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2 1 PRINCÍPIOS PA RA VIVER O N OVO

POR TALITHA P E RE IRA

Silvana silva
Lidiane Ferreira
de Souza LimaLeao - lianlove2006@gmail.com
Freire - CPF: -717.321.441-68
- prof.silvanafreire@gmail.com CPF: 018.007.347-86
21 PRINCÍPIOS PARA VIVER O NOVO

Copyright © 2020 by Editora Identidade


1º Edição em Português © 2021 - Março 2021.
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Coordenação Editorial
Felipe Lacerda (@agenciaosher)
Gabriela Santos
Revisão
Eloiza Silva
Diagramação
João Meireles (@agenciaosher)

FICHA CATALOGRÁFICA

Pereira, Talitha
21 princípios para viver o novo
Recife, Editora Identidade

Silvana silva
Lidiane Ferreira
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01. RELACIONAMENTOS

02. HUMILDADE

03. AUTORESPONSABILIDADE

04. EXCELÊNCIA

05. TEMPO

06. REPROGRAMAÇÃO DA MENTE

07. CORAGEM

08. FAMÍLIA

09. PERDÃO

10. CRESCIMENTO

11. LÍNGUA

12. ESPELHO

13. ESPÍRITO

14. ESCOLHAS

15. RECOMEÇO

16. GRATIDÃO

17. ALEGRIA

18. OBEDIÊNCIA

19. PACIÊNCIA

20. CONFIANÇA

21. PROCESSO

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Lidiane Ferreira
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INTRODUÇÃO

Todo mundo tem algo que precisa e/ou quer mudar em si


mesmo. E se você acha que não tem, eu te digo que na verdade
não procurou direito. Aliás, eu te digo que precisar e querer são
ações distintas. Muito provavelmente ao longo da sua vida você
tenha se dado conta de que precisava de algumas mudanças. Mas
nem sempre quis se dispor a enfrentar com coragem o proces-
so de transformação. Ou quem sabe o seu desejo por mudança
foi espremido por uma ditadura estética que te dizia que a sua
singularidade não era aceita. Você deve saber (ou ao menos des-
confiar) que existe uma linha muito tênue entre a busca por uma
mudança que nos impulsiona –aquela que encontra, reconhece e
trata as nossas vulnerabilidades- e a busca por uma mudança que
nos deprecia –aquela que rejeita, menospreza e sufoca a nossa
singularidade.

Por dedução e lógica, eu suponho que a pessoa que tem esse


livro nas mãos agora (sim, eu estou falando de você), pretende
assumir um compromisso consigo mesma de iniciar uma jorna-
da que tem por objetivo ser alguém melhor, ter uma vida plena.

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Afinal de contas, você não entra numa livraria pensando “deixa
eu olhar aqui nessas prateleiras e ver como faço para me tornar a
pessoa mais chata e problemática do universo” e sai com um livro
que fala de coisas como perdão, alegria e gratidão.

Esse livro foi pensado e projetado como uma ferramenta do


coração de Deus para você, pessoa que reconhece, busca e se dis-
põe. Reconhece que precisa melhorar; busca aprender com o mais
perfeito exemplo (Jesus) e se dispõe a dar um passo de cada vez
na jornada que pode te transformar de modo extraordinário. Du-
rante esse processo, algumas constatações a respeito de si mesmo
podem te incomodar; algumas verdades confrontadoras irão te
olhar no espelho; e você pode até ter a sensação de exaustão; mas
não desista!

Lembre-se que Deus sempre honra os persistentes.

Silvana silva
Lidiane Ferreira
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Pessoas difíceis não são


uma desculpa para você
errar, mas um motivo
para você acertar
Talvez essa pessoa que você considera ‘complicada’, (ou,
como eu gosto de falar, processada, que significa no dicionário
Aurélio Talitha Pereira: cheia de ‘processos’) só precise de uma
referência de como se posicionar corretamente. Tem gente que
nunca recebeu uma referência positiva de pessoas em posição de
autoridade, ou seja, tudo que viram, aprenderam e imitam até
hoje é o comportamento distorcido de quem, direta ou indireta-
mente, as ensinou. Eu aprendi que pessoas são como ‘minas de
ouro’, precisamos estar dispostos a cavar para encontrar cada te-
souro escondido. No caminho até lá vamos nos cansar, nos sujar,
e podemos até desanimar, só não é permitido desistir. Pessoas
difíceis só esperam alguém corajoso o suficiente para cavar mais
fundo, ao invés de desistir na primeira oportunidade.

POR TALITHA P E RE IRA

Silvana silva
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Quando Jesus encontrava com
pessoas de histórias difíceis, uma ex-
pressão era recorrente na narrativa
que descrevia o encontro: “e vendo-
-o(a), moveu-se de íntima compaixão
por ele(a)”. Todas as vezes que você
for tentado a descartar pessoas, mo-
vido pela raiva, lembre-se que Deus
transformava as pessoas movido por
compaixão.

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Tolere pequenas
transgressões, as
pessoas são mais
importantes que elas
O seu pavio curto pode te impedir de chegar a lugares onde
só a misericórdia pode te levar. Já reparou como nós fomos ensi-
nados a revidar agressões? “Ah, eu sou muito bonzinho, mas não
pise no meu pé”. Nós -infelizmente- somos a geração mais emoti-
va de todas. É impressionante como pequenos conflitos parecem
colocar a perder toda nossa capacidade de lidar com as diferenças
das pessoas. Mas acredite, pessoas valem à pena. E a nossa maior
referência disso é Jesus. Ele suportou todas as maiores transgres-
sões para que hoje fosse possível vivermos de acordo com o seu
exemplo. Algumas pessoas não são bem sucedidas em seus rela-
cionamentos porque explodem a cada mínimo erro que o outro
comete. Isso só torna o relacionamento cansativo e tóxico para
os dois lados. Exercer a misericórdia é um caminho pavimentado
pela paz. Tolere as pequenas transgressões, porque Deus tolera
até as suas mais escandalosas.

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Deus colocou o que


você precisa nos outros
para vivermos uma
interdependência
O seu destino é grande demais para você cumprir sozinho. En-
tão, todos têm alguma coisa que você não tem. Não deixe a autos-
suficiência roubar o lugar da humildade no seu coração. Imagina
como seríamos orgulhosos se pudéssemos fazer tudo sozinhos? O
grande problema é que alguma pessoas acham que podem e, por
isso, perdem o grande segredo do princípio dos relacionamentos.
Deixa eu te dizer uma novidade: você precisa de outras pessoas.
O próprio Deus, o único que não precisava de ninguém, descia to-
dos os dias ao Éden para se relacionar com Adão e Eva. Um trecho
do livro O Monge e o Executivo traduz muito bem a noção de que
nossa posição, por mais alta que seja, não faz de nós pessoas au-
tossuficientes: “O ego pode de fato interpor-se no caminho e criar
barreiras entre os líderes e seus liderados. Os líderes arrogantes,
que acham que sabem tudo, são um estrago para muitas pessoas.
Essa arrogância também é uma pretensão desonesta, porque nin-
guém sabe tudo ou tem tudo.”

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Não seja cheio


de si, seja cheio de Deus
É impressionante como alguém pode ter um coração terno e
o espírito reto e Deus o promove. Então, de repente, ele se torna
uma criatura diferente. Em sua mente ele pensa que é melhor que
todos os outros, vira o presidente do próprio fã clube. Ele começa
a maltratar as pessoas, empina o nariz, não tem paciência para
nada. Orgulho é: não legitimar, nem aplaudir nada que não ve-
nha de você. É aquela pessoa que vive dizendo “eu faço melhor”.
Você sabia que, no fim das contas, o que importa é sempre
a água, e nunca a torneira? A torneira pode ser de ouro, craveja-
da de diamante, esmeralda ou o que quer que seja. Se dela não
jorrar água, não mata a sede. Você e eu não passamos de uma tor-
neira! Se alguém elogia seu talento, é somente a constatação de
que a água está jorrando. E a água, obviamente, é Deus. A água da
vida. Tudo de bonito que jorrar de você, vem dEle! Helena Tannure
diz uma frase que eu gosto muito “tudo de bom que você vê em
mim, é Deus. Tudo de ruim que você vê em mim, sou eu mesma”.
Não deixa Satanás contaminar teu coração com o mesmo sen-
timento que contaminou o dele: o orgulho! Deus quer contar com

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a gente porque nos ama, e não porque merecemos. Você é muito


bom em algo? Glória a Deus! Você não precisa gritar aos quarto
cantos, tipo o anúncio do carro do ovo. Ei, humildade não é fra-
queza, é força sob controle.
Você já viu alguém que está orando, mas parece que é para
ele mesmo, não é para Deus? “Senhor, tu sabes do meu cará-
ter, do meu coração, da minha integridade... Paaai, tu tens visto
como teu filho é fiel nos dízimos e ofertas, como teu filho ama
tua obra...”. No final da oração de um ser humano desse, eu acho
que Deus é quem pede perdão pelos pecados que cometeu, e não o
inverso. Seja cheio do Espírito de Deus, e não de um espírito altivo.

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Acabe com o show


de aparências
Orgulho é dar um ótimo show de aparências, mas ter o co-
ração podre. Deus prefere tratar com um pecador que sabe que
é pecador do que com um religioso que se acha santo. Quando
você tem um espírito religioso sobre você, ninguém pode fazer as
coisas de jeito nenhum, a não ser do seu.
Você pode ter um figurino impecável, uma oratória invejável
e uma performance exuberante. Isso impressiona as pessoas? Cla-
ro! Só não impressiona Deus! Deus não fica hipnotizado como os
homens. Deus não se curva às selfies perfeitas, como tem feito a
nossa geração. Deus não fica impressionado com conta bancária,
com posição social ou com beleza.
Lembra de Saul? O show de aparências no palácio. Rei de Is-
rael, ungido pelo profeta Samuel. O tempo de governo que Deus
colocou em suas mãos foi suficiente para demonstrar o que tinha
dentro do seu coração: soberba. E embora ele ainda fosse temido
pelos homens, já tinha sido rejeitado por Deus. E, sinceramente,
de que adianta ver tantas portas aqui na terra se abrirem para
você, e dar com a cara nos portões da eternidade? De que adianta

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ouvir tantas pessoas aqui na terra te bajularem e dizerem “seja
muito bem-vindo!”, e ouvir no dia final “aparta-te de mim, que eu
não te conheço” da boca de Jesus?
Quando confiamos apenas em nós mesmos, Deus tem que
tratar de forma dura com a gente. Porque não tem nada que te
faça cair de um pedestal mais depressa que uma boa dose de pro-
vações. Você sabe como ser humilde? Sendo humilhado. Às vezes
não entendemos por que falhamos, mas é simplesmente para nos
manter no nosso lugar. Deus não pode te usar se você só confia
em você! Lembre-se: a humildade precede a honra. Você pode ter
um dom que vai te levar a algum lugar, mas sem o caráter para
te manter ali, você cairá. Não é sobre pensar o pior de si, é pensar
menos em si mesmo!

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“Não deixa Satanás


contaminar teu
coração com o
mesmo sentimento
que contaminou o
dele: o orgulho!”

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Entenda que a graça te


leva a lugares que você
não merece
Ei, quando você estiver em um lugar bem alto, bem alto, bem
alto, que você for tentado a pensar que foi por merecimento pró-
prio, lembre: a graça vai te levar a lugares que você não merece!
A graça quer construir o caráter de Deus em você.
Tenha humildade! Foi Deus que te levou em lugares que a
família, o nome, o dinheiro não poderiam te levar. Todas as vezes
que tentarmos trazer para nós a glória do que flui em nós, a gente
vai se perder no meio do caminho. “Ah, Deus, eu sou a única que
faz alguma coisa nessa equipe de voluntários… ah, Deus, eu sou
a única que arruma as cadeiras antes de sair… Ah, Deus, eu sou
a única que vem aqui passar uma vassourinha…”. Eu ouvi uma
vez uma coisa muito interessante, um pastor disse assim: “recebo
as palmas como verdadeira mula de Jesus. A mula que carregou
Cristo foi recebida com palmas, colocaram tapetes, mas ela sabia
que tudo aquilo era para quem ela estava levando”.

