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Prova I 20_2 ('Copy') Score  

1. Segundo os dados do DATASUS de 2017, as chamadas


causas exte nas (trauma) são a terceira causa de mo te
no Brasil. Escolha a opção que contém o número de
casos (aproximado para milhares) info mados das
quatro p imeiras causas: doenças do aparelho
circulató io, neoplasias, causas exte nas (trauma) e
doenças do aparelho respirató io
A 358, 222, 158 e 155

B 512, 326, 122 e 78

C 452, 187, 134 e 59

D 289, 252, 113 e 109

2.

Sobre acidentes de trânsito com vítimas fatais, assinale a alte nativa inco reta
A Quando há vítima fatal, no Brasil, a coleta de amostras para exame é ob igató ia para todos os
envolvidos, mo tos ou não.

B 47% das vítimas fatais do gênero masculino entre 16 e 34 anos tem exame toxicológico positivo
para drogas lícitas ou ilícitas

C No Rio Grande do Sul obse vou-se diminuição do número de vítimas fatais por acidentes de
transpo te quando se compara os anos de 2010 e 2018

D No Brasil a taxa de mo talidade (número/100.000 habitantes por ano) por acidente de


transpo te é supe ior às ve ificadas nos Estados Unidos, Finlândia, China e Reino Unido
3. Em relação à gestante vítima de trauma, considere as
seguintes afi mativas:
I - Em vítima de trauma contuso, a presença de valores de
hemoglobina 11g/dL é fo te indício de sangramento, uma vez
que durante a gestação os níveis estarão elevados
II - A presença de leucocitose é fo te indicativo de infecção
subjacente
III - O isco de lesões ute inas e vesicais é maior no trauma
penetrante
A Somente I é co reta

B Somente III é co reta

C Somente I e III são co retas

D Somente II e III são co retas

4. Ao atender paciente gestante vítima de trauma é impo tante


considerar regras e limitações associadas a esta condição. Assinale
a alte nativa co reta:
A Exames com radiação ionizante não podem ser realizados nesta
condição pelo isco da indução de mutações

B Se a altura ute ina indicar 20 semanas ou mais de gestação (nível da


cicat iz umbilical) a paciente deve ser mantida em decúbito lateral
esquerdo

C Quando oco re parada cardio respirató ia, deve-se imediatamente


induzir pa to vaginal

D Ao realizar laparotomia exploradora, o pa to cesáreo deve ser feito


5. Após incêndio, causado por explosão de botijão de
gás, com vá ias de vítimas, em um restaurante numa
cidade pequena, você chega ao local com uma
ambulância do SAMU. No momento você dispõe da
ambulância e de apenas uma vaga no hospital mais
próximo da cidade. Selecione o paciente que
necessita do atendimento mais breve, segundo o
Protocolo START de atendimento a catástrofes:
A Homem, 68 anos, garçom do restaurante, encontra-
se inconsciente, sem resposta a comandos, sem
respiração após tentativa de reposicionar via aérea,
pulso carotídeo não palpável 

B Mulher , 30 anos, caixa do restaurante, está muito


agitada, com tremores, deambula até você solicitando
desesperadamente ajuda, pois está com medo de ter
inalado fumaça

C Homem, 45 anos, gerente do restaurante, encontra-


se deitado no chão, não consegue deambular, FR26,
TEC 2seg, ape ta a sua mão e solicita a sua ajuda

D Homem, 37 anos, cliente do restaurante, encontra-se


deitado no chão, não consegue deambular, FR 35,
TEC 2seg, não responde ao seu chamado

6. Catástrofes com múltiplas vítimas demandam


grande organização para que os pacientes sejam
atendidos rapidamente. No momento da t iagem
técnica pelo profissional da saúde, deve-se atender
p imeiramente o paciente com a seguinte condição
clínica:
A Fratura exposta da tíbia com contaminação, respira,
FR 25
B Fe imento co to-contuso na face com sangramento,
respira , enchimento capilar < 2 segundos
C Traumas torácico e cranioencefálico, respira só
quando reposicionada a via aérea
D Contusão torácicia, ausência de pulso, não respira
7.

Paciente masculino, 22 anos, vitima assalto com fe imento por a ma de fogo no abdômen há
cerca de 2 horas, chega a emergência trazido pelo SAMU. Ao exame físico, apresenta FR 35
mrpm, FC 130 bpm, PA 70x40 mmHg, sudoreico, pulso filifo me, vias aéreas pé vias, MV
audíveis bilateralmente. No abdômen tem o ifício de entrada de projetil no epigást io. Assinale
a alte nativa INCORRETA em relação ao choque apresentado por este paciente:
A O tratamento inclui ressuscitação vigorosa e laparotomia exploradora

B Estimando-se uma perda volêmica de 31 a 40%, a classe deste choque é III

C Se ia indicado fazer teste de elevação das pe nas para diagnóstico diferencial de hipotensão
por outras causas
D A adequação da ressuscitação volêmica tem o débito u iná io como bom indicador

8. Analise as afi mativas em relação ao choque


circulató io no trauma (imagem ao lado somente
ilustrativa):
I A hemo ragia é a causa mais comum de choque
após o trauma
II No trauma, o choque cardiogênico é consequência
de de rame pe icárdico ou contusão cardíaca
III O diagnóstico de um pneumotórax hipe tensivo
deve ser confi mado por RX de tórax
A Somente I e II estão co retas

B Somente II e III estão co retas

C I, II e III estão co retas

D Somente I é co reta
9. Um paciente masculino de 51 anos, vítima de acidente de
automóvel (colisão frontal) é atendido no local do acidente,
ainda preso nas fe ragens. Ele está sentado no banco do
moto ista, inconsciente e com respiração trabalhosa e uidosa.
Há melhora significativa com aspiração de sangue e secreções
da cavidade oral e com elevação da mandíbula. Neste caso,
em relação à ventilação e os cuidados com a coluna ce vical, o
melhor procedimento deve ser:
A Aspiração e ventilação com máscara e dispositivo rese vató io
com alto fluxo de O2 e intubação após remoção das fe ragens,
se esta pode ser rápida

B Intubação nasotraqueal sem mobilizar o pescoço, no veículo

C C icotireoidostomia, mesmo que a saturação de O2 esteja em


92% e que a remoção pode ser rápida
D Abordagem poste ior, fixação ce vical, aspiração e intubação
orotraqueal

10. Homem, 22 anos, perde o controle da motocicleta e


colide contra um muro. É trazido ao pronto
atendimento por transeuntes. Exame físico: vias
aéreas- est idor respirató io com sangue em cavidade
oral e fratura de mandíbula; FR = 32 mrpm; oximet ia
de pulso (ar ambiente) = 96%; tórax - mu mú io
vesicular diminuído à esquerda com enfisema
subcutâneo e crepitação ao nível do qua to, quinto e
sexto arcos costais; PA 130 x 80 mmHg; FC
120bpm; abdome e pelve - sem alteração; FAST
negativo; neurológico - escala de coma de Glasgow 7,
pupilas isofoto reagentes. A sequência mais adequada
de condutas é:
A Cânula de Guedel, colar ce vical, toracocentese de
alívio, via aérea definitiva, acessos venosos, RX de tórax

B Colar ce vical, aspiração da cavidade oral, suplemento


de oxigênio, via aérea definitiva, ressuscitação volêmica

C Colar ce vical, aspiração da cavidade oral, máscara


la íngea, via aérea definitiva, drenagem pleural

D Aspiração da cavidade oral, acesso venoso, colar


ce vical, máscara de Ventu i, drenagem pleural bilateral
11. Um paciente vítima de acidente de transito é levado a um
se viço de emergência, onde tomografia de encéfalo mostra
grande hematoma subdural agudo, com desvio das est uturas
da linha média. Qual a asse tiva que melhor define o tratamento
deste paciente.
A Deve ser submetido a drenagem vent icular exte na DVE e ser
operado se, apesar da drenagem, o nível de consciência
dete iorar

B Deve ser operado, independentemente do nível de consciência e


pressão intracraniana

C Se o escore de Glasgow estiver acima de 10 deve ser tratado com


manitol e barbitú icos, havendo dete ioração ter a PIC instalada

D Deve-se monito izar a pressão intracraniana e, estando elevada


ou mostrando aumento, indicar ci urgia

12. Paciente masculino, 24 anos, vítima de atropelamento


enquanto andava de bicicleta, sem capacete. Paciente foi
encontrado inconsciente na cena, porém, ao chegar ao
hospital, apresentava-se acordado e responsivo.
Realizada tomografia de crânio que mostrou a imagem ao
lado. Qual a p incipal conduta que o diagnóstico deste
paciente demanda?
A Monitorar a PIC (pressão intracraniana)

B Indicar ci urgia de urgência (trepanação ou craniotomia)

C Monitorar nível de consciência (escala de Glasgow)

D Instalar drenagem vent icular exte na DVE

13. Em paciente com trauma raquimedular a investigação por


ressonância nuclear magnética mostra uma fratura-
luxação ve tebral na junção cé vico-dorsal, com sinais de
compressão medular significativa. Após fixação ci úrgica
da coluna (a trodese) ele pe manece com déficit motor
em ambos os membros infe iores. Quanto ao prognóstico
de melhora da paraplegia, é co reto afi mar:
A É muito dependente do tempo de paraplegia completa

B Déficit completo mais de 24 horas não é parâmetro para


definir prognóstico
C Depende em grande pa te do início da fisioterapia motora

D Só pode ser definido se o déficit pe manecer mais do que 7


dias
14.

Paciente vítima de capotagem de automóvel em estrada é removido para um hospital com


imobilização ce vical ígida. Ao exame mostra déficit motor em ambos membros infe iores
(paraplegia) com nível sensitivo à altura do mamilo bilateralmente e está com retenção
u iná ia. A definição de lesão medular INCOMPLETA é baseada no(s) seguinte(s) c ité io(s):
A Função sensitiva prese vada abaixo do nível neurológico lesado com extensão para S4 S5

B Função sensitiva prese vada abaixo do nível neurológico lesado com maio ia dos músculos
impo tantes com força > grau 3

C Função motora prese vada abaixo do nível neurológico da lesão, com maio ia dos músculos
impo tantes com força > grau 3

D todas as opções apresentadas

15.

