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Pró-Reitoria de Graduação

Curso de Ciências Contábeis

A PERCEPÇÃO DOS FRANQUEADOS SOBRE OS PROCEDIMENTOS


DE CONTROLE DO FRANQUEADOR NO DISTRITO FEDERAL

Autora
IANE VIEIRA SILVA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CO Autoras
PRÓ-REITORIA DEALINNE
GRADUAÇÃO
CRISTINE LEITÃO DE SOUZA
CURSO DE CIÊNCIAS C THALYTA KAREN SOUSA COSTA
ONTÁBEIS

Orientador: Prof º Msc Sebastião Eustáquio Pereira


CO Orientador: Prof º Msc Jan Nascimento

A PERCEPÇÃO DOS FRANQUEADOS SOBRE OS


PROCEDIMENTOS DE CONTROLE DO FRANQUEADOR NO
DISTRITO FEDERAL

Brasília - DF
2016
IANE VIEIRA SILVA
ALINNE CRISTINE LEITÃO DE SOUZA
1
THALYTA KAREN SOUSA COSTA

BRASÍLIA – DF, 24 de Outubro de 2016.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA


Pró-Reitoria de Graduação
Curso de Ciências Contábeis

A PERCEPÇÃO DOS FRANQUEADOS SOBRE OS


PROCEDIMENTOS DE CONTROLE DO FRANQUEADOR NO
DISTRITO FEDERAL

IANE VIEIRA SILVA

2
ALINNE CRISTINE LEITÃO DE SOUZA
THALYTA KAREN SOUSA COSTA

Trabalho Final apresentado ao Curso de


Ciências Contábeis da Universidade Católica de
Brasília como parte dos requisitos para a
obtenção do título de Bacharel em Ciências
Contábeis.

Prof. Orientador Msc Sebastião Eustáquio Pereira

Prof. Co-orientador Msc Jan Nascimento

3
Dedico esta, bem como todas as minhas
demais conquistas, ao meu precioso filho
Victor Michell, аоs meus amados pais
Idomar e Marta, minhas queridas irmãs
Taiane, Fabiane e meus dois preciosos
sobrinhos.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente quero agradecer а Deus que tem prazer em trabalhar ao nosso favor
e faz com excelência, toda honra e gloria seja dada a Ele que fez tudo isso
acontecer, mesmo com todos os obstáculos, sempre esteve ao meu lado me
mostrando que é o maior mestre que alguém pode ter e que a cada oportunidade
surgem provas que Tu Deus és uma fonte inesgotável de poder, amor e cuidado,
eficaz e jamais vai nos abandonar.

E о que dizer а você Sebastião Eustáquio? Obrigada pela paciência, pelo incentivo,
pelas cobranças, pela força е principalmente pelo carinho. Hoje estamos colhendo,
juntos, os frutos do nosso empenho! Esta vitória é nossa.

4
A PERCEPÇÃO DO FRANQUEADOS SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE
CONTROLE DO FRANQUEADOR NO DISTRITO FEDERAL

RESUMO

Conforme os termos da Lei de Franquia Lei nº 8.955/94, nesse modelo


de empreendimento o franqueado não é dono da marca, mas é dono do próprio
negócio, o que vincula as duas instituições é um contrato de franquia e não de
trabalho, que irão refletir nos seus referenciais de controle e compromissos.
Os resultados mostraram que os franqueados percebem de maneira positiva
(percepção de mais de 57%) o sistema de monitoramento constante a que
estão sujeitos, provavelmente em função da contrapartida que recebem em
termos de suporte operacional, que lhes permitem gerenciar melhor sua
unidade franqueada. Essa constatação decorre de que, 82% concordarem que
franqueador disponibiliza ferramentas que possibilitam ao franqueado

5
informações que certamente oferecerão subsídios para melhor direcionamento
em políticas de gestão da rede franqueada.

Palavras-Chave: Franqueado. Percepção. Sistema de Controle. Franquias de Alimentação.

LISTA DE FIGURA

FIGURA 1: Organograma do processo de abertura de uma franquia................15

FIGURA 2: Organograma de transmissão de dados ao franqueados...............17

FIGURA 3: Relacionamento objetivo da pesquisa e instrumento de coleta......19

6
Sumário
1 Introdução……………...………………….………………….......…………...……..9
2. Referencial Teórico
2.1. Franchising ……………...………………….………………………………...….10

2.2. FRANQUIAS ALIMENTÍCIA …………………...…...………………….…….…13

2.3. A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NA FRANQUIA COMO PROCESSO DE


CONTROLE……………………..…………………...………………….………..........13

2.4. AUDITORIA ……………...……...………….………………………………….…16

2.5. AUDITORIA NA REDE DE FRANQUIAS …….…..…..……………….………16

3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO……………...………………….…...……18

3.1. CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA…………..…..………….………….………18

3.2. COLETA E TRATAMENTO DE DADOS…………..…………………..………18

7
3.3. ETAPAS DA PESQUISA………………….…..……..…………………..………18
4. RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO
4.1. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS……………...………………….………..……..19

