Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alavancagem Financeira
2
Ana Maria Francisco De Sousa
Beto Ali Eduardo
Félix valério
Liudmila Raul
Alavancagem Financeira
3
Índice:
Capítulo I....................................................................................................................................2
1. Introdução....................................................................................................................2
Capítulo II .................................................................................................................................. 4
3. variação de preço.........................................................................................................8
3.1. preço........................................................................................................................8
4. Alavancagem Financeira...........................................................................................11
4.1. Alavancagem.........................................................................................................11
Capítulo III...............................................................................................................................13
5. Conclusão .................................................................................................................13
4
Capítulo I
1. Introdução
O estudo da contabilidade vem passando por uma mudança acentuada, com finalidade de
transforma lá num instrumento eficiente de administração, é muito relevante atrelar seus
conceitos básicos a um desenvolvimento harmônico com as atuais condições econômicas do
mundo. Respectivamente, sem pôr em risco a concepção da técnica das partidas dobradas, que
permitiu construir uma imagem perfeita de sensatez entre valores que integram o patrimônio
de qualquer ente, são feitas pesquisas, buscando explicação e justificação das ações que
ocorrem no âmbito das empresas e outras instituições.
5
1.1. Objetivos do Trabalho
1.1.1. Objetivo geral
6
Capítulo II
2. Lucro empresarial .
2.1. Lucro.
Segundo Ridley (1996), Lucro é o líquido que resta após subtrair despesas; é o dinheiro além
dos custos; a recompensa pelos riscos. A velha máxima "there is no free lunch" explica bem.
Imagine um comerciante europeu na Idade Média, buscando mercadorias no Oriente (China
ou Índia ou Arábia), tendo gastos e assumindo os riscos por perder tudo. Por que ele não
venderia esta mercadoria, na sua volta à Europa, pelo preço de custo ? Por que somar uma certa
quantia ? O que representa este extra ?
7
abanando, e então aquele que hoje estava recebendo iria partilhar por reciprocidade o que tinha
conseguido.
Além disto, ainda havia o sentimento de que a terra e seus frutos não tinham dono. E a caça,
quando era abundante, deveria ser compartilhada por questões morais. O mamute era um bem
público. Proudhon acreditava que a propriedade era um roubo: não deveria haver posseiros
porque a terra é de todos e de ninguém ao mesmo tempo.
O lucro deve ter começado quando a agricultura se enraizou na nossa sociedade. Os resultados
excedentes de uma caça (a carne) não poderiam ser guardados por muitos dias; era preciso
comer logo em seguida. Já os resultados da colheita de grãos plantados poderia ser armazenado,
inclusive para estações de seca. O que não fosse utilizado para saciar a fome no presente e no
futuro sobrava. E estes excedentes começaram a ser trocados por outros tipos de excedentes
com outras tribos e depois cidades.
Segundo Ridley (1996), É um pouco mais complicado, porque requer conhecimento contábil
mais apurado. Para chegar ao lucro empresarial é essencial dominar com precisão qual é sua
receita líquida da sua empresa. Com base nisso, vamos fazer as seguintes deduções do valor
final:
Esses são apenas alguns exemplos do que pode ser deduzido. Com o resultado da receita líquida
menos os custos e despesas em mãos, defina os custos com impostos e subtraia esta quantia.
Feito isso, o valor restante dessa equação é o seu lucro empresarial, isto é, resultado da empresa.
8
2.4. Qual é a margem ideal de lucro para uma Empesa?
O que pode ocorrer é que algumas grandes empresas almejem a sua margem de lucro e tenham
a oportunidade de se transformar no balizador dos preços no mercado, com isso, uma margem
de lucro pode até ser mais bem planejada e conquistada.
Já a conquista do lucro se faz através do sucesso na combinação das variáveis anteriores com
· Pela necessidade do conhecimento técnico para definir margens de vendas por produto,
volumes de vendas e volumes de custos;
· Pela necessidade de efetivamente vender os itens nos seus volumes e nas margens
planejadas;
· Pela necessidade de gerenciar os custos fixos para que não ocorram oscilações.
