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Ana Maria Francisco De Sousa

Beto Ali Eduardo


Félix valério
Liudmila Raul

Tema: Lucro Empresarial e variação de preço

Alavancagem Financeira

Licenciatura em Gestão de Empresas e Recursos Humanos


2o Ano

INSTITUTO SUPERIOR DE CIENCIAS E TECNOLOGIA ALBERTO


CHIPANDE
Pemba, Setembro de 2021

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Ana Maria Francisco De Sousa
Beto Ali Eduardo
Félix valério
Liudmila Raul

Tema: Lucro Empresarial e variação de preço

Alavancagem Financeira

Licenciatura em Gestão de Empresas e Recursos Humanos


2o Ano

Trabalho a ser apresentado ao


instituto de ciências e
tecnologia Alberto Chipande
para faculdade de ciências
económicas, da disciplina de
Contabilidade de Gestão.

Docente: Jercio Nhavene

INSTITUTO SUPERIOR DE CIENCIAS E TECNOLOGIA ALBERTO


CHIPANDE
Pemba, Setembro de 2021

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Índice:
Capítulo I....................................................................................................................................2

1. Introdução....................................................................................................................2

1.1. Objetivos do Trabalho.............................................................................................3

1.1.1. Objetivo geral......................................................................................................3

1.1.2. Objetivos específicos...........................................................................................3

Capítulo II .................................................................................................................................. 4

2. Lucro empresarial .......................................................................................................4

2.1. Lucro. ...................................................................................................................... 4

2.2. A origem do Lucro..................................................................................................4

2.3. Lucro empresarial....................................................................................................5

2.4. Qual é a margem ideal de lucro para uma Empesa?................................................5

2.5. Como Calcular lucro?..............................................................................................7

3. variação de preço.........................................................................................................8

3.1. preço........................................................................................................................8

3.2. Como se formam os preços.....................................................................................8

3.3. Variações de preço e Contabilidade........................................................................9

3.3.1. Índice de preços por grosso...............................................................................10

3.3.2. Índice de preços no consumidor........................................................................10

4. Alavancagem Financeira...........................................................................................11

4.1. Alavancagem.........................................................................................................11

4.2. Alavancagem financeira........................................................................................11

Capítulo III...............................................................................................................................13

5. Conclusão .................................................................................................................13

6. Referencias bibliográficas ........................................................................................14

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Capítulo I

1. Introdução
O estudo da contabilidade vem passando por uma mudança acentuada, com finalidade de
transforma lá num instrumento eficiente de administração, é muito relevante atrelar seus
conceitos básicos a um desenvolvimento harmônico com as atuais condições econômicas do
mundo. Respectivamente, sem pôr em risco a concepção da técnica das partidas dobradas, que
permitiu construir uma imagem perfeita de sensatez entre valores que integram o patrimônio
de qualquer ente, são feitas pesquisas, buscando explicação e justificação das ações que
ocorrem no âmbito das empresas e outras instituições.

A administração financeira implica um maior rendimento sobre o investimento executado


pelos sócios ou acionistas, por meio do melhor emprego de recursos, de modo geral, escassos.
Por isso, todas as perspectivas de uma empresa estão sob a visão da administração financeira.
Quando aplicada e aproveitada de forma apropriada, a Alavancagem exerce um respeitável
papel dentro do espaço empresarial, por habilitar seus usuários a assumir decisões, aceitar o
perfil do seu patrimônio e controlar suas ações por meio dos documentos contábeis gerenciais.

O Presente trabalho que tem como tema Lucro Empresarial e variação de


preço/Alavancagem Financeira. que tem como Objetivo Contribuir para uma melhor
compreensão sobre os temas apontados no trabalho. O desenvolvimento deste tema defini-se
pertinente devido a grande necessidade de entender que o plano geral de Geral de Contabilidade
moçambicana versa sobre as regras a serem observadas de forma rigorosa na contabilidade das
empresas que se encontram a operar dentro do território nacional.

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1.1. Objetivos do Trabalho
1.1.1. Objetivo geral

 Analisar como uma organização específica, pertencente a uma área de atuação


definida, reage diante de uma nova oportunidade de obtenção de capital.

