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3. Autoridade coautora
Nas hipóteses onde a violação ao direito líquido e certo se dá por ato omissivo,
ou por trato sucessivo, a violação ao direito se dá dia a dia ou pelo período
trato sucessivo. De modo que, o prazo decadencial se renovará na mesma
periodicidade.
6. Petição Inicial
E caso estejam de posse da autoridade que cometeu o ato ilegal ou com abuso
de autoridade, o juiz concederá dentro do prazo de 10 dias para a entrega do
documento, sendo que a ordem será dada no mandado de citação/intimação.
7. Legitimidade ativa
A jurisprudência, por sua vez, no que diz respeito à órgãos públicos, confere
legitimidade ativa a esses, desde que para a defesa de seus interesses
institucionais, ou seja, embora não tenham personalidade jurídica, eles
possuem a denominada personalidade judiciária. (Súmula 525 STJ)
8. Legitimidade passiva
Na segunda corrente, defende que o polo passivo deve ser ocupado pela
própria autoridade coautora, pois é esta que nos termos do artigo 7, inciso
primeiro, prestará as informações do mandado de segurança.
Por fim, uma terceira corrente entende que haverá um litisconsórcio passivo
necessário entre autoridade coautora e personalidade jurídica a qual ela
integra. O fundamento para esse entendimento é de que o artigo 14, p2 da lei,
confere legitimidade recursal a autoridade coautora.
9. Competência
Tutela de urgência
Tutela provisória
Tutela de Evidência
Nos termos do art. 7º, I, a autoridade coatora será notificada, para que no
prazo de 10 dias apresente notificações.
Parte da doutrina entende que as informações não terão conteúdo de defesa,
mas sim, servirão de elemento de prova.
Outra parte entende que por haver manifestação de mérito as informações
teriam conteúdo de contestação.
Independentemente do entendimento, o fato é que, ainda que não preste as
informações, não haverá presunção de veracidade dos fatos.
Prazo será em dias uteis, 10 dias, NÃO prorrogando por ser
autoridade pública.
13. Oitiva do MP
Legitimidade ativa: nos termos do art. 21, caput da Lei do MS, serão
legitimados ativos os:
I. Partidos Políticos (Rep. do Congresso);
II. Entidades sindicais de classe e associações.
Para impetração do MS coletivo, a PJ deverá demonstrar como condição da
ação (interesse processual) a denominação pertinência temática.
Significa dizer que os partidos políticos poderão impetrar o MS coletivo relativo
a interesses dos seus integrantes ou em relação a finalidade partidária.
Para as entidades e associações, as mesmas deverão estar legalmente
constituídas e deverão atuar tão somente na defesa do interesse de seus
integrantes ou associados.
OBS.: Para as associações, a lei exige como pré-requisito a pré-constituição
há, no mínimo, 1 ano.
20. Autorização das associações para MS coletivo
Nos termos do art. 21, caput e súmula 629, STF, é dispensada a autorização
dos associados para impetração do MS.
A súmula 630 STF, prescreve que a associação ou entidades poderão impetrar
o MS coletivo ainda que na defesa do interesse de parte dos seus integrantes.
Por fim, o MS coletivo não induz litispendência para as ações individuais.
Contudo, para que o autor da ação individual se beneficie dos efeitos da ação
do MS, coletivo, deverá desistir da ação individual no prazo de 30 duas a
contar da ciência da propositura da ação coletiva.
21. Liminar
3. Prescrição
A CF diz que a reparação ao erário será imprescritível.
Contudo, o STF deu interpretação restritiva a este dispositivo - traçando os
seguintes entendimentos: 1) se tratar-se de ato de improbidade doloso, a ação
será imprescritível; 2) prescreverá no prazo de 5 anos a contar da ocorrência
do dano quando se tratar de ato cometido com ilícito civil.
Igualmente ocorre com os danos ambientais, já que a reparação do dano é
imprescritível, mas a pretensão da administração pública em promover a
cobrança da multa por infração ambiental prescreverá no prazo de 5 anos.
Súmula STJ 467.
6. Cautelar
O artigo 4° da ação civil pública poderá os legitimados propor ação cautelar
para evitar o dano aos bens tutelados pela lei.
