37e68ff, cujo teor segue:
"CERTIFICO que houve erro material na ata de Id 503ac9c no que tange à data de encerramento da
palavra "inclusive" após a data de 15/2/18, sendo que o referido dia está incluso na contagem do prazo"
Documento assinado pelo servidor Técnico Judiciário abaixo indicado

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. b3a573f - Pág. 1
Data de Juntada: 09/02/2018 13:48
Fls.: 320

INTIMAÇÃO - Processo PJe-JT

Réu: RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - EPP
Destinatário: RAFFISA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA - EPP
Fica V. Sa. intimado(a) da certidão de Id 37e68ff, cujo teor segue:
"CERTIFICO que houve erro material na ata de Id 503ac9c no que tange à data de encerramento da
palavra "inclusive" após a data de 15/2/18, sendo que o referido dia está incluso na contagem do prazo"
Documento assinado pelo servidor Técnico Judiciário abaixo indicado

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. ca92de3 - Pág. 1
Data de Juntada: 09/02/2018 13:48
Fls.: 321
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1a VARA DO

TRABALHO DE JOINVILLE - SC.
Autos no 0000921-30.2016.5.12.0004
RAFISA TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LTDA, já qualificada

nos autos supra, por seu procurador, vem perante Vossa Excelência, apresentar suas ALE
GAÇÕES FINAIS (Memoriais) nos seguintes termos :
A leitura do tacógrafos, realizada pelo Reclamante e juntada em data de

11/11/2016 (ids 22dae41 e d08f06d), NÃO devem ser levadas em consideração pelo
presente juízo, tendo em vista que nenhuma das partes tem capacidade técnica para a leitura
dos tacógrafos juntados.
Sendo assim, a Reclamada requer que o presente juízo designe uma p

erícia técnica para a leitura correta e imparcial dos tacógrafos juntados pela Reclamada.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Joinville, 19 de fevereiro de 2.018.

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 597aced - Pág. 1
Data de Juntada: 19/02/2018 10:41
Fls.: 322
OAB/SC 17052

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. 597aced - Pág. 2
Data de Juntada: 19/02/2018 10:41
Fls.: 323

Rua do Príncipe, 31, CENTRO, JOINVILLE - SC - CEP: 89201-900 -
PROCESSO: 0000921-30.2016.5.12.0004
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
CERTIDÃO
Certifico que o Exmo. Sr. Juiz do Trabalho que presidiu a audiência encontra-se usufruindo férias a
contar de 19/02/2018, razões pela qual passo a aguardar o seu retorno para fazer conclusos em
cumprimento ao termo de audiência e para análise do requerimento da reclamada de perícia técnica
de id 597aced , .
Em 5 de Março de 2018.
Assinado eletronicamente pelo(a) servidor(a), Técnico/Analista Judiciário, abaixo indicado.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: KEILA CRISTINA FERREIRA