1.1.2. Objetivos específicos

 Compreender os termos apontados no trabalho;


 Entender os conceitos;
 Distinguir as diferentes visões dos temas abordados;
 Definir as particularidades.

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Capítulo II
2. Lucro empresarial .
2.1. Lucro.

Segundo Ridley (1996), Lucro é o líquido que resta após subtrair despesas; é o dinheiro além
dos custos; a recompensa pelos riscos. A velha máxima "there is no free lunch" explica bem.
Imagine um comerciante europeu na Idade Média, buscando mercadorias no Oriente (China
ou Índia ou Arábia), tendo gastos e assumindo os riscos por perder tudo. Por que ele não
venderia esta mercadoria, na sua volta à Europa, pelo preço de custo ? Por que somar uma certa
quantia ? O que representa este extra ?

Segundo Ridley (1996), classifica os diferentes tipos de lucro:

· Lucro PROXIMAL = o que se obtém da natureza sem gasto de energia de pessoas;


ex. árvores que crescem sozinhas, energia eólica; se você achou uma fruta e não teve
esforço para colhê-la, o valor pelo qual conseguir vender a fruta será seu lucro proximal;
· Lucro DISTAL = energia gasta para produzir algo que tenha valor para outros; por
exemplo, pegar uma pedra bruta e lapidá-la; se você achou a pedra, o esforço para
lapidá-la lhe permitirá vendê-la por um valor maior que a pedra bruta; a diferença entre
o preço da pedra bruta e o preço da pedra lapidada é o seu lucro distal;
· Lucro VERDADEIRO ou valor fundamental (CORE VALUE) = a soma do lucro
proximal + lucro distal;
· Lucro FALSO = gerado por influências externas; ex. pedras preciosas, último item de
um balcão; tem a ver com o valor de mercado; trataremos deste tipo de lucro adiante
neste capítulo;

2.2. A origem do Lucro

Segundo Ridley (1996),, quando os humanos eram somente caçadores-coletores, dividir a


comida era algo natural. Mesmo quando alguém não participava da caça ou da coleta, seja por
estar doente, cansado, ele recebia uma parcela. Acredita-se que esta cooperação acontecia
porque alguns imaginavam que um dia podia acontecer com eles de voltarem de mãos

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abanando, e então aquele que hoje estava recebendo iria partilhar por reciprocidade o que tinha
conseguido.

Além disto, ainda havia o sentimento de que a terra e seus frutos não tinham dono. E a caça,
quando era abundante, deveria ser compartilhada por questões morais. O mamute era um bem
público. Proudhon acreditava que a propriedade era um roubo: não deveria haver posseiros
porque a terra é de todos e de ninguém ao mesmo tempo.

O lucro deve ter começado quando a agricultura se enraizou na nossa sociedade. Os resultados
excedentes de uma caça (a carne) não poderiam ser guardados por muitos dias; era preciso
comer logo em seguida. Já os resultados da colheita de grãos plantados poderia ser armazenado,
inclusive para estações de seca. O que não fosse utilizado para saciar a fome no presente e no
futuro sobrava. E estes excedentes começaram a ser trocados por outros tipos de excedentes
com outras tribos e depois cidades.

2.3. Lucro empresarial

Segundo Ridley (1996), É um pouco mais complicado, porque requer conhecimento contábil
mais apurado. Para chegar ao lucro empresarial é essencial dominar com precisão qual é sua
receita líquida da sua empresa. Com base nisso, vamos fazer as seguintes deduções do valor
final:

· custos do negócio, que pode incluir aluguel do imóvel, por exemplo;


· pagamento de funcionários;
· gastos com o funcionamento do negócio.

Esses são apenas alguns exemplos do que pode ser deduzido. Com o resultado da receita líquida
menos os custos e despesas em mãos, defina os custos com impostos e subtraia esta quantia.
Feito isso, o valor restante dessa equação é o seu lucro empresarial, isto é, resultado da empresa.

Se colocarmos em fórmula ficaria da seguinte maneira:

(receita líquida) – (custos do negócio + valor dos tributos) = lucro empresarial.

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2.4. Qual é a margem ideal de lucro para uma Empesa?