4.2. ASPECTOS DO RELACIONAMENTO FRANQUEADOR E


FRANQUEADO ..….…….……….………………………..………………........…..…20

4.3. A PERCEPÇÃO DO FRANQUEADO SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE


CONTROLE ………………………...……………….……………...…………..…..….22

5. CONCLUSÕES .………………….……………..………………….……….......….24

6. REFERÊNCIAS .………………….…………...……..….……….……...…............25

INTRODUÇÃO

Pesquisas revelam que o percentual da taxa de mortalidade das


empresas no ramo de franquias no Brasil é baixo, sendo uma opção de
negócio relativamente seguro. Segundo Olivette (2015) o “porcentual de
negócios do ramo que não ultrapassa o primeiro ano de atividade é de 3%; em
tempo de crise, operação é mais segura”.

Para Leite (2000) o sistema de franchising pode ser utilizado por


qualquer pessoa desde que “es teja interessada em utilizá-lo como consagração do
espírito empreendedor, com o objetivo de criar uma alternativa de novos n e gócios ”

O sistema de franchising é formatado por uma padronização que dentro


da rede é gerido por um contrato com prazo determinado, podendo ser
renovado após o pagamento de nova taxa. O SEBRAE Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas afirma que para que este modelo exista
são necessários dois participantes, de um lado o franqueador que concede o

8
direito ao uso da marca, caracterizado como pessoa jurídica, e do outro lado o
franqueado podendo ser pessoa física ou jurídica (BRASIL, 2016).

Conforme os termos da Lei de Franquia, nesse modelo de


empreendimento, o franqueado não é dono da marca, mas é dono do próprio
negócio e não um empregado da empresa franqueadora, ou seja, o que vincula
as duas instituições é um contrato de franquia e não de trabalho.
Considerando que cada segmento de franquias tem seu contrato e suas
individualidades constando as obrigações e deveres do franqueado, e estas,
irão refletir na operação (BRASIL, 1994).

Pode-se considerar que ao adquirir uma franquia, o franqueador operará


a unidade franqueada em conformidade com leis aplicáveis de acordo com o
manual de operações estabelecido pela rede, sendo de responsabilidade do
franqueado a transmissão de dados (SUBWAY, 2013).

A franquia Subway (2016) considera que os acompanhamentos e


monitoramentos aos franqueados devem começar antes mesmo do início da
operação, mantendo-se após a inauguração da franquia, incluindo apoio
internacional, consultores, marketing e treinamentos.

De acordo com SEBRAE:

A manutenção dos padrões operacionais determinados pelo franqueados e


que, frequentemente, por falta de treinamento ou descaso deixam de ser
seguidos, é vital para a imagem da marca. O franqueador precisa
acompanhar o desemprenho dos franqueados para que um mau
desempenho não ponha em risco a saúde financeira da franquia e a sua
imagem no mercado (BRASIL, 2016).

Para justificar o tema central da pesquisa, o estudo apresentado


aprofundou conhecimentos do sistema de Franchising, franquias no setor de
alimentação e os controles desse sistema, essa pesquisa definiu como objetivo
específico analisar as percepções de franqueados do segmento de fast food,
quanto aos relacionamentos com seus franqueadores, no Distrito Federal.

A partir da análise de dados coletadas dos questionários, foram exibidas


as avaliações dos franqueados sobre o relacionamento com o franqueador.
Baseando na literatura e nas entrevistas com grupos de franqueados, foi
utilizado o modelo com a construção do instrumento de coleta dos dados.
9
Os resultados mostraram que mais de 57% os franqueados percebem de
maneira positiva o sistema de monitoramento constante a que estão sujeitos
pela franquia, provavelmente, em função da contrapartida que recebem em
termos de suporte operacional que permite gerenciar melhor a unidade
franqueada. Constata-se que 82% dos empreendedores entrevistados
concordam que franqueador disponibiliza ferramentas que possibilitam ao
franqueador acesso as informações e que certamente oferecerão subsídios
para melhor direcionamento em políticas de gestão da rede franqueada.

1. Referencial Teórico

2.1. Franchising

No Brasil o sistema de franquia teve crescimento acelerado entre 1986 e


1994, sendo que apenas em 1994 foi promulgada a Lei para regulamentação
do sistema de Franchising no país. Porém, a Lei nº 8.955/94 que é mais
conhecida como a Lei de Magalhães Teixeira (Lei de Franquias), não demostra
em seus 11 artigos e nem determina prazos para auditorias nas unidades
franqueadas, portanto isto é um acordo entre franqueado e franqueador
(BRASIL, 1994).

Porém, algumas cláusulas devem obrigatoriamente constar,


considerando que o franqueado a pagar as remunerações de royalties e fundo
de propaganda, obrigatoriamente, estabelecidas pela rede, constando na praxe
empresarial em cada contrato. Sendo que antes de fechar o negócio destaca
em seu artigo 3º da Lei nº 8.955 instituído nacionalmente para garantir ao
candidato acesso as informações e importância da leitura da Circular de Oferta
da franquia, mais conhecida pela sigla COF.

