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Instalações Elétricas
ESCOLA TÉCNICA CENTRO RIO
INSE – Instalações Elétricas

SUMÁRIO

• Sistema de Distribuição de Energia Elétrica


• Tipos das proteções em Instalações Elétricas
• Disjuntores
• Fusíveis
• Disjuntores e Interruptores Residuais (DR)
• Dimensionamento de cabos
• Plantas residenciais
• Normas técnicas

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A distribuição de energia
O sistema de distribuição de energia é aquele que se confunde com a própria topografia das cidades, ramificado ao
longo de ruas e avenidas para conectar fisicamente o sistema de transmissão, ou mesmo unidades geradoras de
médio e pequeno porte, aos consumidores finais da energia elétrica.

A conexão, o atendimento e a entrega efetiva de energia elétrica ao consumidor do ambiente regulado ocorrem por
parte das distribuidoras de energia. A energia distribuída, portanto, é a energia efetivamente entregue aos
consumidores conectados à rede elétrica de uma determinada empresa de distribuição, podendo ser rede de tipo
aérea (suportada por postes) ou de tipo subterrânea (com cabos ou fios localizados sob o solo, dentro de dutos
subterrâneos). Do total da energia distribuída no Brasil, dentre as Distribuidoras associadas à Abradee, o setor
privado é responsável pela distribuição de, aproximadamente, 60% da energia, enquanto as empresas públicas se
responsabilizam por, aproximadamente, 40%.

Assim como ocorre com o sistema de transmissão, a distribuição é também composta por fios condutores,
transformadores e equipamentos diversos de medição, controle e proteção das redes elétricas. Todavia, de forma
bastante distinta do sistema de transmissão, o sistema de distribuição é muito mais extenso e ramificado, pois deve
chegar aos domicílios e endereços de todos os seus consumidores.

As redes de distribuição são compostas por linhas de alta, média e baixa tensão. Apesar de algumas transmissoras
também possuírem linhas com tensão abaixo de 230 kV, as chamadas Demais Instalações da Transmissão (DIT),
grande parte das linhas de transmissão com tensão entre 69 kV e 138 kV são de responsabilidade das empresas
distribuidoras. Essas linhas são também conhecidas no setor como linhas de subtransmissão.

Além das redes de subtransmissão, as distribuidoras operam linhas de média e baixa tensão, também chamadas de
redes primária e secundária, respectivamente. As linhas de média tensão são aquelas com tensão elétrica entre 2,3
kV e 44 kV, e são muito fáceis de serem vistas em ruas e avenidas das grandes cidades, frequentemente
compostas por três fios condutores aéreos sustentados por cruzetas de madeira em postes de concreto.

As redes de baixa tensão, com tensão elétrica que pode variar entre 110 e 440 V, são aquelas que, também
afixadas nos mesmos postes de concreto que sustentam as redes de média tensão, localizam-se a uma altura
inferior. As redes de baixa tensão levam energia elétrica até as residências e pequenos comércios/indústrias por
meio dos chamados ramais de ligação,. Os supermercados, comércios e indústrias de médio porte adquirem
energia elétrica diretamente das redes de média tensão, devendo transformá-la internamente para níveis de tensão
menores, sob sua responsabilidade.

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O Brasil conta, em 2014, com mais de 74 milhões de “Unidades Consumidoras” (UC), termo que corresponde ao
conjunto de instalações/equipamentos elétricos caracterizados pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto
de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. Do total de UCs brasileiras,
85% são residenciais.

Pode-se dizer, por fim, que o setor de distribuição é um dos mais regulados e fiscalizados do setor elétrico; além de
prestar serviço público sob contrato com o órgão regulador do setor, a Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL), a própria Agência edita Resoluções, Portarias e outras normas para o funcionamento adequado do setor
de Distribuição, sendo muito rigorosa com sua fiscalização. Um exemplo são os Procedimentos de
Distribuição (Prodist), o qual dispõe disciplinas, condições, responsabilidades e penalidades relativas à conexão,
planejamento da expansão, operação e medição da energia elétrica. O Prodist, ainda, estabelece critérios e
indicadores de qualidade para consumidores e produtores, distribuidores e agentes importadores e exportadores de
energia.