Segundo Ridley (1996), Existem segmentos de negócios, alguns produtos/serviços específicos


que dizem existir uma margem ideal para a atividade, mas, a coisa não é tão simples assim.
Não apenas se determina uma margem de lucro, ela precisa sim é ser administrada e
conquistada.

O que pode ocorrer é que algumas grandes empresas almejem a sua margem de lucro e tenham
a oportunidade de se transformar no balizador dos preços no mercado, com isso, uma margem
de lucro pode até ser mais bem planejada e conquistada.

A administração do lucro se faz através de um planejamento para escolha do mix de produtos


e/ou serviços a serem ofertados, do perfil qualitativo destes itens, do perfil do público-alvo e
da concorrência.

Já a conquista do lucro se faz através do sucesso na combinação das variáveis anteriores com

a operacionalização e gerenciamento dos volumes de vendas planejados e necessários para se


atingir o ponto de equilíbrio económico e do gerenciamento dos custos praticados.

Ponto de equilíbrio económico: é o montante de vendas necessário de ser alcançado em cada


período (mês) de tal forma que seja suficiente para remunerar todos os custos da empresa
(variáveis e fixos) e ainda propiciar uma margem de lucro estipulado!

Segundo Ridley (1996), Algumas dificuldades ocorrerão pelos seguintes aspetos:

· Pela necessidade do conhecimento técnico para definir margens de vendas por produto,
volumes de vendas e volumes de custos;
· Pela necessidade de efetivamente vender os itens nos seus volumes e nas margens
planejadas;
· Pela necessidade de gerenciar os custos fixos para que não ocorram oscilações.

Mas, e a resposta quanto à margem de lucro ideal?


Depois de combinadas todas as variáveis mencionadas é que se pode avaliar qual
margem de lucro será possível de ser obtida.

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Portanto, diferentemente de muitos conceitos apregoados no mercado, dizendo que tal
segmento de negócio possibilita obter uma determinada margem de lucro, na verdade, essa
afirmação somente será possível mediante a combinação de outras variáveis e não tão somente
com base no produto, no segmento de negócios, no mercado de atuação ou na marca.
Para você chegar a esta conclusão, diante de alguma dificuldade técnica em fazê-lo, a
contratação de serviços especializados é a solução.

EXEMPLO:
Um exemplo para a sua reflexão é a comercialização de água mineral.
Uma garrafa de 500 ml de água mineral sem gás, de uma mesma marca, pode ser negociada
por:
· 1,00 meticais, no supermercado;
· 1,50 meticais, na panificadora;
· 2,00 meticais, no banca da esquina;
· 2,50 meticais, numa lanchonete;
· 4,00 meticais, num restaurante a la carte;
· 5,50 meticais, no frigobar de um hotel de alto padrão.
E qual é a margem de lucro para cada um dos casos?
Tudo depende da estrutura de custos, dos volumes comercializados e dos valores de aquisição
em relação a cada um dos empreendimentos acima.
Em cada caso o lucro será diferente!

2.5. Como Calcular lucro?

Segundo Ferguson (2009), O cálculo do lucro não é difícil. O cálculo requer informações
vindas de vários controles. São eles: o controle analítico de vendas e os controles financeiros.
Sobre o controle analítico de vendas
Um mesmo item pode ser negociado em diversos padrões de preços e condições de prazo e
entrega ao cliente, então, cada venda deve ser controlada e apurada separadamente e seus
resultados serão distintos, dependendo de cada condição negociada.

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Segundo Ferguson (2009), São variáveis que envolvem uma negociação:
· Descontos;
· Custos financeiros com financiamento da venda;
· Condições de entrega: fretes, embalagens, instalações, montagens;
· Comissões;
· Royalties;
· Custos com operação de cartão de crédito/débito.

Sobre os controles financeiros

Segundo Ferguson (2009), Os controles financeiros representam os registros das


movimentações financeiras da empresa, nela incluem-se também todos os pagamentos das
contas que garantem a existência e estrutura da empresa, são os chamados custos fixos.

Obviamente que, no cálculo dos preços de vendas de seus produtos e/ou serviços, ele deve ser
considerado.