9
Portanto, diferentemente de muitos conceitos apregoados no mercado, dizendo que tal
segmento de negócio possibilita obter uma determinada margem de lucro, na verdade, essa
afirmação somente será possível mediante a combinação de outras variáveis e não tão somente
com base no produto, no segmento de negócios, no mercado de atuação ou na marca.
Para você chegar a esta conclusão, diante de alguma dificuldade técnica em fazê-lo, a
contratação de serviços especializados é a solução.
EXEMPLO:
Um exemplo para a sua reflexão é a comercialização de água mineral.
Uma garrafa de 500 ml de água mineral sem gás, de uma mesma marca, pode ser negociada
por:
· 1,00 meticais, no supermercado;
· 1,50 meticais, na panificadora;
· 2,00 meticais, no banca da esquina;
· 2,50 meticais, numa lanchonete;
· 4,00 meticais, num restaurante a la carte;
· 5,50 meticais, no frigobar de um hotel de alto padrão.
E qual é a margem de lucro para cada um dos casos?
Tudo depende da estrutura de custos, dos volumes comercializados e dos valores de aquisição
em relação a cada um dos empreendimentos acima.
Em cada caso o lucro será diferente!
Segundo Ferguson (2009), O cálculo do lucro não é difícil. O cálculo requer informações
vindas de vários controles. São eles: o controle analítico de vendas e os controles financeiros.
Sobre o controle analítico de vendas
Um mesmo item pode ser negociado em diversos padrões de preços e condições de prazo e
entrega ao cliente, então, cada venda deve ser controlada e apurada separadamente e seus
resultados serão distintos, dependendo de cada condição negociada.
10
Segundo Ferguson (2009), São variáveis que envolvem uma negociação:
· Descontos;
· Custos financeiros com financiamento da venda;
· Condições de entrega: fretes, embalagens, instalações, montagens;
· Comissões;
· Royalties;
· Custos com operação de cartão de crédito/débito.
Obviamente que, no cálculo dos preços de vendas de seus produtos e/ou serviços, ele deve ser
considerado.
Segundo Ferguson (2009), A apuração do lucro deve ser realizada periodicamente, via de
regra, em intervalos mensais, devido à característica da periodicidade da maioria das contas,
por exemplo, os salários, os impostos sobre venda, as contas de consumo (água, energia
elétrica, telefone), os alugueis.
3. variação de preço.
3.1. preço.
Segundo Weston & Brighan (2000), O preço é a expressão quantitativa do valor que tem os
bens, expresso em dinheiro. Para os clássicos em geral, existe um “preço natural”, que é a
representação de seu conceito de valor dos bens, e um “preço de mercado”, que é resultado da
oferta e procura dos bens. Este último preço, segundo eles, é circunstancial, porque, com o
tempo, eles tendem a se acercar do seu preço natural.
11
3.2. Como se formam os preços
Segundo Weston & Brighan (2000), O preço é a expressão quantitativa do valor que tem os
bens, expresso em dinheiro. Para os clássicos em geral, existe um “preço natural”, que é a
representação de seu conceito de valor dos bens, e um “preço de mercado”, que é resultado da
oferta e procura dos bens. Este último preço, segundo eles, é circunstancial, porque, com o
tempo, eles tendem a se acercar do seu preço natural.
Segundo Weston & Brighan (2000), acham que o “preço natural” de uma mercadoria é
exatamente igual ao montante necessário para pagar os seus fatores de origem (terra, trabalho
e capital), de acordo com seus níveis naturais. Diz que no “preço natural” está refletida a
quantidade de trabalho direto e indireto necessária para sua produção. Para Marx, o preço é a
denominação monetária do trabalho objetivado na mercadoria e que é a lei do valor que domina
seu movimento, embora reconheça a existência de bens carentes de valor que têm preço (terra
não cultivada) ou de diferenças entre o valor e os preços, todos eles explicados pelo monopólio
ou pelo intercâmbio puramente casual ou apenas ocasional.