Número do processo: RTOrd 0000921-30.2016.5.12.0004 ID. a9c1919 - Pág. 1
Data de Juntada: 05/03/2018 16:53
SUMÁRIO
Documentos
Id. Data de Documento Tipo
Juntada
7d00cd6 25/05/2016 Petição Inicial Petição Inicial
14:35
0a99bd5 25/05/2016 Cart. Trab 1 CTPS
14:35
6e67a8c 25/05/2016 Cart. Trab. 2 CTPS
14:35
75e64b8 25/05/2016 Cart. Trab. 3 CTPS
14:35
005d68b 25/05/2016 Procuração Procuração
14:35
32b9cae 25/05/2016 declaração Hipossufuciência Declaração de Hipossuficiência
14:35
0ddbdd6 25/05/2016 Extrato CEF 1 Extrato Bancário
14:35
421c56f 25/05/2016 Extrato CEF 2 Extrato Bancário
14:35
aeccbf0 25/05/2016 Extrato CEF 3 Extrato Bancário
14:35
637d0df 25/05/2016 Extrato CEF 4 Extrato Bancário
14:35
5a90397 25/05/2016 TRCT Documento Diverso
14:35
b2151bd 25/05/2016 THRCT Documento Diverso
14:35
f40d6ac 25/05/2016 RG frente e verso Documento Diverso
14:35
ccd2b8b 25/05/2016 Controle viagem Documento Diverso
14:35
12cbb24 25/05/2016 Controle Viagem 1 Documento Diverso
14:35
20e2461 25/05/2016 Controle viagem 2 Documento Diverso
14:35
f970d79 25/05/2016 Controle de viagem 3 Documento Diverso
14:35
bf5e7ed 25/05/2016 Controle de viagem 4 Documento Diverso
14:35
685dd84 25/05/2016 Tocógrafo Documento Diverso
14:35
181979b 25/05/2016 tocógrafo 1 Documento Diverso
14:35
d683dfc 25/05/2016 tocógrafo 2 Documento Diverso
14:35
dfa25f2 25/05/2016 tocógrafo 3 Documento Diverso
14:35
5f78ec0 25/05/2016 tocógrafo 4 Documento Diverso
14:35
7c015bd 25/05/2016 tocógrafo 5 Documento Diverso
14:35
ee42fcc 25/05/2016 tocógrafo 6 Documento Diverso
14:35
58fb647 25/05/2016 tocógrafo 7 Documento Diverso
14:35
84e394a 25/05/2016 Tocógrafo 8 Documento Diverso
14:35
a9e29d7 25/05/2016 Tocógrafo 9 Documento Diverso
14:35
ca816dd 25/05/2016 Tocógrafo 10 Documento Diverso
14:35
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dd8c71d 01/07/2016 Notificação Notificação
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16:18
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16:56
8621d3e 14/10/2016 Habilitação em processo Petição (outras)
16:35
05e7168 18/10/2016 Contestação Contestação
21:06
415dc4e 18/10/2016 CONTESTAÇÃO TRABALHISTA (RAFFISA X Documento Diverso
21:06 ELIAS 20 10 2016)
9994752 18/10/2016 Procuração Rafisa assinada Procuração
21:06
7a239dc 18/10/2016 CS Rafisa 01 Contrato Social
21:06
42e5e00 18/10/2016 CS Rafisa 02 Contrato de Experiência
21:06
af4ac86 18/10/2016 CS Rafisa 03 Contrato Social
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18905d1 18/10/2016 CS Rafisa 04 Contrato Social
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e7e5cb6 18/10/2016 Recibos Elias P Dias 01 Recibo de Salário
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8c642d1 18/10/2016 Recibos Elias P Dias 02 Recibo de Salário
21:06
45d0093 18/10/2016 Planilha Pagtos Elias Dias Documento Diverso
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ce7b58d 18/10/2016 Férias Elias Dias Documento Diverso
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421f4e8 18/10/2016 Aviso Prévio Elias Dias Documento Diverso
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f522892 18/10/2016 TRCT Elias Dias Doutrina
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b7e6c6d 18/10/2016 Tac Elias P Dias 01 Documento Diverso
21:06
f4472f3 18/10/2016 Tac Elias P Dias 02 Documento Diverso
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414b650 18/10/2016 Tac Elias P Dias 03 Documento Diverso
21:06
c5d9956 18/10/2016 Tac Elias P Dias 04 Documento Diverso
21:06
f8913cb 18/10/2016 Tac Elias P Dias 05 Documento Diverso
21:06
77618cb 18/10/2016 Tac Elias P Dias 06 Documento Diverso
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ac0370f 18/10/2016 Tac Elias P Dias 07 Documento Diverso
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e9fe2e1 18/10/2016 Tac Elias P Dias 11 Documento Diverso
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a943cd6 18/10/2016 Tac Elias P Dias 15 Documento Diverso
21:06
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6d40bb8 18/10/2016 Tac Elias P Dias 17 Documento Diverso
21:06
4d1c1bb 18/10/2016 Tac Elias P Dias 18 Documento Diverso
21:06
c46cc23 18/10/2016 Tac Elias P Dias 19 Documento Diverso
21:06
12fdcec 20/10/2016 Ata da Audiência Ata da Audiência
15:40
f3d414e 11/11/2016 Impugnação Contestação Petição (outras)
14:26
22dae41 11/11/2016 Análise discos tacógrafos Petição (outras)
14:51
d08f06d 11/11/2016 Análise tacófrafos 1 Documento Diverso
14:51
010ca26 17/11/2016 Despacho Despacho
17:26
3885693 13/01/2017 Despacho Despacho
18:27
225f831 13/01/2017 Despacho Notificação
18:27
a4af75c 06/02/2018 CARTA DE PREPOSTO Manifestação
10:44
95356a0 06/02/2018 Carta de Preposição Carta de Preposição
10:44
503ac9c 09/02/2018 Ata da Audiência Ata da Audiência
12:39
37e68ff 09/02/2018 Retifica erro material da ata de audiência de Id Certidão
13:41 503ac9c
b3a573f 09/02/2018 Intimação Intimação
13:48
ca92de3 09/02/2018 Intimação Intimação
13:48
597aced 19/02/2018 Alegações Finais Reclamada Manifestação
10:41
a9c1919 05/03/2018 Certidão de férias de Magistrado Certidão
16:53

