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Cinturão Marcos Saize

CORTE E ESCALA

Licenciatura em Educação Visual com habilitação em ensino de Desenho de Construção

Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
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Cinturão Marcos Saize

CORTE E ESCALA

Trabalho de Desenho Construção civil de carácter avaliativo


a ser submetido no Departamento de Ensino Superior de
Ciências, Curso de Licenciatura em Ensino de Educação
Visual, 3º ano, 2º Semestre, sob orientação do docente,
Cérgio dos Anjo Casca

Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
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Índice

1. Introdução ............................................................................................................................. 4

2. Objectivos ............................................................................................................................. 4

2.1. Gerais ............................................................................................................................ 4

2.2. Específicos .................................................................................................................... 4

3. Metodologias ......................................................................................................................... 4

4. Cortes .................................................................................................................................... 5

4.1. Aspectos relacionados a cortes:..................................................................................... 7

4.2. Marcação de cortes; ....................................................................................................... 7

4.3. Deslocamentos .............................................................................................................. 8

4.4. Cortes transversais e longitudinais; ............................................................................... 8

4.5. Plano de corte .............................................................................................................. 10

4.6. Plano de corte .............................................................................................................. 10

4.7. Hachuras;..................................................................................................................... 11

5. Escala................................................................................................................................... 12

5.1. Tipos de escala de projectos ......................................................................................... 13

5.2. Como calcular escala de projetos arquitetônicos ........................................................... 15

5.3. Passo a passo para calcular escala de projetos: .............................................................. 15

5.4. Escalas mais usadas em projectos ................................................................................. 16

5.4.1. Escalas arquitectónicas mais usadas ..................................................................... 17

6. Conclusão ............................................................................................................................ 18

Referências bibliográficas ................................................................................................... 19


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1. Introdução
O trabalho em destaque tem por abordar aspectos relacionado com corte e escala. No
entanto, cortes são representações de vistas ortográficas seccionais do tipo “corte”,
obtidas quando passamos por uma construção um plano de corte e projeção VERTICAL,
normalmente paralelo às paredes, e retiramos a parte frontal. Quanto a escala, consiste na
representacão desenhos ou objectos muito pequenos ou muito grandes O assunto faz parte
dos conhecimentos que envolvem o desenho técnico, dentro do universo da arquitectura e
na área de edificação. Geralmente, a escala de projectos arquitectónicos é tema recorrente
entre alunos e profissionais de arquitetura e áreas afins.

2. Objectivos
2.1. Gerais
 Conhecer corte e escala no seu todo.
2.2. Específicos
 Conceituar corte e escala;
 Compreender a funcionalidade de corte e escala;
 Descrever os tipos de escalar.

3. Metodologias
Para GIL(2002) diz que a metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realisaçao da pesquisa.

Para a produção do trabalho baseamo-nos na pesquisa bibliográfica que consiste na leitura


de materiais que tangem o assunto aqui debruçado, produzidos por outros autores.
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4. Cortes
São representações de vistas ortográficas seccionais do tipo “corte”, obtidas quando
passamos por uma construção um plano de corte e projeção VERTICAL, normalmente
paralelo às paredes, e retiramos a parte frontal, mais um conjunto de informações escritas
que o complementam.

Os Cortes São elaborados para o esclarecimento de detalhes internos de elementos que se


desenvolvem em altura, e que, por consequência, não são devidamente esclarecidos em
planta baixa. Normalmente se faz no mínimo dois cortes, um transversal e outro
longitudinal ao objeto cortado, para melhor entendimento
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A orientação dos CORTES é feita na direção dos extremos mais significantes do espaço
cortado. O sentido de visualização dos cortes deve ser indicado em planta, bem como a
sua localização.
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4.1. Aspectos relacionados a cortes:

 Marcação de cortes;
 Deslocamentos;
 Cortes transversais e longitudinais;
 Plano de corte;
 Hachuras.