Sobre a apuração do lucro

Segundo Ferguson (2009), A apuração do lucro deve ser realizada periodicamente, via de
regra, em intervalos mensais, devido à característica da periodicidade da maioria das contas,
por exemplo, os salários, os impostos sobre venda, as contas de consumo (água, energia
elétrica, telefone), os alugueis.

3. variação de preço.
3.1. preço.

Segundo Weston & Brighan (2000), O preço é a expressão quantitativa do valor que tem os
bens, expresso em dinheiro. Para os clássicos em geral, existe um “preço natural”, que é a
representação de seu conceito de valor dos bens, e um “preço de mercado”, que é resultado da
oferta e procura dos bens. Este último preço, segundo eles, é circunstancial, porque, com o
tempo, eles tendem a se acercar do seu preço natural.

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3.2. Como se formam os preços

Segundo Weston & Brighan (2000), O preço é a expressão quantitativa do valor que tem os
bens, expresso em dinheiro. Para os clássicos em geral, existe um “preço natural”, que é a
representação de seu conceito de valor dos bens, e um “preço de mercado”, que é resultado da
oferta e procura dos bens. Este último preço, segundo eles, é circunstancial, porque, com o
tempo, eles tendem a se acercar do seu preço natural.

Segundo Weston & Brighan (2000), acham que o “preço natural” de uma mercadoria é
exatamente igual ao montante necessário para pagar os seus fatores de origem (terra, trabalho
e capital), de acordo com seus níveis naturais. Diz que no “preço natural” está refletida a
quantidade de trabalho direto e indireto necessária para sua produção. Para Marx, o preço é a
denominação monetária do trabalho objetivado na mercadoria e que é a lei do valor que domina
seu movimento, embora reconheça a existência de bens carentes de valor que têm preço (terra
não cultivada) ou de diferenças entre o valor e os preços, todos eles explicados pelo monopólio
ou pelo intercâmbio puramente casual ou apenas ocasional.

Segundo Weston & Brighan (2000), concorda com Smith e Ricardo sobre a existência do
“preço natural” e o “preço de mercado”, porém neste último tem participação a “procura
efetiva” (desejo de comprar, mais poder de compra) e o preço, assim fixado, deve cobrir os
custos de produção e os lucros normais.

Kalecki (1954) postula a tese que, a curto prazo, as alterações nos preços dos bens acabados
são determinados pelas modificações no custo de produção e pelos preços dos concorrentes
imediatos; isto porque, ante um aumento da demanda, as empresas, geralmente, têm capacidade
para elevar o volume da produção, permanecendo, assim, estável o nível dos preços. A longo
prazo, este raciocínio continua válido, desde que não seja alterado o grau de monopolização
existente (se aumenta o grau de monopolização, a empresa líder depende menos de seus
concorrentes e vice-versa). Diferentemente, no caso dos produtos alimentícios primários e das
matérias-primas (produtos agrícolas, mineração etc.) seus preços são determinados pela
demanda, porque, diante de um aumento da demanda, não existiriam condições para aumentar
a oferta, já que esta é inelástica e se requer tempo suficiente para aumentar a produção. No
entanto, Kalecki aceita que é a demanda quem finalmente determina os preços de todos os
bens, embora em seu estudo só faça comprovações empíricas para a formação dos preços pelo
custo.

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3.3. Variações de preço e Contabilidade

Segundo Braga (1989), A contabilidade utiliza o conceito ou fundamento básico da unidade


monetária estável que conjugado com o princípio contabilístico do custo histórico tem tornado
difícil à contabilidade responder às questões levantadas pelas variações dos preços,
nomeadamente em países com taxas de inflação muito altas.

A variação dos preços é um processo complexo que poderemos classificar em variação geral
ou monetária, variação de preços relativos e variação de preços específicos. Embora estes três
tipos de variações de preços estejam intimamente ligadas vamos procurar caracterizar cada um
deles.

Segundo Braga (1989), A variação geral ou monetária, corresponde aos efeitos dos aumentos
ou decréscimos no valor da unidade monetária de medida, a qual pode ser provocada por
alterações na oferta ou na velocidade de circulação da moeda em maior ou menor grau que a
oferta global da economia ou por um desequilíbrio entre a oferta global e a procura global.