Outro referencial para o setor de distribuição é a Resolução 414 de 2010, a qual elucida, tanto para consumidores
quanto para os demais agentes do setor, o que é a distribuição, conceitos-chave e normas de funcionamento,
cobrança, atendimento, etc.

Vale acrescentar que as distribuidoras de energia, assim como as transmissoras, não podem estabelecer seus
próprios preços, pois são reguladas pelo Poder Concedente, representado pela ANEEL. Isso se deve
principalmente ao fato de as distribuidoras serem concessionárias do serviço público de distribuição de energia,
signatárias de contratos de concessão que preveem métodos regulatórios para o estabelecimento de preços aos
consumidores.

O sistema regulatório aplicado à distribuição de energia no Brasil é do tipo preço-teto (price-cap), no qual o órgão
regulador estabelece os preços máximos que podem ser aplicados por essas empresas.

Como ocorre também para as transmissoras, os mecanismos de regulação das Distribuidoras são basicamente
a revisão tarifária, que incide periodicamente a cada três, quatro ou cinco anos, dependendo do contrato de
concessão, e o reajuste tarifário anual, que se trata de correção monetária e compartilhamento de ganhos de
produtividade.

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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

Todos os condutores vivos de um circuito devem ser protegidos contra as sobrecargas e contra os curtos-
circuitos, por um ou mais dispositivos de proteção que promova(m) sua interrupção quando da ocorrência de uma
dessas condições anormais. Por outro lado, a proteção contra as sobrecargas e contra os curto-circuitos devem ser
devidamente coordenadas.
São considerados dispositivos que asseguram a proteção contra as sobrecargas e contra os curtos-circuitos
os que são capazes de interromper qualquer sobrecorrente igual ou inferior à corrente presumida de curto-circuito,
no ponto de aplicação. Podem ser aplicados para essa dupla função disjuntores com disparadores de
sobrecorrente, disjuntores associados com fusíveis e dispositivos fusíveis de uso geral.
São considerados dispositivos que asseguram apenas proteção contra sobrecorrente aqueles que têm
capacidade de interrupção inferior à corrente de curto-circuito presumida no ponto de aplicação. É o caso, por
exemplo, dos relés térmicos.

Sobrecarga.
As correntes de sobrecarga são caracterizadas pelos seguintes fatos:
• provocam, no circuito, correntes superiores à corrente nominal (até 10 x IN);
• provocam solicitações dos equipamentos acima de suas capacidades nominais.

As sobrecargas são extremamente prejudiciais ao sistema elétrico, produzindo efeitos térmicos altamente danosos
aos circuitos.

Correntes de curto-circuito.

As correntes de curtos-circuitos são provenientes de falhas ou defeitos graves das instalações, tais como:
• falha ou rompimento da isolação entre fase e terra;
• falha ou rompimento da isolação entre fase e neutro;
• falha ou rompimento da isolação entre fases distintas. As correntes de curto-circuito se caracterizam por possuir
valores extremamente elevados, da ordem de 1.000 a 10.000% da corrente nominal do circuito.

Disjuntores termomagnéticos.

Os disjuntores são dispositivos que garantem, simultaneamente, a manobra e a proteção contra correntes de
sobrecarga e contra correntes de curto circuito. De forma resumida, os disjuntores cumprem três funções básicas:
• abrir e fechar os circuitos (manobra);
• proteger os condutores e os aparelhos contra sobrecarga, através de seu dispositivo térmico;
• proteger os condutores contra curto-circuito, através de seu dispositivo magnético.

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A Figura apresenta exemplos de disjuntores.

Figura 8.1: Exemplos de disjuntores.

