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CFT

SUAS ORIGENS
Dra Lorena Llobenes – Lic Natali Gumiy
Motivação Compassiva
Buenos Aires - Argentina
Motivação
Compassiva

DRA. LORENA LLOBENES

WWW.MOTIVACIONCOMPASIVA.COM.AR

LIC. NATALI GUMIY


Sumário:

• Terapias Contextuais
• Psico logia Budista
• Origens em CFT
• Modelo do cérebro: Cérebro preditivo, Neuroplasticidade
• Competências cerebrais. Loops da Mente
• Mindfulness - Atençã o Plena
• A importânc ia das Imagens
TERAPIAS CONTEXTUAIS
Em primeiro lugar, a investigação clínica não apenas melhora a qualidade do serviço que

oferecemos (Mckeon et al., 2013, en Smith & Thew, 2017), mas também pode melhorar os resultados das

intervenções (Smith & Thew, 2017).

Em segundo lugar, e a partir das contribuições de um grupo de terapias genericamente


conhecidas como Terapias Comportamentais Contextuais ou informalmente conhecida, como Terapias

de Terceira Geração (Hayes, Masuda e De Mey, 2003) estamos testemunhando um crescimento no

interesse em determinar os mecanismos de mudança ou processos ativos na mudança terapêutica com

base em intervenções comportamentais.

Não é apenas importante saber se uma terapia é eficaz, também é importante saber porque ela

funciona.
As terapias contextuais de comportamento propõem
um repensar da base e do propósito da psicologia
clínica com fundamento numa conceitualização de
eventos psicológicos como um conjunto de
interaç ões c ontínuas entre organismos c ompletos e
contextos definidos historicamente e
circunstancialmente.
(Hayes, 2004)
A VISÃO DAS TERAPIAS C ONTEXTUAIS
Questiona fortemente o modelo médico tradicional, com a intenção de deixar para
trás o "modelo deficitário" que assume a existência de uma disfunção psicológica como
base dos "distúrbios mentais" (Pérez Álvarez, 2006).

Desta forma, a visão radical do comportamento permite oferecer uma conceituação


alternativa de problemas psicológicos às categorias em uso (Wilson e Luciano, 2002),
propondo um regresso à análise funcional do comportamento e ampliando seu espectro
de aplic aç ão a eventos privados (Wilson e Luc iano, 2002).

Em termos de princípios terapêuticos, a contribuição das terapias de terceira geração é o


descaso da luta contra os sintomas e, em vez disso, a reorientação da vida.
O grupo de terapias que compõem esta proposta “relativamente nova” incluem:

• A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) de Hayes, Stroshal y Wilson (1999).

• A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) de Kohlenberg y Tsai (1991)

• A Terapia de Conduta Dialética (DBT) de Linehan (1993).

• A Terapia Integral de Casal (IBCT) de Jacobson, Christensen, Prince, Cordova y Eldridge (2000).

• Hayes (2004) também inclui outras abordagens mais próximas aos modelos cognitivos, que, embora não baseadas

direta ou explicitamente nas suposições da CF, também compartilham muitos dos princípios dessas terapias.

• A Terapia Focada na Compaixão (CFT) de Gilbert (2009)

• A Terapia Cognitiva Com base em Mindfulness para a depressão (MBCT) de Segal, Williams, Teasdale (2002)

• A Terapia Metacognitiva (MCT)de Wells (2000)


