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ÚLCERA MALIGNA

Marta Miranda, Enfermeira


ÚLCERA MALIGNA

u Causada pela infiltração de células malignas na pele e rede vascular e


linfática subjacente.

u As infiltrações podem ser primárias, devidas ao próprio tumor ou secundárias a


metastização.

v Feridas relacionadas com RT, QT e tratamentos cirúrgicos.


Avaliação

u Avaliação global
u Estado geral;
u Estadio da doença e prognóstico;
u História de tratamentos anteriores que podem complicar a lesão.
u Avaliação da ferida:
u História;
u Localização;
u Dimensões;
u Pele peri-lesional.
u Problemas associados.
u Dor.
u Odor / Exsudado.
u Hemorragia.
Dor
Dor

u A caracterização da dor assume extrema importância. (…)

u Se a dor surge e/ou agrava com a execução do tratamento


u Analgesia de resgate
u Medidas não farmacológicas
u Ambiente;
u Posicionamento;
u Princípios de tratamento local adequado.
Exsudado
Odor
Exsudado/ Odor

A fisiopatologia e o tipo de tecidos predominantemente desvitalizados


condicionam excesso de exsudado e odor com alta probabilidade de infeção
local.

u Limpeza.
u Desbridamento.
u Controlo do exsudado.
v Adequação:
v Opções terapêuticas.(…)
v Objetivos do tratamento e da abordagem da ferida.
Odor

u Pode agravar outros sintomas (anorexia, vómito), incluindo psicossocias


(auto-imagem, sofrimento emocional, isolamento).
TELER ® Escala de Odor
Código 5 Sem odor.
Código 4 Detectado na remoção do penso.
Código 3 Detectado na exposição do penso.
Código 2 Evidente no comprimento dos braços do doente (± 50 cm).
Código 1 Evidente ao entrar na sala onde se encontra o doente.
Código 0 Evidente ao entrar em casa / ala/ clínica.
Classificação do odor segundo Browne et al, citado por Fletcher (2008)

Classificação do Odor
Grau I Sente-se odor ao abrir o penso.
Grau II Sente-se ao aproximar do doente, sem abrir o penso.
Grau III Sente-se no ambiente, sem abrir o penso, com características
nauseantes e fortes.
Classificação quanto o grau do odor (INCA, 2009)
(INCA: Instituto Nacional do Câncer)
(cont.)

u Tratamento sistémico.
u Atb sistémica.
u Evolução da doença;
u Ação dificultada pela má vascularização tumoral.

u Tratamento local.
u Desbridamento;
u Antimicrobianos tópicos e apósitos com “efeito desodorizante”.
(cont.)

u METRONIDAZOL tópico.
u Creme;
u Gel;
u Emulsão cutânea.

u ANTISÉPTICOS.

u Unicamente como ação paliativa;

u Especial atenção a soluções iodadas pelo risco de lesão da pele peri-lesional agravando sintomatologia
e desconforto.
Hemorragia
Hemorragia

u Muito frequente e de grande impacto.


u “urgência paliativa”.

u Tratamento local.
u Opções terapêuticas.
u Remoção do apósito.
(cont.)

u Compressão manual direta.


u Adrenalina (1:1000).
u Esponjas hemostáticas.

u Sucralfato.
u Ácido aminocapróico.

u Gelo.
Hemorragia major

u Hemorragia arterial major para a qual não é possível ou apropriado o


tratamento e que inevitavelmente conduz à morte em minutos.

u É frequentemente precedida por hemorragias menores;


u Geralmente associada a erosão tumoral;
u Atitudes preventivas e antecipatórias:
u Antecipação da situação com o doente/família;
u Panos/lençóis/roupa escura;
u Vias de administração de fármacos disponíveis (sedação paliativa).
Úlcera Maligna TRATAMENTO
u Limpeza com solução salina;
u Irrigação;
u Solução aquecida / tépida vs solução fria.
u Desbridamento; “autolítico”.
u Apósitos com boa capacidade de gestão do exsudado.
u Remoção não traumática de apósitos.
u Controlo da dor.
METRONIDAZOL

ESPUMA
METRONIDAZOL

ESPUMA

METRONIDAZOL
ESPUMA
Obrigada!

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