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Tenha coerência entre


o que você deseja e
o que você faz
A vida é uma semente, se você não está gostando da sua co-
lheita, o que você tem plantado? Já reparou com temos mania de
justificar a incoerência entre os nossos discursos e nossas atitu-
des? “Eu quero ser mais paciente com minha família, mas meu
trabalho é muito estressante”; “eu quero casar, mas eu gasto meu
dinheiro com besteira e estou orando por um milagre chamado
Loteria um mês antes do casamento”; “eu quero emagrecer, mas
todo mundo aqui no trabalho come doce depois do almoço; eu
não posso fazer a desfeita de me ausentar”. Paulo Vieira em seu
livro O Poder da ação, retrata esse tipo de comportamento como
“historinhas”. Que tipo de “historinhas” você conta para si mesmo
todos os dias? Eu preciso te dizer que é com muita disciplina que
as coisas dão certo, mas é também com muita disciplina que as coisas
dão errado. Você se supera aos poucos e alcança o sucesso; ou você se
sabota aos poucos e alcança o fracasso. Ajuste seu discurso com sua
atitude! O que você faz com seu livre arbítrio deve estar alinhado à
vontade de Deus para a sua vida: plenitude e abundância!

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O que muda na sua vida


não é o que você começa,
é o que você termina
Quando estiver cansado e se sentir tentado a desistir, lembre-
-se apenas de que a sua vitória pode estar a um dia de distância,
se você escolher ir até o fim. Começar é uma atitude que acontece
em massa. Nós podemos observar isso em primeiros períodos de
faculdade, em números de casamento, em números de conver-
são... Mas terminar é que são elas! E nós, de igual forma, também
podemos observar isso nos últimos períodos das graduações, no
aumento absurdo de divórcios e na evasão gigante nas igrejas.
Sobra euforia, falta persistência. Até entender que as coisas mais
preciosas da vida requerem maturidade e resiliência, nós não es-
tamos prontos para recebê-las. A disciplina para terminar o que
começamos vai nos ajudar a ser o que dizemos que queremos ser,
a fazer o que dizemos que queremos fazer e a ter o que dizemos
que queremos ter.

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Trabalhe a
seu favor, não
contra você
O inimigo está sempre tentando nos destruir e costuma fazer
isso nos influenciando a fazer más escolhas. É como se nós tivés-
semos um guarda-roupa de atitudes e todas as manhãs ele usasse
seu poder de argumentação para nos convencer a usar as piores
delas. Sabe aquela blusa cafona da autopiedade? Sabe aquela cal-
ça jeans horrorosa da procrastinação? E aqueles óculos tristes da
inveja? Quantas vezes nós escolhemos esse look péssimo e tra-
balhamos contra nós! A verdade é que nosso “guarda-roupa” tem
outras peças e cabe a nós escolher que roupa vestir. A autonomia
da escolha é algo que Deus sempre deixou a cargo de nós. A Bíblia
diz em Deuteronômio 30:9: “Hoje invoco os céus e a terra como
testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida
e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que
vocês e os seus filhos vivam”.

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É como se no meio do caminho Deus nos colocasse diante de


uma bifurcação e dissesse “eu quero que você viva, mas quem de-
cide o caminho é você”. Não adianta Deus trabalhar em seu favor
vinte e quatro horas, se você trabalha contra você vinte três horas
e cinquenta e nove minutos. Exercer o domínio próprio é uma
forma de liberdade, e não um tipo de cativeiro. Você não precisa
fazer o que está com vontade de fazer, você é livre para fazer o
que entende que é sábio. Muitas pessoas são capazes, mas não
estáveis. Deus deu habilidades, mas elas não fazem esforço para
amadurecer em estabilidade de caráter. Seja o seu maior aliado!

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Não se renda a
mediocridade
É muito fácil ser medíocre… basta não fazer qualquer espé-
cie de esforço extra e se deixar levar pela correnteza da vida. Com
certeza você não vai deixar nenhum legado quando partir, prova-
velmente você não se destacará nem será notado, porque além de
você existirão milhões de outras pessoas medíocres. Excelência
significa fazer o melhor possível em todas as situações, mas isso
não é sinônimo de ser perfeito. A excelência é uma grande qua-
lidade e uma virtude a ser perseguida. A busca pela excelência é
gratificante e saudável. A busca pela perfeição é frustrante, neu-
rótica e um terrível desperdício de tempo. Ser excelente é ir um
pouco além do essencial ao cumprir uma tarefa! É fácil passar o
aspirador no meio da sala, mas para fazer um trabalho excelente
talvez você precise arrastar alguns móveis. Excelência é recolher
as coisas que deixamos pelo caminho na casa e não deixar a ba-
gunça para outra pessoa. Devolver o carrinho de compras para o
lugar certo no supermercado. Quando a roupa cair de um cabide
na loja, apanhar. Centenas de coisas aparentemente pequenas!

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Esse é o melhor
que você pode fazer?

Um professor de Harvard que havia passado um trabalho


para seus alunos, depois de corrigir, devolveu os trabalhos escre-
vendo no rodapé de um deles: “esse é o melhor que pode fazer?”.
O aluno achou que não e refez o trabalho. Ele entregou a tarefa
refeita e recebeu o mesmo comentário. Isso aconteceu por dez
vezes, até que finalmente o aluno disse: “sim, isso é o melhor
que posso fazer”. O professor respondeu: “ótimo, agora vou ler”.
Se não estamos realmente fazendo o melhor possível, devemos
nos esforçar para fazer! Quando somos pessoas de excelência, nos
sentimos melhor em relação a nós mesmos. A excelência sempre
é recompensada com a paz em seu coração! É uma das maiores
recompensas que recebemos quando fazemos um esforço para
fazer as coisas da maneira que sabemos que elas devem ser feitas
e não abrimos mão da excelência fazendo pouco menos do que
sabemos que é certo!

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“A excelência
sempre é
recompensada
com a paz em seu
coração!”

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Inspire outras pessoas


a serem excelentes
Nós vivemos em uma sociedade onde o normal é fazer algo
de forma “mais ou menos”, de forma medíocre. Muitas pessoas
fazem o mínimo possível ao invés do máximo possível. Elas não
se orgulham em seus trabalhos ou em quem elas são. Se alguém
está vendo, eles até podem fazer uma performance de certa ma-
neira, mas quando ninguém está vendo eles pegam o ‘caminho
mais fácil’. Se você não tomar cuidado, você pode entrar nessa
mesma mentalidade onde está tudo bem entregar menos que o
seu melhor. Mas eu sempre digo: Deus não abençoa a mediocri-
dade, Deus abençoa a excelência. Quando você tem o espírito da
excelência, você dá o seu melhor independente de quem estiver
olhando. Quando você é excelente, sua vida é uma vida de adora-
ção a Deus. Nós representamos Deus e, olha, Ele não é desleixado.
Deus não faz nada atropelado. Deus não é de ‘segunda mão’. Deus
é um Deus excelente! Não significa somente que você deve ter o
melhor para representá-lo, mas que você deve cuidar do que você
tem da melhor forma possível. Seja a referência de excelência que
o mundo precisa!

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Defina
prioridades
Se você acha que não tem tempo, a verdade é que você não
tem as prioridades certas. Falta de tempo é a justificativa perfeita
para quem insiste em desperdiçá-lo. Para definir suas prioridades
você vai precisar aprender a diferenciar o que é ‘urgente’ daqui-
lo que é ‘importante’. Na maioria das vezes o que é urgente vai
querer roubar toda a sua atenção, sua energia e seu tempo. Não
permita! Uma boa dica é delegar funções e pedir ajuda a outras
pessoas, quando possível. Estabeleça uma lista de tarefas no dia
anterior, planeje a sua semana de forma realista e defina prazos
para cada ação. Benjamin Franklin diz que a maioria das pessoas
não planeja fracassar, fracassa por não planejar. O próprio Deus,
que pode todas as coisas, começa a criação do mundo nos dan-
do um exemplo de planejamento e definição de prioridades! Ele
podia ter criado tudo num só dia (feito brasileiro, que deixa tudo
para a última hora), mas de forma planejada o Universo foi criado.
Se você observar todos os passos do primeiro capítulo de Gênesis,
vai perceber que absolutamente todas as etapas estão na ordem
correta. Deus nunca vai te orientar a fazer alguma coisa que Ele
não já tenha feito antes.

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Acabe com
as desculpas
A maior inimiga do seu destino é a sua habilidade de dar des-
culpas. Adiar as coisas usando as desculpas é como um cartão de
crédito: é ótimo, até você receber a conta! Com certeza você aí que
está lendo tem a desculpa perfeita para não realizar algo que pre-
cisa ser tirado do papel. E a desculpa mais comum que contamos
para nós mesmos é: “não tenho tempo”. A verdade é que todos
recebem as mesmas 24 horas diariamente, a diferença está em
saber administrar. Por muitas vezes damos essa desculpa porque
não queremos nos dispor a sair do piloto automático e do con-
formismo para simplesmente arriscar. O maior antídoto contra a
mentira da “falta de tempo” é a organização. Se organize a ponto
de ter tempo para tudo, menos para dar desculpas! Eu quero te in-
centivar a refletir sobre todas as coisas que você sonhou, algumas
vezes até colocou num papel, mas pela falta de habilidade para
gerenciar o tempo deixou seu projeto para trás. Quantos idiomas
você falaria hoje, que graduação você já teria concluído, quantas
vezes você teria lido a Bíblia, quão intimamente você já conhece-
ria a Deus por meio da oração, se não tivesse parado no meio do

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caminho por ‘falta de tempo’ – ou por não saber gerenciá-lo da


forma correta –? Um dos maiores exemplos de gestão de tempo
e de não usar desculpas que eu conheço é Susanna Wesley, mãe
de um dos maiores pregadores de todos os tempos, John Wesley.
Susanna tinha dezenove filhos (DEZENOVE mesmo, não é erro de
digitação) e eu vou te falar só um pouco da rotina dela: separava
uma hora por dia para ter o seu devocional; mais uma hora de
oração apenas para interceder em favor dos filhos; uma hora por
semana para estar a sós com cada um dos filhos e ter conversas
particulares sobre o mundo espiritual e lhes esclarecer suas dú-
vidas; quando os filhos chegavam ao quinto ano, ela contribuía
com o processo de alfabetização ensinando-os a lerem a Bíblia.
Por fazer home school com os filhos, dedicava seis horas do seu
dia ao estudo de teologia, matemática, literatura, ciências e tudo
que eles precisassem. Eu estou falando de uma mulher que foi
tão humana quanto você.

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Dê o
primeiro passo
Você já se emocionou ao ver uma formatura acadêmica? Já se
emocionou ao ver um atleta cruzar uma linha de chegada e subir
ao pódio depois se uma corrida exaustiva? Certamente sim. Mas
deixa eu te perguntar: para você, qual a parte mais importante
desses desfechos emocionantes (do estudante que se formou e
do atleta que venceu)? Talvez você pense ‘o preparo e persistên-
cia, claro’. Sim, preparo e persistência são fundamentais, mas eles
não existem sem algo chamado: começo.

O trecho mais importante na carreira acadêmica de alguém


não é a defesa de uma tese de doutorado; é a formatura do ABC!
Quem constrói uma tese sem saber ler e escrever? O trecho mais
importante na carreira bem sucedida de um atleta não é o mo-
mento que antecede a linha de chegada; são os primeiros pas-
sinhos cambaleantes que ele dá quando bebê. Quem chega ao
pódio de uma corrida sem saber andar? Você percebe a importân-
cia de começar?! O problema é que há uma premissa inerente a
todos os começos: a dificuldade. O erro. E é justamente algo que

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a maioria de nós não quer se dispor a enfrentar. Albert Campus


diz que ‘a verdadeira generosidade para com o futuro consiste em
dar tudo ao presente’. Por mais inexpressivo que pareça, um passo
atrás do outro na direção certa vai te fazer viver o seu propósito.
Se você não conduzir sua própria vida, alguém vai tomar a direção
dela… talvez, até agora, o tempo foi usado contra você e não a
seu favor; conduzindo a sua vida por um caminho de insatisfação
e irrelevância. Assuma o controle dando o primeiro passo no ca-
minho certo! A teoria mais grandiosa e perfeita não serve de nada
sem uma prática ‘pequena’ e simples. Para lidar com o tempo da
melhor forma meu conselho é a prática imediata (hoje, sim, hoje
mesmo!) do que falamos por aqui. Um micropasso já é melhor
do que continuar no mesmo lugar, certo? Então, escolha algo que
você pode fazer nesse exato minuto que vai mudar a sua relação com
o tempo. Não menospreze a base; ela sustenta todo o edifício!

