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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CURSO DE DIREITO

Fábio da Silva Santos


2007225654

Direito Econômico:
Agências Reguladoras: ANS

Palmas – TO
2011
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS


CURSO DE DIREITO

Fábio da Silva Santos


2007225654

Direito Econômico:
Agências Reguladoras: ANS

Trabalho apresentado à disciplina de Direito Econômico,


ministrada pela professora Suyene Monteiro da Rocha Diniz da
faculdade de Direito da Universidade Federal do Tocantins.

Palmas – TO
2011
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História, Funções e Atribuições da ANS (Agência Nacional de Saúde


Suplementar)

A ANS foi criada em novembro de 1999, pela MP 1928, aprovada pelo


Congresso Nacional e convertida na Lei n. 9961/2000. Formada como autarquia sob
o regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro na cidade do
Rio de Janeiro/RJ, prazo de duração indeterminado e atuação em todo o território
nacional, como órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização das
atividades que garantam a assistência suplementar à saúde.
A natureza de autarquia especial conferida à ANS é caracterizada pela
autonomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão de recursos humanos,
autonomia nas suas decisões técnicas e mandato fixo de seus dirigentes. Tem por
finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência
suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas
relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das
ações de saúde no país.
Com a criação da ANS, estabeleceu-se nova composição para o Consu, que
passa a ser presidido pelo Ministro-Chefe da Casa Civil. Suas competências foram
totalmente reformuladas. Passa a ser a instância que define políticas e diretrizes
para o setor, e supervisiona as ações da ANS. A maioria das competências afeta a
SUSEP e ao Ministério da Saúde (Desas/SAS) foi reunida na ANS. Cabe aqui
enfatizar o seguinte:

• A Agência Nacional de Vigilância Sanitária nasce da antiga Secretaria de


Vigilância Sanitária, que estava no escopo do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária.
• A ANS regula relações privadas, tem como base a relevância pública de seu
objeto: a saúde. O entendimento de que o segmento das operadoras de
planos e seguros privados de assistência à saúde, seus beneficiários,
prestadores, fornecedores, tem impacto na saúde em geral, confere à
regulação setorial um importante balizador: não se trata de contar com
empresas viáveis economicamente, ou de diminuir as assimetrias de
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informação, trata-se na verdade, de incluir esta parcela das ações em saúde


em nosso sistema de saúde nacional;
• A Câmara de Saúde Suplementar com representação de todos os atores
envolvidos na arena de disputa regulatória representam importante avanço na
participação da sociedade em um processo de regulação setorial.

Com o novo CONSU foram mantidas as funções de supervisão da execução


das políticas e determinação das diretrizes para constituição, organização,
funcionamento e fiscalização das operadoras. A ANS pode expedir normas sobre
esses assuntos, quando não tiver diretriz estabelecida, dentro de suas atribuições
legais, ou de atribuições delegadas pelo CONSU.
A ANS tem como instância de decisão a Diretoria Colegiada, contando com
Procuradoria, Corregedoria e Ouvidoria, além de unidades especializadas,
incumbidas de diferentes funções, conforme com o regimento interno 18. Dentre
outras competências, cabe à Ouvidoria:
• Formular e encaminhar as denúncias e queixas em especial à Diretoria
Colegiada, à Procuradoria e à Corregedoria da ANS e ao Ministério Público;
• Dar ciência das infrações de normas de assistência suplementar à saúde ao
Diretor-Presidente da ANS.

De acordo com o Contrato de Gestão de 200519, a Ouvidoria, em 2005, teve


significativo aumento de atendimentos de reclamações, consultas, sugestões e
elogios em relação a 2004. A maioria de suas demandas encaminhou-se à Diretoria
de Fiscalização (Difis).
A participação social e dos segmentos diretamente envolvidos pela
regulação setorial é preservada: após a criação da ANS, a Câmara de Saúde
Suplementar passa a se vincular à agência, continuando a ser integrada por
representantes dos diversos segmentos interessados do mercado de assistência
suplementar.
A gestão da ANS é exercida pela Diretoria Colegiada, composta por até
cinco diretores, sendo um deles o seu Diretor-Presidente. Os diretores incluído o
Diretor-Presidente são indicados ao Senado Federal pelo Presidente da República,
são sabatinados na Comissão de Assuntos Sociais daquela Casa e seus nomes
4