Um ponto comum entre todas as terapias é que, deixando de lado o
objetivo de eliminar ou modificar eventos privados como base para
mudar os sintomas do paciente, elas são orientadas para alterar a
função ou a relação que as pessoas têm com seu próprio
comportamento alterando o contexto (Mañas, 2007).
Elas buscam a construção de repertórios amplos, flexíveis e eficazes
e reformula e sintetiza as contribuições das abordagens anteriores da
terapia cognitiva e comportamental.
ABORDAGENS DE MUDANÇA BASEADAS EM PROCESSOS VS. MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
na redução de sintomas.
5 Pilares Fundamentais
Operam como mecanismos o processos de mudança na terapia comportamental, todos
eles fazem parte do que c hamamos de "Relaç ão Terapêutic a":

a) A análise funcional,

b) O trabalho com a conduta verbal durante a interação terapêutica

c) A consideração da situação terapêutica como uma amostra dos problemas que


podem surgir no contexto da vida cotidiana do cliente

d) A abordagem da relação terapêutica como um processo interativo que molda o


comportamento do pa ciente e terapeuta
e) Consideração do comportamento encoberto como um repertório com as mesmas
características do comportamento observável.
Influências do Budismo

O Budismo tem se concentrado por milhares de anos no desenvolvimento consciente da compaixão.


No budismo, compaixão e gentileza têm significados diferentes:
METTAé carinho ou preocupação, e está orientada para si mesmo ou para os outros.
MUDITTA é apreciar e apreciar a alegria de estar vivo "neste momento" (por exemplo, as cores das nuvens, um
arco-íris, um pôr-do-sol, o sabor dos alimentos). Também se refere à "alegria simpática", alegria no bem-estar dos

outros. É a origem de um bem-estar pa c ífic o.


KARUNA é compaixão, o que implica comportamento ético, paciência e generosidade ativa.
UPEKKHAé equanimidade e algum sentido de conexão/similar com outros humanos e seres vivos. Todos nós
buscamos a felicidade e nenhum sofrimento; somos todos iguais diante dos problemas da vida.
TERAPIA FOCADA NA COM PAIXÃO
Adota a filosofia de que nossa compreensão dos processos psicológicos
e neurofisiológicos está se desenvolvendo em um ritmo tão rápido, que
agora estamos indo além das "escolas de psicoterapia", mas em direção
a uma ciência biopsicossocial mais integrada da psicoterapia.

(Gilbert 2009)
Como iniciar CFT?
Depois de 20 anos usando C BT

Notando a hostilidade no tom dos pensamentos.

O automonitoramento negativo é constante, mesmo em


treinamento de atenção plena (Mindfulness) – mas é o tom
emocional o que produz o dano (Whelton & Greenberg, 2005)
Notando fortes medos, bloqueios e resistências a emoções
afiliadas na atenção, pensamentos alternativos, ou quando nos
envolvemos em tarefas úteis.
CFT C OMEÇO …
TENTANDO AJUDAR OS CLIENTESA GERAR UMA
MOTIVAÇÃO COMPASSIVA COM ORIENTAÇ ÃO A
EMOÇÕ ESDE CUIDADO.

E COM ESTASMOTIVAÇÕ ES, DESENVOLVER UM CERTO


BALANÇO EMOCIONALENTREO CORPO E A MENTE.
PAUL GILBERT
CFT – Enfoque integrativo
Utiliza estratégias de intervenção baseadas na evidência
• Descoberta guiada, identificação de comportamentos de segurança,
diálogo socrático, exposição, encadeamento de inferências, consciência
corporal e emocional, treinamento da respiração, imagens, entre outros.

• Psicoeducação sobre nossos cérebros evoluídos “Trapaceiros”


• Modelos de regulação de afeto. Com ênfase especial na
tranquilização e no sistema nervoso parassimpático.

• Foco espec ífico nas funções e formas de autocrítica. Distinguindo os


diferentes tipos de Vergonha e Culpa.
• Cultivando motivações focadas na compaixão, competências e
identidades como sistemas de organização internos.
Um dos aspectos chave de CFT é a idéia de que as motivações são
os principais organizadores de nossas mentes.
•Trabalhar com os medos, bloqueios e resistências a compaixão, os
sentimentos positivos, em especial os associados com as emoções de
tranquilização.
INTERVALO
Sobrevivência- Homeostasis
A VERSÃO POSSÍVEL DE NÓS
MESMOS