Obs. no entanto, em razão da interpretação sistemática do ordenamento
processual, o artigo 4° se refere a qualquer tutela provisória de urgência.
7. Legitimidade ativa
São legitimados ativos para cautelar e ação principal: O Ministério Público.
Nos termos do artigo 5°, p 1°, se o MP não intervier como parte,
obrigatoriamente atuará como fiscal da ordem jurídica.
Portanto, a intimação do MP para atuar nos autos é obrigatória, e a sua
ausência por si só, não dá ensejo a nulidade processual, salvo se comprovado
o prejuízo.
O parágrafo 3° do artigo 5° da lei, estabelece que no caso de desistência
infundada ou abandono da ação civil pública por parte de associações, os
demais legitimados têm a faculdade e o MP tem a obrigação de assumir a
titularidade ativa da ação.
Contudo, caso o promotor entenda pela desistência da ação, e haja a
discordância do juiz, existem três correntes:
1) Aplicação por analogia do artigo 28 do Código de Processo Penal;
2) Encaminhamento dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público
(corrente majoritária);
3) Trata-se de um poder discricionário do MP, de modo que o juiz deverá
extinguir sem resolução do mérito.
Defensoria Pública: a legitimidade ativa da defensoria pública foi incluída pela
lei 11418/07, cuja constitucionalidade foi confirmada pelo STF.
Contudo, doutrina e jurisprudência entendem que a defensoria pública somente
será legitimada se houver interesse de pessoas necessitadas.
Entendem ainda que mesmo a existência de pessoas não necessitadas no
grupo de beneficiados não elide a legitimidade da defensoria.
Terceiros legitimados ativos: pessoas jurídicas da administração direta e
indireta.
Quarta legitimado: associações.
Obs. Embora a lei mencione apenas a associação como legitimado ativo, o
entendimento que prevalece é a de que a legitimidade é extensível às
entidades sindicais, de classe e partidos políticos.
8. Requisitos
Desistência:
Para que possam ter legitimidade, as associações deverão apresentar dois
requisitos:
a) estar constituída há pelo menos 1 ano, nos termos da lei civil;
b) pertinência temática, ou seja, incluir entre as suas finalidades institucionais a
proteção ao meio ambiente, ao consumidor, etc.
OBs. A doutrina e a jurisprudência entendem que a expressão associações se
estende também às entidades sindicais, entidades de classe e aos partidos
políticos com representação no congresso
OBS2. O requisito da pré constituição poderá ser dispensado nas hipóteses em
que houver manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou
característica do dano e;
b) pela relevância do bem jurídico a ser protegido. (art. 5,p 4°).
2. Legitimidade ativa
Será legitimado ativo para propositura da ação popular qualquer cidadão.
O cidadão para fins de propor a ação popular é o eleitor, inclusive sendo
exigida a juntada só título de eleitor com a petição inicial.
O indivíduo que tiver com direitos políticos suspensos não terá legitimidade
ativa para propor a ação popular.
Tanto o MP, como a defensoria pública, como órgãos, NÃO terá legitimidade
ativa para a ação popular.
Especificamente em relação a defensoria esta poderá postular em favor de
algum cidadão.
A pessoa jurídica NÃO tem legitimidade ativa para a ação popular, nem mesmo
o partido político.
O maior de 16 e menor de 18 anos, desde que possua título de eleitor, terá a
capacidade de ser parte, mas não terá capacidade processual, ou seja, caso
não seja emancipado, só poderá propor a ação popular se assistido por seu
representante legal.
O artigo 6, parágrafo 3 da lei da ação popular, prevê a possibilidade das
pessoas jurídicas de direito público e de direito privado (empresas públicas e
sociedades de economia mista) se abstenham de contestar e figurem no polo
ativo da ação, em litisconsórcio com o autor.
3. Legitimidade passiva
A ação popular será proposta em face das entidades federadas e/ou das
pessoas jurídicas da administração pública direta e indireta, bem como dos
agentes políticos que tenham praticado o ato lesivo.
4. Procedimento
A ação popular, nos termos do art. 7, é a ação de conhecimento de
procedimento comum, mas com algumas modificações:
DIAS UTEIS