Menino de 5 anos de idade é atropelado por motocicleta ao atravessar a ua. É levado ao


pronto-soco ro torporoso, com taquipneia e dispneia. Tem pulso fino e pele f ia, úmida e
pálida. Apresenta macicez à percussão e mu mú io vesicular abolido em hemotórax direito.
Não tem outros achados relevantes ao exame físico. Assinale qual o provável diagnóstico e
que tipo de choque pode estar intimamente relacionado com o quadro:
A Pneumotórax hipe tensivo e choque cardiogênico

B Hemotórax maciço e choque hipovolêmico

C Pneumotórax hipe tensivo e choque obst utivo

D Pneumotórax hipe tensivo e choque hipovolêmico


16. Menina de 9 anos é trazido ao hospital após
queda de muro de 3 metros de altura, oco ida
há 30 minutos. A mãe refere que ela teve
perda da consciência por 5 minutos após o
trauma, apresentou vômitos, confusão mental
e sonolência. Ao exame físico apresenta
hematoma em região temporopa ietal
esquerda, palidez cutânea, pulsos finos,
pupilas anisocó icas e o nível da escala de
Glasgow é 8. As duas condutas p io itá ias
são, respectivamente, as seguintes:
A Providenciar realização de tomografia
computado izada craniencefálica e avaliação de
neuroci urgião

B Providenciar tomografia computado izada e


transfe ir para centro de tratamento intensivo

C Administrar dexametasona parenteral e oxigênio


por cateter nasal, solicitar consulto ia
neurológica

D Obter via aérea definitiva por intubação


traqueal, solicitar avaliação de neuroci urgião

17. Associe os achados e condições que levam a


suspeita de trauma abdominal na lista abaixo com
o método propedêutico mais adequado e escolha
a sequência:
( ) Fe imento penetrante por a ma branca no
hemitórax esquerdo, 8º EIC0.
( ) Inconsciente, instável hemodinamicamente,
trauma grave
( ) Fe imento em parede abdominal por projétil de
a ma de fogo com sinais de pe itonismo
( ) Contusão com dor abdominal, estável
hemodinamicamente, consciente
( ) Ejeção do veículo, choque, toque retal com
próstata alta e flutuante

1. Laparoscopia
2.Tomografia computado izada do abdômen
3.FAST
4. outra conduta ou exame
A 1-2-4-1-2

B 1-3-4-2-4

C 3-2-4-2-1

D 2-2-3-4-4
18. Um paciente masculino de 34 anos vítima de
acidente automobilístico é trazido ao Hospital
hipocorado, com PA de 90/50 mmHg e FC 110 bpm,
com dor abdominal à palpação profunda, sem sinais
de i itação pe itoneal (defesa ou rebote). O exame
ultrassonográfico focado no trauma FAST mostra
líquido na fossa hepato renal em quantidade
moderada. Após a ressuscitação líquida inicial ele
apresenta TA de 110/70 mmHg, FC 92 bpm. O
encaminhamento deve ser o seguinte:
A Laparotomia exploradora

B Laparoscopia

C Inte nação e obse vação em centro de trauma

D Tomografia computado izada abdominal

19. Homem de 29 anos chega à unidade de


emergência com fe imento por a ma branca na
parede torácica lateral esquerda 6º espaço
intercostal). Está consciente, apresenta PA =
110x70mmHg; FC = 90bpm; FR 22mrpm;
saturação de oxigênio = 95% (com máscara de
oxigênio). O tórax é timpânico à percussão e o
mu mú io vesicular está diminuído à esquerda.
Tem dor abdominal difusa à palpação, com
contratura involuntá ia discreta (defesa). Assinale
a melhor conduta a seguir:
A Punção de tórax e tratamento não operató io do
possível fe imento abdominal

B Laparotomia e drenagem pleural à esquerda

C Tomografia computado izada de tórax e abdome,


drenagem pleural se necessá io e obse vação se
tomografia não mostrar hemope itônio

D RX do tórax, drenagem de pleural confo me achado


e laparoscopia
20. Paciente de 34 anos foi vítima de fe imento por a ma
branca na parede torácica ante ior direito, linha axilar
ante ior, no 5º espaço intercostal. Trazido à sala de
emergência, ve ificou-se vias aéreas pé vias, agitação
psicomotora, taquipneia, turgência jugular e ausência de
MV à direita, saturação de oxigênio de 80% em ar
ambiente, PA 100x60mmHg, FC 120bpm, FR 25 mrpm. A
radiografia de tórax está ao lado. Em relação ao caso
desc ito, a melhor sequência do tratamento se ia, após
instalar O2 por máscara é a seguinte:
A Ressuscitação volêmica agressiva e punção de tórax

B Drenagem torácica seguida de intubação traqueal

C Obter via aérea definitiva e depois realizar drenagem de


tórax à direita

D Punção de alívio seguida de drenagem pleural

21. Paciente de 45 anos, masculino, é atendido em


se viço de Emergência 4 horas após acidente
automobilístico. Encontra-se lúcido, com dispneia
e dor à inspiração. À inspeção não há
ano malidades no tórax. Seus sinais vitais são: PA
= 100/60 mmHg, FC = 124 bpm, FR = 28 mpm e
SaO2 = 92% em ar ambiente. Foi realizado
radiografia simples de tórax, na qual diagnosticou-
se fraturas de 1º e 2º arcos costais à direita e
diversas áreas de consolidação no parênquima
pulmonar ipsilateral. Sobre este caso, é CORRETO
afi mar que:
A As fraturas apresentadas geralmente não estão
associadas a outras lesões além da pulmonar
B A ventilação mecânica deve ser indicada
imediatamente neste caso
C A administração de volume deve ser vigorosa,
visando equilíb io hemodinâmico
D Contusão pulmonar deve ser a causa do quadro e
demanda rest ição de líquidos
22.

Mulher, 24 anos, sofre acidente de ca ro usando cinto de segurança. Chega ao hospital


deambulando e é encaminhada à avaliação médica. Ao exame físico está trêmula e
discretamente hipocorada. Apresenta os seguintes sinais vitais: PA 120/70 mmHg, FC 93 bpm,
FR 18 mrpm, SatO2 99%. Tem esco iações no abdômen (sinal do cinto) e apresenta discreta
distensão abdominal e dor à palpação profunda. Qual o exame mais adequada para esta
paciente:
A FAST

B Lavado pe itoneal diagnóstico

C Tomografia computado izada

D Ressonância nuclear magnética

23.

Paciente de 45 anos, masculino, vítima de acidente motociclístico (colisão contra poste), é


admitido na sala de emergência. Está torporoso e pálido, tem pulso filifo me, mu mú ios
vesiculares presentes e simét icos, PA de 70/40 mmHg e FC 130 bpm. Não há hemo ragia
exte na. Após a estabilização da coluna ce vical e medidas de reposição volêmica, pe manece
hipotenso e taquicárdico. A radiografia de tórax na sala de trauma não mostrou alterações.
Neste momento, as medidas mais adequadas para diagnóstico da causa do choque são as
seguintes:
A Tomografia computado izada de crânio (hematoma? e radiografia de coluna ce vical (choque
medular?
B Radiografias de abdômen (pneumope itônio? e coluna ce vical (trauma raquimedular?

C Tomografia computado izada do abdômen (trauma de víscera maciça? e de tórax ( uptura de


grande vaso?

D Ultrassonografia abdominal FAST (hemope itônio? e radiografia de bacia (fratura ?


24. Ao atender c iança no pronto soco ro você
suspeita de trauma não acidental (abuso infantil).
Os seguintes sinais elevam seu grau de suspeita:
I - lesões neurológicas significativas sem sinais
de traumatismo exte no
II - equimoses múltiplas, em locais protegidos
III - hemo ragia retiniana
IV - sinais radiológicos de fraturas antigas
A I, II e III

B todas as alte nativas

C II, III e IV

D I, II e IV

25. Motociclista de 18 anos, vítima de colisão com


automóvel há 30 minutos, é trazido por
transeuntes ao PS. Na entrada apresenta-se com
trauma de face com fratura mandibular e maxilar,
com grande quantidade de sangue em cavidade
oral e nasal. No hemitórax direito tem mu mú ios
vesiculares abolidos e submacicez à percussão.
Seus sinais são: FC 140 bpm, FR 30 mrpm, PA
70/40 mmHg e Sat 02 88%; O escore de
Glasgow é 10. Tem múltiplas esco iações,
presença de fraturas do segundo ao quinto arcos
costais em hemitórax direito e não há sinais de
trauma abdominal ou fratura pélvica. Assinale a
alte nativa que apresenta a melhor sequencia a
ser aplicada como conduta da abordagem inicial
ao este traumatizado grave:
A c icotireoidostomia - colar ce vical - acesso
venoso pe ifé ico calibroso - reposição volêmica
com c istaloide - drenagem torácica

B colar ce vical - intubação orotraqueal- drenagem


torácica - acesso venoso pe ifé ico calibroso -
reposição volêmica com c istaloide

C aspiração oral e intubação orotraqueal - colar


ce vical - acesso venoso pe ifé ico calibroso -
reposição volêmica com c istaloide - drenagem
torácica

D imobilização ce vical - c icotireoidostomia - colar


ce vical - drenagem torácica - acesso venoso
pe ifé ico calibroso - reposição volêmica com
c istaloide
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Prova II 212 ('Copy') Score  

1. Um paciente retirado de incêndio residencial chega


ao Pronto Soco ro com queimaduras de segundo e
terceiro grau em 27% da supe fície corporal. Ele
estava em ambiente fechado e tem queimaduras na
face, que não está muito edemaciada. Está com
tosse e com esca ro com resíduos pretos
(carbonáceo) e rouquidão. Você suspeita de
queimadura por inalação e, em relação à possível
comprometimento da via aérea, deve indicar:
A Inte nação em Unidade de Tratamento Intensivo com
monito ização dos gases a te iais.

B Indicar via aérea ci úrgica se o paciente estiver em


coma Glasgow = ou 8 .

C Indicar intubação orotraqueal mesmo antes de sinais


de descompensação ventilató ia.

D Instalar cânula orofa íngea, administrar O2 por


máscara de Hudson ou la íngea.

2. Em relação ao trauma de face, julgue os itens a


seguir como V (verdadeiro) ou F (falso) e marque a
sequência co reta de afi mativas verdadeiras V e
falsas F

( ) Tando em adultos como em c ianças o local mais


acometido é o na iz, seguido pelo zigoma e pela
mandíbula 
( ) O traumatismo maxilofacial é uma das
contraindicações à intubação nasotraqueal
( ) O melhor exame para diagnosticar uma fratura de
face é o raio x
( ) A fratura do côndilo é mais comum em c ianças
A V-V-F-V

B F-V-F-V

C F-V-V-V

D V-V-V-F
3. Paciente masculino de 48 anos chega ao Pronto
Soco ro vítima de acidente automobilístico e trauma
grave na face. Há fe imento abe to, com
sangramento ativo exte no e para cavidade oral.
Apresenta respiração uidosa e labo iosa,
frequentemente com tosse e expectoração hemática.
Quais as p io idades e métodos co retos no
abordagem inicial deste paciente?
A Obter via aérea por intubação orotraqueal e proceder
hemostasia local por pinçamento na sala de
emergência, se necessá io indicar ligadura da carótida.

B Obter via aérea por traqueostomia, proceder


hemostasia por compressão e indicar a te iografia com
embolização se necessá io.

C Obter via aérea por c icotireoidostomia, proceder


hemostasia por pinçamento na sala de emergência e
indicar a te iografia com embolização se necessá io.

D Obter via aérea por c icotireoidostomia, hemostasia


local por compressão seguida de exploração ci úrgica
e, se necessá io, a te iografia com embolização.

4. Jovem de 28 anos chega ao Pronto Soco ro com


fe imento por projetil de a ma de fogo na parede
torácica ante ior, no 5º espaço intercostal. Na
avaliação inicial, apresenta via aérea pé via, não tem
sinais de lesão em coluna ce vical, tem mu mú io
vesiculares audíveis e simét icos. Ao auscultar o
coração, as bulhas parecem hipofonéticas.
Apresenta turgência jugular bilateral . Está
sudorético e ansioso. Seus sinais vitais são os
seguintes: PA 80/50 mmHg, FC 98, FR 24. Qual o
diagnóstico mais provável e o exame a ser realizado
para confi mação deste:
A Tamponamento cardíaco - Radiografia do tórax.

B Pneumotórax hipe tensivo - Radiografia do tórax.

C Pneumotórax hipe tensivo - Não requer exame.

D Tamponamento cardíaco - Ecografia focada.