Genes/Experiências
Treinabilidade e Plasticidade

Exercícios Mentais para Ativar Recursos Internos


Neuroplasticidade
Atenção

Neurogênese
Sinaptogênese
Mielogênese
Epigenética
Prática de treinamento de atenção
Atenção-Intenção
Processo de treinamento de atenção:

2. Foco
1. Intenção (ou Sustentável
Reorientação) Concentração
Tranquilidade
Aceitação
Curiosidade
e Bondade

4. Consciência 3. Distração
da Distração (Mente Distraída)
Se dar conta Pensamentos
(Atenção Plena) Obsessivos
Preocupações
Antigas Habilidades Cerebrais

● MOTIVAÇÕES (alimento, reprodução, cuidado, status)


● EMOÇÕES (raiva, tristeza, alegria)
● COMPORTAMENTOS (luta ou fuga, cuidado, cortejar)
NOVASCAPACIDADES CEREBRAIS
IMAGINAR-VIAJAR NO TEMPO-METACOGNIÇÃO
LOOPS DA MENTE ENTRE CAPACIDADES CEREBRAIS NOVAS
E ANTIGAS
Vinheta Clínica
Naz estava conferindo o facebook quando viu uma foto de vários amigos
próximos que, pelo olhar em seus rostos, estavam se divertindo muito na festa
de outro amigo. Além disso, o comentário ao lado da foto dizia: "Todos os
melhores amigos juntos, a maior festa de todos os tempos". Ao ver a foto e ler o
comentário, Naz começou a se sentir tensa e ansiosa, e um pensamento lhe
veio à mente, "eles estão se divertindo tanto, como eu não fui convidada",
talvez eu não tenha sido convidada porque eu não enviei um cartão de
aniversário para Sara. Estes pensamentos e sentimentos começaram a rachar
em sua mente, deixando-a de mau humor e triste, levando-a a refletir sobre si
mesma: "Sou uma amiga tão má, é minha culpa não ter sido convidada".
Depois de um tempo de sentimento assim, um novo pensamento entrou em
sua mente: "Sara sabia porque eu não lhe enviei um cartão; ela disse que
entendia, então isto é culpa dela". Naz notou que ela começou a se sentir
muito zangada com Sara, mas também com seus outros amigos, e decidiu
enviar uma mensagem de texto dizendo-lhes que eles haviam sido pessoas
descuidadas e más.
Cérebro Novo: Não sou um
bom amigo, é minha culpa

Cérebro Novo: Porque


Cérebro Novo:
não enviei a Sarah um
porque não me
cartão de Feliz
convidaram
Aniversário?
Cérebro Velho:
Ansiedade e ira
LOOPSDE NAZ
(autodirigida)

Cérebro Novo: Ela sabia.


Ela é tão mesquinha.

Cérebro Velho: Cérebro Velho:


Palpitações, músculos Ansiedade (autodirigida)
tensos, ansiedade e ira

Cérebro Velho: Ira


(conduzido para fora)
Exercício: Ter à mão papel e lápis

Escolha dentro de seu repertório, uma situaç ão


onde, geralmente sua mente c omeça a gerar
loops.
Cérebro novo Cérebro novo Cérebro novo

Cérebro velho Cérebro velho Cérebro velho


Exercício de Escrita
Capacidades Cerebrais Novas Competências do Cérebro Velho
(Preoc upaç ões, Idéias Persistentes, (Emoções e Condutas Defensivas)
Autocríticas)

O que vocês aprenderam sobre seus ciclos entre as competências


do cérebro velho e do cérebro novo?
Com que frequência você experiência esses tipos de ciclos?
Como esses ciclos afetam seu humor, seu bem-estar e sua
confiança?
Evolução, A Compaixão Consciente e O Cérebro

1. Mindfulness (Atenção Plena)


2.Mente Consciente

Cérebro Novo: Imaginação,


Planejamento, Idéias Persistentes, Integração,
Identidade do “Eu”. Conhecimento, Consciência ,