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Foque
no poder de Deus,
não da sua força
Se você tem tentado vencer e mudar por si mesmo, então já
sabe muito bem que força de vontade não é o bastante para trazer
mudanças duradouras e definitivas em sua vida. Quantas vezes
você tentou fazer regime, ginástica, parar de mentir, de fumar, de
adulterar, de fornicar, esquecer uma dor do passado, confiando
na sua força de vontade e nunca conseguiu? Quantas tentativas
suas foram frustradas? Quantos momentos de decepções você en-
frentou? É até possível conseguir por algum tempo, mas quando a
pressão aumenta, fraquejamos novamente. Força de vontade não
é suficiente para mudar a realidade de nossa vida e reprogramar
nossa mente, precisamos focar no poder de Deus! Por isso mes-
mo, precisamos orar a Deus reconhecendo que não podemos mu-
dar com nossa própria força de vontade, mas confiando que Ele
nos dará o poder necessário para livrar-nos dos nossos defeitos e
fraquezas. Ao fazermos a escolha da transformação, focaremos em
Deus e em Seu infinito poder, não em nós e em nossas fraquezas.

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Use seus
pensamentos para
profetizar o melhor, não
para antecipar o pior
Eu quero deixar bem claro que não estou dizendo que pode-
mos simplesmente pensar e assim trazer a existência tudo o que
desejamos. Essa concepção do poder dos pensamentos é uma for-
ma de humanismo e uma filosofia ímpia. Porém, reconhecer que
os nossos pensamentos são uma arma poderosa na construção da
nossa vida, na verdade, é uma ideia bastante bíblica. Você já per-
cebeu por que palavras desanimadoras ou pensamentos depre-
ciativos costumam se transformar em profecias que se cumprem
em nós mesmos? Por quê? Porque elas ficam impregnadas em
nosso pensamento a ponto de exercerem influência sobre nosso
processo de tomada de decisões.

Nós precisamos pensar como Deus pensa ao nosso respeito


e renovar a nossa mente! E a bíblia diz em Jeremias que Ele tem
pensamentos de paz sobre nós. Não se trata do poder do pensa-
mento positivo, mas do poder que temos ao escolher o que vai

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ocupar o nosso pensamento. A única maneira de vencer uma ten-


tação, por exemplo, é desviar o foco da mente para outra direção.
Ainda como exemplo, se nossa mente está impregnada de ideias
sobre sexo, o sexo vai ser dominante em nossa vida e em nossas
atitudes. Aquilo que ganha a sua atenção, ganhou você.

“Nós precisamos
pensar como Deus
pensa ao nosso
respeito e renovar a
nossa mente!”
TA L I T H A P E R E I R A

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Encha a sua
mente com a palavra
de Deus
Como podemos reprogramar nossa mente? Enchendo-a com
a Palavra de Deus, que tem mais de sete mil promessas para nós,
memorizando muitos versículos e usando-os para neutralizar
pensamentos, tentações e ataques espirituais. Somos transforma-
dos pela renovação da nossa mente. E é a verdade de Deus que
gera essa transformação. Jesus disse: “E conhecerão a verdade, e
a verdade os libertará.” (João 8.32). Persevere diante das feridas e
fracassos. Não seja marionete de feridas, traumas e fracassos que
um dia tiveram início na sua vida. Ganhe experiência e prossiga
ainda mais forte! Foque nas coisas boas!

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Conheça
seu inimigo
Responda para si: você se conhece de modo profundo? Sabe
dizer com franqueza quais as suas vulnerabilidades? É fato que to-
dos nós estamos travando uma batalha, mas surpreendentemente
a maioria das pessoas não sabe sequer contra o que está lutando.
E o pior, a porta de entrada para o inimigo costuma estar mais per-
to do que imaginamos. Para ser mais sincero, essa porta é aberta
quase sempre por nós mesmos. C.S Lewis diz que o trabalho do
diabo não é colocar coisas na nossa cabeça, mas tirar. Enquanto
você se distrai e direciona seus olhos para o lugar errado, aqui-
lo que realmente faz diferença é sutilmente tirado de cena. Lutar
contra um inimigo é algo perigoso; contudo muito mais perigoso
é não conhecer a origem do ataque. Sun Tzu diz no clássico A arte
da guerra o seguinte: “se você conhece o inimigo e conhece a si
mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você
se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória obtida
sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo
nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.

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Nunca podemos vencer nossas batalhas se estivermos lutan-


do contra o oponente errado e da maneira errada. Por isso, o pri-
meiro passo é conhecer o seu inimigo. Tudo aquilo que tememos tem
domínio sob a nossa vida e estabelece os limites da nossa liberdade.
Se você tem medo de altura, você fica em lugares baixos.
É verdade ou não é? Se você tem medo de multidões, você fica
sozinho. Embora o diabo se utilize de pessoas e circunstâncias,
ele é o nosso verdadeiro inimigo; o próprio autor do medo. Você
precisa identificar o agir dele, até mesmo em pessoas que você
ama. Quando as coisas acontecerem para te desencorajar, lembre
quem é seu verdadeiro oponente e identifique a raiz do ataque.

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Enfrente
seu inimigo
Deus te criou para uma aventura que vai exigir coragem, você
vai precisar dela para enfrentar seu inimigo! Enfrentar é uma ação
que cura o medo. Se ficarmos pensando e nos questionando mui-
to, por exemplo: “vou ou não vou?”, “faço ou não faço?”, acabamos
alimentando o medo e adiando a decisão de enfrentá-lo. Se a ação
é consistente com suas metas, então aja. Sentir medo é a tentação
de fugir do que devíamos enfrentar; você não pode deixar que
o medo tome a decisão por você! Ele sempre vai te incentivar a
fugir, desistir e sair correndo daquela situação. Para enfrentar seu
inimigo, lembre quem é por você, luta no seu time e está do seu
lado no jogo da vida. Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Você acha que alguém pode parar o seu propósito quando Deus
está contigo? Mas tem outro detalhe que faz toda diferença e eu
preciso te dizer: o ambiente. Você sabia que por muitas vezes o
seu inimigo vai surgir nos lugares mais improváveis? Vou te dar
um exemplo: Jesus teve medo no jardim e coragem no calvário.
Lembra que foi no jardim que Ele foi tão atormentado pelo medo,
que teve vontade de desistir do seu propósito (a cruz)? “Pai, se

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possível for, afasta de mim esse cálice”. Em contraste, foi no lu-


gar mais hostil que já esteve (o calvário) que Ele usou de toda
coragem que tinha para enfrentar suas dores até o último mo-
mento e gritar “está consumado!”. Não se engane com ambien-
tes aparentemente favoráveis. Também não se deixe atormentar
por ambientes que te atormentam. Você tem a promessa de ter a
presença poderosa do Espírito Santo em todos eles. Enfrente seu
inimigo!

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Vença
seu inimigo
Sua posição de filho amado e escolhido é mais importante
do que qualquer oposição das trevas! Quem não se posiciona se
paralisa. Davi venceu Golias porque entendeu essa verdade. Ele
não tinha curso para ser do exército, não tinha treinamento for-
mal, não tinha as melhores armas, mas ele sabia que Deus lutaria
por ele no momento certo! Você está entregando ao seu inimigo
aquilo que Deus já te prometeu porque você não acredita no seu
Pai? Decida que você é corajoso, não espere se sentir corajoso o
suficiente! Vencer seu inimigo é como ir até a beira de um preci-
pício, se jogar de lá de cima com coragem e descobrir que vai ficar
tudo bem; porque você sabe que Deus vai fazer você voar.

A questão é que algumas vezes nós ficamos amedrontados


pelo eco. Sim, pelo eco. Aquela propagação maior do que o tama-
nho real. Por muitas vezes o nosso inimigo vai querer nos ven-
cer com uma projeção mentirosa do tamanho dele. Ele vai gritar
para fazer você acreditar que a dimensão dele é insuperável. Tudo
mentira! Por maior que pareça ser um problema, ele já foi venci-

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do na cruz. Sabe aquele ditado “só não tem jeito para a morte”?
Também é mentira. Se a morte parece o maior problema e o único
que não se pode fazer nada a respeito, eu quero te lembrar que
Jesus também a venceu na cruz do calvário!

“Quem não se
posiciona se
paralisa.”

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Seja tolerante com os de


dentro, assim como você
é com os de fora

Quando pensar em ser intolerante lembre-se da rosa, que é


linda, mas tem espinhos e o espinho faz parte da beleza da flor.
Muitas vezes temos paciência com quem nem somos próximos
e estamos sempre a um fio de explodir com os da nossa própria
família. Pare de ser o famoso reclamão. Nós oferecemos gratidão e
tolerância acabando com a murmuração! Achar pessoas prontas é
o mesmo que procurar agulha no palheiro, então tolere pequenas
transgressões, porque as pessoas são maiores do que elas. Aceite
as pessoas como elas são. O segredo de viver em paz com todas as
pessoas é a arte de compreender a individualidade de cada um.

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Substitua a crítica
pelo encorajamento

Com a crítica as conexões humanas não são eficazes e cons-


trutivas, então, controle a sua língua. Não encontre defeitos, en-
contre soluções. Deixar de criticar é desafiador, mas é possível
sim! Às vezes estamos programados a criticar, por causa da cria-
ção, traumas, influência de pessoas próximas. Precisamos desta-
car a força dos outros para fazer suas fraquezas irrelevantes. Mui-
tas pessoas, mesmo que sutilmente, me faziam parecer menor do
que eu realmente era, lembrando sempre minhas limitações...
mas as pessoas que mais me marcaram foram as que acreditaram
em mim apesar das minhas limitações. Seja assim na vida de os
outros! Quando alguém acredita em você, isso desperta o que há
de melhor em você. Dá coragem a você. Nunca diga às pessoas o
que elas são, diga o que elas podem ser. Edifique-as.

* Quando encorajar uma pessoa, você precisa ser REAL: Fale


do seu coração e que não seja algum tipo de manipulação de pa-
lavras. É necessário ser sincero, genuíno, real.

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* Precisa de CONSTÂNCIA: Não seja mesquinho com o enco-
rajamento. Faça isso todo o tempo. Encoraje todo mundo – o gar-
çom, o motorista de taxi, todos ao seu redor.

* Deve ser ESPECÍFICO: Para se tornar efetivo, você precisa ser


específico no encorajar. Quanto mais específico for no encorajar
às pessoas, maior será o impacto do encorajamento sobre elas,
maior será o poder que acumula. Não diga: “Gostei da comida!”
Diga, “Eu quero dizer que sei que você gastou muito tempo pre-
parando esta comida e o seu tempero ficou perfeito”; Não diga:
“Você fez um bom trabalho”. Diga: “Eu percebi como você tratou
aquele cliente excêntrico com classe e tato e você ficou frio o tem-
po todo”. Não diga: “Este é um bom artigo”. Diga: “Percebi que
seus pensamentos são organizados. Você teve capacidade de vi-
são para atingir todos os pontos”. Seja específico.