5. Chega ao Pronto Soco ro um paciente vítima de
acidente de trânsito. Era passageiro do banco
traseiro de automóvel que sofreu colisão lateral
(abalroamento). Está consciente, refe indo dor
abdominal. A via aérea é pe via, à ausculta do
tórax tem MV bilateralmente. No flanco direito e
região lombar tem grande equimose, o abdômen
é doloroso. Apresenta hematú ia franca pela
sonda vesical. Após receber 2000 ml de solução
salina estava estável hemodinamicamente e foi
submetido a TC de abdômen. O exame mostrou
laceração co tical renal sem envolvimento do
sistema coletor (grau III , hematoma pe i renal e
ausência de lesões intrape itoniais. A conduta
inicial neste caso é:
A Indicar laparotomia com exploração
retrope itoneal, pelo alto isco progressão da
lesão renal e de lesão pe itoneal concomitante.

B Realizar urografia "single-shot" e indicar


laparotomia se extravasamento de u ina ou lesão
grau IV a V.

C Solicitar a angiografia com embolização se


hemo ragia ativa, pseudoaneu isma ou fístula
a té io-venosa.

D Indicar obse vação em centro de trauma e


basear-se na estabilidade hemodinâmica para
indicar outra investigação ou tratamento.

6. Uma paciente feminina de 23 anos sofre acidente com


impo tante contusão no hipogást io. Apresenta
discreta hematú ia no frasco de drenagem. Foi
submetida a uma cistografia, que demonstrou
extravasamento de contraste para o espaço pe i-
vesical, sem comunicação com o pe itônio. O
tratamento mais indicado neste quadro clínico é o
seguinte:
A Exploração ci úrgica pré-pe itonial, sutura da bexiga em
camadas, drenagem supra-púbica.
B Laparotomia, acesso ao espaço pré-vesical, sutura da
bexiga e sonda uretral.
C Sondagem vesical e obse vação.

D Colocação de cateter ureteral bilateral, desviando o


fluxo u iná io da bexiga.
7. Lactente de 5 meses, masculino, é levado inconsciente ao se viço
de emergência após episódio de c ise convulsiva. A mãe relata que
o quadro oco reu em vi tude de a i mã, de dois anos, ter
a remessado uma boneca contra a cabeça do lactente. À
fundoscopia tem hemo ragia retiniana bilateral. Neste caso, a
p incipal hipótese diagnóstica é:
A Traumatismo craniencefálico por contusão direta.

B Síndrome da c iança sacudida.

C C ise de epilepsia desencadeada por trauma leve.

D Lesão oftalmológica resultante de c ise convulsiva.

8. Durante um evento popular houve uma explosão e


vá ias pessoas resultaram fe idas, p incipalmente
com queimaduras. Você está no plantão e é
responsável pela regulação dos leitos hospitalares.
Para qual dos pacientes abaixo NÃO indica ia
inte nação hospitalar:
A Adulto com queimadura de p imeiro grau, com
supe fície corporal queimada de 25%.

B C iança com queimadura de segundo grau, com


supe fície corporal queimada de 15%.

C Mulher jovem com queimadura de segundo grau no


pe íneo, com sinais vitais estáveis e no mais.

D Homem jovem com queimadura das vib issas, esca ro


escuro, falando com rouquidão.
9. A cada 4 vítimas de trauma que falecem, pelo menos 1 tem como causa de
óbito a lesão torácica. As causas mais comuns de óbitos nos p imeiros
momentos devem ser reconhecidas e reve tidas. Relacione a coluna I
(evento) com a coluna II (achados ao examinar o paciente).

COLUNA I
1. Tamponamento cardíaco
2. Pneumotórax abe to
3. Hemotórax maciço
4. Pneumotórax hipe tensivo

COLUNA II
(  ) Hipe timpanismo, enfisema subcutâneo, traumatopnéia
(  ) Abafamento de bulhas, hipotensão e distensão da veia jugular
(  ) Macicez torácica à percussão e hipotensão a te ial
(  ) Hipe timpanismo, ausência de MV com desvio da traquéia ce vical
A 3, 4, 1, 2

B 4, 1, 2, 3

C 2, 1, 3, 4

D 4, 1, 3, 2
10. 24 anos, masculino, moto x ca ro, encontrado à
6m de sua motocicleta, com capacete, lúcido,
gemendo de dor. Atendido rapidamente pelo
SAMU e levado ao HPS. Transpo te durou 25
min, tempo em que o soco ista proveu O2
suplementar por máscara 93% SatHb, PA
100x60 mmHg e FC 124 . Dá entrada na sala
ve melha, onde você é o médico-emergencista,
imobilizado em prancha ígida e com colar
ce vical. A via aérea está pé via e não tem
desvio de traqueia nem enfisema ce vical. A
expansibilidade torácica está diminuída à
esquerda. A ausculta mostra mu mú io vesicular
abolido desse lado, sendo que a percussão
tende a macicez. Saturação de oxigênio, com
máscara: 86%. Sente-se crepitação na palpação
do este no. Pulso: 128 bpm, regular; PA 90 50
mmHg. Glasgow: 13. Não há outras lesões
evidentes na p imeira avaliação. Qual a conduta
inicial mais adequada?
A Intubação traqueal e tomografia computado izada
de tórax.

B Punção com agulha no 2º espaço intercostal, na


linha hemiclavicular em hemitórax esquerdo e
drenagem torácica em selo d’água.

C Intubação traqueal e avaliação do especialista da


Ci urgia Torácica.

D Drenagem torácica à esquerda sob selo d’água.


11. Na sala ve melha do Pronto Soco ro é trazido um
paciente masculino de 25 anos vítima de
atropelamento por um ca ro, cujo moto ista fugiu
sem prestar soco ro. À ectoscopia, percebe-se tórax
instável anterolateral à direita, com respiração
paradoxal. PA 110x65 mmHg, FC 104 bpm, FR 22
mpm, SatHb 88%. Sob máscara com O2 6L/min,
acesso venoso calibroso em MSE, monito ização
cardíaca. O RX de tórax na sala de emergência
evidencia múltiplas fraturas costais em 4ª, 5ª, 6ª e
7ª arcos costais à direita e pneumotórax bilateral.
Mediastino centrado. Após realização de drenagem
torácica bilateral em selo d’água e estabilização,
encaminhado à UTI consciente e estável
hemodinamicamente. Após 4 horas do seu
atendimento, apresenta quadro de insuficiência
respirató ia aguda progressiva. Qual é a causa mais
provável para essa evolução clínica?
A Tamponamento cardíaco.

B Broncoaspiração.

C Contusão pulmonar.

D Tromboembolismo pulmonar maciço.

12. Um acidente ofídico comum em nosso meio é o


botrópico. São manifestações locais deste tipo de
acidente:
A Dor e edema endurado no local da picada,
frequentemente acompanhados de equimose e
sangramento no local da picada. Infa tamento
ganglionar e bolhas podem aparecer na evolução,
acompanhados ou não de necrose.

B Dor imediata, de intensidade va iável, acompanhados


de e itema, edema, parestesia e sudorese no local da
picada.

C Presença precoce de placas e pápulas u tica ifo mes


lineares, que podem dar lugar a bolhas e necrose
impo tante em cerca de 24 horas.

D Dor aguda no local que tende a desaparecer


espontaneamente em poucos minutos, deixando
e itema, p u ido e edema por vá ias horas ou dias.
13. Co relacione caracte ísticas de ofídicos ou seus
acidentes com seu nome:

a) serpente de hábitos subte râneos, dist ibuídas


em todo país, veneno neurotóxico
b) serpente agressiva, acidente mais frequente,
letalidade 0,3%, veneno anticoagulante
c) maior serpente no Brasil, vibra cauda sem
produzir som, veneno pode causar reação vagal
intensa
d) picada pouco dolorosa, oco re em to no de
Po to Alegre, veneno miotóxico, pode causar fácies
miastênica

I Bothrops jararaca
II Crotalus du issus (cascavel)
III Lachesis (su ucucu)
IV Mic u us (coral verdadeira)
A a - III; b - II; c - I; d - IV

B a - IV; b - I; c - III; d - II

C a - IV; b - III; c - I; d - II

D a - II; b - I; c - III; d - IV

14.

Assinale a alte nativa co reta em relação ao trauma ósseo:


A No p imeiro atendimento a fraturas expostas deve-se realinhar o osso e colocar as
extremidades fraturadas no inte ior das pa tes moles.
B Luxações a ticulares são imobilizadas inicialmente na posição em que estão, a não ser que haja
suspeita de comprometimento vascular.
C Em pacientes traumatizados graves com múltiplas lesões a incidência de trauma de bacia é de
5%.
D Idade, nível de consciência e hipotensão não são preditores prognósticos de mo talidade em
fratura de bacia.
15. Você atende um paciente vítima de acidente
automobilístico. Após avaliação inicial, percebe que o
membro infe ior esquerdo está encu tado, a coxa em
flexão, adução e rotação inte na. O diagnóstico mais
provável neste caso é:
A Fratura da bacia.

B Luxação poste ior do quad il.

C Fratura do colo do fêmur.

D Fratura transtrocanté ica.

16.

Paciente de 50 anos é trazido ao pronto soco ro inconsciente. Não apresenta pulso ou


incursões respirató ias. Você começa as manobras de reanimação, fo nece oxigênio
suplementar e, após a chegada do desfib ilador, checa o itmo, que é exibido abaixo. A
conduta co reta é:
A Apenas manter as manobras de reanimação.

B Adrenalina imediatamente e manutenção das manobras de reanimação sem necessidade de


desfib ilação.
C Cardioversão elét ica e adrenalina.

D Desfib ilação e adrenalina.

17.

Paciente de 60 anos chega ao pronto soco ro com queixa de dor torácica em ape to. ECG
identifica supradesnivelamento de segmento ST em parede ante ior. No caminho para a  sala
de hemodinâmica, perde a consciência. Não se identifica pulso ou movimentos respirató ios.
São iniciadas as manobras de RCP e é feito a checagem de itmo, a qual é exibida abaixo.
Diante disso, a conduta co reta neste momento é:
A Aplicar choque elét ico sincronizado e checar pulso após.

B Aplicar choque elét ico não sincronizado e checar pulso após.

C Aplicar choque elét ico sincronizado e retomar manobras de RCP.

D Aplicar choque elét ico não sincronizado e retomar manobras de RCP.


18. Paciente vítima de acidente automobilístico chega
ao PS. Ao examiná-lo (achados confo me imagem
abaixo), você faz o diagnóstico de uma provável:
A Fratura pélvica.

B Pe furação de bexiga. 

C Lesão de mesenté io.

D Lesão esplênica.

19. Paciente de 17 anos é trazido ao PS após fe imento por


a ma branca em abdome ante ior. Apresenta-se
estável hemodinamicamente. Exame físico confo me
imagem abaixo. A conduta co reta é:
A Solicitar tomografia computado izada de abdome.

B Encaminhar para laparotomia exploradora.

C Realizar FAST Focused Abdominal Sonography in


Trauma).

D Realizar lavado pe itoneal diagnóstico.

20. Associe os achados e condições que levam a


suspeita de trauma abdominal na lista abaixo com
o método propedêutico mais adequado e escolha
a sequência:

1. Inconsciente, instável hemodinamicamente,


trauma grave
2. Fe imento penetrante por a ma branca no
hemitórax esquerdo, 8º EIC
3. Fe imento em parede abdominal por projétil de
a ma de fogo com sinais de pe itonismo
4. Contusão com dor abdominal, estável
hemodinamicamente, consciente
5. Ejeção do veículo, choque, toque retal com
próstata alta e flutuante

(  ) Laparoscopia
(  ) Tomografia computado izada do abdômen 
(  ) FAST
A 2-4-1

B 2-5-4

C 3-2-5

D 5-4-2
21. Você está fazendo compras no shopping e encontra
um homem, de cerca de 50 anos, que está deitado
no chão e parece inconsciente. Diante desse
cená io, seguindo as Diret izes de Ressuscitação
Cardiopulmonar RCP 2015, deve-se:
A Chamar ajuda 192 e solicitar desfib ilador exte no
automático DEA , afastar cu iosos da cena, checar
pulso carotídeo e logo após checar respiração e, se
ausentes, iniciar compressões torácicas : ventilações
CT V = 30 2 .