Devendo ser entregue ao candidato com de 10 dias antecedência a


aquisição da franquia para leitura, constando uma descrição detalhada relativa
a taxas, situação legal da marca, aos dois últimos exercícios. Após o
franqueado passar pelo processo de aprovação e obtenção de uma franquia o
franqueador informa uma série de exigências que, por muitas vezes, deverão
ser obrigatoriamente cumpridas, para que assim, o padrão da marca não se
perca. (BRASIL, 1994).

10
O legislador conferiu importância ímpar à COF quando previu art. 4º da lei
(BRASIL, 1994):

Parágrafo único. Na hipótese do não cumprimento do disposto no caput


deste artigo, o franqueado poderá arguir a anulabilidade do contrato e exigir
devolução de todas as quantias que já houver pago ao franqueador ou a
terceiros por ele indicados, a título de taxa de filiação e royalties,
devidamente corrigidas, pela variação da remuneração básica dos depósitos
de poupança mais perdas e danos.

A escolha de franqueado, muitas vezes inexperiente, poderá colocar em


risco a imagem da marca, na opinião de Leite (1991) este problema deverá ser
evitado. E na opinião de Mauro (2006), com o avanço do processo de franquia,
o franqueador não observa como característica, o conhecimento do negócio
por parte do franqueado.

O sistema vem evoluindo e servindo de modelo aos empresários e


empreendedores por apresentar um risco reduzido para o seu negócio, essa
evolução da franchising e expansão do negócio podem ser consideradas
rápidas e, por um baixo investimento. A evolução veio para ficar, permitindo a
inclusão de pessoas sem experiência e jovens empreendedores nesse novo
modelo de negócio, sendo importante observar que ao adquirir uma franquia, o
sucesso não está garantido, dependendo de vários fatores, sendo um dos mais
importantes o relacionamento entre franqueador e franqueado conforme afirma
(MAURO, 2006).

Diante dessa crescente evolução, a rede Subway, após passar por


adaptações para entender o mercado Brasileiro, voltou a expandir seus
restaurantes em 1993, podendo contar com disponibilidade do franqueador no
auxílio para o desenvolvimento do restaurante, nas negociações, treinamentos
e o suporte que necessitar. Atualmente a rede tem 2118 unidades no Brasil e
107 unidades no Distrito Federal (SUBWAY, 2016).

Demostrado pela ABF Associação Brasileira de Franchising (2016), a


rede Giraffas tem um total 388 unidades franqueadas no país, sendo que 37
são unidades próprias, com uma média de retorno do capital investido entre 30
a 36 meses, destacando se a padronização da qualidade, variedade no

11
cardápio, negociações dos suprimentos para pontos de venda e inovações de
produtos e comunicação (GIRAFFAS, 2015).

A rede de Franquias Burger King (2015) considera que a operação na


cadeia de fast food é uma boa oportunidade para novos empreendedores. A
rede Spoleto (2012) complementa que a razão para se investir em uma
franquia deve-se pela praticidade, sendo que a administração se torna mais
simples pelo modelo de negócio formatado, espaço considerado pequeno para
operar, o retorno do capital é rápido e tem um baixo investimento.

Para a rede franquia Giraffas (2015) considera que a média do tempo de


retorno do capital investido é entre 30 a 36 meses, sendo que adquirir uma
franquia é necessário efetuar um pagamento de 60 mil reais referente à taxa
de franquia de um restaurante e uma taxa de 5 mil reais para um quiosque.

Ao mencionar sobre faturamento, a rede Subway (2016), alerta que: “Os


resultados reais variam para cada restaurante e não podemos estimar os
resultados de determinada franquia”.

Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE comprova que 34% dos


brasileiros sonham em ter seu próprio negócio. Deste modo, ingressar no
sistema de franquia, por se tratar de um modelo formatado e estruturado, pode
oferecer maior segurança e menos exigência de experiência para o
empreendedor (BRASIL, 2015).

NIEDERAUER (2014) adverte que “Comprar uma franquia acreditando


que adquiriu o passaporte para o sucesso pode ser o principal erro do
empresário novato”. Ainda que o setor de franchising possa apontar riscos
esse modelo de negócio vem atraindo cada vez mais investidores.

2.2. FRANQUIAS ALIMENTÍCIAS

A primeira rede a ser instalada no ramo de alimentação no Brasil, como um


modelo de franquia, foi inaugurada em 2007 administrada e operada pela
Arcos Dourados (MCDONALDS, 2016).

O setor de franquia de alimentação é o que mais cresce no país e no


Distrito Federal conforme aponta o Correio Braziliense (2016) teve um
crescimento de quase 10% do faturamento em comparação ao ano de 2015.