Segundo Weston & Brighan (2000), concorda com Smith e Ricardo sobre a existência do
“preço natural” e o “preço de mercado”, porém neste último tem participação a “procura
efetiva” (desejo de comprar, mais poder de compra) e o preço, assim fixado, deve cobrir os
custos de produção e os lucros normais.
Kalecki (1954) postula a tese que, a curto prazo, as alterações nos preços dos bens acabados
são determinados pelas modificações no custo de produção e pelos preços dos concorrentes
imediatos; isto porque, ante um aumento da demanda, as empresas, geralmente, têm capacidade
para elevar o volume da produção, permanecendo, assim, estável o nível dos preços. A longo
prazo, este raciocínio continua válido, desde que não seja alterado o grau de monopolização
existente (se aumenta o grau de monopolização, a empresa líder depende menos de seus
concorrentes e vice-versa). Diferentemente, no caso dos produtos alimentícios primários e das
matérias-primas (produtos agrícolas, mineração etc.) seus preços são determinados pela
demanda, porque, diante de um aumento da demanda, não existiriam condições para aumentar
a oferta, já que esta é inelástica e se requer tempo suficiente para aumentar a produção. No
entanto, Kalecki aceita que é a demanda quem finalmente determina os preços de todos os
bens, embora em seu estudo só faça comprovações empíricas para a formação dos preços pelo
custo.
12
3.3. Variações de preço e Contabilidade
A variação dos preços é um processo complexo que poderemos classificar em variação geral
ou monetária, variação de preços relativos e variação de preços específicos. Embora estes três
tipos de variações de preços estejam intimamente ligadas vamos procurar caracterizar cada um
deles.
Segundo Braga (1989), A variação geral ou monetária, corresponde aos efeitos dos aumentos
ou decréscimos no valor da unidade monetária de medida, a qual pode ser provocada por
alterações na oferta ou na velocidade de circulação da moeda em maior ou menor grau que a
oferta global da economia ou por um desequilíbrio entre a oferta global e a procura global.
O inverso do nível geral de preços, corresponde a variação do valor da moeda, isto é, a variação
do poder de compra. Por exemplo, se o índice de preços duplicou passando de 100 para 200,
isto quer dizer que o poder de compra diminuiu para metade do seu nível anterior.
Existem diversos movimento geral. tipos de índices de preços, que pretendem traduzir o seu
movimento geral.
Segundo Braga (1989), Este índice é constituído por uma lista de matérias primas, produtos
fabricados, mercadorias e outros bens que são adquiridos por grosso por produtores, grossistas
e retalhistas. É um índice que se baseia em bens intermédios, isto é, bens que se destinam à
produção de outros bens e em preços de bens finais que não são os preços efetivamente
suportados pelos consumidores. São fáceis de calcular, mas não podem ser considerados
indicadores adequados para medir a variação geral dos preços.
Segundo Braga (1989), Este índice é constituído a partir de um conjunto que se considera
representativo das despesas dos consumidores. A esse conjunto de bens chama-se vulgarmente
cabaz de compra, sendo o peso de cada bem proporcional à importância do mesmo bem na
estrutura do consumo das famílias.
13
Segundo Braga (1989), O principal problema deste índice é a sua desactualização em virtude
das alterações dos hábitos de consumo que se tem vindo a verificar ultimamente. Para obviar
a este inconveniente as entidades estatísticas encarregadas de o elaborar procedem
regularmente à revisão da estrutura do cabaz.
Apesar disto, pode considerar-se como um bom indicador da evolução geral dos preços ao
nível da economia em geral sendo normalmente utilizado para medir o fenómeno da inflação.
