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A Rede social atualmente vem crescendo muito no mundo e

principalmente na comunidade brasileira entre jovens e adolescentes. Quando


falamos em redes sociais, o que vem a mente em primeiro lugar são sites como
Facebook, Twitter ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da
atualidade. Mas a idéia, no entanto, é bem mais antiga, tendo seus primórdios
iniciados no fim dos anos 90 e início dos anos 2000.

Com o advento cada vez maior da tecnologia na vida pessoal do ser


humano, as redes sociais se tornaram um bom exemplo de inserção das
escolhas sociais no âmbito midiático, afinal de contas, deixaram de ser um
simples recurso tecnológico para se tornar um meio pelo qual há uma
exposição de interesses pessoais, polarização política e demais aspectos da
sociedade (MACHADO e MISKOLCI, 2019).

Embora pareça comum atualmente, o conceito de uma comunidade


virtual é resultado de um longo processo de busca pela junção do
conhecimento em um único lugar, tendo se popularizado no fim dos anos 80,
com o acesso popular à internet, que passou por uma grande fase de
desenvolvimento nos anos 90, culminando com as primeiras noções daquilo
que futuramente seria conhecido como as atuais redes sociais.

O atual conceito de redes sociais envolve o agrupamento de pessoas ou


organizações em torno de uma relação comunicativa por meio de
computadores, celulares, tablets ou dispositivos similares, compartilhando
interesses em comum (CRUZ, 2020).

As pessoas que nasceram e cresceram depois dos anos 1990 já têm


uma certa tendência de acompanhar o desenvolvimento das mídias sociais
entrando em contato com elas mais facilmente, gerando a aproximação social
mesmo se estiverem em locais diferentes, o que só é proporcionado pelo
avanço tecnológico de computadores e celular a partir dessa época.

Segundo a autora já citada, no Brasil o consumo diário de internet chega


a 5 horas, sendo as redes sociais mais usadas por aqui o Facebook,
WhatsApp, YouTube e Instagram (pág. 12436) cuja finalidade é, segundo
defende, além da comunicação, o entretenimento, seguido por relações
pessoais e de trabalho e, por fim, atividades acadêmicas (pág. 12440).
REFERÊNCIAS:

CRUZ, Maria do Socorro Corrêa da. REDES SOCIAIS VIRTUAIS:


percepção, finalidade e influência no comportamento dos acadêmicos. v.
6, n. 3,p. 12433-12446. Brazilian Journal of Development. Curitiba, 2020.

MACHADO, Jorge; MISKOLCI, Richard. DAS JORNADAS DE JUNHO


À CRUZADA MORAL: O PAPEL DAS REDES SOCIAIS NA POLARIZAÇÃO
POLÍTICA BRASILEIRA. Antropologia Social, v.09. nº 03: pág. 945–970, set.–
dez., Rio de Janeiro. 2019.

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