12
De acordo com ABF (2015), as marcas internacionais no Brasil no ramo
de alimentação têm participação de 21% do mercado, ocupando a 4º posição
no ranking nos sistemas de franchising que mais lucraram em 2015. Baseado
no ABF (2015) esse empreendimento garante o sucesso do setor de Franquias
no Distrito Federal, ou seja, negócio que tem alavancado devido à alta
concentração de funcionários públicos existentes na capital, e a distância entre
moradia versos trabalho. Assim o consumo de alimentos fora do lar se torna
elevado, impulsionando investidores ao setor.

Um estudo apresentado por Silva (2014) mostrou que o sistema de


franquia como “a principal vantagem avaliada pelos respondentes quando da
obtenção de uma franquia foi o fato de iniciar um negócio que possui uma
marca já conhecida no mercado, o relativo percentual encontrado na pesquisa
foi de 66,6% de percepção favorável”.

2.3. A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NA FRANQUIA COMO PROCESSO


DE CONTROLE

Diante da relação de negócio, o franqueador deve estar sempre


empenhado para avaliar os seus franqueados; isto requer uma cooperação e
harmonia entre as partes para o cumprimento de alguns procedimentos. (ABF,
2014).

Conforme o SEBRAE “Um dos temas mais delicados na franchising é o


relacionamento entre franqueadores e franqueados e a administração de
conflitos na rede, que exigirão atenção e liderança dos franqueadores para que
possam ser minimizados” (BRASIL, 2016).

De acordo com Leite (1991, p.58 e p. 59):

Em um sistema de Franquia Formatada, os controles sobre as operações do


franqueado são constantes e permanentes. Muitas vezes, a auditagem do
sistema detecta falhas no cumprimento das obrigações por parte do
franqueado que poderão acarretar aborrecimentos mútuos. Além de
controles financeiros e contábeis sobre as suas vendas para efeitos de
pagamento de royalties e fundo de publicidade, o franqueado sofrerá
controles e revisões periódicas sobre suas operações, em relação e
políticas, aos procedimentos e as normas convencionadas.

13
Para o SEBRAE no conceito do sistema de franchising, temos o
franqueador e o franqueado. O primeiro é caracterizado como o detentor da
marca, produtos ou serviços, que licencia ao segundo, caracterizado como o
franqueado, que mediante remuneração (royalties), tem o direito de explorar os
direitos de sua titularidade da marca ou patente. Onde não haverá entre as
partes o vínculo empregatício, mas o franqueador detém autonomia, desde que
siga as regras contratuais e padrões da franquia (econômica e jurídica), não
sendo filial do franqueado. Desta forma, não haverá um vínculo de
subordinação entre as partes, respondendo cada um por seus atos (BRASIL,
2016).

Cedido o direito do uso da marca do franqueador ao franqueado alguns


critérios são adotados como cláusulas obrigatórias. Devendo constar no
contrato de acordo com (SUBWAY, 2013):

 Pagamento de taxas;
 Obrigações do franqueador;
 Direitos e obrigações do franqueado;
 Concessão de franquia e uso da marca;
 Prazo e condições de renovação contratual;
 Dispositivos relativos à rescisão ou expiração;
 Acordos;
 Programas de treinamento;
 Manuais de boas práticas;
 Fornecimento de produtos e equipamentos.

De acordo com Machado (2012 p. 13) relaciona como “os documentos


básicos de vínculo entre franqueador e franqueado são: a circular oferta de
franquia, pré-contrato e o contrato de franquia”.

Depois da assinatura do contrato de franquia estabelecido pela rede,


deve-se dar curso ao processo de implantação da unidade que é objeto de
manual específico fornecido pela franqueadora, ou ainda, faz parte da
introdução do próprio manual do franqueado e/ou manual operacional da
franquia contratada (ABF, 2013).

14
Figura 1 Organograma do processo de abertura de uma franquia

Fonte: Elaboração Própria

Após abertura da franquia inicia-se novo processo de controle, conforme Burger King
Brasil (2015) o franqueado deve manter os registros financeiros em total
conformidade e de acordo com os princípios contábeis, além de manter atualizados
os registros das transações ocorridas com legitimidade dos fatos.

2.4. AUDITORIA

De acordo com Perez (2012), a Auditoria Interna é uma atividade


destinada a avaliar, questionar e observar. Em tempos de crise, esse controle
é de extrema importância; trata-se de um controle administrativo. Os
procedimentos que a auditoria interna faz são: revisar e avaliar a eficácia,
suficiência e aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais;
avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização. Seu objetivo é
avaliar e prestar ajuda a alta administração desenvolvendo adequadamente
suas atribuições, proporcionando-lhes análises, recomendações e comentários
objetivos acerca das atividades examinadas.

2.5. AUDITORIA NA REDE DE FRANQUIAS

De acordo com Leite (1991, p.58 e p. 59):

A área de finanças e contabilidade estará em constante contato com a rede


franqueada no que tange à troca de informações sobre o faturamento, notas
fiscais, registros contábeis, cobranças, royalties e taxas, demonstrativos de
receitas e despesas, balancetes, legislação tributária, fiscal
e auditoria contábil administrativa.