Cérebro Velho: Emoção, Motivação, Procura e


criação de relações

3. Compaixão
TEORIA POLIVAGAL
STEPHEN PORGES
A SOBREVIVÊNC IA EXIGE
COOPERAÇÃO
“O mais apto pode ser também o
mais gentil”
Theodosius Dobzhansky
A teoria nos conta sobre o funcionamento do sistema nervoso
autônomo e suas implicações para as histórias que contamos sobre
nós mesmos, o mundo e nossas relaç ões.
Mudanças Evolutivas do Sistema Nervoso
Autônomo (SNA)
SNA
• Simpático
• Parasimpático dorsal
• Parasimpático ventral
Mudanças Evolutivas no SNA
• Vertebrados: duas respostas às ameaça s:
• Imobiliza ção (retida)
• Mobilização de recursos (ativada)

• Mamíferos: emerge o segundo ramo do nervo vago


• Correção e conexão como uma forma de regular as
ameaças.
Sensação instintiva de segurança
Nervo vago dorsal e ventral
Tônus vagal
Sistema C ardiovascular
Regulação da glicose
regulação da resposta inflamatória
regulação da atenção
regulação emoc ional
habilidades sociais
resiliência
Sistema de conexão social: rosto-coração
• O vago ventral interage com os nervos que controlam os músculos do rosto, pescoço e
c oraç ão.

• Permite dar e receber entonação de sinais de segurança, expressões faciais e gestos

• Integração do rosto, ouvido, pescoço, pescoço, cabeça e voz trabalhando em


c onjunto c om o c oração

• Expressão fac ial


• Orelha média
• Mastigando
• Laringe-faringe
• Movimento da c abeça
“Temos um coração na cara, e o
ressoamos com a voz”
Stephen Porges
Nossa fisiologia colore nossas percepções
Três princípios de organização:
• Neurocepção Detecção fora de consciência
• Hierarquia de 3 vias de respostas previsíveis
• Imperativo biológico da co-regulação
Neurocepcão
SISTEMA DE VIGILÂNC IA INCONSCIENTE
SNA
ME SINTOSEGURO?
Condiciona a experiência
A informação é
processada no lobo
temporal, ínsula e
substância
periaquedutal.
TORNANDO O INCONSCIENTE CONSCIENTE
• C OMO NOSSENTIMOSPOR DENTRO?
• C OMO NOS SENTIMOS COM O MEDO EXTERNO?
• C OMO NOS SENTIMOS COM OS QUE NOS CERCAM?

• A NEUROCEPÇÃO RESPONDE A SINAIS DE SEGURANÇA E AMEAÇA VINDOS DO NOSSO


CORPO, DO AMBIENTE EXTERNO, E DOS LAÇOS COM OS OUTROS.

Mundo Mundo Mundo


interior externo externo
HIERARQUIA

Linha do Tempo SNA (2 ramificações/ 3 vias de resposta)

EVOLUÇÃO/ HIERARQUIA

ATIVADO
PRESO CONECTADO

Parassimpático Dorsal Simpático Parasimpático Ventral


500 milhões de anos 400 milhões de anos 200 milhões de anos
Ameaça de Morte Ameaça Segurança
Imobilização Mobilização Vínculos
Resposta simpática de luta ou fuga
Zona de Hiperatividade

Zona Ideal de Ativação Resposta do nervo vago ventral de


segurança

Resposta nervo vago dorsal de imobilização


Zona de Hiper-ativação
Neurocepção

MEIO EXTERNO E INTERNO

SEGURANÇA: AMEAÇA DE MORTE


● Conecta com os AMEAÇA: Estratégias defensivas de
outros Estratégias defensivas de mobilização
● Prosódia mobilização ● Dissociação
● Expressão Facial ● Luta/fuga ● Defecação
● Gestos ● Síncope
Vago ventral-conectado