B Avaliar a responsividade da vítima. Se não responde,


chamar ajuda 192 e solicitar DEA, checar pulso
carotídeo e respiração simultaneamente e, se
ausentes,  iniciar compressões torácicas : ventilações
CT V = 30 2 .

C Afastar cu iosos da cena, checar pulso carotídeo e


logo após checar respiração e, se presentes, solicitar
ajuda e transpo tar a vítima para o ca ro do ajudante
e levá-la imediatamente para o pronto-soco ro mais
próximo.

D Avaliar a responsividade da vítima. Se não responde,


checar pulso carotídeo e respiração simultaneamente
e, se ausentes, iniciar compressões a 100 120/min e,
se não conseguir reanimar após 2 minutos, chamar
ajuda 192 e solicitar DEA.

22. Paciente masculino, 22 anos, vítima de FAF em ⅓


médio da coxa direita, sem o ifício de saída,
chega a sala de emergência com os seguintes
sinais vitais: TA 80/40, FC 120, FR 20 e agitação.
Ao exame físico, identifica-se hematoma
volumoso em coxa direita, com esf iamento da
pe na, além de redução de pulsos pe ifé icos
bilateralmente. Em relação ao quadro clínico, a
conduta mais indicada é:
A Reposição de hemocomponentes e fasciotomia
imediata da coxa e loja tibial ante ior direita.
B Angiotomografia de membro infe ior e tratamento
endovascular simultâneo da lesão vascular.
C Reposição volêmica, exploração ci úrgica imediata
e revascula ização.
D Aplicação de to niquete na raiz da coxa, curativo
compressivo e exploração ci úrgica após
estabilização hemodinâmica.
23. Paciente feminina, 64 anos, com quadro de infa to agudo do
miocárdio recente é submetida à angioplastia com implante de
stent fa macológico em a té ia coroná ia por acesso
percutâneo femoral direito. Na revisão ambulato ial após 1
semana do procedimento, refere desconfo to na região
inguinal, onde obse va-se equimose local e frêmito. Qual o
diagnóstico mais provável?
A Trombose da a té ia femoral comum.

B Pseudoaneu isma da a té ia femoral profunda.

C Estenose em veia femoral comum.

D Fístula a té io-venosa femoro-femoral.

24. Sobre a uptura traumática de ao ta, assinale a


alte nativa INCORRETA:
A O mecanismo fisiopatológico é o de aceleração e
desaceleração.

B É causa comum de mo te súbita após acidente


automobilístico ou queda de grandes alturas.

C As lesões com menor chance de sobrevida são as


lacerações incompletas próximas ao ligamento a te ioso,
devido à fo mação de um hematoma mediastinal contido.

D A tomografia computado izada está indicada para


paciente estáveis hemodinamicamente. 

25.

O trauma pediát ico é a maior ameaça à saúde e bem estar da c iança e requer manejo com
conhecimento especializado e precisão no atendimento. Assinale a alte nativa co reta sobre o
trauma nas c ianças:
A Na faixa etá ia de escolares e/ou adolescentes, as lesões traumáticas deco rem p incipalmente
de quedas. 
B No trauma pediát ico, a maior pa te das lesões oco re por trauma penetrante e apresenta alta
mo talidade. 
C Na c iança, a p imeira manifestação de hipovolemia costuma ser a queda da pressão a te ial. 

D O trauma abdominal fechado é responsável pela maio ia dos traumas abdominais, com
predomínio de lesões de órgãos sólidos. 
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Date  

Prova 2 19_II ('Copy') Score  

1.

Você presencia um acidente automobilístico, colisão contra um poste, e percebe que há vítima
fe ida no inte ior do veículo. Após assegurar-se que o cená io é seguro para abordagem e
contatar o SAMU, examina o paciente, que está com o eixo do tronco longitudinalmente ao
automóvel. Ele tem respiração difícil, arquejante e com baixa frequência, tipo "gasping". Sua
conduta neste momento é:
A Tranquilizar o paciente e imobilizar a coluna ce vical

B Elevar a mandíbula e colocar anteparo ígido no dorso para possível manobra de reanimação

C Remover o paciente pelo po ta-malas, sem modificar a posição do tronco

D Realizar extração da vítima com manobra de Rautek para possível reanimação

2. Paciente vítima de agressão, apresenta fe imento


por a ma branca na região ante ior do tórax, no 5º
espaço intercostal. Na avaliação inicial está
sudorético, apresenta via aérea pé via, não tem
sinais de lesão em coluna ce vical. Tem mu mú ios
adventícios bilateralmente e hipofonese de bulhas
cardíacas. Apresenta também turgência jugular
bilateral. Seu sinais vitais são PA 80/50, FC 98, FR
24. O diagnóstico mais provável e o exame a ser
realizado para confi mação são, respectivamente:
A Tamponamento cardíaco - tomografia
computado izada do tórax
B Pneumotórax hipe tensivo - RX de tórax

C Tamponamento cardíaco - ecografia focada FAST

D Pneumotórax hipe tensivo - punção no 2° EICE


3. Uma c iança de 5 anos estava em um automóvel
sem cinto de segurança quando houve uma colisão
frontal. Ela teve traumatismo facial grave. Neste
cená io, escolha a alte nativa co reta.
A O local mais acometido é o na iz, seguido pelo
zigoma e pela mandíbula

B A intubação nasotraqueal está indicada para obter


via aérea definitiva

C A fratura do côndilo é mais comum nesta faixa etá ia

D A tomografia computado izada deve ser evitada


pela exposição radiológica excessiva

4. Durante um evento popular houve uma explosão e


vá ias pessoas resultaram fe idas, p incipalmente
com queimaduras. Você está no plantão e é
responsável pela regulação dos leitos hospitalares.
Para qual dos pacientes abaixo NÃO indica ia
inte nação hospitalar:
A Adulto com queimadura de p imeiro grau, com
supe fície corporal queimada de 25%

B C iança com queimadura de segundo grau, com


supe fície corporal queimada de 15%

C Mulher jovem com queimadura de segundo grau no


pe íneo, com sinais vitais estáveis e no mais

D Homem jovem com queimadura das vib iças, esca ro


escuro, falando com rouquidão
5.

Homem jovem sofre acidente de motocicleta e apresenta TCE grave. A família manifesta que,
se for indicado, ele poderá ser doador de órgãos. Como você é o plantonista da CTI e percebe
que ele tem uma lesão encefálica i reversível (grande área desvascula izada na TC , não tem
condições clínicas confundidoras e preenche outros c ité ios, inicia o protocolo para
diagnóstico de mo te encefálica. Para que este diagnóstico seja feito e confi mado é
necessá io exame clínico, teste de apneia e exame complementar. Cada um destes
componentes requer condições mínimas para confi mação diagnóstica. Qual dos componentes
abaixo está suficiente na sua classe para a confi mação do diagnóstico:
A Um exame clínico por médico capacitado confi mando o diagnóstico de coma não perceptivo,
ausência de reflexos fotomotor, oculocefálico, vestíbulo-caló ico e de tosse
B Um teste de apneia, inte rompido por hipotensão, considerado positivo porque não houve
movimento respirató io mesmo com paCO2 de 48mmHg
C Um exame complementar que comprova de fo ma inequívoca ausência de atividade elét ica
encefálica
D Dois exames complementares que comprovem de fo ma inequívoca ausência de pe fusão
sanguínea encefálica e atividade metabólica encefálica

6. Um pintor sofre queda de uma escada, traumatiza a cabeça e


chega na Emergência com Glasgow 8. Você procede a intubação
traqueal, estabiliza o paciente e solicita tomografia
computado izada cranioencefálica. O resultado está ao lado.
Diante deste quadro, que achados clínicos estão relacionados a
hipe tensão intracraniana e hé nia de uncus?
A Mid íase paralítica bilateral e ausência de reflexos motores no
mesmo lado da lesão

B Anisoco ia com mid íase no mesmo lado da lesão e hemiparesia


contralateral a esta

C Anisoco ia com miose no mesmo lado da lesão e hemiparesia


contralateral a esta

D Anisoco ia com mid íase e hemiparesia no mesmo lado da lesão


7. A Jararaca Bothrops jararaca) é responsável por um
grande número de acidentes ofídicos. Ao atender
um paciente que conhece as caracte ísticas desta
espécie e acredita ter sido picado por uma, é
impo tante que se classifique o quadro segundo sua
gravidade, para instituir o tratamento co reto. O
paciente citado foi picado no pé e apresenta dor
intensa, edema até o joelho e epistaxe. Seus sinais
vitais são no mais, exceto por discreta hipe tensão
e taquicardia. Selecione o tratamento adequado
para este paciente além da analgesia.
A 2 a 4 ampolas de soro antibotrópico EV, drenagem
postural e hidratação

B 3 a 5 ampolas de soro antibotrópico EV, drenagem


postural, vitamina K, inte nação hospitalar

C 4 a 8 ampolas de soro antibotrópico EV, drenagem


postural, hidratação e profilaxia do tétano

D 12 ampolas de soro antibotrópico EV, drenagem


postural e ci úrgica, plasma fresco e inte nação em
CTI

8.

Um homem jovem trabalhava na instalação elét ica de um condicionador de ar, quando um


cu to-circuito provocou descarga elét ica no seu antebraço direito. O braço está pálido, com
áreas de queimadura de terceiro grau e o pulso radial é muito fraco. Você é responsável pelo
atendimento, tem est utura hospitalar disponível, mas só obterá transferência ou auxílio
especializado de ci urgião plástico ou vascular em 6 horas. Qual sua conduta?
A Fazer curativo úmido, administrar analgésicos e antibióticos e elevar o membro

B Fazer curativo seco com antissépticos, administrar analgesia e tranquilizar o paciente

C Realizar deb idamento, escarotomia e fasciotomia

D Fazer deb idamento, curativo úmido e monitorar pe fusão da mão


9.