O disjuntor mais utilizado para proteção e manobra de circuitos de iluminação e tomadas é do tipo “quick-
“quick
leg”, no qual um disparador ou dispositivo de proteção térmica funciona de acordo com o princípio do bimetal, cujo
princípio baseia-se
se na dilatação de duas lâminas de metais diferentes (normalmente aço e latão), portanto com
coeficientes de dilatação distintos, desligando o circuito na eventualidade de uma sobrecarga. No caso de ocorrer
um curto-circuito, a proteção far-se-á através de um disparador magnético bobinado.

Princípio de funcionamento de um disjuntor termomagnético.

Existem dois modos de atuação de um disjuntor: a atuação térmica, em caso de ocorrência de sobrecarga,
e a atuação magnética, em caso de ocorrência
ocorrênc de curto-circuito.

Operação térmica.

Os disparadores térmicos operam baseados no princípio dos pares termoelétricos, isto é, nas diferentes
dilatações que apresentam os metais quando submetidos a uma variação de temperatura. Duas lâminas de metais
diferentes são ligadas através de solda, sob pressão ou eletroliticamente. Estas lâminas dilatam diferentemente
quando aquecidas, fazendo com que o conjunto se curve e produzindo o fechamento de um contato que, por sua
vez, provoca a abertura do disjuntor. A Figura 8.2 ilustra o exposto.

Os disparadores
aradores térmicos, que nos disjuntores, normalmente, são percorridos pela corrente de carga do
circuito, devem operar a partir de uma corrente de operação, referida a uma temperatura de calibração. Para
temperaturas ambientes superiores à de calibração, o disjuntor pode atuar com valores de corrente inferiores à de
operação previamente fixadas.

Alguns disparadores térmicos possuem um faixa de corrente de ajuste sendo a calibração realizada
atuando-se
se sobre o alongamento ou a curvatura das lâminas.

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Figura 8.2: Princípio de funcionamento de um disparador térmico bimetálico.

Operação magnética.

A Figura 8.3 mostra o esquema básico de um disparador magnético. Sua armadura é tensionada através de uma
mola, de tal forma que apenas acima de um valor definido de corrente, chamada de corrente de operação, é
vencida a inércia da armadura e a tensão da mola. A armadura é, então, atraída pelo núcleo, promovendo, através
de conexões mecânicas, a abertura dos contatos de um disjuntor.

Figura 8.3: Princípio de funcionamento de um disparador magnético.

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A força necessária para equilibrar a ação da mola é proporcional ao quadrado da força magnetomotriz do circuito
magnético, N x I, sendo N o número de espiras da bobina e I a corrente de operação do disparador (que circula pelo
circuito protegido e pela bobina). Assim, qualquer corrente de valor superior a I provoca a atuação do dispositivo.

A corrente de operação pode ter um valor único fixado ou pode ser variável numa faixa de corrente de ajuste, o
que é obtido através da variação do entreferro ou da tensão da mola.

Sequência de fechamento manual.

A Figura 8.4 apresenta a seqüência de fechamento manual de um disjuntor. A parte A apresenta a posição de
contatos abertos. Nesta posição o contato móvel (4) está fulcrando na alavanca de manobra (1) e a mola de disparo
(2) está tracionada. A mola transmite ao contato móvel uma força cujo conjugado em relação ao fulcro tem sentido
anti-horário.

O esquema B mostra o momento que se aplica uma força à alavanca de manobra, deslocando-se o fulcro. O
contato móvel (4) desloca-se para a posição fechado.

No esquema C o disjuntor encontra-se fechado: contato móvel (4) e contato fixo (5) tocam-se. A velocidade de
fechamento não depende da velocidade de acionamento da alavanca de comando.

Figura 8.4: Seqüência de fechamento manual de um disjuntor

Atuação térmica.

A Figura 8.5 apresenta a atuação de um disjuntor no momento de ocorrência de uma sobrecarga.

O esquema A mostra o disjuntor na posição fechada: a alavanca foice (3) está bloqueada na alavanca de engate (6).
Quando da ocorrência de uma sobrecarga, o bimetal (7) se curva até agir sobre a parte final da alavanca de engate.

O esquema B mostra a rotação da alavanca de engate que liberta a alavanca foice à qual é fixada a mola. O contato
se abre enquanto o conjugado da força, transmitido pela mola ao contato móvel, muda de sentido em relação ao
fulcro.