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53

Delegue
responsabilidades e
cobre comprometimento
Quando Leonardo da Vinci ainda era aluno e antes que seu
gênio começasse a brilhar recebeu uma inspiração interessante.
Seu velho e famoso mestre precisou desistir de seu trabalho e
pediu a da Vinci para terminar uma tela que havia começado. O
jovem tinha tanta reverência pela habilidade do mestre que recu-
sou. Mas o velho artista não aceitou qualquer desculpa e disse:
“Faça o melhor que puder” e Da Vinci pegou o pincel em suas
mãos, ajoelhou diante do cavalete e disse: “é pelo bem do meu
amado mestre que imploro pela habilidade e poder para essa
empreitada.” À medida que ele prosseguia, sua mão ficava mais
firme, seus olhos despertavam o gênio adormecido. E quando a
pintura estava terminada, o velho mestre foi carregado ao estúdio
para julgar o resultado. Seu olhar pousou sobre o triunfo da arte e
colocando os braços em volta de Da Vinci e disse: “meu filho, não
mais pintarei”. Leonardo Da Vinci precisou de alguém para acredi-
tar nele, delegar responsabilidades e cobrar comprometimento.
Todos precisamos de uma causa, um projeto, um sonho que des-
perte o que há de melhor em nós. Isto fortalece nossas vidas.

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Resista à
mágoa logo de início
Aqui vão algumas verdades dolorosas que você precisa en-
tender: alguém nessa vida vai ferir o seu coração. Ser abandona-
do, humilhado, traído, ouvir palavras que ferem, não são partes
dolorosas da sua história apenas. Infelizmente, a humanidade é
inclinada para o mal. É assim desde o princípio; desde que Adão
e Eva permitiram que o pecado corrompesse a nossa natureza. Se
nós somos capazes de ferir, e sujeitos a sermos feridos com tanta
facilidade, precisamos falar sobre perdão. Aliás, primeiramente
precisamos falar do que precede o perdão: a mágoa.

E para falar de mágoa eu quero te lembrar de alguns detalhes


da aula de biologia. Você se lembra dos parasitas? São aqueles
organismos que se alimentam de fontes de energia do seu hospe-
deiro. Já o hospedeiro, é o organismo que acolhe o parasita. Essa
relação é chamada de parasitismo. Eu quero te dizer que muitas
vezes nós somos hospedeiros do parasita da mágoa. E essa rela-
ção de parasitismo pode ser mortal. A mágoa costuma nos enfra-
quecer aos poucos, como uma dose diária de veneno. Mas pen-

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56

se comigo: a mágoa, como todo parasita, precisa ser alimentada


pelo hospedeiro para poder sobreviver. E se você decidisse não
mais alimentá-la? E se você percebesse que, por mais justificável
que seja a sua ira, ela está minando suas forças? Melhor, e se você
nem abrisse o coração para ela? Sabe, algumas vezes nós vamos
ter muito trabalho para expulsar um sentimento, quando seria
muito mais fácil não ter aberto a porta para que ele entrasse. A to-
lerância é a nossa vacina! A mágoa não resiste a uma boa dose de
tolerância. O filósofo Voltaire diz que “a primeira lei da natureza
é a tolerância - já que temos todos uma porção de erros e fraque-
zas”. Quando a mágoa quiser fazer morada, levante os muros da
tolerância.

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57

Pare de
culpar os outros
Craig Groeschel em seu livro Desintoxicando a Alma diz a se-
guinte frase “em um momento ou outro, cada um de nós precisa
combater o pecado de outra pessoa e decidir como reagirá a ele”.
Craig usa essa frase para iniciar a história de um casal que viu
seu casamento ruir pela falta de perdão e pela ‘troca de farpas’.
A história se resume em uma confissão que desencadeia todo o
processo. O marido, após um longo período de casamento, con-
fessa à esposa que desde os treze anos de idade é aprisionado
em pornografia. E mesmo se reconhecendo cativo de um vício, se
mostrou verdadeiramente arrependido. Eu sei, ela tinha motivos
mais que suficientes para optar ou não pelo perdão e pelo resga-
te do casamento. Infelizmente, além de não perdoar, a mulher
permitiu que aquela semente de amargura florescesse a ponto
de lhe levar para a cama com diversos homens, movida por um
sentimento de revanche. Aquela velha história do “foi ele que co-
meçou”. Quem sabe você também foi traído (não necessariamente
por um(a) parceiro(a) conjugal), e a sua decisão de não perdoar
alterou sua essência e te transformou numa pessoa desfigurada.

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Desfigurada pela amargura. Ei, olha no espelho! Olha para você,


para a sua história... Diz se vale a pena se tornar uma pessoa pior
por causa de quem quer que seja... Por mais justificável que pare-
ça sua atitude, diz se compensa carregar esse peso... Sua vida não
se tornou ácida pela ofensa que você recebeu, ela se tornou ácida
pelo perdão que você não liberou. Pare de culpar os outros!

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59

“A mágoa costuma
nos enfraquecer
aos poucos, como
uma dose diária de
veneno.”

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Abra mão do
pagamento da dívida
Não importa quantas vezes tenhamos sido feridos, devemos
perdoar. Abrindo mão do orgulho e do pagamento da dívida po-
demos tomar posse da paz. O perdão não é sobre fazer uma conta,
mas sobre perder a contas. Jesus mandou perdoarmos 70x7, ou
seja, devemos perdoar a mesma pessoa 490 vezes por dia. É mui-
to perdão! Um perdão a cada três minutos e você poderia passar
um dia inteiro apenas perdoando alguém. Jesus estava nos dan-
do uma nova fórmula matemática: perder as contas. Precisamos
amar do jeito de Deus, não do nosso. Amar tão intensamente a
ponto de sobrepor todos os nossos instintos naturais de amargura
e vingança. É melhor se reconciliar do que estar certo! Sabe qual
o entrave maior nesse processo de ‘abrir mão da dívida’? Quando
nós confundimos amar com gostar e pensamos que fomos chama-
dos a gostar dos nossos inimigos. Se você não sabe, eu preciso te
dizer: são coisas totalmente diferentes. Uma passagem de Luther
King fala muito bem a respeito disso: “Não devemos confundir
o significado do amor com desabafo sentimental; o amor é algo
mais profundo do que verbosidade emocional. Talvez o idioma
grego nos possa esclarecer sobre este ponto. Há no Novo Testa-

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mento grego três palavras que definem o amor. A palavra eros


traduz uma espécie de amor estético ou romântico. Nos diálogos
de Platão, eros significa um anseio de alma dirigido à esfera di-
vina. A segunda palavra é philia, amor recíproco e afeição íntima,
ou amizade entre amigos. Amamos aqueles de quem gostamos
e amamos porque somos amados. A terceira palavra é ágape, um
amor que revela uma vontade compreensiva e criadora, redentora
para todos os homens. Amor transbordante, que nada espera em
troca, ágape é o amor de Deus agindo no coração do homem. A
esse nível, não amamos os homens porque gostamos deles, nem
porque os seus caminhos nos atraem, nem mesmo porque pos-
suem qualquer centelha divina; amamo-los porque Deus os ama.
Nesta medida, amamos a pessoa que pratica a má ação, embora
detestemos a ação que ela praticou. Podemos compreender agora
o que Jesus pretendia quando disse: ‘Amai os vossos inimigos’.
Devíamos sentir-nos felizes por ele não ter dito ‘Gostai dos vossos
inimigos’ [...] Quando Jesus nos convida a amar os nossos inimi-
gos, não é ao eros nem à philia que se refere, mas ao ágape. Só
quando seguimos esse caminho e correspondemos a este tipo de
amor, ficamos aptos a ser filhos de nosso Pai que está nos céus”.
É isso! Abrir mão de um ressentimento é ter maturidade para en-
tender e consentir que o amor de Deus atue em nós!

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Cresça em
constância
Já viu uma foto das Muralhas da China no princípio da sua
construção? Eu também não. Mas eu não preciso ver essa foto
para saber que aquelas muralhas foram solidificadas por uma
construção constante. Se as pessoas envolvidas na obra colocas-
sem uma fileira de tijolo e esperassem seis meses para colocar a
outra, talvez ainda estivessem construindo.
Esse é o segredo para levantar grandes muralhas: um ti-
jolo todo dia. Todo dia mesmo! Você quer levantar uma muralha
em torno da sua saúde física? Coloque um tijolo todo dia fazen-
do exercícios. Você quer levantar uma muralha em torno das suas
emoções? Coloque um tijolo cuidando da sua mente todos os
dias. Você quer levantar uma muralha de proteção na sua relação
com Deus? Coloque um tijolo tendo tempo a sós com Ele e lendo
a bíblia todos os dias!
Os homens e mulheres que marcaram a história nem sem-
pre foram os mais talentosos, foram os mais persistentes! Henry
Ford faliu cinco empresas antes de chegar no seu legado: a marca
Ford, de automóvel. Ele tinha talento para empreender? Bom, eu
duvidaria diante de um histórico desses. Mas ele cresceu em cons-

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tância. Ele não precisava da minha crença, nem da sua. Ele preci-
sava de persistência. E os frutos da sua persistência abençoaram
toda sua descendência.
Quem para de aprender, para de crescer e quem para de
crescer começa a morrer. A constância nunca é resultado de um
desejo, ela é fruto da disposição de passarmos pelo que é penoso
e doloroso a fim de conseguir um bem maior, que é o resultado
desse processo. Deixem que as circunstâncias façam o que quer
que seja, esteja determinado a permanecer estável!

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Cresça em
evidência de frutos
Os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade. Eles atuam no nosso caráter
e nos ajudam a dominar nossos impulsos. Toda pessoa que está
crescendo é alguém que está evidenciando os frutos do espírito
em suas atitudes e dando frutos!
O que você faria se plantasse uma árvore, adubasse, regasse,
desse todo suporte para a frutificação e por dez, vinte, trinta anos
ela não te desse absolutamente nenhum fruto? Provavelmente
ela não ocuparia mais espaço no seu terreno!
A bíblia fala que somos como árvores plantadas junto a ribei-
ro de águas. Cristo é a água! Como nós podemos dizer que nossas
raízes estão sendo nutridas por Ele, se não mostramos nenhum
fruto?! É completamente incoerente!
Você pode ter passado ou estar passando por uma estação de
inverno. Mas nenhuma estação é eterna. Se os dias bons passam,
os maus também se vão, acreditem! O mundo tem fome dos fru-
tos que nós carregamos. Alimente-o!

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Cresça em
amor
Crescer não é fácil. Mas eu vou te dizer: crescer em amor é
ainda mais difícil. Gerenciar o crescimento não é algo que todos
conseguem fazer. Aliás, gerenciar o crescimento é algo que uma
minoria faz. Quantas pessoas, ao chegar a posições altas, acabam
perdendo a humildade e empatia? Quantas pessoas, ao chegar a
posições altas, abandonam o coração ensinável?

Deixa-me te dizer, o que testifica a respeito de uma vida de


sucesso não são quantas pessoas vão à sua festa, são quantas pes-
soas vão ao seu enterro. Você pode ter crescido até a mais alta
posição de todas, diante da morte seu status não serve de mais
nada. E é ali no cemitério que se pode perceber se o seu cresci-
mento teve raízes de amor, ou de soberba. Você tem construído
um legado digno de honra? Pense comigo: se sua vida acabasse
hoje, tudo que você construiu e fez crescer sobre a terra foi de
forma justa? Como as pessoas lembrariam de você? O seu cresci-
mento fez outras pessoas crescerem também, ou você julgou ser
impossível o avanço delas?

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Quando do você julga, você erra. Quando você ama, você des-
cobre o sentido real da vida. Troque uma vida de julgamentos por
uma vida de amor. Eu te asseguro que o que você estiver plan-
tando, colherá. Precisamos semear o amor e crescer nele! Que tal
trocar a lupa por um espelho? Se coloque no lugar do outro, não
tente proteger seus próprios defeitos enquanto expõe o de outra
pessoa!

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Use sua língua


de forma dosada
Você sabia que um ser humano adulto tem trinta e dois den-
tes na boca? Dente é osso exposto. São trinta e dois ossos expos-
tos, para segurar um pequeno grupo de músculos chamado: lín-
gua. Você nunca se perguntou o motivo de tanta proteção para
uma parte tão pequena do corpo? Deixa-me te dizer: tudo que é
feroz precisa ser contido.
O poder que reside na língua é assustadoramente tão feroz,
que nossa própria anatomia nos alerta a respeito. O capítulo três
do livro de Tiago, nos mostra isso de forma muito clara:
“Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que eles
nos obedeçam, podemos controlar o animal todo.
Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão
grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme
muito pequeno, conforme a vontade do piloto.
Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo,
mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bos-
que é incendiado por uma simples fagulha.