Durante plantão no hospital, você atende um paciente com parada cardio respirató ia. Após as
medidas iniciais, você obtém um traçado de ECG (na figura). Ante o resultado encontrado, a
conduta imediata deve ser todas abaixo, EXCETO:
A Administrar Adrenalina EV

B Intubação traqueal o mais rápido possível

C Não usar antia ítmicos

D Retomar massagem cardíaca imediatamente após uso do desfib ilador

10. A classificação das fraturas do terço médio da face


proposta no século XIX por René Le Fo t ainda é
utilizada. Associe as imagens ao lado com a
respectiva desc ição ou caracte ística e escolha a
sequência co reta. ( ) Associada a fratura da lâmina
c ivosa, po tanto com comunicação com cavidade
craniana. Pode haver liquo reia e anosmia ( )
Associada a fratura de dentes maxilares e anestesia
da região do ne vo alveolar ântero-supe ior ( ) O
terço médio da face move-se em bloco único,
associada a traumatismo extenso (grave) das
est uturas da linha média da face
A II - I - III

B I - II III

C II - III - I

D III - II I

11. C iança de 6 anos chega é levada ao Pronto


Soco ro após queda de bicicleta. Pelo relato de
acompanhantes, ela bateu a cabeça
fo temente no solo. Ela está sonolenta. Qual o
sintoma que, isoladamente, se ia o mais
comum em traumatismo cranioencefálico?
A Cefaleia

B Convulsões

C Vômitos

D Perda transitó ia da consciência


12. Você atende um paciente vítima de acidente
automobilístico. Após avaliação inicial, percebe que o
membro infe ior esquerdo está encu tado, a coxa em
flexão, adução e rotação inte na. O diagnóstico mais
provável neste caso é:
A Fratura da bacia

B Luxação poste ior do quad il

C Fratura do colo do fêmur

D Fratura transtrocanté ica

13. Você atende uma mulher jovem, motociclista que


sofreu grave acidente ao colidir com automóvel. Ela
tem muita dor à compressão bilateral dos ilíacos e
tem sinais de anemia aguda. Outras causas de perda
sanguínea foram excluídas pelos exames clínicos e
complementares. Uma radiografia da pelve foi feita
e está na figura ao lado. Qual a medida inicial
indicada neste caso?
A Realizar tomografia da pelve

B Fixação exte na da pelve

C Ressuscitação volêmica com transfusão de


hemode ivados e reavaliação
D Fixação inte na por laparotomia

14. Ao examinar paciente com fe imento por projetil de a ma de


fogo no tórax, você faz diagnóstico de hemope icárdio pelo
quadro clínico e FAST. O tamponamento cardíaco que pode ser
resultante deste quadro tem as seguintes caracte ísticas:
A A manifestação clínica que oco re na maio ia dos casos é a
t íade de Beck

B É necessá io mais do que 200 ml de líquido acumulado no


pe icardio para causar sinais ou sintomas

C A pe icardiocentese bem sucedida é o tratamento definitivo


neste caso

D Quando completo, o quadro clínico é de hipotensão, bulhas


abafadas e turgência jugular
15.

Um paciente vítima acidente automobilístico com TCE grave é submetido ao protocolo de


mo te encefálica e este diagnóstico fica confi mado e devidamente registrado no prontuá io. A
DECLARAÇÃO DE ÓBITO deste paciente, documento necessá io para os familiares tomarem
decisões, definindo data e horá io do último procedimento confi mató io pode ser feita por
quem?
A Médico que dete minou o diagnóstico de mo te encefálica

B Médico assistente do paciente ou seu substituto

C Médico legista, que deve receber relató io e te mo de declaração de mo te encefálica da equipe


assistente

D Médico capacitado a realizar os exames confi mató ios (neurologista ou intensivista)

16. Você está fazendo compras no shopping e encontra


um homem, de cerca de 50 anos, que está deitado
no chão e parece inconsciente. Diante desse
cená io, seguindo as Diret izes de Ressuscitação
Cardiopulmonar RCP 2015, deve-se:
A Chamar por ajuda 192 e solicitar desfib ilador
exte no automático DEA , afastar cu iosos da cena,
checar pulso carotídeo e logo após checar respiração
e, se ausentes, iniciar compressões torácicas :
ventilações CT V = 30 2

B Avaliar a responsividade da vítima. Se não responde,


chamar por ajuda 192 e solicitar DEA, checar pulso
carotídeo e respiração simultaneamente e, se
ausentes, iniciar compressões torácicas : ventilações
CT V = 30 2

C Afastar cu iosos da cena, checar pulso carotídeo e


logo após checar respiração e, se presentes, solicitar
ajuda para quem tem ca ro, transpo tar a vítima para
o ca ro do ajudante e levá-la imediatamente para o
pronto-soco ro mais próximo

D Avaliar responsividade da vítima. Se não responde,


checar pulso carotídeo e respiração simultaneamente
e, se ausentes, iniciar compressões a 100 120/min e,
se não conseguir reanimar após 2 minutos, chamar
por ajuda 192 e solicitar DEA
17. Num paciente com contusão cerebral pode
oco rer edema cerebral e hipe tensão
craniana. Assinale a alte nativa INCORRETA
em relação a este quadro.
A Em adultos é definida por pressão intracraniana
maior que 15 mmHg em mais de uma afe ição

B A PPC (pressão de pe fusão cerebral) é


dependente da PAS (pressão a te ial média) e
da PIC (pressão intracraniana) e deve ser
mantida acima de 70 mmHg

C O manitol é um diurético osmótico usado em


quadros de hipe tensão craniana para reduzir a
PIC (pressão intracraniana) e manter a PPC
(pressão de pe fusão cerebral)

D A monito ização da PIC (pressão intracraniana)


está indicada em TCE grave Glasgow 9 e
quando há alterações na tomografia
computado izado do cranioencéfalo

18. Paciente de 9 anos é levado pelos pais ao hospital após queda


de bicicleta com trauma na região frontal da cabeça. Ao exame
p imá io, paciente conversando, acusando dor em testa aonde
apresenta fe imento co to contuso. Sua pressão a te ial é 110/74
mmHg, o escore da escala de Glasgow é 12 e não tem outras
lesões aparentes. O paciente pe maneceu em obse vação, e,
após cerca de 8 horas do trauma, ficou mais sonolento e
apresentou um episódio de c ise epiléptica tônico-clônica. Foi
optado por realizar TC de crânio, que mostrou diminuição dos
vent ículos e desaparecimento de sulcos, sem sinais de
hemo ragia ou fraturas. Sobre TCE em c ianças, marque a
asse tiva INCORRETA:
A Quedas, acidentes de ca ro e de bicicletas são os mecanismos de
trauma mais comuns
B C ises epilépticas logo após trauma não se relacionam com a
intensidade do trauma
C Brain swelling, também chamado de edema cerebral, é mais
comum em c ianças do que em adultos
D No tratamento de brain swelling, prefere-se o uso de barbitú icos
ao de manitol
19. Um adulto jovem chega ao hospital trazido pelo SAMU após
ser retirado do inte ior de um veículo que sofreu colisão lateral
de outro veículo. Ele apresenta dor lombar. A FAST foi negativa
para líquido livre. Uma tomografia computado izada do
abdômen foi realizada e mostrou laceração renal menor do que
1 cm e hematoma pe i renal (figura ao lado). Uma vez que o
diagnóstico é de uma lesão renal grau II, qual o elemento mais
impo tante para decidir se paciente deve ser submetido a
ci urgia para este diagnóstico?
A A estabilidade hemodinâmica

B A concomitância com traumatismo cranioencefálico

C A presença de hematú ia

D O nível de creatinina sé ica

20. Um paciente é trazido ao Pronto-soco ro após


queda de cavalo. Ele tem dor e impotência
funcional do antebraço esquerdo que foi
imobilizado pelo médico que o atendeu no local.
Para avaliar a possibilidade de fratura, deve-se
solicitar:
A Exame radiológico simples em AP, incluindo a
a ticulação distal ao possível traço da fratura
(punho)

B Ressonância nuclear magnética para avaliar a


fratura e possíveis lesões de pa tes moles

C Exame radiológico simples em AP e pe fil do


ombro, braço e antebraço e mão deste lado

D Exame radiológico simples em AP e pe fil, incluindo


as a ticulações proximal e distal ao possível foco
de fratura
Name  
Date  

Prova II 21_1 ('Copy') Score  

1. Pais trazem menino de 13 anos à emergência com queixa de


lesão cutânea muito dolorosa. Ele refere ter sentido picada
muito dolorosa no terceiro pododáctilo, após ter visto uma
aranha pular em sua direção. O local apresenta e itema e
edema. O paciente refere muita dor e está sudorético.
Baseando-se nesta histó ia, qual o diagnóstico e o
tratamento indicados para este paciente?
A Acidente loxocélico - prednisona por 7 dias, Soro
Antiloxocélico SALox) 5 ampolas, obse var sinais de
coagulopatia

B Acidente por Phoneut ia - infiltração com anestésicos locais,


Soro Antiaracnídico SAAr) 2 4 ampolas

C Acidente por Latrodectus - somente sintomáticos, administrar


Soro Antilactrodelus SALatr) se sobrevirem sintomas, como
tremores, excitabilidade, taquicardia.

D Acidente por Tityus amarelo - infiltração local, administrar


Soro Antiescorpiônico SAEEs) se sobrevirem sintomas de
hiperestimulação do SNA

2.

No plantão voce atende paciente instável hemodinamicamente e faz diagnóstico de fib iliação
vent icular. Após sedar, realiza cardioversão elét ica com choque de 100 Joules. Depois do
choque, obtém o traçado de ECG que está na figura. Diante disto, sua p imeira conduta deve
ser:
A Renovar sedação e aplicar desfib ilação com 150 Joules

B Realizar manobras de reanimação por 2 minutos e aplicar desfib ilação com 200 Joules após
renovar sedação
C Realizar imediatamente nova cardioversão com 200 Joules

D Realizar imediatamente desfib ilação com 200 Joules


3.

Você presencia um acidente automobilístico, colisão contra um poste, e percebe que há uma
pessoa no inte ior do veículo. Após assegurar-se que o cená io é seguro para abordagem e
contatar o SAMU, examina o paciente, que está sentado no banco do moto ista . Ele está
consciente, obedece a comandos e não parece ter fraturas. Seu pulso é cheio e regular. Sua
conduta neste momento é:
A Tranquilizar o paciente e imobilizar a coluna ce vical

B Realizar extração em 90° pela po ta mais próxima, com manobra de Rautek

C Remover o paciente pelo po ta-malas, sem modificar a posição do tronco

D O ientar autoextração e colocar imobilização ce vical fora do veículo

4. Um homem chega no Pronto Soco ro com histó ia de


contusão torácica. Ele colidiu seu ca ro contra um
poste a 60 km/h. Refere dor entre as escápulas e
apresenta rouquidão. Uma radiografia de tórax é feita
e mostra alargamento do mediastino e provável
de rame pleural à esquerda. A hipótese diagnóstica
levantada é de lesão traumática da ao ta torácica.
Sobre este caso a consideração co reta é a seguinte:
A O exame de escolha para o diagnóstico é a angiografia

B O mecanismo de trauma não sugere este tipo de lesão,


especialmente não havendo fraturas costais

C Na presença de hipotensão, deve ser ressuscitado


vigorosamente com líquidos

D O reparo ci úrgico é mandató io, preferentemente por


técnica endovascular
5. Paciente vítima de agressão, apresenta fe imento
por projetil de a ma de fogo, com o ifício de entrada
paraeste nal esquerdo e saída na linha axilar
poste ior no nível do 7°EIC. Na avaliação inicial está
sudorético, apresenta via aérea pé via, não tem
sinais de lesão em coluna ce vical. Tem mu mú ios
adventícios bilateralmente, diminuídos à esquerda, e
hipofonese de bulhas cardíacas. Apresenta também
turgência jugular bilateral. Sua pele é f ia e úmida,
Seus sinais vitais são: PA 80/50, FC 120, FR 24. O
diagnóstico mais provável e o exame a ser realizado
para confi mação são, respectivamente:
A Tamponamento cardíaco - tomografia
computado izada do tórax