15
Definido por Leite (2000) os procedimentos de auditagem do franqueador são
um auxiliar para aperfeiçoamento da rede, não apenas com intuito de averiguar
apenas o cumprimento do contrato de franquia, como também aperfeiçoar a
operação do empreendedor franqueado, prestando suporte como a assistência
jurídica, fiscal e tributária, financeira, treinamentos e supervisão das operações
em geral, sendo esse suporte e monitoramento representado pelas auditorias
dos sistemas.

Para ter uma ideia do padrão do fluxo de informações do sistema de


controle, a Figura 2 reflete os termos da Circular de Oferta de Franquia (COF),
instrumento legal, utilizado pelo franqueado para análise da rede, sendo um
dos principais documentos construído com base nos termos de contrato e
responsabilidade do franqueador Subway. Figura 2 a seguir.

Figura 2 Organograma de transmissão de dados ao franqueados

Fonte: Elaboração Própria

As transmissões, descritas na figura acima, podem ser exigidas


semanalmente, mensalmente ou anualmente. São enviadas por um sistema de
informações homologado pelo franqueador, que posteriormente verifica a
conformidade ou não dos dados, através de sistema de controle e de auditoria,
com relação aos termos do contrato específico da franquia e outras normas
relacionadas.

16
Para WORLD FRANCHISE COUNCIL (2016) algumas declarações dos
membros da associação, são importantes para desenvolvimento das franquias
em âmbito universal e devem ser notadas nos Governos das duas nações,
quando falado em franquias internacional.

A relação entre um franqueador e um franqueado é baseada e fundada


sobre a independência jurídica e financeira. Este princípio constitui uma
regra fundamental da franchising, aplicada a nível internacional. Isto não
constitui apenas uma prática de anos para redes de franquias todo o
mundo, mas também é atendido em diferentes leis locais de franquia em
países diferentes. Assim, a independência das partes em um contrato de
franquia significa que as partes são diferentes empresas, que são
responsáveis cada um dos seus passivos de seu próprio negócio, que eles
executar os seus negócios em seu próprio nome, por conta própria,
assumindo a sua isco por conta própria. (FANZ, 2011, tradução nossa).

3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Este trabalho tem o objetivo, investigar a percepção do franqueado


sobre os procedimentos de controle do franqueador. Desse modo, fez-se um
levantamento bibliográfico acerca do sistema de franchising. O universo da
pesquisa será os franqueados do Distrito Federal.

Atualmente no mercado existem variadas opções de franchising, neste


estudo optamos por modelo de implantação das franquias no ramo alimentício
no Brasil.

O referencial teórico tem como suporte o relacionamento entre


franqueador e franqueado proposto na literatura.

3.1. CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

A presente pesquisa seguiu a taxionomia de Vergara (2010) que


considera que o tipo de pesquisa deve ser informado ao leitor por dois critérios
básicos: quanto aos fins e quanto aos meios.

Quanto aos fins essa pesquisa caracteriza-se como descritiva. Segundo


Vergara (2010 p.47) “a pesquisa descritiva expõe característica de
determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também
estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza”.

17
Quanto aos meios de investigação trata-se de pesquisa de campo com a
utilização de questionários para levantamento da percepção dos
empreendedores franqueados acerca do controle a que estão submetidos em
função do contrato de franquia.

3.2. COLETA E TRATAMENTO DE DADOS

Em que o instrumento de coleta de dados se deu por meio de pesquisa


qualitativa, conforme os empreendedores franqueados responderam um
questionário com 20 perguntas objetivas, escolhido em razão dos temas
pesquisados e abordados na pesquisa em que se deu pela distribuição aos
franqueados de 10 Franquias de alimentação do Distrito Federal. A partir dos
dados colhidos, foram tratados e analisados com a utilização de estatística
descritiva para agrupar e qualificar os resultados.

3.3. ETAPAS DA PESQUISA

O desenvolvimento da pesquisa e suas etapas basearam-se no


procedimento metodológico com levantamento bibliográfico, incluindo a etapa
da pesquisa de campo e no processamento dos dados obtidos conforme
discriminados no diagrama na figura 3.

Figura 3 Relacionamento objetivo da pesquisa e instrumento de coleta

DIMENSÕES E VARIÁVEIS
Dados demográficos:
1. Idade
2. Gênero
3. Grau de instrução

18
Relacionamento Franqueado e
Franchising:
Franqueador:
4. Tempo de Franchising
12. Geralmente enfrento problemas de
5. O que motivou se tornar um
relacionamento com o franqueador
franqueado
Auditorias nas franquias, Informações
6. Cláusulas do contrato
transmitidas:
Características:
13. Consistência das informações e
7. Padrões da rede de Franquia
conteúdo que são solicitadas ao
8. Recrutamento e seleção do
franqueador
franqueado segue um critério
14. As informações transmitidas como
previamente estabelecido pelo
subsídios para melhor
franqueador
direcionamento em políticas de
9. Suporte do franqueador ao
gestão da rede franqueada
franqueado
15. Importância do envio das
Consequências:
informações da franquia para o
10. A supervisão e monitoramento
franqueador mensurar os dados da
constantemente do franqueador
rede
ajuda na operação da unidade
16. Recebimento das informações pelo
franqueada
franqueado para o franqueador
11. A supervisão e monitoramento
mensurar os dados da rede
constantemente do franqueador
Aspectos dos controles observados
atrapalha na operação da unidade
pelos Franqueados:
franqueada
17. Queixas com relação às
informações transmitidas ao
franqueador
Vantagens e desvantagens
18. Vantagem de adquirir uma franquia
19. Desvantagem de adquirir uma franquia
20. Leitura da Circular de Oferta

4. RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO

4.1. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

No levantamento de dados foram obtidos 45 questionários corretamente


preenchidos, correspondente 61% dos questionários enviados para os
proprietários de franquias com atuação no Distrito Federal. Tiveram
questionários validados, os recebidos das seguintes marcas: (1) Subway, (2)
Dominu´s, (3) Chiquinhos, (4) Spoleto, (5) Bob´s, (6) Giraffas, (7) Panelinhas
do Brasil, (8) Nutrifresh, (9) Fast Açaí e (10) Sushiloko, que atenderam à
solicitação de preenchimento do questionário encaminhado pelos
pesquisadores. As principais características desse grupo de empreendedores
são as constantes da Tabela l.

Tabela 1. Aspectos demográficos.

QUESTÕES PADRÕES DE RESPOSTAS E RESULTADOS OBTIDOS


Gênero Quantidade % Homens Quantidade % Mulheres Total
Valores (Qte e %) 33 73,3% 12 26,7% 45

19
Faixa etária 19 - 26 anos 27 - 34 anos 35 - 41 anos 42 - 49 anos > 50 anos
Quantidade 2 23 6 11 3
Percentual 4,4% 51,1% 13,3% 24,4% 6,7%
Pós- Pós-
Médio Superior Superior
Escolaridade graduação graduação
completo incompleto completo
incompleto completo
Quantidade 2 3 25 2 13
Percentual 4,4% 6,7% 55,6% 4,4% 28,9%
Tempo na atividade Até 1 ano 1 - 3 anos 4 - 7 anos 8 - 11anos > 18 anos
Quantidade 2 21 15 5 2
Percentual 4,4% 46,7% 33,3% 11,1% 4,4%

Os resultados da pesquisa evidenciam predominância do gênero


masculino (73,3%) na aquisição de franquias de fast food em atuação no
Distrito Federal, constituída em sua maioria por empreendedores com faixa
etária de 19 a 26 anos e 27 a 33 anos (55,6%) e de (44,4%) de indivíduos na
faixa de 35 a 4, de 42 a 49 anos e acima de 50 anos. A escolaridade dos
empreendedores é bastante significativa, com pouca representatividade (4,4%)
para o grupo não fora do ensino superior. Possui Superior completo mais da
metade do grupamento (55,6%) e mais de 33% com Pós-graduação completa e
incompleta.

Observamos que se trata de empreendimentos relativamente novos, uma


vez que mais de 51% estão na atividade em no máximo 3 (três) anos. E 33,3%
estão no negócio entre 4 a 7 anos.

4.2. ASPECTOS DO RELACIONAMENTO FRANQUEADOR E FRANQUEADO

De acordo com estudo do SEBRAE uns percentuais significativos de


34% dos brasileiros sonham em ter seu próprio negócio. E a aquisição de uma
franquia pode ser uma motivação para realização desse objetivo (SEBRAE,
2015).

Os dados da Tabela 2 analisam a motivação e as normas de conduta


relacionada e essa opção de negócio. Efetivamente o resultado da pesquisa no
DF confirmou que a principal motivação para se tornar um franqueado é ter o
seu próprio negócio (42,2%) apontaram essa razão, e a possibilidade de
expansão do negócio é fator determinante para 37,8% dos franqueados.

Tabela 2. Motivação e normas de conduta.

20
QUESTÕES PADRÕES DE RESPOSTAS E RESULTADOS OBTIDOS
Expansão do Segurança
Ter o
O que motivou se tornar um Expansão Mercado negócio, ter de uma
próprio
franqueado? do negócio diverso o próprio marca já
negócio
negócio conhecida.
Quantidade 19 17 4 3 2
Percentual 42,2% 37,8% 8,9% 6,7% 4,4%
O recrutamento e seleção
do franqueado segue um
critério previamente Sim Não      
estabelecido pelo
franqueador?
Quantidade 37 8      
Percentual 82,2% 17,8%      
Não
Concordo
As cláusulas do contrato de concordo, Discordo
plenament Concordo Discordo
franquia são negociáveis? nem plenamente
e
discordo
Quantidade 2 9 6 11 17
Percentual 4,4% 20,0% 13,3% 24,4% 37,8%
O franqueado é obrigado a Não
Concordo
seguir os padrões, normas, concordo, Discordo
plenament Concordo Discordo
processos e políticas da nem plenamente
e
rede de franquia? discordo
Quantidade 21 22 1 1 0
Percentual 46,7% 48,9% 2,2% 2,2% 0,0%
Marca
Marca
Marca consolidada,
Apoio do consolidada,
Vantagem de se obter uma Marca consolidada, Apoio do
franquead rápido
franquia? consolidada Apoio do franqueador,
or retorno
franqueador Baixo
financeiro
investimento
Quantidade 1 31 9 2 2
Percentual 2,2% 68,9% 20,0% 4,4% 4,4%
Alto
Alto investiment Ausência de Demora no
Desvantagem de se obter
investimen o, demora apoio Concorrência retorno
uma franquia?
to no retorno franqueador financeiro
financeiro
Quantidade 20 4 2 6 8
Percentual 50,0% 10,0% 5,0% 15,0% 20,0%