O inverso do nível geral de preços, corresponde a variação do valor da moeda, isto é, a variação
do poder de compra. Por exemplo, se o índice de preços duplicou passando de 100 para 200,
isto quer dizer que o poder de compra diminuiu para metade do seu nível anterior.

Existem diversos movimento geral. tipos de índices de preços, que pretendem traduzir o seu
movimento geral.

3.3.1. Índice de preços por grosso

Segundo Braga (1989), Este índice é constituído por uma lista de matérias primas, produtos
fabricados, mercadorias e outros bens que são adquiridos por grosso por produtores, grossistas
e retalhistas. É um índice que se baseia em bens intermédios, isto é, bens que se destinam à
produção de outros bens e em preços de bens finais que não são os preços efetivamente
suportados pelos consumidores. São fáceis de calcular, mas não podem ser considerados
indicadores adequados para medir a variação geral dos preços.

3.3.2. Índice de preços no consumidor

Segundo Braga (1989), Este índice é constituído a partir de um conjunto que se considera
representativo das despesas dos consumidores. A esse conjunto de bens chama-se vulgarmente
cabaz de compra, sendo o peso de cada bem proporcional à importância do mesmo bem na
estrutura do consumo das famílias.

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Segundo Braga (1989), O principal problema deste índice é a sua desactualização em virtude
das alterações dos hábitos de consumo que se tem vindo a verificar ultimamente. Para obviar
a este inconveniente as entidades estatísticas encarregadas de o elaborar procedem
regularmente à revisão da estrutura do cabaz.

Apesar disto, pode considerar-se como um bom indicador da evolução geral dos preços ao
nível da economia em geral sendo normalmente utilizado para medir o fenómeno da inflação.

Índice de preços implícito no produto nacional bruto

Segundo Braga (1989), Este índice, também conhecido como deflacionador do PNB, tem
como objectivo levar em conta a evolução dos preços da totalidade dos bens e serviços de uma
economia. Engloba portanto para além das despesas dos consumidores a evolução dos preços
dos bens de equipamento e intermédios.

4. Alavancagem Financeira
4.1. Alavancagem

Segundo Hoji (2004), No mundo dos negócios, alavancagem é o processo que emprega
recursos de terceiros com a intenção de estender a taxa de lucros sobre o capital próprio. Deste
modo, a análise da alavancagem financeira ou operacional busca demonstrar a relevância do
capital de terceiros, na estrutura de capital de uma empresa, visando maximizar o lucro de seus
sócios. Essa pesquisa mostra como os resultados são atingidos por intermédio das alavancagens
operacionais e financeiras e pela união das duas.

Segundo Hoji (2004), A complexidade das relações económicas ultimamente existentes no


comércio torna o papel das empresas, independente de sua dimensão e segmento de atuação,
ao mesmo tempo complexas, modificando o correto juízo das relações financeiras em uma
prerrogativa concorrente e extremamente importante. A principal finalidade de qualquer
empresa é ter o seu valor elevado ao máximo por meio da fabricação de bens ou prestação de
serviços para venda no mercado.

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4.2. Alavancagem financeira

Segundo Hoji (2004), Alavancagem financeira atribui à relação entre capital próprio e créditos
empregados em uma operação financeira.É a utilização de ativos ou recursos com encargos
financeiros fixos, para expandir os efeitos de variações do lucro antes de juros e imposto de
renda com relação ao lucro por ação. Assim, a empresa usa recursos de terceiros, empréstimos,
debêntures, ações preferenciais, dentre outros, para elevar os resultados da alteração do lucro
operacional (LAJIR) sobre os lucros por ação.

Segundo Hoji (2004), Alavancagem financeira é isso, a "alavanca" que esta absorção produz
no rendimento dos acionistas. Ocorre quando os recursos de terceiros originam resultados
sobre o patrimônio líquido, é como se o capital de terceiros usando uma alavanca gerasse
efeitos positivos ou negativos sobre o patrimônio líquido.

Martins e Neto (1986, p. 205) destacam que:

Alavancagem financeira é o efeito de tomar, numa ponta, recursos de terceiros


a um custo y, aplicando-os na outra ponta (nos ativos) uma taxa x; a diferença
vai para os proprietários e altera seu retorno sobre o patrimônio líquido, para
mais ou para menos do que aquele que seria obtido caso todo o investimento
fosse feito apenas com recursos próprios.