B Pneumotórax bilateral - RX de tórax

C Tamponamento cardíaco - ecografia focada FAST

D Lesão de grandes vasos - a te iografia

6. Em uma UPA bem equipada você recebe um paciente


inconsciente, com respiração uidosa, que sofreu atropelamento
e traumatismo cranioencefálico. A saturação de O2 é de 89%. As
p imeiras medidas neste atendimento devem ser as seguintes:
A Realizar imediatamente a intubação traqueal, pois a inconsciência
é indicação de obtenção de via aérea segura
B Imobilizar a coluna ce vical, inspecionar e ab ir via aérea e
oferecer oxigênio
C Inspecionar e auscultar o tórax para excluir diagnóstico de
pneumotórax, que pode ser agravado com intubação
D Imobilizar a coluna ce vical, aplicar a escala de coma de Glasgow
e realizar intubação traqueal se o grau for igual ou menor do que
8.
7. Em relação ao trauma de face, julgue os itens a
seguir como V (verdadeiro) ou F (falso) e marque a
sequência co reta de afi mativas verdadeiras V e
falsas F
( ) Tanto em adultos como em c ianças o local mais
acometido é o na iz, seguido pelo zigoma e pela
mandíbula
( ) A fratura do côndilo é mais comum em c ianças
( ) O traumatismo maxilofacial não é
contraindicação à intubação nasotraqueal
( ) A tomografia computado izada é o exame de
escolha para avaliação do trauma ósseo da face
A F-V-F-V

B F-V-F-F

C V-V-F-V

D V-V-V-V

8. Ao atender um paciente recém resgatado de um


afogamento, identifica-se que ele tem respiração
uidosa e muita espuma na boca (sinal do cogumelo).
Palpa-se pulso carotídeo, mas não o pulso radial.
Uma ambulância chega ao local com alguns recursos,
mas sem médico. Qual sua conduta neste caso?
A Administrar oxigênio a 10 L/min, colocar em posição
lateral direita, aquecer e indicar inte nação hospitalar

B Administrar oxigênio a 10L/min, infundir líquidos,


indicar inte nação em CTI

C Administrar oxigênio a 15L/min, obse var a respiração,


colocar em decúbito lateral, indicar inte nação em CTI
com urgência

D Administrar oxigênio a 15L/min, realizar ventilação


boca-a-boca sem compressões cardíacas, infundir
líquidos, indicar inte nação em CTI
9. Co relacione caracte ísticas de ofídicos ou seus
acidentes com seu nome:
a) serpente de hábitos subte râneos, dist ibuídas
em todo país, veneno neurotóxico
b) serpente agressiva, acidente mais frequente,
letalidade 0,3%, veneno anticoagulante
c) maior serpente no Brasil, vibra cauda sem
produzir som, veneno pode causar reação vagal
intensa
d) picada pouco dolorosa, oco re em to no de
Po to Alegre, veneno miotóxico, pode causar fácies
miastênica

I Mic u us (coral verdadeira)


II Crotalus du issus (cascavel)
III Lachesis (su ucucu)
IV Bothrops jararaca
A a - III ; b - II ; c - I ; d - IV

B a - I ; b - IV ; c - III ; d - II

C a - IV ; b - III ; c - I ; d - II

D a - II ; b - I ; c - III ; d - IV

10. Paciente masculino de 48 anos chega ao Pronto


Soco ro vítima de acidente automobilístico e trauma
grave na face. Há fe imento abe to, com
sangramento ativo exte no e para cavidade oral.
Apresenta respiração uidosa e labo iosa,
frequentemente com tosse e expectoração hemática.
Quais as p io idades e métodos co retos no
abordagem inicial deste paciente?
A Obter via aérea por intubação orotraqueal e proceder
hemostasia local por pinçamento na sala de
emergência, se necessá io indicar ligadura da carótida

B Obter via aérea por traqueostomia, proceder


hemostasia por compressão e indicar ligadura da
carótida se necessá io

C Obter via aérea por intubação orotraqueal, proceder


hemostasia por pinçamento na sala de emergência e
indicar a te iografia com embolização se necessá io

D Obter via aérea por c icotireoidostomia, hemostasia


local por compressão seguida de exploração ci úrgica
e, se necessá io, a te iografia com embolização
11. Num paciente com contusão cerebral pode
oco rer edema cerebral e hipe tensão
craniana. Assinale a alte nativa CORRETA em
relação a este quadro.
A Em adultos é definida por pressão intracraniana
maior que 15 mmHg em mais de uma afe ição

B A PPC (pressão de pe fusão cerebral) é


dependente da PAM (pressão a te ial média) e
da PIC (pressão intracraniana) e deve ser
mantida acima de 70 mmHg

C O manitol é um diurético osmótico usado em


quadros de hipe tensão craniana para reduzir a
PIC (pressão intracraniana) e manter a PPC
(pressão de pe fusão cerebral), mesmo na
presença de choque circulató io

D A monito ização da PIC (pressão intracraniana)


está indicada em TCE grave Glasgow 9 e
quando não há alterações na tomografia
computado izado do cranioencéfalo

12. Paciente de 9 anos é levado pelos pais ao hospital após queda


de bicicleta com trauma na região frontal da cabeça. Ao exame
p imá io, paciente conversando, acusando dor em testa aonde
apresenta fe imento co to contuso. Sua pressão a te ial é 110/74
mmHg, o escore da escala de Glasgow é 12 e não tem outras
lesões aparentes. O paciente pe maneceu em obse vação, e,
após cerca de 8 horas do trauma, ficou mais sonolento e
apresentou um episódio de c ise epiléptica tônico-clônica. Foi
optado por realizar TC de crânio, que mostrou diminuição dos
vent ículos e desaparecimento de sulcos, sem sinais de
hemo ragia ou fraturas. Sobre TCE em c ianças, marque a
asse tiva CORRETA:
A Agressões e acidentes de ca ro e de bicicleta são os mecanismos
de trauma mais comuns
B C ises epilépticas logo após trauma se relacionam com a
intensidade do trauma
C Hematoma extradural diminui a incidência com a idade e tem
maior mo talidade em c ianças
D O inte valo lúcido (talk and die) é menos frequente em c ianças
do que em adultos
13. Durante um evento popular houve uma explosão e
vá ias pessoas resultaram fe idas, p incipalmente
com queimaduras. Você está no plantão e é
responsável pela regulação dos leitos hospitalares.
Para qual dos pacientes abaixo indica ia inte nação
hospitalar:
A Adulto com queimadura de p imeiro grau, com
supe fície corporal queimada de 25%

B C iança com queimadura de segundo grau, com


supe fície corporal queimada de 15%

C Mulher jovem com áreas de queimadura de segundo


grau no dorso, aproximadamente 8% da supe fície
corporal, com sinais vitais estáveis e no mais

D Homem jovem com tosse, sem expectoração.


vib issas íntegras, sem rouquidão

14.

Um homem jovem trabalhava na instalação elét ica de um condicionador de ar, quando um


cu to-circuito provocou descarga elét ica no seu antebraço direito. O braço está pálido, com
áreas de queimadura de terceiro grau e o pulso radial é muito fraco. Você é responsável pelo
atendimento, tem est utura hospitalar disponível, mas só obterá transferência ou auxílio
especializado de ci urgião plástico ou vascular em 6 horas. Qual sua conduta?
A Fazer deb idamento, curativo úmido, administrar analgésicos e antibióticos e elevar o membro

B Fazer curativo úmido com antissépticos, administrar antibióticos e analgesia e fazer bloqueio
anestésico de plexo braquial

C Realizar deb idamento, escarotomia e fasciotomia e ve ificar alteração do pulso

D Fazer deb idamento, curativo úmido e monitorar pe fusão da mão com oximet ia
15. Chega ao Pronto Soco ro um paciente vítima de acidente de
trânsito. Era passageiro do banco traseiro de automóvel que
sofreu colisão lateral (abalroamento). Está consciente,
refe indo dor abdominal. A via aérea é pe via, à ausculta do
tórax tem MV bilateralmente. No flanco direito e região lombar
tem grande equimose, o abdômen é doloroso. Apresenta
hematú ia franca pela sonda vesical. Após receber 2000 ml de
solução salina estava estável hemodinamicamente e foi
submetido a TC de abdômen (ao lado). O exame mostrou
laceração co tical renal sem envolvimento do sistema coletor e
ausência de lesões intrape itoneais. A conduta inicial neste
caso é:
A Indicar obse vação domiciliar 6 horas após clareamento da u ina

B Indicar laparotomia e realizar urografia "single-shot", explorar o


retrope itônio se extravasamento de u ina ou lesão grau IV a V
C Solicitar a angiografia com embolização seletiva se hemo ragia
ativa (extravasamento), pseudoaneu isma ou fístula a té io-
venosa
D Indicar obse vação em centro de trauma e basear-se na
estabilidade hemodinâmica para indicar outra investigação ou
tratamento

16. Você atende um paciente vítima de acidente


automobilístico, no qual ele estava no banco dianteiro
do acompanhante. Após avaliação inicial, percebe
que o membro infe ior direito está encu tado, a coxa
em flexão, adução e rotação inte na. O diagnóstico
o topédico mais provável, considerando a posição, é
o seguinte:
A Fratura da bacia

B Luxação poste ior do quad il

C Fratura do colo do fêmur

D Fratura transtrocanté ica


17. Você está em uma UPA bem equipada e atende uma
mulher jovem, motociclista que sofreu grave
acidente ao colidir com automóvel. Ela tem muita
dor à compressão bilateral dos ilíacos e tem sinais
de anemia aguda. Outras causas de perda
sanguínea foram excluídas pelos exames clínicos e
complementares FAST com pequena quantidade de
líquido na pelve). Uma radiografia da pelve foi feita e
está na figura ao lado. Quais as medidas iniciais
mais indicadas neste caso?
A Realizar tomografia da pelve para planejamento
terapêutico e solicitar contato com o topedista

B Fixação exte na não invasiva da pelve, ressuscitação


volêmica e transferência para hospital de trauma

C Ressuscitação volêmica com transfusão de


hemode ivados, fixação em tábua de corpo inteiro e
transferência para centro de o topedia

D Ressuscitação volêmica e transferência para centro


que possa realizar fixação inte na durante laparotomia
exploradora

18. Você está fazendo compras no shopping e encontra


um homem, de cerca de 50 anos, que está deitado
no chão e parece inconsciente. Diante desse
cená io, seguindo as Diret izes de Ressuscitação
Cardiopulmonar RCP 2015, deve-se:
A Chamar ajuda 192 e solicitar desfib ilador exte no
automático DEA , afastar cu iosos da cena, checar
pulso carotídeo e logo após checar respiração e, se
ausentes, iniciar compressões torácicas : ventilações
CT V = 30 2
B Avaliar a responsividade da vítima. Se não responde,
chamar ajuda 192 e solicitar DEA, checar pulso
carotídeo e respiração simultaneamente e, se
ausentes, iniciar compressões torácicas : ventilações
CT V = 30 2
C Afastar cu iosos da cena, checar pulso carotídeo e
logo após checar respiração e, se presentes, solicitar
ajuda e transpo tar a vítima para o ca ro do ajudante
e levá-la imediatamente para o pronto-soco ro mais
próximo
D Avaliar responsividade da vítima. Se não responde,
checar pulso carotídeo e respiração simultaneamente
e, se ausentes, iniciar compressões a 100 120/min e,
se não conseguir reanimar após 2 minutos, chamar
ajuda 192 e solicitar DEA
19.  Uma paciente chega ao pronto soco ro, vítima de fe imento
por projetil de a ma de fogo na coxa direita. Apresenta
sangramento contínuo e utilante no o ifício de saída na fossa
poplítea. Não apresentava pulsos distais nesse membro. O
exame radiológico indica fratura fêmur distal com
deslocamento. Assinale a conduta co reta a ser tomada:

A Redução da fratura e exploração ci úrgica vascular para possível


restauração imediata

B  Angiografia e imobilização do membro por tração e tratamento


endovascular se houver lesão no exame

C Redução da fratura óssea e enfaixamento compressivo do


membro, mantendo o paciente hepa inizado com obse vação
dos pulsos

D Redução inc uenta, imobilização e administração de


vasodilatador, exploração ci úrgica se pulsos não voltarem a ser
palpados

20.