Segundo Braga (1989), Este índice, também conhecido como deflacionador do PNB, tem
como objectivo levar em conta a evolução dos preços da totalidade dos bens e serviços de uma
economia. Engloba portanto para além das despesas dos consumidores a evolução dos preços
dos bens de equipamento e intermédios.
4. Alavancagem Financeira
4.1. Alavancagem
Segundo Hoji (2004), No mundo dos negócios, alavancagem é o processo que emprega
recursos de terceiros com a intenção de estender a taxa de lucros sobre o capital próprio. Deste
modo, a análise da alavancagem financeira ou operacional busca demonstrar a relevância do
capital de terceiros, na estrutura de capital de uma empresa, visando maximizar o lucro de seus
sócios. Essa pesquisa mostra como os resultados são atingidos por intermédio das alavancagens
operacionais e financeiras e pela união das duas.
14
4.2. Alavancagem financeira
Segundo Hoji (2004), Alavancagem financeira atribui à relação entre capital próprio e créditos
empregados em uma operação financeira.É a utilização de ativos ou recursos com encargos
financeiros fixos, para expandir os efeitos de variações do lucro antes de juros e imposto de
renda com relação ao lucro por ação. Assim, a empresa usa recursos de terceiros, empréstimos,
debêntures, ações preferenciais, dentre outros, para elevar os resultados da alteração do lucro
operacional (LAJIR) sobre os lucros por ação.
Segundo Hoji (2004), Alavancagem financeira é isso, a "alavanca" que esta absorção produz
no rendimento dos acionistas. Ocorre quando os recursos de terceiros originam resultados
sobre o patrimônio líquido, é como se o capital de terceiros usando uma alavanca gerasse
efeitos positivos ou negativos sobre o patrimônio líquido.
contexto da organização, sempre com pespectivas de lucros mais elevados do que as despesas,
seja elas acessórias ou fiscais.
Como cada empresa expõe uma estrutura financeira e operacional própria e individualizada, o
emprego de capitais de terceiros em corporações diferentes, produz resultados diferentes em
termos de alavancagem. Então se diz que, o grau de alavancagem financeira de uma transação
é a coerência entre endividamento de longo prazo e o capital empregado pela empresa.
15
O resultado da alavancagem financeira pode ser mais bem definido pela expressão e seu
coeficiente, ao qual nomeamos de grau:
Se o GAF for maior que 1,0 = a alavancagem financeira será considerada favorável.
Se o GAF for menor que 1,0 = a alavancagem financeira será considerada desfavorável.
Segundo Hoji (2004), Há possibilidades de avaliar a união das duas alavancagens demonstradas
anteriormente. O coeficiente de alavancagem combinada pode ser apontado como a disposição
da empresa em aproveitar custos fixos, tanto operacionais como financeiros, para ampliar a
eficiência da variação das vendas, nos resultados por ação.
todas as empresas têm custos operacionais fixos e estão sujeitas aos efeitos da
alavancagem operacional. Por outro lado, lado, é difícil encontrar uma empresa
que não apresente despesas financeiras e esteja imune à alavancagem financeira.
Desse modo, praticamente todas as empresas apresentam efeitos conjuntos
dessas alavancagens, conhecidos por alavancagem total ou combinada.
16
Capítulo III
5. Conclusão
Apos finalizar a pesquisa podemos que é indiscutível que a administração financeira, e seus
componentes são de extrema relevância para organização de maneira geral. A partir de seus
princípios, tem-se a oportunidade de gerenciar os negócios de forma a aprimorar a prática,
expandindo táticas, compondo uma analise mais elaborada, atingindo metas de forma
fundamentada e direta chegando à alavancagem dos lucros da organização e posteriormente a
maximização da riqueza.
17
6. Referencias bibliográficas
RIDLEY, Matt. (1996). The origins of virtue - human instincts and the evolution of
cooperation. Londres: Penguin books.
18