Segundo Hoji (2004), A alavancagem financeira, equivale ao gasto de se produzir um bem,


antes que caiam sobre eles os impostos e as obrigações auxiliares decorrentes do regime de
competência que e o que guia esse tipo de alavancagem. A relevância da alavancagem
financeira para as empresas está exatamente na área mais sensível delas, no setor administrativo
e sobretudo no financeiro, pois uma boa alavancagem nestes departamentos pesará em todos
os demais da empresa, tendo em vista que se trata de uma questão que não se limita
exclusivamente a setores e sim a todo o

contexto da organização, sempre com pespectivas de lucros mais elevados do que as despesas,
seja elas acessórias ou fiscais.

Como cada empresa expõe uma estrutura financeira e operacional própria e individualizada, o
emprego de capitais de terceiros em corporações diferentes, produz resultados diferentes em
termos de alavancagem. Então se diz que, o grau de alavancagem financeira de uma transação
é a coerência entre endividamento de longo prazo e o capital empregado pela empresa.

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O resultado da alavancagem financeira pode ser mais bem definido pela expressão e seu
coeficiente, ao qual nomeamos de grau:

GAF = RsPL (Retorno sobre Patrimônio Líquido

RsA (Retorno sobre o Ativo)

Se o GAF for igual a 1,0 = a alavancagem financeira será considerada nula.

Se o GAF for maior que 1,0 = a alavancagem financeira será considerada favorável.

Se o GAF for menor que 1,0 = a alavancagem financeira será considerada desfavorável.

4.2.1. Alavancagem Combinada

Segundo Hoji (2004), Há possibilidades de avaliar a união das duas alavancagens demonstradas
anteriormente. O coeficiente de alavancagem combinada pode ser apontado como a disposição
da empresa em aproveitar custos fixos, tanto operacionais como financeiros, para ampliar a
eficiência da variação das vendas, nos resultados por ação.

A alavancagem operacional e a alavancagem financeira podem ser associadas de diversas


formas, de modo a obter um grau de alavancagem combinada ou total desejável e, portanto,
um apropriado grau de risco total da empresa; alto risco de negócio pode ser admitido por um
baixo risco financeiro e vice-versa.

De acordo com (BRAGA, 1989):

todas as empresas têm custos operacionais fixos e estão sujeitas aos efeitos da
alavancagem operacional. Por outro lado, lado, é difícil encontrar uma empresa
que não apresente despesas financeiras e esteja imune à alavancagem financeira.
Desse modo, praticamente todas as empresas apresentam efeitos conjuntos
dessas alavancagens, conhecidos por alavancagem total ou combinada.

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Capítulo III
5. Conclusão
Apos finalizar a pesquisa podemos que é indiscutível que a administração financeira, e seus
componentes são de extrema relevância para organização de maneira geral. A partir de seus
princípios, tem-se a oportunidade de gerenciar os negócios de forma a aprimorar a prática,
expandindo táticas, compondo uma analise mais elaborada, atingindo metas de forma
fundamentada e direta chegando à alavancagem dos lucros da organização e posteriormente a
maximização da riqueza.

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6. Referencias bibliográficas
RIDLEY, Matt. (1996). The origins of virtue - human instincts and the evolution of
cooperation. Londres: Penguin books.

FERGUSON, Niall. (2009). A ascensão do dinheiro - a história financeira do mundo. São


Paulo: Planeta do Brasil.

WESTON, J. Fred; BRIGHAM, Eugene F. (2000). Fundamentos da administração financeira.


São Paulo: Pearson Makron Books.

KALECKI, M. (1954). "The problem of financing economic development". Em J. Osiatynsky,


ed., Collected Works of Michal Kalecki, Vol. V Oxford: Oxford University Press.

BRAGA, Roberto.(1989). Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:


Atlas.

HOJI, Masakazu.(2004). Administração Financeira – Uma Abordagem Prática: matemática


financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. 5ª Ed.
São Paulo: Atlas.

MARTINS, Eliseu; ASSAF NETO, (1986). Alexandre. Administração financeira: as finanças


das empresas sob condições inflacionárias. São Paulo: Atlas.

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