Você indica realizar FAST em um paciente traumatizado grave inconsciente. Considerando o


exame positivo se há líquido ano mal e negativo se não houve, escolha as alte nativas que
completam as lacunas da seguinte frase: a imagem ao lado mostra um achado ___ e a "janela"
em que está sendo realizado o exame co responde à de letra___.
A Negativo - A

B Positivo - A

C Negativo - B

D Positivo - B
21. Caminhando à beira mar você assiste um
resgate de afogamento. Indique a condição que
está associada com tratamento  CORRETO:
A Se o tempo de submersão for supe ior a quinze
minutos e houver livores, a vítima é considerada
mo ta.

B Se a vítima tosse e tem pouca espuma na boca


ou na iz, o tratamento limita-se a tranquilizar.

C Se houver muita espuma na boca ou na iz a


p imeira medida é a drenagem do líquido
aspirado por manobra de Heimlich

D Se o paciente não respira e tem pulso carotídeo


ou sinais de circulação faz-se ventilação boca-a-
boca, sem compressão torácica

22. Uma paciente feminina de 23 anos sofre acidente com


impo tante contusão no hipogást io. Apresenta
discreta hematú ia no frasco de drenagem. Foi
submetida a uma cistografia, que demonstrou
extravasamento de contraste para o espaço pe i-
vesical, sem comunicação com o pe itônio. O
tratamento mais indicado neste quadro clínico é o
seguinte:
A Exploração ci úrgica pré-pe itonial, sutura da bexiga em
camadas, drenagem supra-púbica
B Laparotomia, acesso ao espaço pré-vesical, sutura da
bexiga e sonda uretral
C Colocação de cateter ureteral bilateral, desviando o
fluxo u iná io da bexiga
D Sondagem vesical e obse vação
23. Homem de 28 anos é traumatizado grave após acidente
automobilístico, teve contusão torácica e abdominal à
direita e tem indicação de laparotomia exploradora. Foi
estabilizado e tem boa pe fusão e oximet ia no mal. O Rx
de tórax mostra pequeno hemopneumotórax deste lado.
Considerando a necessidade de anestesia geral, qual
se ia a melhor conduta em relação a este quadro:
A Info mar o anestesista sobre a possibilidade de
pneumotórax hipe tensivo e realizar drenagem pleural caso
isto oco ra

B Realizar drenagem antes ou logo após a indução anestésica

C Realizar punção no 2° EIC do lado traumatizado e manter


durante a ventilação com pressão positiva, fazendo
drenagem pleural se necessá io
D Realizar drenagem pleural dupla, na linha axilar ante ior
para o pneumotórax e na linha axilar poste ior para o
hemotórax

24. Pré-escolar de cinco anos há duas horas sofreu queda de altura de


um metro e bateu a cabeça. Não perdeu a consciência. Apresentou
dois episódios de vômito após o acidente. Refere dor na região
frontal direita, onde se obse vam edema, equimose e esco iação.
Ao exame neurológico tem Glasgow 15, pupilas isocó icas, reflexo
fotomotor e mot icidade ocular prese vados, ausência de déficits
motores ou senso iais e de sinais de i itação meníngea. A conduta
indicada a seguir é:
A Inte nar por 24 horas, prescrever analgésicos e manter obse vação
com repetição do exame neurológico

B Inte nar por 24 horas, solicitar RX de crânio, prescrever analgésicos


e solicitar avaliação com neuroci urgião

C Solicitar TC de crânio, inte nar e prescrever antieméticos e


analgésicos, confo me resultado referenciar para hospital terciá io

D Prescrever analgésicos e o ientar pais sobre protocolo de


obse vação e a reto nar se oco rerem ano malidades
25. Paciente masculino de 19 anos sofreu acidente
pilotando motocicleta. Ele apresenta fratura-
luxação do plateau tibial. Chega a Emergência
com joelho acometido fletido 45 graus. Tem
ausência de pulso pedioso e tibial poste ior no
lado lesado. O pé é f io e pálido. Para
encaminhar a centro com condições de
tratamento o topédico e vascular 2 horas
distante) o que deve ser feito em relação a
este membro lesado:
A Imobilizar na posição em que está, envolver
pe na e pé com algodão laminado.

B Reduzir a luxação estendendo a pe na, reavaliar


a pe fusão e imobilizar

C Não imobilizar, encaminhar o paciente na


posição que está e prescrever hepa ina

D Aquecer ativamente a pe na e o pé com


compressas e colocar tala gessada na posição
em que está

26. Analise a imagem ao lado e as seguintes afi mações


sobre ela:
I - é uma via aérea segura
II - deve ser usada com "jet ventilation" (insuflação
rápida)
III - mesmo na urgência, deve ser feita em centro
ci úrgico
IV - a via utilizada pode ser acessada por punção e
colocação de cânula venosa calibrosa
A I, II e IV são verdadeiras

B II e IV são falsas

C I e IV são verdadeiras

D II, III e IV são falsas


27. Obse ve a figura ao lado e ve ifique se as
afi mativas abaixo são falsas ou verdadeiras,
considerando anatomia e intubação traqueal:
I - a est ura 1 é a epiglote
II - a extremidade da lâmina do la ingoscópio
deve ser posicionada entre as est uturas 1 e 2
III - a visualização direta da est utura 4 é
fundamental para intubação traqueal
A Apenas I é co reta

B I e II são co retas

C II e III são co retas

D I e III são co retas

28.

A monito ização da pressão intracraniana PIC com registro contínuo em pacientes com
hipe tensão intracraniana está indicada nas seguintes condições:
A Em pacientes com o diagnóstico de hipe tensão intracraniana e cefaleia intensa ou déficit visual

B Nos pacientes com edema cerebral demonstrado à tomografia computado izada, com escala de
Glasgow menor do que 10

C Nos pacientes em coma e com lesão localizada e efeito da massa (hematoma) demonstrado à
TC de crânio

D Nos pacientes em coma e que não tenham lesão intracraniana com indicação ci úrgica
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Prova I 212 ('Copy') Score  

1. Qual das sentenças abaixo é FALSA em relação à


epidemiologia do trauma (figura ao lado meramente
ilustrativa)
A No Brasil, as causas exte nas de mo talidade (trauma)
tem maior número do que cada uma das outras grandes
causas de mo talidade até os 40 anos de idade.

B Considerando todas as faixas etá ias, trauma causa 7%


da mo talidade no Brasil.

C Considerando dados de 2019, no Brasil mo rem 400


pessoas de trauma por dia e outras 1200 ficam com
sequelas do trauma.

D Considerando-se os dados de 2017 a 2019, pode-se


afi mar que está havendo um decréscimo no número de
homicídios no Estado do Rio Grande do Sul

2. O gráfico ao lado apresenta as cu vas de


sobremo talidade masculina no Brasil nos anos
de 1940 e 2019 por faixa etá ia. Com base neste
gráfico, é CORRETO afi mar:
A No ano de 2019 mo reram mais pessoas todas as
faixas etá ias em ambos os sexos

B Grande pa te da diferença entre as duas cu vas


pode ser at ibuída a aumento de mo talidade por
trauma

C O pico de sobremo talidade no ano de 2019


coincide com a tendência de aumento de
mo talidade por doenças cardiovasculares e
câncer

D Nos extremos etá ios da população, as doenças


cardiovasculares tem incidências muito parecidas
entre os gêneros.
3.

Jovem, 24 anos, tem suspeita de mo te encefálica após acidente automobilístico. A família,


apesar de extremamente abalada, auto iza a doação de órgãos, refe indo ser esse um
desejo previamente manifestado do jovem. Dentre os exames abaixo, aquele que NÃO faz
pa te do protocolo de confi mação da mo te encefálica do paciente é
A Eletroencefalografia

B Exame clínico neurológico

C A te iografia cerebral

D Ecodoppler transcraniano

4.

Em paciente em coma após TCE, há condições que indicam que NÃO deve ser iniciado
protocolo de diagnóstico de mo te encefálica. Escolha a asse tiva em que as condições não
são impeditivas para iniciar o refe ido protocolo:
A Incursões ventilató ias voluntá ias e não uso de sedação

B Uso de neurobloqueador muscular e pupilas mid iáticas

C Hipote mia e distúrbio metabólico leve

D Não uso de depressores do SNC e pupilas mid iáticas foto reagentes


5. Paciente gestante sofre contusão abdominal e TCE em
acidente de trânsito, chega inconsciente. Sobre o
atendimento desta paciente é CORRETO afi mar:
A A tocólise deve ser feita tão logo a paciente for
estabilizada, para prevenir pa to prematuro ou abo to.

B Exames radiológicos devem ser evitados ao máximo pelo


isco de teratogênese

C A realização de cesarea pe i-mo tem está indicada em


gestações com útero acima da cicat iz umbilical após 10
minutos de ressuscitação cardiopulmonar sem reto no da
circulação

D A massagem cardíaca, no caso de PCR, deve ser realizada


com a paciente inclinada 15 a 30° para esquerda ou com
desvio manual do útero para este lado

6. Mulher é resgatado após afogamento e apresenta parada


cardio respirató ia PCR . Assinale a alte nativa
verdadeira sobre o atendimento deste paciente:
A O oxigênio remanescente nos pulmões é uma rese va
adequada nos p imeiros minutos de PCR
B A respiração de resgate deve ser a manobra inicial da
reanimação
C A proporção de compressâo:ventilação deve ser 15 2 com
um ou dois reanimadores
D Mesmo na presença de pulso carotídeo, as compressões
torácicas devem ser iniciadas e mantidas
7.

Mulher, 23 anos, procurou o Pronto-Soco ro após atropelamento por bicicleta há cerca de 6


horas atrás. Relata que desde então “sensação estranha de fraqueza nas pe nas” e acha que
também notou algum tipo de dificuldade de controlar a micção. O exame clínico geral está
no mal. O exame neurológico mostra: paresia c ural bilateral(força muscular grau 4 , sem
alteração de sensibilidade. Reflexos patelar e aquileu diminuído bilateralmente. Qual a
topografia responsável pelos achados?
A Medula espinhal ce vical alta

B Medula torácica baixa

C Tronco encefálico

D Cauda equina

8. Paciente que sofreu queda de altura, chega a sala


de emergência em maca ígida, com colar ce vical
e suspeita de trauma raquimedular TRM .
Paciente apresenta-se hipotenso PA 80/50 ,
bradicárdico FC 58 e com extremidades
aquecidas. Não há evidência de fonte impo tante
de sangramento após exame físico e FAST
negativo. Qual o provável diagnóstico e o seu
mecanismo fisiopatológico?
A Choque neurogênico por perda de reflexo simpático

B Choque cardiogênico por lesão concomitante

C Choque neurogênico por perda do reflexo


parassimpático

D Lesão do ne vo frênico com perda dos movimentos


respirató ios
9.