Ação Trabalhista - Rito Ordinário Rtord 0000921-30.2016.5.12.0004

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AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 25/05/2016

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA -------------

II – DO CONTRATO DE TRABALHO, ADMISSÃO, DEMISSÃO

III – DA JORNADA DE TRABALHO

Das 07:30 às 12:00

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOSIANE RAMIRO CRUZ DE LIMA

IV – DO INTERVALO INTRAJORNADA E HORAS EXTRAS

O reclamante não dispunha de intervalo para refeição e descanso, sendo frontalmente

O caminhão pertencia a Reclamada, era equipado com tocógrafo, que é um dispositivo

O art. 2º, caput, afirma que:

V - jornada de trabalho e tempo de direção controlados de maneira fidedigna pelo

O art. 235 C dispõe ainda :

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5) direito na percepção de adicional noturno (par. 5);

Colhe-se a seguinte decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, quanto às

RECURSO DE REVISTA. PROCESSO ELETRÔNICO - HORAS EXTRAS. MOTORISTA.

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desejar, independente de se tratar de motorista, pessoa que trabalha em domicílio ou

V – DO SALARIO EXTRA FOLHA

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pagamento ao motorista de salários mensais significativamente superiores àqueles que

Regional do Trabalho da 3ª Região .

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A condução de um caminhão, nas rodovias brasileiras, por si só comprovam tais alegações,

Assim Já entendeu a Juíza da 1ª. Vara do Trabalho do TRT3:

Motorista exposto a vibração do veículo tem direito a adicional de insalubridade

VII - DAS FÉRIAS

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Desta forma, é cabível a condenação da reclamada no pagamento em dobro das férias

VIII– DO ARTIGO 477 § DA CLT

Preceitua o art. 477, § 6 da CLT, a seguinte redação :

1. até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

IX - DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

A Lei n. 5.584/70 disciplina, apenas, a assistência judiciária prevista na Lei n. 1.060/50.

Pelo exposto, requer seja a reclamada condenada ao pagamento de honorários

X- DOS DESCONTOS FISCAIS

Quanto a responsabilidade pelos descontos fiscais deve ser exclusiva da Reclamada, no

Isto porque, a responsabilidade tributária do Reclamante decorre de lei e é

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Não há negar que a incidência do imposto sobre a totalidade do crédito do empregado

Desta forma, a reclamada deve ser condenada ao pagamento da indenização

XI- DO ÔNUS DA PROVA

XII - DOS REQUERIMENTOS

1 -Que Vossa Excelência acate a presente ação e pedidos, e a julgue PROCEDENTE,condenando a

4 - A inversão do ônus da prova;

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8 - A determinação da reclamada para juntar os documentos referente ao reclamante, tais como:recibo de

9 -A aplicação da multa do artigo 477, da CLT;

12 – Pericias que se fizerem necessárias para o deslinde da presente contenda;

Atribui-se à causa o valor de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).

Joinville, 16 de maio de 2016.

Josiane Ramiro Cruz de Lima

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