submetidos ao Plenário. A Lei n. 9961/2000 definiu que três dos cinco diretores na
primeira gestão teriam mandatos de quatro anos, diferentemente dos outros dois e
de todos os demais diretores, que têm mandatos de três anos. Tal lógica veio
impedir que todos os mandatos fossem coincidentes, impedindo solução de
continuidade.
Compete à Diretoria Colegiada: exercer administração da ANS; editar
normas sobre matérias de competência da ANS; aprovar o regimento interno da
ANS e definir a área de atuação de cada diretor; cumprir e fazer cumprir normas
relativas à Saúde Suplementar; elaborar e divulgar relatórios periódicos sobre suas
atividades; julgar, em grau de recurso, as decisões dos diretores, mediante
provocação dos interessados; encaminhar os demonstrativos contábeis da ANS aos
órgãos competentes.
A ANS é formada por cinco diretorias.
• Diretoria de Gestão: em síntese, cuida de todo o funcionamento da ANS,
incluída a gestão de pessoal, financeira e patrimonial;
• Diretoria de Desenvolvimento Setorial: responsável pela operacionalização do
ressarcimento; pelo desenvolvimento e integração dos sistemas de
informação e pela interface com o Sistema Único de Saúde;
• Diretoria de Fiscalização: responsável pelo call center; pelas atividades de
fiscalização (reativa e pró-ativa); pela interface com os órgãos de defesa do
consumidor;
• Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras: responsável pela
autorização de funcionamento, registro e monitoramento das operadoras; pela
operação dos regimes especiais (Direção Fiscal e Técnica), e do processo de
liquidação extrajudicial;
• Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos: responsável pelo registro
dos produtos; pelo monitoramento da assistência prestada; pela instrução dos
processos de alegação de doença ou lesão pré-existente; pelo
acompanhamento dos programas de promoção e prevenção; e ainda pelo
monitoramento de preços e notas técnico-atuariais e autorização dos
reajustes anuais dos planos individuais e, eventuais processos de revisão
técnica.
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A partir da criação da Agência, em 2000, a lacuna de normas econômico-


financeiras, por exemplo, para registro, provisões técnicas, capital mínimo e normas
de contabilidade, passaram a formar a pauta mais urgente da Diretoria Colegiada.
Vivia-se nesta época numa situação de pouca informação sistematizada sobre o
mercado de Saúde Suplementar o que existia foi incorporado do Ministério da Saúde
e Susep. As normas para reajuste de planos individuais não estavam consagradas
no Diário Oficial e nenhuma liquidação extrajudicial fora efetuada.
Para Giovanella1 “o regime de regulação por agência se integra, ainda, às
iniciativas de defesa dos consumidores por parte de entidades civis e de instituições
e organizações públicas”. Essa medida busca compensar a assimetria entre
empresas e consumidores de planos de saúde. Nesse sentido, a ação regulatória é
feita através de leis, regulamentos e outras regras editadas pelo poder público e por
entidades às quais os governos delegam poderes regulatórios ou normativos.
Dependendo das suas finalidades, a regulação pode ser econômica, social
ou administrativa. O primeiro tipo propicia estrutura institucional para agentes
econômicos, empresas e mercados. Sua principal finalidade é facilitar, limitar ou
intensificar os fluxos e trocas de mercado, através de políticas tarifárias, princípios
de confiabilidade do serviço público e regras de entrada e saída do mercado.
Regulação social, o segundo tipo, é o que intervém na provisão dos bens
públicos e na proteção do interesse público. Define padrões para a saúde,
segurança e meio ambiente e os mecanismos de oferta universal desses bens. Já a
regulação administrativa é aquela que interfere nos procedimentos administrativos e
burocráticos, bem como naqueles adotados pelo Poder Público em sua relação com
os administrados2.
Conforme o art. 4º da Lei 9961/2000 compete à ANS, dentre outras ações:
• Propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho de Saúde Suplementar -
CONSU para a regulação do setor de saúde suplementar;
• Estabelecer as características gerais dos instrumentos contratuais utilizados
na atividade das operadoras;
• Fixar critérios para os procedimentos de credenciamento e
descredenciamento de prestadores de serviço às operadoras;

1
GIOVANELLA, L., RIBEIRO, J. M. e COSTA, N. R. Defesa dos Consumidores e Regulação dos Planos de
Saúde. ANS. Regulação & Saúde. Rio de Janeiro: Min. Da Saúde, p. 156-194,.2002.
2
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Evolução e Desafios da Regulação do
Setor de Saúde Suplementar. Série ANS 4, Rio de Janeiro: ANS, 2003
6

• Estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em


assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros oferecidos pelas
operadoras;
• Estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS;
• Estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de
planos de assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos
serviços de saúde;
• Normatizar os conceitos de doença e lesão preexistentes;
• Estabelecer critérios de aferição e controle da qualidade dos serviços
oferecidos pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde,
sejam eles próprios, referenciados, contratados ou conveniados;
• Estabelecer normas, rotinas e procedimentos para concessão, manutenção e
cancelamento de registro dos produtos das operadoras de planos privados de
assistência à saúde;
• Autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias dos planos
privados de assistência à saúde, de acordo com parâmetros e diretrizes
gerais fixadas conjuntamente pelos Ministérios da Fazenda e da Saúde;
(conforme MP nº 2177-44, de 24/08/2001);
• Expedir normas e padrões para o envio de informações de natureza
econômico-financeira pelas operadoras, com vistas à homologação de
reajustes e revisões;
• Autorizar o registro dos planos privados de assistência à saúde;
• Monitorar a evolução dos preços de planos de assistência à saúde, seus
prestadores de serviços, e respectivos componentes e insumos;
• Autorizar o registro e o funcionamento das operadoras de planos privados de
assistência à saúde;
• Fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência à
saúde e zelar pelo cumprimento das normas atinentes ao seu funcionamento;
• Exercer o controle e a avaliação dos aspectos concernentes à garantia de
acesso,
• Manutenção e qualidade dos serviços prestados, direta ou indiretamente,
pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde;
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• Fiscalizar a atuação das operadoras e prestadores de serviços de saúde com


relação à abrangência das coberturas de patologias e procedimentos;
• Adotar as medidas necessárias para estimular a competição no setor de
planos privados de assistência à saúde;
• Zelar pela qualidade dos serviços de assistência à saúde no âmbito da
assistência à saúde suplementar;
• Administrar e arrecadar as taxas instituídas pela Lei.

Por ter aparecido em conseqüência das falhas de mercado notadas na


relação entre operadoras de planos e seguros de saúde e consumidores, funções da
Sendo sua avaliação de eficiência estará associada à sua capacidade de correção
das disparidades existentes nas relações mercado versus consumo. Nesse modo,
de acordo como explicita Salgado3, qualquer proposta que tenha por objeto estender
a competência da ANS para regular todos os aspectos da relação usuário-
prestadora, implicaria ineficiências visto que tais aspectos já encontram eco nas
instituições de defesa do consumidor.
Quanto a Administração, a Lei 9961/200, arts. 14 e 15 prevêem que: “a
administração da ANS será regida pelo contrato de gestão, negociado entre seu
Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da Saúde e aprovado pelo Conselho de
Saúde Suplementar”.
“Contrato de Gestão estabelecerá os parâmetros para a administração
interna da ANS, bem assim os indicadores que permitam avaliar, objetivamente, a
sua atuação administrativa e o seu desempenho. O descumprimento injustificado do
contrato de gestão implicará a dispensa do Diretor-Presidente, pelo Presidente da
República, mediante solicitação do Ministro de Estado da Saúde.”
Contratos de gestão são considerados instrumentos de controle social que
devem ser utilizados para acompanhar a implementação de “metas de
transparências”, visando contribuir para melhoria da eficiência regulatória.
De forma muito específica, um contrato de gestão, ainda que possa prever
metas para o exercício da fiscalização, deve ser utilizado primordialmente para
acompanhar a implementação de metas de transparência, contemplando em

3
SALGADO, Lucia Helena. Agências Regulatórias na experiência brasileira: um panorama do atual desenho
institucional. In: Textos para Discussão n.º 941 de março de 2003. Rio de Janeiro: IPEA, 2003.
8