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O esquema C apresenta o término da atuação térmica: o contato móvel continua seu movimento até a abertura
total, enquanto a alavanca de manobra passa à posição intermediária, indicando a atuação automática do
dispositivo.

Figura 8.5: Seqüência de atuação térmica de um disjuntor.

Atuação magnética.

A Figura 8.6 apresenta a atuação do disjuntor durante a ocorrência de um curto-circuito.

O esquema A mostra o disjuntor na posição fechada: a alavanca foice (3) está bloqueada na alavanca de engate (6).
Ocorrendo um curto-circuito, o disparador eletromagnético (8) atrai a alavanca de engate, liberando a alavanca
foice.

O esquema B mostra o momento que o contato se abre. Também nesse caso, a alavanca de manobra passa a
posição intermediária, indicando a atuação automática do dispositivo.

O esquema C mostra um novo fechamento do dispositivo: para fechar novamente o disjuntor, deve-se rearmar o
mecanismo, girando a alavanca de manobra até a posição de abertura; reengatada a alavanca, pode-se de novo
proceder ao fechamento.

Figura 8.6: Sequência de atuação magnética de um disjuntor.

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Características dos disjuntores.

Três características dos disjuntores são importantes:


1. seu número de pólos:
• monopolares ou unipolares – protegem somente uma única fase;
• bipolares – protegem, simultaneamente, duas fases;
• tripolares – protegem, simultaneamente, três fases;

2. tensão de operação:
• baixa tensão (tensão nominal até 1.000 V);
• média e alta tensões (acima de 1.000) V

3. corrente de interrupção admissível: máximo valor da corrente de curto circuito que o disjuntor consegue
interromper.

Fusíveis.

Um dispositivo fusível é um equipamento de proteção que, pela fusão de uma parte especialmente projetada, abre
o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente, quando esta excede um valor especificado durante um
tempo especificado.

Tipos de fusíveis de baixa tensão.

Diazed.

São usados preferencialmente na proteção dos condutores de redes de energia elétrica e circuitos de comando.
A Figura 8.7 apresenta o esquema de um fusível diazed e a Figura 8.8 exemplos de curvas características deste tipo
de fusível.

Figura 8.7: Exemplo de um fusível Diazed.

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Figura 8.8: Curvas de atuação de fusíveis Diazed.

Silized.
Estes fusíveis têm como característica serem ultra-rápidos, sendo, portanto, ideais para a proteção de aparelhos
equipados com semicondutores (tiristores e diodos) em retificadores e conversores.

A Figura 8.9 apresenta exemplos deste tipo de fusível. Figura 8.9: Fusíveis Silized.

Neozed.

São fusíveis de menores dimensões e com características de retardo da atuação, utilizados para proteção de redes
de energia elétrica e circuitos de comando. A Figura 8.10 apresenta um exemplo deste tipo de fusível.

Figura 8.10: Fusíveis Neozed.

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Fusíveis NH.
Estes fusíveis reúnem as características de fusível retardado para correntes de sobrecarga e de fusível rápido para
correntes de curto-circuito. São próprios para proteger os circuitos, que em serviço, estão sujeitos às sobrecargas
de curta duração, como por exemplo acontece na partida direta de motores trifásicos de indução. A Figura 8.11
apresenta exemplos deste tipo de fusível e a Figura 8.12 suas curvas características.

Figura 8.11: Exemplos de fusíveis NH.

Figura 8.12: Curvas de atuação de fusíveis NH.

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Precauções a serem tomadas nas substituições de fusíveis.


• nunca utilizar um fusível de capacidade de corrente superior ao projetado para a instalação, nem por curto
período de tempo;
• na falta do fusível, no momento da troca, jamais faça qualquer tipo de remendo, supondo que a instalação está
protegida;
• no lugar do fusível que queimou, podemos colocar um fusível de capacidade de corrente menor, até que seja
providenciado o correto;
• se o rompimento do fusível se deu por sobrecarga, fazer um levantamento da carga do circuito para
redimensioná-lo;
• se foi por curto-circuito a causa do rompimento do fusível, proceder ao reparo da instalação antes da substituição
do fusível.