• Ótima regulaç ão c ardiovascular


• Nos conectamos com os rostos dos outros (músculos do olhar, músculos faciais)
• Tom de voz (músculos fonatórios)
• Facilita a audição de sons agudos (stapedius muscle)
• Flexibilidade c ognitiva
• Estou c onectado c om minha experiênc ia e c om outros
• Capacidade de explorar opções
• Buscar e rec eber apoio
• Boa digestão, descanso, sistema imunológico funcionando bem.
Simpático-ativado

• Aumento da frequência cardíaca e respiratória, outras mudanças fisiológicas


• Mobilização de re cursos para a sobrevivênc ia
• Ansiedade, raiva, irritabilidade, hipervigilância
• Distúrbios de memória, atenç ão, mentalidade de ameaça
• Comportamentos: agressão, evasão, submissão
• Impac to no sistema imunológic o
• Contraturas, distúrbios digestivos
Vago dorsal- preso
• Comportamentos de imobilização
• Dissociação.
• Sínc ope vasovagal
• Cansaç o c rônic o
• Depressão
• Sem esperanç a
• Sentimento de desconexão de si e dos outros
• Sentimento de estar perdido, abandonado, invisível
Co-regulação
A SNA transmite, envia e recebe sinais de segurança ou ameaça.
Estessinais podem levar à co-regulação com outro e gerar novas
possibilidades ou aumentar a reatividade e reforçar os padrões habituais de
sobrevivência.

Impulso de sobrevivência

O desejo de conectar
Mudança s fisiológicos funcionam como
plataformas neurológicas

• Mudanças na experiência subjetiva


• Mudanças na narrativa
NOCICEPÇÃO

Chaves de segurança e
ameaça

Maiores chaves de Maiores chaves de


Segurança Ameaça

● Amigável
● Aberto
Desconectado
● Conectado
● Cooperação

● Jogo
Simpático Simpático Luta
● Curiosidade
Mobilização Mobilização Fuga
● Criatividade
segura insegura
● Cooperação
● Esporte

● Digestão
Vago dorsal Vago dorsal Parálisis
● Restauração
Imbolização Imbolização Dissociação
● Crescimento
segura ● Intimidade insegura
ENFOQUE POLIVAGAL 4 “R”

• Reconhecer o estado autônomo


• Respeitar a resposta adaptativa
• Regular ou corrigir para um estado ventral
• Contar novamente a história
Conhecerseu status permite que você o
mude.
TEORIA POLIVAGAL:
Onde estou? Como cheguei até aqui? Como eu volto a subir?
O vago ventral é como o coreógrafo:
Ela regula o vagus dorsal e o vagus simpático, nos
tirando de estados defensivos.

Estes estados nos dão a


Os estados vagais ventrais que são a plataforma possibilidade de
para comportamentos prosociais. c onectar, observar e
mudar.
Ativar o vago ventral
• Expressões faciais
• Gestos
• Tom de voz
• Posturas
• Linguagem
• Respiração
• Memórias
• Visualizações
• Exercíc io físico
• Contato com a natureza
O mesmo sistema que promove as ligações é o
mesmo sistema que promove a saúde.
• Para acalmar nossa fisiologia, para curar e crescer, precisamos da sensação visceral de
segurança.

• Ser escutado e notado por outros, sentir que alguém está nos segurando em sua mente e
coração.
MENTALIDADES SOCIAIS
Prática de Escrita

○ Quando a c ompaixão tende a surgir


naturalmente em você?

○ C omo você percebe que ela aparece em você


espontaneamente?

○ Que situações ou experiências tendem a estar


presentes quando isso acontece?
ENTENDENDO ASMOTIVAÇÕES
Nossas mentes estão cheias de algoritmos. Cada motivação tem um E----R

Se A faz B

Algoritmos motivacionais são mecanismos de atenção sensibilizados biologicamente ligados a sistemas


fisiológic os de a ç ão.