especial prazos para o estabelecimento de forma e periodicidade dos relatórios a


serem enviados ao congresso. A formalização da relação entre a administração
direta e as agências aponta para a importância de desenvolverem-se mecanismos
visando facilitar a previsibilidade do fluxo de recursos orçamentários e financeiros
disponíveis para as agências4.
O contrato de gestão é negociado entre a ANS e o Ministério da Saúde,
aprovado pelo CONSU e acompanhado por Comissão de Acompanhamento
específica, integrada também pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, de
acordo com a exigência legal.
De acordo com Montone5, como agência reguladora a ANS goza das
prerrogativas que são atribuídas ao novo modelo do Estado: maior poder de
atuação; autonomia política, administrativa e financeira com arrecadação própria;
decisões em Diretoria Colegiada, cujos membros têm mandatos definidos em lei e
não coincidentes; poder legal para efetivação de suas resoluções.
Salgado6 cita que a origem da idéia de regulação exercida com autonomia
técnica e decisória, reside na preocupação com o problema da captura, visto que
experiência mundo afora aponta que os objetivos da regulação são mais bem
atendidos quanto mais limitado for o espaço de influência de grupos de interesse
político ou econômico sobre as decisões de cunho regulatório.
Montone7 (2003) ressalta que o modelo de agência reguladora definido para
a ANS é o mesmo projetado para a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) distinguindo-se, em diversos aspectos, de modelos estabelecidos para
outras agências como: ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), ANEEL,
(Agência Nacional de Energia Elétrica) e ANP (Agência Nacional de Petróleo). O
modelo da ANS e da ANVISA permite maior interação com o Ministério ao qual são
vinculadas.
A ANS dispõe de Procuradoria-Geral, Corregedoria, Ouvidoria e de um
órgão consultivo permanente, Câmara de Saúde Suplementar (CSS), cujos
membros são designados pelo diretor-presidente da ANS, assegurando um rol de
4
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Evolução e Desafios da Regulação do
Setor de Saúde Suplementar. Série ANS 4, Rio de Janeiro: ANS, 2003.
5
MONTONE, Januario. “Evolução e Desafios da Regulação do Setor de Saúde Suplementar - Subsídios ao
Fórum de Saúde Suplementar”, in Série ANS n.º 4. Rio de Janeiro, ANS, 2003
6
SALGADO, Lucia Helena. Agências Regulatórias na experiência brasileira: um panorama do atual desenho
institucional. In: Textos para Discussão n.º 941 de março de 2003. Rio de Janeiro: IPEA, 2003.
7
MONTONE, Januario. “Evolução e Desafios da Regulação do Setor de Saúde Suplementar - Subsídios ao
Fórum de Saúde Suplementar”, in Série ANS n.º 4. Rio de Janeiro, ANS, 2003
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representantes do executivo de entidades representativas no setor saúde e no


mercado setorial e do Conselho Nacional de Saúde, que proporciona à agência
grande interface societária. (cf. RELATÓRIO DE GESTÃO DA ANS, 2002/2003,
P.21).
10

CONCLUSÃO

Concebida como autarquia especial e sua finalidade a de executar as


diretrizes de governo, a ANS é responsável pela regulação social na proporção que
intervém na provisão dos bens públicos e na proteção do interesse público, definindo
padrões para a saúde, e mecanismos de oferta universal desses bens.
Conclui-se que para seu melhor desempenho, requer gestão administrativa e
financeira descentralizada e o grau de autonomia que caracteriza esse tipo de
instituição. A preocupação com a autonomia se manifesta tendo em vista o risco de
captura do órgão regulador pelos setores regulados ou mesmo pelo governo.
11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (BRASIL). Estrutura, evolução,


e perspectivas da assistência médica suplementar. Rio de Janeiro: ANS, (regulação
e saúde, II), 2002.

ARAÚJO E MARSHAL. Reforma do Estado e direito concorrencial. Apostila de


curso. ARAÚJO. Globalização e reforma do Estado brasileiro. In: Constituição e
direito do consumidor. FGV, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Evolução e


Desafios da Regulação do Setor de Saúde Suplementar. Série ANS 4, Rio de
Janeiro: ANS, 2003.

GIOVANELLA, L., RIBEIRO, J. M. e COSTA, N. R. Defesa dos Consumidores e


Regulação dos Planos de Saúde. ANS. Regulação & Saúde. Rio de Janeiro: Min. Da
Saúde, p. 156-194,.2002.

MONTONE, Januario. “Evolução e Desafios da Regulação do Setor de Saúde


Suplementar - Subsídios ao Fórum de Saúde Suplementar”, in Série ANS n.º 4. Rio
de Janeiro, ANS, 2003.

SALGADO, Lucia Helena. Agências Regulatórias na experiência brasileira: um


panorama do atual desenho institucional. In: Textos para Discussão n.º 941 de
março de 2003. Rio de Janeiro: IPEA, 2003.

Untitled/CONASSDisponível:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_
progestores_livro11.pdf> Acesso 19 mai. 2011.

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