Dimensionamento dos dispositivos de proteção.

Proteção contra sobrecargas.

A NBR 5410 estabelece condições que devem ser cumpridas para que haja uma perfeita coordenação entre os
condutores vivos de um circuito e os dispositivos que os protege contra sobrecarga e curto-circuito. Assim, duas
condições devem ser satisfeitas simultaneamente:
1a condição: Ib ≤ IN ≤IZ’
2a condição: I2 ≤ 1,45 x IZ

para fusíveis: I2 = IF; para disjuntores: I2 = ID = 1,35 x IN

sendo: Ib = corrente de projeto do circuito [A];


IN = corrente nominal do dispositivo de proteção [A];
IZ’= capacidade de condução de corrente dos condutores vivos do circuito nas condições previstas para sua
instalação, submetidos aos fatores de correção eventuais. Ou seja:

IZ’ = IZ x fator de correção de agrupamento x fator de correção de temperatura


IZ = capacidade de condução de corrente dos condutores (obtido na Tabela 5);
I2 = valor de corrente que assegura o acionamento do dispositivo de proteção, sem que ocorra dano ao condutor,
no limite de 45% de sobrecarga;
IF = corrente de fusão de fusíveis.
ID = corrente de disparo térmico de disjuntores.

As tabelas seguintes trazem alguns dados de fabricantes de fusíveis e disjuntores.

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Tabela 8.1: Exemplos de valores de corrente nominal de fusíveis Diazed e NH.

Tabela 8.2: Corrente convencional de fusão (IF) e corrente convencional de não fusão (INF) para temperatura
ambiente de 20o C.

Tabela 8.3: Correntes nominais de disjuntores termomagnéticos em função da temperatura ambiente.

Os disjuntores de baixa tensão são normalmente calibrados para as temperaturas de 20o C ou 40o C (dependendo
de sua corrente nominal). Porém esses disjuntores são instalados em quadros de distribuição, onde a temperatura

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normalmente sofre acréscimo. Esse aumento da temperatura reduz a capacidade de corrente do disjuntor e isso
deve ser considerado no seu dimensionamento. A Tabela 8.3 apresenta, assim, valores das correntes
dos disjuntores em diversas temperaturas. Na prática considera-se sempre uma temperatura de 10o C acima da
temperatura ambiente e dimensiona-se os disjuntores para essa situação.

Exemplo 8.1: Dimensionar os condutores e o disjuntor de um circuito de chuveiro, com as seguintes características:
PN = 4.400 W; U = 220 V (F-F), sendo utilizados condutores de cobre com isolação PVC, instalados em eletroduto
aparente, onde existe um outro circuito. Temperatura ambiente de 40o C e comprimento do circuito de 12,5 m.
Considere fator de potência de 1,0 e queda de tensão percentual de 2%. Utilizar disjuntor bipolar.

Solução.
a) dimensionamento dos condutores.
Tem-se:
• maneira de instalar: B1 (Tabela 3);
• dois condutores carregados (F-F);

Inicialmente, deve-se calcular a corrente de projeto:

Ib = 4.400 ⇒ I = 20 [A]
220 •

Fator de correção da temperatura: f1 = 0,87 (temperatura de 40°C – Tabela 6).


Fator de correção de agrupamento: f2 = 0,8 (dois circuitos no eletroduto – Tabela 7).
Cálculo da corrente fictícia de projeto (Ib'):

Com o valor de Ib' consulta-se a Tabela 5 para determinar o valor da seção do condutor e obtém-se: seção do
condutor de 4 mm2 . Deve-se verificar se a queda de tensão deste condutor está dentro das especificações (∆U% =
2,0%). Tem-se:

De posse desse valor, consulta-se a Tabela 9. Como o fator de potência é de 1,00, utiliza-se 0,95 na Tabela 9. Assim
sendo, verifica-se que o condutor de 2,5 mm2 atende os requisitos de queda de tensão. Portanto, o condutor
escolhido é o de 4 mm2 .

b) dimensionamento do disjuntor bipolar. No dimensionamento dos disjuntores, é interessante adotar um valor de


temperatura ambiente 10o C acima da registrada.