Comida
Ameaça

Status

Sexualidade
Eles são biologicamente conectados porque foram criados para você.
"VOCÊ NÃO OS CRIOU".
Sexual/erotismo
Alimento
UCS Ameaça

Amigável, caloroso
Cuidado
Cérebro Emocional

Calmo
UCR Seguro

Ácido Ataque, Submissão, Fuga


AAlerta. Ativar
estomacal
Saliva
Algoritmos básicos
Fetiche
Campainha
CS Telefone

Ursinho de
Pelúcia
Cérebro Emocional

Calmo
CR seguro

Ácido
estomacal A
Ataque, Submissão
Alerta. Ativar
Saliva
Algoritmos básicos de aprendizagem associativa – Condicionamento
Sexual/erótico
Alimento Ameaça
(U)CS
Imagem/
Imagem/ plano Image Amigável,
plano /plano caloroso
Cuidado
Cérebro Emocional Imagem/plano

Calmo
seguro
(U)CR

Ácido
A Alerta. Ativar
Medo da depressão
estomacal
Saliva
Algoritmo e cérebro novo
Os algoritmos da motivação: Alimentação,
Prevenção de Danos, Sexo, Status, Cuidados
Estímulo: conecta a fisiologia – UCS –UCR
detecção/conscientização

Comportamentos: para obter essa motivação através de


uma série de atos sequenciados.
Organiza: Atençã o, co gniç ã o, memória, emoçã o,
co mportamento, estados fisiológicos, rumina ç ão e
planos.
Mentalidades Sociais
Motivações que se desenvolveram e que permitem a formação do papel social-
Dinâmica, movimentos de reciprocidade interpessoal.

(pai-filho; dominante-subordinado, sexual; amigos-aliados)

Criar e moldar emoções, comportamentos e cognições de acordo com o sucesso,


fracasso ou punição da busca de objetivos e formação de papéis.

Em constante processo de mistura interna e co-regulação, resultando em "estados de


espírito".

A organizaç ão de diferentes habilidades e atributos é orientada por motivaç ões para


garantir tipos específic os de relaç ões soc iais.
• Organizam a mente

• Os indivíduos devem poder enviar e receber sinais sociais.

• São construídas em relações e são constantemente moldadas por elas.

• Podem ser bloqueadas.

• Compaixão poderia então ser pensado como uma mentalidade social,


porque se concentra não apenas em si mesmo, mas também nas
interações.
Motivações

A prevenção de danos, status, sexualidade e motivações de


cuidado só podem surgir no cérebro humano porque ele têm uma
infra-estrutura evoluída baseada em sistemas fisiológicos que os
sustentam.

Estes se tornam um foc o de intervenção terapêutica que pode ser


cultivado.
Objetivos biossociais, motivações sociais e
pensamentos que organizam a mente

Atenção
Pensamento
CUIDADO COMPETIÇÃO
Corpo/cérebro

Sentimentos

Comportamento
Mentalidade de Competição

Atenç ã o foc a da em si mesmo, comparando


constantemente o “eu” com os outros.

Nível social e orientado ao poder.

Nós formulamos pensamentos sobre nós mesmos em


termos de inferioridade-superioridade, vencedor-perdedor.
RACIOCÍNIO
PENSAMENTO

CONDUTA
ATENÇÃO

COMPETIÇÃO

MOTIVAÇÃO EMOÇÃO
Mentalidade de Cuidado

Motivaç ão é ser c uidado e c uidar do próximo.

A mente está organizada em torno disso.

Procuramos sinais procedentes de outros, que possam aliviar nossa aflição, e nos ajudar a
crescer, compartilhar, cooperar e se desenvolver. Nos sentimos acolhidos se encontramos
esses sinais, caso contrário, poderá surgir sinais de raiva, tristeza ou ansiedade.