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Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniqui-


dade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a
pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela
mesma incendiada pelo inferno.
Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar do-
ma-se e é domada pela espécie humana; a língua, porém, nin-
guém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno
mortífero”.
Uau! Quantas figuras de linguagem fortes para falar desse
órgão! Mas eu queria trazer uma ênfase para a comparação entre
a língua e o leme de um barco. Quando nós estamos viajando em
terra, geralmente usamos GPS. E quando ele falha, nós estamos
literalmente perdidos. Mas existe a possibilidade de perguntar o
trajeto a alguém no caminho, não é?
Já num barco, se você inclina o leme alguns graus na direção
errada, você toma um destino completamente diferente do que
deveria. E a triste notícia é que não dá para pedir informação a
alguém no meio do caminho – a não ser que você acredite que
Ariel exista de verdade, e que ela possui uma rede de balcão de

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informações no meio do oceano –.


Brincadeiras à parte, o que eu quero que você reflita é que o
fato de não dosar sua língua e falar coisas sem pesar na balança;
do mesmo modo que inclinar um leme para a direção errada, po-
dem te levar a caminhos de solidão. Eu não quero dizer que Deus
não pode escrever uma história nova apesar dos nossos erros; eu
quero dizer que você precisa lembrar das consequências que têm
o peso das suas palavras.
Precisamos policiar nossa língua e colocar um guarda na por-
ta dos nossos lábios, de preferência um bem forte que não deixe
a sua vontade ganhar. Muitas pessoas são exageradas no que di-
zem, e acabam agindo como crianças. Quem muito fala, muito
erra! O ignorante fala, o tolo discute, e o sábio escuta. Dosar as
palavras é saber o momento certo de falar e o momento certo de
calar, para alcançar o equilíbrio.

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“Quem muito
fala, muito erra!
O ignorante fala,
o tolo discute, e o
sábio escuta.”

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Use sua língua


de forma doce
Eu sei que não é fácil criar e educar filhos; nossa rotina exaus-
tiva de gerenciar mil atividades nos deixa cada vez mais vulne-
ráveis ao estresse. E quase sempre nós caímos no erro de falar
palavras ásperas. Eu sei que em alguns momentos tem de haver
disciplina, até porque é uma orientação bíblica, mas a questão
é quando nossas palavras agridem mais que qualquer palmada.
Você já percebeu como nossas palavras têm efeitos gigantescos
na vida deles?

Nós sabemos bem que existem diversas formas de dizer a


mesma coisa. A tonalidade da nossa fala pode inflamar ou apa-
ziguar uma situação. Se nós já temos conhecimento que a língua
contém poder para matar, eu agora quero falar do efeito reverso:
quando através das nossas palavras nós saramos as pessoas; ge-
ramos vida.
Em Provérbios 16:24 a Bíblia vai dizer que “As palavras agra-
dáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e revi-
goram a saúde e a alegria de viver.” ‘Doces para a alma’ (aspecto

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emocional) e ‘revigoram a saúde’ (aspecto físico). “Então quer
dizer que uma palavra doce tem tanto impacto assim, pastora?”.
Claro! Se foi através de palavras doces que você assegurou uma
eternidade com Deus “...eu te confesso como Senhor e salvador
da minha vida...” – lembra? –, o que te faz pensar que palavras
doces não fazem grande diferença no reino terreno também?
Embora eu tenha dado ênfase ao relacionamento com os fi-
lhos, nós sabemos que todos os nossos outros vínculos nos dão
oportunidade de sermos agentes de cura através das nossas pa-
lavras. Suas palavras devem ser respaldadas por três princípios; e
temperada com um: respaldadas por honestidade, autenticidade
e integridade. Mas, sobretudo, temperadas com amor. A partir do
momento em que a sua sinceridade começa a agredir pessoas, eu
sinto em te dizer: está faltando amor.
Precisamos estar atentos não apenas ao que dizemos, mas
também como dizemos. O modo é tão importante quanto o conteúdo.

O apóstolo Paulo é claro quando diz que devemos falar a ver-


dade EM AMOR (Efésios 4:15). Quando são doces nossas palavras
podem trazer cura, podem acabar um mau-humor, podem aniqui-
lar o ressentimento. O amor deve ser o filtro controlador de todas
as nossas palavras. Comece a escolher as palavras doces!

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Use sua língua


de forma encorajadora
Já percebeu como nossos telejornais aumentam a audiência
com jornalismo policial? Como as pessoas emprestam seus ou-
vidos para notícias trágicas? Hebe Camargo dizia que felicidade
não vende jornal. Infelizmente, nossa TV aberta confirma isso.
Mas pense comigo: é ouvindo uma notícia desencorajadora todo
dia que a sua vida vai melhorar? Quais palavras têm nutrido a sua
alma?
Nós nem percebemos, mas vamos nos tornando pessoas
mais pessimistas e desesperançosas a partir do que temos ouvi-
do. E pior do que isso: vamos reproduzindo esse discurso na vida
de outras pessoas. Se alguém diz que se decepcionou no namoro,
nós poderíamos encorajar a pessoa a continuar crendo no amor.
Mas já percebeu que sempre aparece um secretário do diabo (eles
não tiram folga nunca) para dizer “é, casamento não é futuro mes-
mo não; é melhor viver só para não ter dor de cabeça”.
Se conhecemos alguém que está tentando passar em medi-
cina no vestibular, temos a chance de dizer “olha, é um caminho
longo e árduo, mas você é tão capaz quanto todos que passaram;

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continue!”; mas muitas vezes o que sai da nossa boca é “isso é


para pessoas muito inteligentes, faz o que tua nota der mesmo”.
Meu Deus, o que virou o mundo? Um galpão de pessoas frustra-
das, que têm a missão de frustrar outras pessoas?! Não aceite!
Não faça parte disso! Você foi chamado para levar coragem e não
desânimo! Lembra do final daqueles dez espias que voltaram com
palavras de desencorajamento, quando foram espiar a terra que
Deus prometeu a seu povo? Não entraram nela!
Você consegue ouvir alguém ser celebrado em sua presen-
ça sem a tentação de tentar diminuí-lo? Na sua língua também
pode estar escondida a sua insegurança… alguém que fala mal
dos outros pode usar isso apenas para se sentir melhor sobre si
mesmo. Will Durant disse: “criticar é uma maneira desonesta de
se elogiar”. Pare de ser tão crítico e comece a ser um encorajador,
comece a agir por fé, a chamar a existência o que nem existe ain-
da nas pessoas, mas que, pelo poder de Deus, pode se tornar real!

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Saiba quem
você é
Já parou para pensar como é difícil escrever aquelas reda-
ções com o tema “quem sou eu”? A verdade é que nossa maior
dificuldade não nasce do medo de escrever coisas erradas, nasce
da constatação de não saber com clareza quem somos. Se você
perguntar para a biologia, psicologia, filosofia, sociologia e mais
alguma ciência que termine com “ia”, elas te darão uma definição
de quem é você a partir do ponto de vista delas. E você acredita,
afinal de contas, é a voz da ciência que está falando. Agora engra-
çada é a nossa dificuldade de acreditar no que diz o Dono de toda
ciência, quando Ele nos define: “Eu te criei com minhas próprias
mãos...” (Gênesis 1:26-27); “minha morte te garantiu reconcilia-
ção com minha presença...” (Romanos 5:10) “... e agora eu te cha-
mo de filho!” (Romanos 8:15).

Eu poderia te trazer um poema, um trecho de um livro, indi-


car um filme, uma série... Mas não existe literatura melhor para
te dizer quem você é do que a Palavra de Deus. Porém, infeliz-
mente, muitos de nós, apesar de sermos filhos por adoção, vivemos

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como bastardos da criação. Você é ideia de Deus e Deus só tem


ideias boas! Se você não acha, é porque na verdade não sabe
ainda quem é. Rejeitar a nós mesmos não nos transforma, pelo
contrário, multiplica os nossos problemas. As pessoas rejeitam a
si mesmas porque não conseguem se ver como ‘corretas’ ou ‘ade-
quadas’, só veem as suas falhas e fraquezas, e não sua beleza e
força. Essa atitude desequilibrada provavelmente foi causada pe-
las suas figuras de autoridade que no passado falavam só sobre
seus pontos fracos. Deus não está zangado com você porque você
não é perfeita, Ele está satisfeito porque você está avançando sem
desviar do caminho! Como conhecer a si mesma? Conhecendo o
seu Criador e o que Ele diz sobre você através da Sua Palavra! Na
bíblia estão todos os tesouros revelados sobre a nossa identidade.
Tenho um conselho que, pode até parecer simples, mas, se feito,
pode mudar a sua realidade. Comece a trocar o nome do perso-
nagem bíblico daquele trecho que estiver lendo pelo seu nome.

Faça isso e repita até que se torne uma verdade irrefutável na


sua mente e no seu coração!

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Aceite quem
você é
Quando aceitamos a identidade de Deus para nós, traze-
mos para o nosso interior o que Ele oferece. Talvez você rejeite
o amor Dele por achar que não tem valor para ser amado. Talvez
seu problema é porque você só acreditou no amor de Deus, mas
não recebeu. A verdade é que você já é todas as coisas que Deus
falou, a identidade já é sua, mas você precisa aceitar para viver
de acordo com ela. Se isso não acontecer, você vai passar a vida
toda com direito ao quarto principal do palácio mas vivendo como
escrava, no quartinho dos fundos! Nossa aceitação por Deus está
fundamentada no desempenho de Jesus e não no nosso, essa é
a maneira que Deus escolhe nos ver e por isso podemos aceitar
quem somos. Você acha que Jesus fez tudo de forma perfeita? É
esse desempenho que Deus olha e não o nosso! A partir do ins-
tante em que você permite que a vida de Cristo se mova em você,
é como se começasse uma erosão eólica.

Vou te explicar: erosão eólica é um fenômeno natural onde


o vento – com muito poder e persistência – altera a forma de
algo (geralmente de rochas e relevos). Provavelmente você está
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se perguntando agora “e o que isso tem em comum com minha


aceitação?”; eu vou te dizer: é no seu processo de aceitação que
Deus vai te esculpir, assim como o vento faz com a rocha. A sua
aceitação te faz humilde suficiente para reconhecer sua limitação,
e disposto suficiente para viver sua transformação.

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Celebre quem
você é
Quando celebramos quem somos temos confiança na nossa
identidade e podemos cumprir nosso propósito na terra! Temos
uma aliança com Deus apesar das nossas falhas, Ele nos aceita e
nos ama, isso já é motivo suficiente! Oferecemos a Deus o que te-
mos, e Ele nos dá o que Ele tem. Em nós mesmos não somos nada,
o nosso senso de justiça é como trapos de imundice, mas em Cris-
to podemos celebrar quem Ele nos criou para ser. Sua identidade
é como uma herança deixada por Jesus; e tão única quanto sua
impressão digital. É favor de Deus! Como celebrar sua identidade
de forma efetiva? Vivendo o seu chamado. Os propósitos de Deus
vêm a nós de formas diferentes. Nós somos tão privilegiados em
viver num tempo da história onde a sociedade começa a entender
que existem talentos e aptidões além de advocacia, engenharia e
medicina. Onde a Igreja começa a entender que existem funções
distintas – e não menos importantes – no corpo de Cristo além
de cantar e pregar. Imagine quantas pessoas tiveram seus dons
e talentos desperdiçados por viverem numa época em que o con-
ceito de utilidade era tão restrito?! Essa história não vai se repetir
em nós! Uma das coisas que mais amo em Deus é a insistência
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dEle em comunicar o quanto Ele ama a diversidade. Vou te dar


exemplos disso: de acordo com a revista PLoS Biology, um traba-
lho de censo realizado por uma década mostrou que no mundo
existem aproximadamente 8,7 milhões de espécies vivas. Mas os
cientistas que fizeram a contagem acreditam que ainda existe um
percentual gigantesco de espécies aquáticas e terrestres a serem
descobertas e catalogadas. Uau! Como alguém que não celebra a
diversidade criaria tantos seres diferentes?! Você teria coragem de
chegar diante de um cenário exuberante da natureza e gritar para
Deus “que coisa horrorosa! Achei de péssimo gosto a sua criação.
Acho desnecessária essa imensidão de cores e texturas. O senhor
podia ser menos discípulo de Romero Britto”. Eu quero crer que
você não teria essa coragem de depreciar a criação de Deus dessa
forma. Mas deixa eu te dizer uma coisa: sabia que você pode estar
fazendo algo pior que isso? Sim, você pode. Talvez você deprecie
a criação de Deus em frente ao espelho; ou quando pensa a res-
peito de si mesmo “que coisa horrorosa! Achei de péssimo gosto
a sua criação”. Deus já disse quem você é. E Ele está te esculpindo
com o vento faz com a rocha. Celebre quem você é. Celebre quem
está se tornando!