Paciente masculino de 22 anos sofre queda de altura. No local do atendimento teve perda
momentânea da consciência e recuperação espontânea. Ao chegar no hospital encontra-se
em Glasgow 7 e tem pupila com mid íase à direita. A causa provável deste quadro clínico e seu
respectivo tratamento é a seguinte:
A Lesão de veias ponte, craniotomia descompressiva

B Sangramento de a té ia meningeia média, craniotomia com remoção do hematoma

C Lesão de veias ponte, tratamento conse vador em CTI

D Sangramento de a té ia carótida direita, tratamento conse vador com monito ização da PIC

10. Paciente 70 anos é trazido pelo lho a


emergência após bater a cabeça em queda da
próp ia altura. Apresentou três episódios de
vômitos. Três horas após o evento, paciente está
em Glasgow 14 ( A4 RV4 RM6 . O restante do
exame físico é no mal. O paciente nega uso de
anticoagulantes, bem como perda de memó ia ou
consciência. A melhor conduta a proceder neste
caso é a seguinte:
A Solicitar TC de crânio

B Solicitar radiografia de crânio

C Liberar o paciente para obse vação domiciliar com


protocolo esc ito

D Inte nar para obse vação e reavaliar em seis horas.

11. Paciente de 30 anos está em recuperação pós-


operató ia de neuroci urgia devido a TCE grave.
Apresenta os seguintes parâmetros: PAM 66mmHg; FC
120 bpm; PIC 21mmHg; Na sé ico 150mEq/L. O que
deve ser feito imediatamente?
A Colocar em posição de Trendelenburg

B Infundir solução hipotônica

C Elevação da cabeceira (cefaloaclive)

D Administrar dexametasona
12. Paciente 27 anos é trazido ao Setor de Emergência após
acidente automobilístico. Apresenta PAM 55mmHg, FC de
120 bpm e Escore da Escala de Glasgow 8. A TC de crânio
sem contraste apresentada ao lado. Qual a conduta mais
adequada neste cená io?
A Realizar hipe ventilação

B Prescrever co ticosteroide

C Prescrever solução salina hipe tônica

D Instalar monito ização da PIC

13. Ao encaminhar a transferência de um paciente com


traumatismo cranioencefálico grave para neuroci urgião
em se viço de trauma deve ser info mado o escore da
Escala de Glasgow. O paciente apresenta abe tura ocular
somente ao estímulo doloroso, resposta verbal com sons
incompreensíveis e resposta motora em flexão patológica.
O escore a ser info mado é o seguinte:
A 5

B 6

C 7

D 8

14.

Ao chegar ao local para atendimento de vítima de atropelamento, a equipe encontra a


paciente inconsciente, com fratura exposta no membro infe ior direito e fe imento co to-
contuso na face. A p imeira conduta é:
A Imobilizar a fratura e comp imir o fe imento

B Obter dois acessos venosos e iniciar solução c istaloide aquecida

C Avaliar e garantir pe meabilidade da via aérea

D Ve ificar presença de pneumotórax hipe tensivo por exame clínico e ausculta


15. Paciente masculino, 12 anos, vítima de
atropelamento, refere dor abdominal intensa, sem
perda de consciência no local. Na chegada ao
se viço de emergência apresentou rebaixamento do
sensó io e pressão a te ial inaudível, abdômen tenso
e equimose
pe iumbilical. A sequência de medidas a serem
realizadas no atendimento desse paciente é:
A Abe tura de vias aéreas, colocação de colar ce vical,
intubação orotraqueal, obtenção de dois acessos
venosos pe ifé icos, administração de c istaloide,
ponderar hemode ivados e drogas vasoativas caso
persista hipotenso. Encaminhar para tomografia de
corpo inteiro para programação de possível
inte venção ci úrgica.

B Abe tura de vias aéreas, colocação de colar ce vical,


intubação orotraqueal, obtenção de dois acessos
venosos pe ifé icos, administração de c istaloide,
ponderar hemode ivados e drogas vasoativas caso
persista hipotenso. Encaminhar bloco ci úrgico para
laparotomia exploradora.

C Obtenção de dois acessos pe ifé icos, administração


de 20 mL/kg de c istaloide, podendo ser repetido até
3 vezes, ponderar hemode ivados após. Proceder, em
seguida, cuidados com a via aérea (abe tura seguida
de intubação orotraqueal). Encaminhar bloco ci úrgico
para laparotomia exploradora após avaliação de
neuroci urgião.

D Obtenção de dois acessos pe ifé icos, administração


de 20 mL/kg de c istaloide, podendo ser repetido até
3 vezes, ponderar hemode ivados após. Proceder, em
seguida, cuidados com a via aérea (abe tura seguida
de intubação orotraqueal), realizar FAST e solicitar
avaliações de neuroci urgião e ci urgião de trauma.
16.

A avaliação do estado hemodinâmico é essencial no atendimento do paciente traumatizado


grave. Em relação ao choque circulató io no traumatizado, analise as afi mativas abaixo e
assinale a alte nativa que indica as asse tivas co retas.
I O diagnóstico inicial baseia-se no reconhecimento clínico da presença de
hipope fusãotecidual.
II Grandes perdas de sangue são acompanhadas de quedas proporcionais do hematóc ito
III O objetivo p incipal do tratamento do choque hipovolêmico envolve o controle da
hemo ragia e a reposição do volume circulató io adequado
IV O choque hemo rágico classe III 3 está associado a perda de 15 a 30% da volemia
A I e IV

B I e III

C III e IV

D II e IV

17. Classificar o choque circulató io o ienta o seu tratamento.


Sobre a classificação atual, assinale a alte nativa
VERDADEIRA:
A No choque hemo rágico classe IV 4 há perda de mais de 40%
da volemia, os sinais clínicos incluem marcada taquicardia e
diminuição significante da pressão sistólica, com débito u iná io
aproximado de 20ml/h.
B O choque hipovolêmico caracte iza-se por hipotensão, baixo
débito cardíaco, baixa resistência vascular pe ifé ica e pressões
de enchimento cardíacas reduzidas.
C O choque cardiogênico caracte iza-se por hipotensão, baixo
débito cardíaco, elevação das pressões de enchimento de
câmaras esquerdas, taquicardia e resistência vascular pe ifé ica
aumentada.
D O choque obst utivo caracte iza-se por hipotensão, elevado
débito cardíaco, hipe tensão a te ial pulmonar, elevação das
pressões de enchimento das câmaras direitas, taquicardia e
resistência vascular pe ifé ica elevada.
18. Catástrofes superam a capacidade do sistema de
atendimento por gravidade e exigem um balanço
entre a urgência e a probabilidade de sobrevivência
de cada vítima. O método START para t iagem de
múltiplas vítimas baseia-se na avaliação da
respiração, pe fusão e nível de consciência. Com
estes dados pode-se enquadrar as vítimas em
quatro níveis de p io idade, usando ca tões
colo idos. Relacione as colunas de acordo com a
classificação adequada de cada vítima e marque a
alte nativa que apresenta a ordem co reta, de cima
para baixo:
1 ve melho - p io idade 1
2 amarelo - p io idade 2
3 verde - p io idade 3
4 preto - sem p io idade
( ) Paciente feminina, 35 anos, fratura em MIE, não
consegue andar, FR de 28 irpm e enchimento capilar
menor que 2 segundos, ape ta a mão do soco ista
quando solicitado.
( ) Paciente masculino, 56 anos, não deambula e
não respira após reposicionamento de vias aéreas,
inconsciente.
( ) Paciente masculino, 32 anos, preso nas
fe ragens do ca ro envolvido no acidente, não
consegue andar mas responde a comandos simples,
respira com 35 irpm e apresenta
enchimento capilar de 1 segundo.
( ) Paciente feminina, 24 anos, agitada e ansiosa,
fe imento co to-contuso em MSD, g ita por soco ro,
FR 25 irpm, enchimento capilar menor que 2
segundos, responde a comandos simples e
deambula quando solicitado.
A 3, 1, 4, 2

B 1, 4, 2, 3

C 2, 4, 1, 3

D 2, 1, 4, 3
19.

C iança de 2 anos e 6 meses, previamente hígida, sofre


queda da próp ia altura há 30 minutos, com trauma em região frontal do crânio. Pais negam
perda de consciência, mas relatam episódio de vômito logo após o trauma. Ao exame físico:
c iança eupneica, estável, corada, hidratada, ativa e reativa, algo i itada ao exame, esquimose
em região frontal do crânio, sem outras alterações. Qual a conduta recomendada?
A Tomografia computado izada TC de encéfalo, devido à idade de isco (< 3 anos) e obse vação
na Unidade durante 24 horas.

B Obse vação na Unidade até completar duas horas do trauma, pelo menos, sem necessidade de
exames complementares. Após esse pe íodo, na ausência de interco rências, alta para domicílio
com o ientações aos cuidadores.

C Obse vação na Unidade por 6 horas, devido ao vômito; radiografias de crânio e região ce vical.
Alta para domicílio, se radiografias inalteradas.

D Alta para domicílio com reto no agendado para o dia seguinte, quando se deve realizar a TC de
encéfalo, aumentando a chance de detecção de hemo ragias intracranianas.

20.

A violência física é responsável por cerca de 25% de todas as


fo mas de abuso à c iança. A síndrome do bebê sacudido oco re em c ianças menores de três
anos e é provocada por chacoalhamento. Esta síndrome é de difícil diagnóstico, podendo
provocar danos significativos e óbito. Os achados que caracte izam a síndrome são os
seguintes:
A Hemo ragia subdural aliada à presença de hemo ragias retinianas, sem histó ia de grande
traumas.

B Rupturas de fígado ou baço, podendo levar a um quadro caracte ístico de abdome agudo

C Hematomas extradurais associados à fratura de crânio, hemo ragia do ne vo óptico e


hematomas

D Equimose pe iorbital e do mastoide, hemotímpano, oto ragia ou ino ragia com fluido cérebro
espinhal
21. Paciente masculino, 48 anos, chega ao seu plantão
após acidente ca ro, colisão frontal, no qual era o
moto ista. Encontra-se desacordado, i responsivo,
com diversas lesões sangrantes na face. Foi indicado
obtenção de via aérea ci úrgica de urgência. Escolha
a letra que co responde ao em que deve ser feita a
incisão para c icotireoidostomia:
A A

B B

C C

D D

22. Paciente feminina foi trazida a emergência após resgate em


incêndio residencial. Tem queimaduras na face e rouquidão
intensa. Foi indicado intubação orotraqueal para lesão por
inalação. Sobre a técnica de intubação, é CORRETO afi mar o
seguinte:
A O tamanho padronizado de tubo traqueal no trauma é o de
número 7

B O posicionamento da orofa inge é o mesmo quando se usa


la ingoscópio de lâmina reta ou cu va.

C Ao ser diagnosticado intubação do esôfago, a tração de 5 cm do


tubo é suficiente para o reposicionamento na maio ia dos casos

D O co reto posicionamento do tubo deve ser afe ido pela


mobilidade da parede torácica, ausculta pulmonar bilateral e
capnografia.
23. Paciente masculino, 38 anos, sofre fe imento por
a ma branca no tórax e desenvolve quadro de
pneumotórax hipe tensivo. Ve ifique se as
asse tivas abaixo são co retas e escolha a
sequencia de V (verdadeiro) e F (falso):
( ) a anestesia local deve ser feita acima da
costela infe ior do espaço intercostal escolhido
para inserção do dreno.
( ) na drenagem lateral, a linha axilar poste ior é
usada como referência para incisão
( ) a colocação do sistema em selo d'água é
geralmente insuficiente, por isto deve-se instalar
vácuo logo após a drenagem
( ) a inserção do dedo indicador pela incisão é
indicada para ve ificar a ausência de aderências
pleuro-pulmonares
A V-V-F-V

B F-F-V-V

C V-F-F-V

D V-F-V-V

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