Nossa atenção está focada no que os outros precisam, e nos esforçamos ao máximo para
proporcionar esse bem-estar a eles. Assim, quando eles prosperam, nos sentiremos
recompensados.
RACIOCÍNIO
PENSAMENTO

CONDUTA
ATENÇÃO

MOTIVAÇÃO EMOÇÃO
Salas de descanso/apoio

Considerando que estas duas competências são predominantes no


CFT, convidamos você a retratar um paciente que está passando
pelos componentes de “la araña”. Dois grupos, um de
Mentalidade de Cuidado, e o outro Mentalidade de Competição.

Anita está muito interessada em se tornar chefe de seu


departamento, e isto gera pensamentos constantes sobre o que
fazer em seu trabalho para ser vista por seus superiores...
Mentalidade Competitiva Mentalidade do Cuidado
Processo
Processo
Rebaixamento Aumento na
da classificação classificação Sensibilidade à Angústia
Comparação Comparações Capacidade de ajuda
social - sociais - com Tolerância a Angústia
Inferioridade direito superior Calma- ativa
Vergonha Humilhação Alegria-Culpa
externa Agressivo Empatia
Submissão Esforça-se Tranquilizador
Esforça-se Culpar os
Raiva - crítica outros/crítica
Medidas
Escalas de participação e ação
compassiva
Comparação social
Foc
Vergonha externa
Tranquilizador
Esforça-se
Autocrítica
Interação e Funcionamento
Motivações
Tarefas e funções:
Proteção, alimentação, busca
de recursos e status,
reprodução.
Necessidades básicas

Emoções
Habilidades
são guias motivacionais.
Mentalidade Sociais Atuar
Criam estados corpóreos, Cuidado Cognitivo
ações e conexões sociais. Cooperação raciocínio, empatia,
Funções Competição/status memória,
Ameaça, Busca, Calma Sexualidade linguagem, imaginação.
Consciência que sabe.

Output
Comportamientos
Acciones
Entender a c ompaixão c omo uma mentalidade soc ial
para resolver problemas graves a respeito da mente humana.

A compaixão como fonte de autorregulação.

Capacidade de NÃO agir sobre o algoritmo S-R ou o


condicionamento.
Comoamotivaçãopermeiatodas as ações,
éimportantequetenhamos umamotivação
positiva.Sejaqualfor onosso envolvimento,
seja napolítica,educação,medicina,direito,
engenharia,ciência,negóciosouindústria, a
naturezadenossa motivaçãodeterminao
caráterdenosso trabalho.
O algoritmo E-Rda compaixão

A compaixão pode ser definida de muitas maneiras, mas se concentra em duas


principais psic ologias:
Como uma sensibilidade ao seu próprio sofrimento e ao dos outros, com o
c ompromisso de tentar aliviá-lo e preveni-lo.

Duas Psic ologias diferentes


Aproximando-se do entendimento e do saber (como) interagir com o sofrimento -
observando as c ausas - C O RAGEM

Trabalhar para aliviar e prevenir o sofrimento/distress - para obter sabedoria e


habilidades - DEDICAÇÃO

Cada um deles é mais complexo do que a princípio poderia parecer.


IDENTIDADE CENTRAL
Uma afirmação diária:
Que eu possa ajudar, sem lastimar ou ferir.

(Também se pode aplic ar à grupos e organizações).


Mente Compassiva

A organização psicobiológica de uma mente,


necessária para cultivar a compaixão- apropriada ao
seu contexto.
CFT
Ensina as pessoas a pensar em diferentes estados motivacionais-
emocionais, e como praticar a mudança entre eles.

Quando aprendemos a criar um senso de si mesmo, descobrimos que isso


traz consigo uma sabedoria sobre como lidar com as crises da vida,
orientando-nos para nosso próprio sofrimento e do outro, de maneiras muito
diferentes.

Descobrimos que é uma forma de nos libertarmos do sofrimento e aprender


a aceitar o que não podemos mudar.
OBRIGADA!

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