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Seja rápido em se
arrepender
Arrependimento é sinônimo de ‘deixar’, ‘abandonar a prática’,
não é só chorar e sentir a dor momentaneamente. Muitas pessoas
estão com a vida desorganizada porque não tem atitudes de arre-
pendimento. Você precisar fazer algo a respeito daquela prática,
escolher a mudança no coração e na mente para depois ela se
exteriorizar. Algumas pessoas dizem: “só Deus pode me julgar”, é
verdade. Só Ele pode! Nosso temor deve ser maior e não menor
por esse motivo!
O problema é que com frequência nós confundimos remorso
com arrependimento. Já percebeu que para todas as coisas que
Deus cria, o diabo tenta fazer uma réplica? Deus inventou o arre-
pendimento, que é cirúrgico; sara nossa ferida. O diabo inventou
o remorso, que nos faz colocar um band-aid e achar que está tudo
resolvido. É por isso que a bíblia diz que Satanás é o pai da men-
tira. Só um mentiroso profissional consegue convencer alguém
a preferir estancar uma hemorragia com band-aid, no lugar de ir
para uma mesa de cirurgia.
Por outro lado, quando dizemos sim ao arrependimento,

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Deus consegue nos encontrar no mais profundo abismo. Lembra


de Jonas? Uma oração de arrependimento, feita nas profundezas
dos mares, dentro do ventre de um peixe, e Deus ouviu. Lembra
de Pedro? Uma confissão de arrependimento “...Senhor, tu sabes
de tudo. Tu sabes que eu te amo.”, quando já tinha abandonado
seu ministério e achava que Jesus nunca perdoaria a traição. Foi
perdoado e levantado com um dos líderes principais da Igreja de
Cristo.
Deus quer te sarar por completo! Mas o primeiro passo para a
cura, é reconhecer que precisa dela. E esse sentimento não nasce
enquanto você continua criando seu pecado de estimação. Só nas-
ce a partir do arrependimento que te dá coragem para abandonar
o velho homem.

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Pare de procrastinar as
práticas espirituais
O famoso: “amanhã eu oro, amanhã eu leio a bíblia, ama-
nhã…”. Quantos janeiros já se passaram e você fez as mesmas
promessas de ter um relacionamento mais profundo com Deus?
Às vezes focamos no que achamos que é urgente e a vida espiritu-
al vai ficando para depois. Isso gera um relacionamento fraco ou
inexistente com o Seu Pai! Não se negue a fazer “amanhã” para
Deus, porque Ele faz por você todos os dias!
Tenha objetivos espirituais, planos para sua vida de cresci-
mento com Ele. Defina os livros que você vai ler, o plano bíblico
do ano, cresça na sua igreja local, não fique faltando os cultos, vá
para conferências, tenha uma sede insaciável por Jesus!
Se você ainda não tem a sede de Jesus que precisaria ter, eu
te incentivo a fazer uma oração corajosa. Não é para todo mun-
do, é só para os que reconhecem sua limitação em amar a Deus
como deveria. Eu ouvi uma música do Ministério Zoe que me faz
pensar muito todas as vezes que eu escuto. O nome da música é
Até que o Senhor venha, e um trecho dela diz assim “fere o meu
coração com uma ferida de fome por Ti. Fere o meu coração com

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uma ferida de sede por ti. Ensina-me a clamar e a suplicar até que
o Senhor venha”.
É isso! Que oração corajosa! Ferida é coisa que jorra, e se não
for estancada, continua jorrando! Peça a Deus para que Ele crie
em você uma necessidade da presença dEle que jorre com cons-
tância! Todos os dias! Que você não consiga sair de casa sem ter
um tempo a sós com Ele e com a sua Palavra! Faça da sua comu-
nhão com Deus algo mais essencial que qualquer outra coisa na
sua vida.

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“Arrependimento
é sinônimo de
‘deixar’, ‘abandonar
a prática’, não é só
chorar e sentir a dor
momentaneamente.”

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Não caminhe
sozinho
Ei, eu tenho duas histórias para te lembrar: uma é um ditado
popular – que sua mãe e seu pai insistiam em te dizer – e a outra
é uma história bíblica. As duas falam do resultado que é andar em
certas companhias. Vou começar lembrando do ditado popular
“quem anda com porcos, farelo come”. Como isso é tão real! Quan-
tas pessoas passaram a comer farelos por conta das companhias.
Farelos de princípio, farelos de comportamento, farelos, farelos,
farelos...
Por outro lado, quero te lembrar da força das boas compa-
nhias! Você lembra da história do paralítico que entrou pelo te-
lhado da casa? Jesus estava pregando lá dentro, e a multidão era
tão grande que era impossível ele entrar lá dentro. Foi quando
seus quatro amigos (amigos de verdade) tiveram a brilhante ideia
de subirem pelo telhado com aquele homem, destelhar a casa e
descer a maca daquele homem por uma corda.
Você já imaginou o trabalho que eles tiveram?! Mas você
imagina a alegria daqueles amigos ao verem Jesus dizendo “le-
vanta e anda, a tua fé te salvou!”? Ei, deixa eu te dizer: se você
orar, Deus pode mandar amigos que comprem sua guerra assim

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também! Que se esforcem para te ver levantar! Que te levem para


mais perto da sua cura, do seu milagre, de Jesus! Não escolha a
solidão, nem os porcos!
Você não foi feito para trilhar essa jornada sozinho! Deus nos
institui igreja, corpo, família. Nada disso pode acontecer de forma
solitária! Você vai ter seu tempo específico só com Deus, mas, na
caminhada, não seja orgulhoso para pensar que não precisa de
ajuda, de acompanhamento, aconselhamento, irmãos. Pessoas
que estarão ali não só quando você fizer tudo certinho, mas para
te confrontar e te fazer crescer! Somos relacionáveis porque nosso
Deus é assim (Pai, Filho e Espírito), lembra?

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Não se baseie
na maioria,
mas nos valores
A palavra desejo vem do latim e em sua raiz significa “deixar
de olhar para o céu”.

Quando estamos cegos para os valores do céu, escolhemos


mal! Infelizmente a nossa cultura ocidental é uma fábrica de in-
formações inúteis e de pessoas que não são treinadas para a es-
pera. Essa mistura de excesso de opinião e necessidades urgen-
tes (que na verdade não são tão urgentes assim) resulta numa
sequência desastrosa de escolhas erradas. Nós somos facilmente
seduzidos por tendências. Mas não é só a moda quem dita qual
a cor, o sapato, a estampa da estação. A cultura também faz esse
trabalho em massa. E é aí que mora o perigo: quando um produto
cultural – seja ele uma música, filme, teoria científica... – tem mais
influência sobre nossas escolhas do que o Espírito Santo. Quando
deixamos qualquer voz falar mais alto que a dEle dentro de nós, a
única certeza que se pode ter é a seguinte: vai dar errado. Aquilo
que ocupa o pódio do nosso coração, norteia nossas escolhas.

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Se você deu o primeiro lugar para o amor ao dinheiro, você


vai fazer escolhas egoístas. Se você deu o primeiro lugar para a
lascívia, vai escolher caminhos de prostituição. É assim que fun-
ciona! Antes de tomar uma decisão pergunte a si mesmo: “Isso
glorifica a Deus?”, “É isto que Ele espera de mim?”, “Deus está
comigo nesta decisão?”. Sua bússola não é um amontoado de opi-
niões que desfiguram sua essência; sua bússola são os princípios
Deus que fortalecem sua identidade de filho dEle.

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Pese as
consequências
na balança
Antes de mais nada, eu quero te esclarecer a diferença entre
pecado e consequência; que parecem ser a mesma coisa – e não
são –. Pecado é a transgressão que nos afasta de Deus, mas por
meio do sangue de Jesus é apagado. Já a consequência, embora
seja fruto do pecado, é uma colheita obrigatória. Vou te dar exem-
plos: a pessoa passou a vida inteira no alcoolismo, prostituição e
outros vícios. Ela encontra com Jesus depois de décadas de uma
vida completamente desregrada, já no final da sua jornada. Teve
perdão para uma vida inteira de pecado? Sim. Mas as consequên-
cias (um corpo debilitado por doenças, uma reputação sem credi-
bilidade diante dos homens) estão ali. Eu ouvi alguém dizer que
todo deslize moral afeta sua relação com Deus e deixa uma nódoa
no seu caráter. Guarde dentro do seu coração uma balança que
pese escolhas e consequências!

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Daniel decidiu manter a santidade mesmo a mais de dois mil


quilômetros da sua terra e cultura! José decidiu não ser adúltero,
mesmo quando a cultura egípcia permitia que os escravos tives-
sem relações sexuais com seus patrões! Por mais que as condi-
ções favorecessem a até justificassem seus pecados, eles pensa-
ram nas consequências. Os dois colheram frutos parecidos: foram
honrados como ministros de impérios grandiosos! Embora Deus
tenha planos para cada indivíduo, as escolhas ao longo da cami-
nhada podem alterar seu cumprimento. As coisas não estão deter-
minadas, estão planejadas, com suas decisões você pode apagar
o que Deus planejou. Decisão é poder dado aos homens e todo
poder traz consigo responsabilidade e toda responsabilidade traz
recompensa ou punição.

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Consagração é
essencial na decisão
“Você nunca desfrutará completamente da paz interior até
que tenha um relacionamento com o Príncipe da Paz”. Essa frase
de Rick Warren em seu livro Respostas Para os Grandes Problemas
da Vida poderia ser o resumo de tudo que nós vamos falar. Você
já esteve diante de uma decisão que te custaria muito caro? Um
emprego, casamento, uma viagem a trabalho, um convite minis-
terial, o fechamento de um negócio... Meu Deus, são tantas as
situações em que uma decisão errada pode nos levar a precipí-
cios. Mas a verdade é que nós também somos consumidos pelas
decisões cotidianas; aquelas que vão construindo quem nós esta-
mos nos tornando. E por mais que hoje a internet seja um mundo
de informações; que o YouTube tenha tutorial para quase tudo
nessa vida; antes de tomar qualquer decisão, ainda existe uma
ferramenta que é infalível e nunca (absolutamente nunca) sai de
moda: a consagração. Eu acredito que a humanidade enfrentou
sempre os mesmos problemas, mas com versões para cada tempo
da história. A precipitação, ansiedade e dificuldade de confiar na
direção de Deus, destruiu destinos desde sempre. Por outro lado,

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a consagração a Deus e a confiança nas diretrizes que Ele dava,


por mais que parecessem insanas, levaram pessoas de poços a
palácios. A verdade é que nós teorizamos, calculamos, avaliamos,
mas no final o que primeiramente define o destino de uma pes-
soa é o seu relacionamento com Deus (ou a falta dele).

Tempo de decisão é tempo de jejum, oração e silêncio. En-


quanto nossa razão se cala, a providência de Deus pode falar. Ele
sabe o que é melhor para nossa vida. Só a oração submissa e a
graça dEle podem nos livrar de equívocos e incoerências que nos
custarão caro. A direção que Ele dá é sempre a mais segura.