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Verificação da 1a condição:

1a condição: Ib ≤ IN ≤IZ’ Ib = 20 A;

A corrente IZ” deve ser corrigida pelos fatores adequados. Da Tabela 5, verifica-se que o condutor de 4 mm2 ,
maneira de instalar B1, suporta uma corrente de 32 A (IZ = 32 A. Este valor deve ser corrigido pelos fatores de
correção. Tem-se:

Iz’ = 32 x 0,87 x 0,8 = 22,3 A.

A primeira condição, portanto, fica:

20 ≤ IN ≤ 22,3.

O valor de IN é obtido através da Tabela 8.3, utilizando a coluna de temperatura 50o C (40 + 10) e disjuntor
multipolar. Desta tabela obtém-se o seguinte valor que atende a 1a condição: IN = 22 A. Este valor corresponde a
um disjuntor de 25 A.

Verificação da Segunda condição

I2 ≤ 1,45 x IZ

I2 = 1,35 x IN ⇒ I2 = 1,35 x 22 ⇒ I2 = 29,7 A.

1,45 x IZ’ ⇒ 1,45 x 22,3 ⇒ IZ’ = 32,3 A.

29,7 A ≤ 32,3 A ⇒ a segunda condição é atendida.

Resposta:
• condutores de 4 mm2 ;
• disjuntor bipolar de 25 A.

Exemplo 8.2:

Dimensionar os condutores e o disjuntor de um circuito que alimenta uma carga de 9 kVA. Considere os seguintes
dados:
• circuito trifásico sem neutro;
• tensão de 220 V;
• condutores de cobre com isolação PVC instalados em eletrodutos de PVC em alvenaria;
• fator de potência de 0,8;
• um único circuito no eletroduto;
• temperatura ambiente de 30o C;
• comprimento do circuito de 20 m;
• queda de tensão percentual de 2%;
• utilizar disjuntores unipolares.

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Solução.
a) dimensionamento dos condutores.

Tem-se:

• maneira de instalar: B5 (Tabela 3);


• três condutores carregados (trifásico sem neutro);

Inicialmente deve-se calcular a corrente de projeto:

9000
 = ⇒ Ib = 23,62 A
√3. 200

Fator de correção da temperatura: f1 = 1,00 (temperatura de 30°C – Tabela 6).


Fator de correção de agrupamento: f2 = 1,0 (um circuito no eletroduto – Tabela 7).
Assim, Ib' = Ib
Com o valor de Ib consulta-se a Tabela 5 para determinar o valor da seção do condutor e obtém-se: seção do
condutor de 4 mm2 .
Deve-se verificar se a queda de tensão deste condutor está dentro das especificações (∆U% = 2,0%). Tem-se:

∆ Uunit = 0,02 • 220 ⇒ ∆ Uunit = 9,31 V/A.km


23,62 • 0,02

De posse desse valor, consulta-se a Tabela 9. Utiliza-se o fator de potência de 0,8. Assim sendo, verifica-se que o
condutor de 4 mm2 atende os requisitos de queda de tensão. Portanto, o condutor escolhido é o de 4 mm2 .

b) dimensionamento dos disjuntores monopolares.

No dimensionamento dos disjuntores, é interessante adotar um valor de temperatura ambiente 10o C acima da
registrada.
Verificação da 1a condição:

1a condição: Ib ≤ IN ≤IZ’

Ib = 23,62 A;

A corrente IZ’ será igual a IZ, pois os fatores de correção valem 1. Da Tabela 5 verifica-se que o condutor de 4 mm2 ,
maneira de instalar B5 com 3 condutores carregados, suporta uma corrente de 28 A.

A primeira condição, portanto, fica:

23,62 ≤ IN ≤ 28.