4.2. Marcação de cortes;

Os cortes devem passar pelos espaços mais importantes, com as vistas que revelam as
principais características dos ambientes. O corte de uma edificação deve ocorrer através
de elementos como aberturas –portas, janelas, –importantes, mudanças de nível e
circulação vertical. Nunca segmente verticalmente paredes ou muros, para evitar que
oscortes sejam lidos como planos de vedação contínuos.
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4.3. Deslocamentos

Normalmente fazemos uma incisão ao longo de um plano vertical contínuo, paralelo ao


conjunto de paredes mais importante. Use deslocamentos de corte apenas quando forem
absolutamente necessários.

4.4. Cortes transversais e longitudinais;


Os cortes transversais se referem a seções realizadas paralelamente aos eixos secundários
de objetos ou edificações. Os cortes longitudinais se referem a seções realizadas
paralelamente aos eixos principais de objetos ou edificações. Em ambos os casos, é
necessário indicar exatamente onde a seção foi feita e qual é a direção de visualização,
por meio de anotações na planta baixa.

Assim como nas plantas baixas, nos cortes é crucial distinguir entre cheios e vazios e
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indicar
com precisão onde as massas encontram os espaços. Para que possamos representar a
profundidade e a existência de volumes no espaço, devemos empregar
hierarquia de pesos de linha e uma variedade de valores tonais.
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4.5. Plano de corte

Corte de edificação feito com apenas um peso de linha...

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 175)

4.6. Plano de corte

Corte de edificação feito com hierarquia de pesos de linha para representar


profundidade...
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(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 175)

4.7. Hachuras;
Em um desenho de linha e tons, ou simplesmente de tons, enfatizamos o formato dos
elementos em corte com variações tonais que contrastem com os espaços do edifício.
O propósito é estabelecer uma relação clara de figura e fundo entre a matéria sólida e os
espaços vazios.

Pintamos de preto ou usamos uma hachura nos elementos de piso, parede e cobertura que
estão seccionados em cortes de edificações. Invertemos o esquema de tonalidades e
destacamos os elementos em corte como figuras brancas, contra um os espaços em
tonalidades mais escuras.
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(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 175)

5. Escala

Na arquitectura, compreende-se por escala aquilo que é representado graficamente através


de medidas em um espaço.

A escala de projectos arquitectónicos é o conceito utilizado na arquitetura para representar


desenhos ou objectos muito pequenos (escala reduzida) ou muito grandes (no caso de escala
de projetos arquitetônicos ampliados). O assunto faz parte dos conhecimentos que envolvem
o desenho técnico, dentro do universo da arquitectura e na área de edificação.
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Geralmente, a escala de projectos arquitectónicos é tema recorrente entre alunos e


profissionais de arquitetura e áreas afins.

Escala de projetos arquitetônicos: Medição

Mas, para relembrar o assunto e ter certeza de que está empregando a escala correta em seus
projetos, é importante rever esse conceito em detalhes.

Nesta postagem, você verá como calcular a escala de projetos arquitectónicos de uma
maneira bastante prática e didática.

Confira também a escala humana: a medida que usa o ser humano como referência na
arquitetura

5.1. Tipos de escala de projectos

Há 3 tipos de representatividade de escalas:

 Escala de redução: Por exemplo, 1/5 (um por cinco)Escala real: 1/1 ou 1:1 (um por
um)
Escala de ampliação: 5/1 ou 5:1 (cinco por um)
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Escala de projectos arquitectónicos: tipos de escala

A escala é bastante utilizada pelos arquitectos para exibirem projectos de obras e representar
uma ideia sobre uma edificação.

O profissional apresenta o projeto em dimensões homólogas, considerando a relação de


proporcionalidade. Por exemplo, ao elaborar o projeto de um objeto, o arquitecto pode
representá-lo a partir de uma escala reduzida, mostrando exatamente como ficará dentro de
um cômodo depois de pronto.

A escala de projectos arquitectónicos é, portanto, um recurso poderoso para trazer noções


reais embora em tamanhos reduzidos ou ampliados sobre uma construção, reforma ou ideia
de objeto. Quando se trata de desenho na arquitetura, profissionais costumam usar escala de
redução equiparada com a escala real, para dar efeito comparativo.