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Errou?
Continue tentando
Primeiro eu quero te dizer: esse princípio, em todos os tópi-
cos, vai falar a respeito da nossa cultura. De como nossos produtos
culturais têm tentado falar mais alto que Deus, e do perigo de
nós não percebermos isso. Já percebeu como nós somos a gera-
ção que celebra o fracasso? Sim! Dê uma olhada nas páginas de
humor nas redes sociais. É uma onda de “todo mundo tenta, mas
quando eu tento, dá errado”. Parece que o sentimento de desis-
tência e fracasso são os novos acessórios de moda.
Essa tendência, por mais que não pareça, está minando nos-
so entusiasmo e vontade de recomeçar. O sentimento de “se eu
for, vou errar de novo” tem matado grandes sonhos ainda em seu
estado embrionário. Quantos projetos grandiosos nós não conhe-
cemos, por que o erro paralisou o gênio? Quantos ministérios dei-
xaram de impactar o mundo com a Palavra de Deus, por que o erro
paralisou o ministro?
Nós precisamos entender que, por mais que tenhamos aces-
so à muitas vozes, aquela que nos norteia deve ser a voz de Deus.
Se todo mundo disser para você desistir depois de um erro, se

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inclusive você disser isso a si mesmo, Deus continua dizendo para
você avançar.
Para a maioria das pessoas é muito difícil aceitar que Deus
nos perdoa, nos entende e realmente ESQUECE! Quando erramos,
uma das coisas mais difíceis é deixar o julgo para atrás, nos levan-
tar e continuar tentando.
Ei, Deus já concedeu o perdão desde a primeira vez que
você pediu! Quando você entende sua posição pode mudar a sua
condição… sua posição de filho amado muda a sua condição de
preso pelo pecado. Você pode ser livre para continuar tentando e
celebrar seu avanço! Pare de ficar pedindo perdão por algo que
Deus já te perdoou… você não é um pedinte, você é um crente.
Você crê e recebe, simples assim!

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Se decepcionou?
Continue sonhando
Mais uma característica celebrada em nossa cultura: o revan-
chismo. Eu fico impressionada como existe uma produção massi-
va de conteúdos falando a respeito de vingança, especialmente
nas músicas. Infelizmente isso entrou até dentro da Igreja. Nós
nos decepcionamos e a única coisa que passamos ter a partir da
decepção é um sentimento de ódio e revanche, embalado por
uma trilha sonora que impulsione esse sentimento e nos leve a
depreciar nosso corpo e coração.
Quase todo dia se lança uma música sobre decepção amoro-
sa; e o desfecho é sempre o mesmo: a pessoa traída faz da sua de-
cepção um trampolim para destruir seu corpo com promiscuidade
e alcoolismo.
Nós precisamos reagir! Nós precisamos dizer as pessoas que
isso não pode ser verdade! Que existe um caminho mais nobre!
Se todo mundo que se decepcionar com alguém decidir se tornar
pior do que quem lhe decepcionou, qual é o mundo que estamos
plantando para os próximos anos?

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Muitas pessoas que sofreram decepções estão perdendo


novos começos porque permanecem com feridas antigas aber-
tas. Enfrentar decepções e liberar o passado é como dois lados
de uma mesma moeda. Um não existe sem o outro! Deus nunca
ficou decepcionado, Ele sempre tem um plano! Talvez você tenha
investido tempo, esforço e recursos no seu sonho, mas ainda não
aconteceu. Nessa hora você precisa ousar confiar em Deus. Nossos
melhores sucessos vêm depois das maiores decepções!

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“Nós precisamos
entender que, por
mais que tenhamos
acesso à muitas
vozes, aquela que
nos norteia deve ser
a voz de Deus.”

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Foi ofendido? Continue


investindo em pessoas
Na carta aos Romanos, Paulo escreve o que para mim é um
dos versículos mais lindos – e difíceis de praticar – da Palavra de
Deus:
“Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se ti-
ver sede, dá-lhe de beber, porque fazendo isso, amontoarás brasas
de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer com o mal, mas
vence o mal com o bem”. (Rm 12:20-21)

Seja sincero: você acha mesmo que se alguém fizesse uma


canção com essa mensagem de fundo teria tantas visualizações
no YouTube? Infelizmente, não teria.
A verdade é que, por mais que o mundo inteiro diga o contrá-
rio, acreditar nas pessoas funciona! Acredito em você por isso eu
sei que funciona! Continue investindo no maior bem nessa terra:
pessoas. A bolsa de valores nunca vai poder te oferecer tanto re-
torno quanto o presente de acreditar em alguém.
Coloque o ouro das pessoas para fora. Não vai ser fácil, no
meio do caminho você vai encontrar pedras, terra, mas procure
até achar o ouro!

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Não valorize mais o que


você perdeu do que o que
você tem
“Quero trazer à memória aquilo que me dá esperança”. Pro-
vavelmente você conhece esse versículo do livro de Lamentações.
Mas você sabe o contexto que ele foi escrito? O profeta Jeremias
estava sentado na escadaria do que sobrou do templo em Jeru-
salém. O que ele tinha (promessas de um novo tempo); era total-
mente incompatível com o que ele via (um templo em ruínas). O
período em que Jeremias viveu foi um dos mais tenebrosos da
história do povo de Deus. Diante do que estava vendo, ele tinha
tudo para renunciar a qualquer sentimento de gratidão. Agrade-
cer o quê? Por estar em cativo? Por ver seu povo e cultura em ruí-
nas? O que fez aquele homem sobreviver em meio ao caos não foi
outro sentimento senão a gratidão. Se aquele homem escolhesse
olhar para o que tinha perdido no lugar de agradecer o que tinha,
certamente a angústia lhe consumiria. Mesmo sentado literal-
mente sobre ruínas, ele disse para si mesmo quão grande, bom e
poderoso era o seu Deus. A gratidão é combustível para continuar.

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A gratidão também pavimenta caminhos para novos lugares.


Por outro lado, não exercitá-la faz de nós pessoas amargas. A in-
gratidão caminha com a amargura e a amnésia. Você já percebeu
que uma pessoa ingrata esquece fácil das coisas? Ela não tem a ca-
pacidade de trazer à memória os benefícios de Deus; a sua mente
foi programada para lembrar os tombos e esquecer as vezes que
Deus a levantou. Pessoas assim vivem numa insatisfação eterna; e
pior, contaminam ambientes com esse sentimento. Sinceramen-
te, o que você ganhou até agora remoendo memórias ruins? Vai
ficar lastimando por ter perdido os anéis, ou vai agradecer por
ainda ter os dedos? É uma escolha sua aprender a ser grato! Você
precisa querer praticar até viver de forma íntegra.

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Silvana silva
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Não é a felicidade que


traz a gratidão, é a
gratidão que traz a
felicidade
“Quando eu tiver um carro, eu vou parar de reclamar”; disse
João de cara emburrada. Ele podia agradecer por ter condições
de andar de ônibus. “Quando eu tiver uma Mercedes, eu vou ser
feliz de verdade”; disse Maria, também de cara emburrada. Ela
podia agradecer por ter um carro. “Eu te agradeço, Senhor, porque
tenho pernas”; disse José enquanto caminhava sorrindo. Embo-
ra sejam personagens e situações fictícias, nós sabemos que no
mundo ‘João’ e ‘Maria’ são regra, enquanto ‘José’ está entrando
em extinção. José é a representatividade da gratidão que deveria
ser um atributo de todos nós, mas está cada vez mais distante do
nosso cotidiano. Eu acho que essa corrida desenfreada pelo suces-
so (quando a maioria das pessoas acham que sucesso é ter dinhei-
ro ou fama) acabou arrancando de nós a grandeza de espírito que
é ter gratidão. Gratidão por coisas que são tão preciosas, mas que
uma rotina frenética não nos deixa perceber o seu real valor. Por

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exemplo: você já ficou muito feliz por beber um copo d’água? Pois
deveria! Se você visitasse o hospital oncológico da sua cidade iria
ver que muitas pessoas não comem nem bebem há dias; e que
o ‘simples’ fato de saborear um copo d’água talvez seja tudo que
elas mais queriam. Você já ficou muito feliz em poder pegar um
ônibus? Pois deveria! Se você começasse a se envolver com proje-
tos que atendem pessoas em situação de extrema pobreza, vai sa-
ber que muitas delas caminham quilômetros a fio para qualquer
tipo de necessidade. Eu só quero que você tenha em mente que
a felicidade não é um prato feito que você vai pedir no Ifood e vai
vir pronto. Se você esperar a felicidade como espera o entregador
de pizza, eu vou te dizer: você é um forte candidato a “desnutrição
emocional” (acabei de inventar essa patologia). O apóstolo Paulo
diz: “eu aprendi a estar satisfeito”, se ele disse ‘aprendi’ é porque
é um processo educacional – que como todos os outros, só funcio-
na com alunos interessados –. Nas nossas maiores dificuldades
precisamos expressar gratidão a Deus, ao invés de sermos gratos
apenas quando as circunstâncias estão a nosso favor. Agradecer
quando tudo está favorável não é gratidão, é uma reação natu-
ral. E você pode mover o céu sobrenaturalmente agradecendo em
meio ao caos! Escolha a segunda opção.

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Sentir gratidão e não


expressar é como
embrulhar um presente
e não entregar
Nem combina, não é verdade??? Como é que você tem um
presente, embrulha e não entrega? “Ah, mas Deus sabe que eu
sou grata”, Deus sabe, mas a pessoa não sabe, então expresse para
as pessoas sua gratidão! Na hora de pedir o milagre a gente, cho-
ra, esperneia, ora, mas na hora de agradecer, quando Deus usa
pessoas para mudar sua história, como você se manifesta? O grito
tem que ser ainda maior! Você lembra da história dos dez lepro-
sos? De dez homens que foram curados, apenas um voltou para
agradecer! Eu não sou de exatas, mas eu sei que 1/10 é um total
de dez por cento. Eu vou te dizer, se eu fosse mãe de um dos nove,
visse eles chegando em casa, dizendo que foram curados por um
tal de Jesus; e na hora que eu perguntasse “como foi que você
agradeceu, meu filho?” a resposta fosse “eu não agradeci, mãe”;
no mínimo eu colocaria ajoelhado no milho para pensar no que
fez. Como é que uma pessoa recebe a cura de uma doença que

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não tinha tratamento; que marginalizava o indivíduo que a pos-


suísse; que depredava a autoestima e não agradece a quem fez?!
O pior de tudo é perceber que esse comportamento não ficou iso-
lado há dois mil anos atrás. Ele se repete com outras linguagens.
Já reparou como as pessoas têm mania de escrever em páginas
sociais de um falecido? Como se a pessoa fosse ler depois de mor-
to! Anne Frank em seu diário disse uma frase que ecoa até hoje:
“os mortos recebem mais flores que os vivos porque o remorso é
maior que a gratidão”. É isso! Se nós não nos policiarmos, sere-
mos propagadores dessa tendência horrorosa. Você pode tornar o
mundo melhor presenteando as pessoas com a sua gratidão. Seja
com um bilhetinho, uma flor, um bombom, ou um presente caro,
EXPRESSE!

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Onde está
sua alegria?
Se você está esperando que alguma força externa te impul-
sione a ser feliz, deixa eu te dizer: ela nunca vai chegar. A única
coisa que pode te fazer realmente feliz é o Espírito Santo e a boa
notícia é: Ele já está dentro de você! Você já parou para pensar
que uma fortaleza é um lugar onde você pode estar protegido dos
seus inimigos? A alegria é a sua fortaleza contra o diabo. É liberta-
dor quando você entende que não precisa colocar a sua alegria na
mão das circunstâncias ou das outras pessoas, porque as circuns-
tâncias e as pessoas estão em sempre mudando, mas o Espírito
Santo é constante e fiel. A alegria é uma escolha diária, e você
não deve permitir que o diabo te engane. Uma das mentiras que
ele conta é: “esse negócio pode funcionar para as outras pessoas,
mas não para você. Seus problemas são grandes demais para você
ficar por aí sorrindo…”. Isso não é verdade! E para mostrar a ele
que isso é só uma mentira, comece a sorrir ainda mais! A lógica
de Deus não é a lógica do mundo. Nós, como filhos dEle, não nos
desesperamos quando os dias nublado vêm, pelo contrário, toma-
mos um banho de chuva e seguimos sorrindo.