Por outro lado, os franqueados aceitam seguir regras previamente


estabelecidas pelo franqueador (95,6%) e a maioria concorda que franqueado seja
obrigado a seguir os padrões, normas, processos e políticas da rede de franquia:
46,7% responderam – Concordo Plenamente - e 48,9% disseram – Concordo.

A principal barreira de ingresso nesse segmento de negócio é o Alto


Investimento para se obtiver uma franquia, 50% apontaram esse aspecto como uma
desvantagem e também a demora no retorno financeiro foi ressaltada para 17,8%
dos entrevistados.

21
A questão da marca consolidada é motivação para 68,9% dos
empreendedores para aquisição de uma franquia. Chama atenção a baixa
consideração do apoio do franqueador (2,2%), como uma eventual vantagem, para
esse processo de decisão. A questão da marca consolidada foi a principal vantagem
apontada por Silva (2014) ao estudar os fatores de decisão para escolha de uma
franquia no Distrito Federal, 66,6% dos seus entrevistados apontaram esse fator
como uma vantagem para iniciar um negócio.

4.3. A PERCEPÇÃO DO FRANQUEADO SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

De acordo com Leite (1991, p.58 e p. 59):

Além de controles financeiros e contábeis sobre as suas vendas para efeitos


de pagamento de royalties e fundo de publicidade, o franqueado sofrerá
controles e revisões periódicas sobre suas operações, em relação a
políticas, aos procedimentos e as normas convencionadas.

Na opinião de Mauro (2006), ao adquirir uma franquia, o sucesso não está


garantido, pois depende de vários fatores, sendo um dos mais importantes o
relacionamento entre franqueador e franqueado. Devido a isso, na Tabela 3 constam
aspectos que procuram captar a importância percebida pelos franqueados, com
atuação no Distrito Federal, acerca dos processos de controle evidenciados e a que
estão submetidos por força do compromisso de um instrumento legal dado ao
franqueado durante a vigência do contrato, a seguir Tabela 3.

Tabela 3. Importância dos processos de controle.

QUESTÕES PADRÕES DE RESPOSTAS E RESULTADOS OBTIDOS

Não
concordo concordo, Discordo
  Concordo Discordo
plenamente nem plenamente
discordo

22
O franqueado é obrigado a
seguir os padrões, normas,
processos e políticas da rede
de franquia? 21 22 1 1 0
% 46,7% 48,9% 2,2% 2,2% 0,0%
O franqueador dá o suporte
necessário para unidade
franqueada?
5 28 9 2 1
% 11,1% 62,2% 20,0% 4,4% 2,2%
A supervisão e monitoramento
constantemente do
franqueador ajuda na
operação da unidade
franqueada? 11 26 6 1 1
% 24,4% 57,8% 13,3% 2,2% 2,2%
A supervisão e monitoramento
constantemente do
franqueador atrapalha na
operação da unidade
franqueada? 0 1 5 27 12
% 0,0% 2,2% 11,1% 60,0% 26,7%
Geralmente enfrento
problemas de relacionamento
com o franqueador?
0 7 7 28 3
% 0,0% 15,6% 15,6% 62,2% 6,7%
Todas as informações e
conteúdos transmitidos são
suficientes as solicitações do
franqueador? 3 37 2 3 0
% 6,7% 82,2% 4,4% 6,7% 0,0%
O franqueador disponibiliza
das ferramentas que
possibilitam ao franqueador
acesso as informações que
certamente oferecerão
subsídios para melhor
direcionamento em políticas de
gestão da rede franqueada? 6 37 2 0 0
% 13,3% 82,2% 4,4% 0,0% 0,0%
Os relatórios que devo enviar é
de grande importância para o
franqueador mensurar os
dados da rede? 25 20 0 0 0
% 55,6% 44,4%      
Para os franqueados do DF, o franqueador lhe oferece o suporte necessário
para operacionalizar a unidade franqueada, 73,3% concordam com esse aspecto.
Embora existam discordâncias residuais de 6,6%. Em linha com esse raciocínio,
24,4% concordam plenamente e 57,8% concordam que a supervisão e
monitoramento constante do franqueador ajudam na operação da unidade
franqueada. Provavelmente devido a 82,2% considerarem que o franqueador

23
disponibiliza ferramentas que possibilitam ao franqueador acesso as informações
que certamente oferecerão subsídios para melhor direcionamento em políticas de
gestão da rede franqueada.