A ideia é que os objetos relacionados ao real ganhem representações gráficas pequenas ou


grandes. A arquitetura digital trouxe outras maneiras de representar seus projetos, veja:

 Coloque seu cliente dentro dos seus projetos com a realidade virtual na arquitetura
 Como fazer uma maquete eletrônica: conheça os 10 programas que vão turbinar seus
projetos
 O que é o SketchUp e como melhorar sua apresentação de projetos
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5.2. Como calcular escala de projetos arquitetônicos

Uma boa escala de projetos arquitetônicos deve ter, basicamente, 3 características principais:

 Tamanho do objeto a representar;


 Dimensões do papel;
 Desenho feito de forma clara e precisa.

Escala de projetos arquitetônicos: Como calcular

Para gerar bons resultados, uma característica depende da outra. Do contrário, tudo o que o
arquiteto ou desenhista terá é um trabalho mal feito e longe da realidade de uma escala de
projetos arquitetônicos. O cálculo feito para representar a escala ampliada de 20 metros
(nosso exemplo por aqui) será da seguinte forma:

5.3. Passo a passo para calcular escala de projetos:

1. Um arquitecto deseja saber como calcular escala de projectos arquitectónicos e criar um


desenho com uma folha A3 (que mede 297 mm x 420 mm);
2. O maior tamanho do papel, portanto, é de 420 mm;
3. Considerando uma margem de 10 mm, ele terá 400 mm (ou 40 cm) de área livre para criar
a escala de arquitectura;
4. Para criar uma escala de um objecto ou edificação com dimensão máxima de 20 m, podemos
representá-la em 5, 10, 20 ou 50 vezes menor que o objeto em seu tamanho real;
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5. No cálculo, há que se considerar que não seria possível representar no papel um objecto com
dimensões maiores que o seu tamanho;
6. Ou seja, não seria possível representar um objecto de 20 m em um papel de 40 cm, como no
nosso caso;
7. Para tornar isso possível, há a escala. Ela está relacionada à proporcionalidade do objecto;
8. 20 m correspondem a 2.000 cm;
9. Dividindo a grandeza total pelo tamanho da área útil do papel, temos:
10. 2.000 / 40 = 50;
11. Portanto, neste caso, pode-se usar a escala de 1:50.

Escala de projectos arquitectónicos: Passo a passo

5.4. Escalas mais usadas em projectos

Justamente por causa de relação de proporcionalidade entre tamanho real e reduzido ou


ampliado, nem todas as escalas se adequam a todos os projectos.

Na prática, arquitectos buscam utilizar determinadas escalas para adaptação de redução.


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Escala de projectos arquitectónicos: Escalas mais usadas

5.4.1. Escalas arquitectónicas mais usadas

 1:50;
 1:100;
 1:200;
 1:500.
Como exemplo, temos a seguinte situação: um arquitecto precisa usar uma escala para
fazer o desenho de uma planta baixa de um apartamento representado na escala 1:50 (um
por cinquenta).

A escala de 1:50 significa que para cada 1 cm representado no papel, essa medida
corresponde a 50 cm reais. Ou seja, a representação do apartamento será 50 vezes menor
no papel (na planta) do que é na realidade.

O modelo de cálculo vale para todas as outras escalas e aplicações dessas em plantas. Ele
está ancorado no raciocínio da proporcionalidade que já mencionamos. Complemente a
representação de seu projeto com imagens fazendo um levantamento fotográfico.
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6. Conclusão
Após uma pesquisa exaustiva, percebesse que corte é uma representação de vistas
ortográficas seccionais do tipo “corte”, obtidas quando passamos por uma construção um
plano de corte e projeção VERTICAL, normalmente paralelo às paredes, e retiramos a
parte frontal, mais um conjunto de informações escritas que o complementam.
A escala de projectos arquitectónicos é utilizado na arquitetura para representar desenhos ou
objectos muito pequenos (escala reduzida) ou muito grandes (no caso de escala de projetos
arquitetônicos ampliados). O assunto faz parte dos conhecimentos que envolvem o desenho
técnico, dentro do universo da arquitectura e na área de edificação. E também deu a entender
que existem 3 tipos de representatividade de escalas (escala natural, escala de redução e
escala de ampliação).
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Referências bibliográficas

CHING, F. D. K.; JUROSZEK, S. P. Desenho para arquitetos. Tradução Técnica:


Alexandre Salvaterra. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004.

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