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O valor de IN é obtido através da Tabela 8.3, utilizando a coluna de temperatura 40o C (30 + 10) e disjuntor unipolar.
Desta tabela obtém-se o seguinte valor que atende a 1a condição: IN = 27 A. Este valor corresponde a um disjuntor
de 30 A.

Verificação da Segunda condição

Resposta:
• condutores de 4 mm2 ;
• disjuntores unipolares de 30 A.

Exemplo 8.3: Dimensionar os condutores e o disjuntor de um circuito que alimenta uma carga de 1.800 W.
Considere os seguintes dados:
• tensão de 110 V (F-N);
• condutores de cobre com isolação PVC instalados em eletrodutos de PVC embutidos em alvenaria;
• fator de potência de 1,0;
• três circuito no eletroduto;
• temperatura ambiente de 30o C;
• comprimento do circuito de 5 m;
• queda de tensão percentual de 2%;

Solução.
a) dimensionamento dos condutores.
Tem-se:
• maneira de instalar: B5 (Tabela 3);
• dois condutores carregados (F - N);

Inicialmente deve-se calcular a corrente de projeto:

Fator de correção da temperatura: f1 = 1,00 (temperatura de 30°C – Tabela 6).


Fator de correção de agrupamento: f2 = 0,7 (três circuitos no eletroduto Tabela 7).
Cálculo da corrente fictícia de projeto (Ib'):

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Com o valor de Ib' consulta-se a Tabela 5 para determinar o valor da seção do condutor e obtém-se: seção do
condutor de 2,5 mm2 (Iz = 24 A). Deve-se verificar se a queda de tensão deste condutor está dentro das
especificações (∆U% = 2,0%). Tem-se:

De posse desse valor, consulta-se a Tabela 9. Como o fator de potência é de 1,00, utiliza-se 0,95 na Tabela 9. Assim
sendo, verifica-se que o condutor de 2,5 mm2 atende os requisitos de queda de tensão.
Portanto, o condutor escolhido é o de 2,5 mm2 .

b) dimensionamento dos disjuntores.


No dimensionamento dos disjuntores, é interessante adotar um valor de temperatura ambiente 10o C acima da
registrada.
Verificação da 1a condição:

1a condição: Ib ≤ IN ≤IZ’ Ib = 16,35 A;

A corrente IZ’ deve ser corrigida pelos fatores adequados. Da Tabela 5, verifica-se que o condutor de 2,5 mm2 ,
maneira de instalar B5 com dois condutores carregados, suporta uma corrente de 24 A (IZ). Este valor deve ser
corrigido pelos fatores de correção. Tem-se:

Iz’ = 24 x 1,00 x 0,7 = 16,8 A.

A primeira condição, portanto, fica:

16,35 ≤ IN ≤ 16,8.

O valor de IN é obtido através da Tabela 8.3, utilizando a coluna de temperatura 40o C (30 + 10). Assim, verifica-se
que não há disjuntor comercial que atenda essa especificação. Portanto, deve-se buscar um condutor de maior
seção. Escolhe-se o próximo condutor disponível que é o de 4 mm2 , cuja Iz vale 32 A. Este valor deve ser corrigido
pelos fatores de correção. Tem-se:

Iz’ = 32 x 1,00 x 0,7 = 22,4 A.

A primeira condição, portanto, fica:

16,35 ≤ IN ≤ 22,4.

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BIBLIOGRAFIA

• Mamede Filho, João. Instalações Elétricas Industriais. Editora Livro Técnico e Científico, 1989.
• Cotrim, Ademaro. Manual de Instalações Elétricas. Editora Makron Books, 1985.
• Creder, Hélio; Instalações Elétricas; Editora Livro Técnico e Científico, 2004.
• Lima Filho, Domingos Leite. Projeto de Instalações Elétricas Prediais. Editora Érica, 1997.
• ABNT NBR 5410: 2004
• INTERNET;
• http://www.engonline.fisp.br/3ano/instalacoes_eletricas/protecao.pdf
• http://pt.slideshare.net/fermixv/apostila-cefet-instalaes-eltricas

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