Tabela 4. Importância da leitura da Circular de Oferta da Franquia - COF

QUESTÕES PADRÕES DE RESPOSTAS E RESULTADOS OBTIDOS

  Sim Não
Antes de adquirir a franquia você leu
a COF (circular de oferta da
franquia)? 27 18
% 60,0% 40,0%
Antes de adentrar ao sistema de franquia a Lei 8.955/94 em Art. 3º alerta que
o franqueador deve fornecer uma circular de oferta da franquia com todas as
informações da rede para o franqueado, destacando o Art. 4º quando ao prazo de 10
dias para leitura dos termos, não obedecendo este prazo o contrato será nulo.
Mesmo assim, 40% dos entrevistados declaram não terem lido atentamente os
termos da Circular de Oferta da Franquia - COF, que assinaram no ato de ingresso
na rede, conforme tabela 4.

5. CONCLUSÕES

De acordo com os resultados da pesquisa, os franqueados apontam como


positiva e benéfica tanto o suporte fornecido pelos franqueadores, quanto os
sistemas de controles a que estão submetidos. Na percepção de 57,8% dos
franqueados das redes de fast food do Distrito Federal, os procedimentos de
controle contribuem positivamente para a operacionalização da unidade franqueada.
E mais 60% dos franqueados discordam que essa supervisão e monitoramento
constante seja um entrave às atividades operacionais.

Parece evidente que essa avaliação positiva do controle seja decorrência da


contrapartida dada pelo franqueador, em termos de suporte operacional, tendo em
vista que, 82% concordam que franqueador disponibiliza ferramentas que
possibilitam ao franqueador acesso as informações que certamente oferecerão
subsídios para melhor direcionamento em políticas de gestão da rede franqueada.

Porém, a análise desses resultados deve considerar a delimitação de sua


abrangência, uma vez que o estudo focou somente os aspectos relacionados à
percepção do franqueado sobre os processos de controle a que estão sujeitos, não
abrangendo questões de mercado ou concorrencial, além de ser somente sob a

24
ótica do franqueado, não abrangendo a percepção do franqueador. Nesse sentido,
como sugestão para trabalhos futuros sugere-se a inclusão da dimensão econômica,
concorrencial e também o ponto de vista dos franqueadores.

6. REFERÊNCIAS

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garante sucesso das franquias no DF. 2015. Disponível em: <
http://m.portaldofranchising.com.br/noticias/alta-concentracao-de-renda-garante-sucesso-
das-franquias-no-df>. Acesso em: 18 junho 2016.

____. Dados da Fanquia: Giraffas. 2016. Disponível em: <


http://www.portaldofranchising.com.br/franquia-giraffas-alimentacao>. Acesso em: 14 maio
2016.

____.  Números do Franchising mostrando o desempenho do setor. 2015. Disponível


em: < http://www.abf.com.br/numeros-do-franchising>. Acesso em: 2 abril 2016.

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empresarial (franchising). Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF,
15 de dezembro de 1994; 173º da Independência e 106º da República.

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Sebrae. Disponível em: <http://www.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/NA/brasileiros-
sonham-em-ter-o-proprio-negocio-e-sao-apoiados-pelo-
sebrae,4d6e7d0949840510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 13 maio 2016.

____. Franquias: Entenda o sistema de Franchising. Disponível em:


<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/Entenda-o-sistema-de-franchising>
Acesso em: 29 mar. 2016.

BURGER KING. Seja um Franqueado: Quais as vantagens de ser um franqueado Burger


King?. Disponível em: <http://www.burgerking.com.br/content/seja-um-franqueado>. Acesso
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FANZ. Franchise Association of New Zealand. Resolution of the World Franchise Council
Meeting, Berlin, April 14th 2011. Disponível em: < http://s3-ap-southeast-
2.amazonaws.com/wh1.thewebconsole.com/wh/3181/images/WFC-Declaration-2011-April---
Berlin.pdf>. Acesso em: 10 setembro 2016.

GIRAFFAS. Seja franqueado: Investimento. Disponível em: <


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LEITE, Roberto Cintra. FRANCHISING Para Franqueadores e Franqueados: São Paulo:


Cintra Leite Editora, 2000. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABH70AG/franchising-franqueadores-franqueados>.
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____. Franchising: Na criação de novos negócios. 2. ed. São Paulo: Atlas S.A, 1991.

25
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franqueador. Três Passos Rs: Unijui, 2012.

MAURO, Paulo Cesar. Guia do Franqueado: Como fazer sua empresa crescer com o


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PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e


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VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios e Pesquisa em Administração. 2. ed.


São Paulo: Atlas S.A, 1998.

26
“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo
muito mais abundantemente além daquilo
que pedimos ou pensamos, segundo o poder
que em nós opera” (Efésios 3:20).

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