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Dê uma olhada mais de


perto, até ver algo bom
Minha regra é: Deus está comigo hoje, então não preciso es-
perar até amanhã para me alegrar! Como fazer isso? Olhe mais
de perto até enxergar o lado positivo! Jesus não acorda de mau
humor e você pode enxergar o mundo pelos olhos Dele. Ele é o
nosso maior exemplo de alguém emocionalmente estável; a ‘ro-
cha’; e podemos depender Dele para sermos firmes em nossas
emoções. Quando rimos, nos esquecemos momentaneamente de
todas as nossas preocupações e lutas. O riso nos enche de energia
e é uma das coisas mais saudáveis que podemos fazer. O riso pode
tirar uma pessoa da depressão, do desespero, pode transformar
um dia comum em um dia memorável. Nós fantasiamos muito a
respeito da alegria. A grande maioria das pessoas acredita que ela
só vem única e exclusivamente através do dinheiro. Eu sei que a
escassez financeira é algo que nos desestabiliza, mas eu também
sei que não é a abundância de recursos a responsável pela ale-
gria. Muitos estudos sociais concluíram que os maiores índices
de depressão estão em países desenvolvidos. Ironicamente, pa-
íses com altos índices de pobreza não enfrentam essa realidade.

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Eu não desconsidero todos os contextos que contribuem com a


depressão, mas eu também acredito no nosso poder de escolha.
Nós podemos escolher para onde olhar! Um poema de Patativa do
Assaré – poeta cearense – fala a respeito disso com muita beleza
e simplicidade:

“Eu sou de uma terra que o povo padece


Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.”

É isso! Por mais difícil que seja a situação, o riso e a alegria


continuam sendo uma escolha nossa.

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“A alegria é uma
escolha diária,
e você não deve
permitir que o diabo
te engane.”

TA L I T H A P E R E I R A

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Faça alguém
sorrir hoje!
Orlando Drummond, humorista brasileiro, dizia uma fra-
se que apesar de pequena é gigante em significado: a palavra
mais próxima de amor é humor. Se você refletir um pouco mais
a respeito disso, provavelmente vai lembrar de alguém que em
algum momento ou local inesperado fez você se sentir mais vivo
simplesmente por te arrancar um sorriso. No livro O Amor Como
Estilo de Vida, Gary Chapman conta a história de uma mulher que
era agredida pelo marido e o único momento feliz do seu dia era
o sorriso gentil da operadora de caixa do supermercado. A mulher
relatou que aquele simples sorriso lhe sustentou por muito tem-
po, até que ela teve coragem de sair do cativeiro que vivia. Deixa
eu te perguntar: você tem noção da importância que sua gentile-
za pode ter na vida de alguém? Aliás, na vida de pessoas que você
nem imagina! Cultive atos de gentileza espontaneamente! Elo-
gie, agradeça, seja educado, simpático, sorria mais, abrace mais…
a forma mais efetiva de ter sucesso é proporcionar sucesso aos
outros.

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Veja as pessoas como Deus as vê e as faça sorrir como Deus


gostaria de vê-las! Eu acredito que há um poder memorável em
fazer os outros sorrirem mesmo quando não estamos muito bem.
A alegria do Senhor é a sua força e o seu testemunho diante das
pessoas. Ninguém vai querer o que temos – Jesus –, se não mos-
trarmos alegria, estabilidade na dificuldade. Não existe um cami-
nho para a felicidade, a felicidade é o caminho: Jesus. Mostre isso
por onde você passar!

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Você é o mordomo,
não o dono da casa
Você sabe bem a diferença entre o mordomo e proprietário
da casa, não é? Se você não sabe, eu vou te dizer: o mordomo
se move pela casa com intimidade, administra todos os recursos,
mas, ainda assim, não tem a mesma autonomia que o dono. Cabe
somente ao dono decidir o que fazer. Existe um princípio chama-
do de mordomia cristã, que esclarece mais um dos nossos papeis
no Reino de Deus: o de servos. Quando entendemos isso, tudo
muda! Obediência não é sobre vontade, é sobre maturidade. Eu
penso que a maturidade nos dá suporte para caminhar além das
nossas emoções. Já percebeu que quando criança/adolescente
nós tivemos uma tendência a só fazer o que gostávamos? Deixar
de brincar para fazer a tarefa da escola? Se dependesse de nós,
nunca! Mas com o passar do tempo nós vamos entendendo um
pouco melhor sobre espaço e hierarquia. Nós entendemos tam-
bém que a vida não se resume em fazer apenas o que gostamos.

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E é esse entendimento que nos leva a níveis mais altos. Dei-


xa-me te fazer umas perguntas: você já precisou estudar quando
estava com muito sono? Já deu uma palavra de conforto a alguém
quando seu coração estava despedaçado? Já precisou ministrar
uma palavra, quando sua única vontade era ficar a sós com sua
dor? Isso te mostra que você entende a importância da mordomia.
De servir a Deus com toda sua força e entendimento. Continua
orando, continua conhecendo Jesus, continua lendo a bíblia, con-
tinua liderando, continua cuidando das pessoas, continua servin-
do, CONTINUA! Não adia a sua obediência, nem deixa para fazer
quando tudo estiver resolvido na sua vida. Um bom mordomo faz
o trabalho que precisa ser feito HOJE!

Não idealize um caminho perfeito para servir a Deus; seja


aperfeiçoado no caminho enquanto serve a Ele!

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Quando Deus fechar


uma porta não queira
entrar pela janela
Se tem uma coisa que nós não podemos negar, é a seguinte:
brasileiro é o povo mais criativo do mundo. Eu fico impressionada
como, com exceção da morte, nós damos um jeito para tudo. Essa
característica nos leva a fazer piadas, a rir da nossa capacidade
e imaginação, a contornar com bom humor as dificuldades que
nosso povo enfrenta... Mas algumas vezes nos prejudica. É essa
tendência de recorrer ao famoso jeitinho brasileiro que a desobe-
diência encontra terreno para fincar raízes.

Quantas vezes Deus fecha porta de amizades, relacionamen-


tos amorosos e até empregos que nos afastam dEle; quantos re-
cursos Deus usa para não nos ver indo para longe da Sua presen-
ça, e nós insistimos e acabamos saindo pela janela? Nesse tempo
de tantas vozes influenciadoras, provavelmente você vai se depa-
rar com uma delas que te impulsione a ser alguém mais crítico e
questionador. E sabe, isso é bom! Nós precisamos ter filtro para o
que vai ter espaço e voz no nosso coração. Mas nesse pensamento

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questionador mora um perigo: quando ele se volta para a vonta-


de de Deus. O questionamento precede a desobediência. Lembra
da serpente no jardim? Antes de fazer Eva desobedecer, ela fez
Eva questionar. Questionar o motivo de não poder comer do fruto.
Questionar o motivo de não poder ‘ser como Deus’. Questionar se
ela morreria mesmo se desobedecesse. Deus fechou a porta, Eva
saiu pela janela. O resultado você já conhece.

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Obediência
precede promessa
Se por um lado o questionamento precede a desobediência,
por outro, a obediência precede a promessa. Nós falamos ante-
riormente que obediência tem a ver com maturidade – embora
não esteja exclusivamente relacionado à idade –; e uma das ca-
racterísticas de uma pessoa obediente não é o fato dela discordar;
é o que ela faz a partir da discordância. Exemplo: você pode não
concordar com tudo o que Deus e as autoridades estabelecidas
sobre sua vida te orientam a fazer; mas ainda assim você faz.

Outra coisa totalmente diferente é você não concordar, não


seguir orientação e pior: influenciar outras pessoas. Isso revela
uma mente imatura e um coração contaminado. Já pensou se Jo-
sué fosse imaturo e tivesse o coração minado pelo questionamen-
to? Deus mandou dar sete voltas durante seis dias, e no sétimo
dia dar sete voltas em torno da muralha de Jericó, e eles final-
mente conquistariam a terra prometida. Imagine se Josué tivesse
questionado ‘num sol desse? Caminhar sete dias? Dar sete voltas
no último dia? Vou nada!’, desobedecido a orientação e influen-

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ciado o povo? Uma nação inteira deixaria de viver uma promessa


de Deus! Continua obedecendo para o seu destino ser liberado!
Ei, não é sobre sentimento! Você pode não sentir vontade nenhu-
ma de fazer aquilo, mas faça mesmo assim, seu destino depende
disso!

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Aprenda a
ouvir as pessoas
Você já assistiu algum debate político em época de eleição
presidencial? Lembra como alguns deles de tão trágicos, se tor-
nam cômicos? São pelo menos quatro pessoas em total oposição,
querendo ocupar a chefia do poder público. Nós sabemos que as
roupas sociais e o português “bem polido” não conseguem disfar-
çar o ódio entre alguns oponentes, não é? Mas se tem uma coisa
que me chama atenção em debate político é a seguinte: aquelas pes-
soas, mesmo muitas vezes se odiando, precisam ouvir um ao outro.
Talvez você diga “ah, mas eles escutam por que faz parte do
roteiro; além do mais, eles têm que encontrar o equívoco na fala
do oponente para poder ir naquele ponto”. Verdade. Não posso
negar que algumas pessoas escutam as outras com a pior das in-
tenções: a de encontrar as falhas no discurso. Mas graças a Deus
essa não é a única função do ouvir. Nós podemos ser agentes de
cura na vida das pessoas sem dizer uma palavra, sabia? Nós pode-
mos aliviar o sofrimento de alguém simplesmente ouvindo sobre ele.

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Você tem ouvido as pessoas pacientemente ou apenas fica


esperando sua vez de falar porque considera que só a sua opinião
é realmente importante? O ouvir atentamente, olhar nos olhos,
dar atenção podem não só mudar o dia como a vida de alguém!
Mesmo que você não possa solucionar o problema daquela pes-
soa, mesmo que seja algo além da sua alçada e do seu poder, uma
coisa eu sei: você tem um par de ouvidos para ouvi-la. Isso com
certeza já é uma prova de amor!

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134

Ofereça crédito
às pessoas
Você já parou para pensar como funcionam as compras em
cartão de crédito? Você tem um histórico de bom comprador, e
por causa disso alguém confia em você o suficiente para te deixar
comprar em prestação. Se você se atrapalhar financeiramente e
não conseguir arcar com suas dívidas, você passa um período sem
poder exercer do poder de compra parcelada. O crédito depende
do histórico, certo? Errado! Pode até ser assim do ponto de vista
comercial, mas com Jesus não é assim. Que bom histórico tinha a
mulher samaritana para ter crédito de ser ouvida pelo Cristo? Que
bom histórico tinha Zaqueu para ser ouvido também por Jesus?
Mas ainda assim foram ouvidos!

Agora vamos avançar dois mil anos? Que bom histórico temos
nós, para sermos ouvidos por Ele? Não interessa se você cresceu
na igreja, nunca se desviou e nunca caiu em um pecado grave. A
natureza pecaminosa de Adão permanece nos afligindo! Todos os
dias, as sementes de maldade procuram espaço para enraizar em
nossa mente e coração. E, muitas vezes, elas brotam sim!

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Nós precisamos entender que tudo aquilo que Deus derrama


em nós, Ele espera que nós derramemos em alguém. Deus te deu
crédito e te ouviu mesmo sem você merecer? Faça o mesmo pelas
pessoas à sua volta! Se você quer aprender a ser mais paciente o
segredo é ter entendimento. Quanto mais você procura entender
as pessoas, mais paciência você será com elas. Relacionamentos
são baseados em entendimento! Quando alguém fica chateado
comigo, se eu puder olhar por trás e ver sua dor, então eu posso
ser mais paciente! Nós somos diferentes, temos personalidades
diferentes, motivações diferentes e até batimentos cardíacos di-
ferentes! Ofereça crédito às pessoas da mesma forma que você
gosta de receber!

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136

“Nós podemos
aliviar o sofrimento
de alguém
simplesmente
ouvindo sobre ele.”

TA L I T H A P E R E I R A

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137

Lembre-se o quanto
Deus tem sido paciente
com você
Sabe, uma das passagens da Bíblia que mais toca o meu co-
ração é João 8 – a história da mulher adúltera –. Quase todos nós
já ouvimos falar dela, mas vou refrescar sua memória: aquela mu-
lher foi apanhada em adultério. E naquela época, a lei de Moisés
dizia que quem fosse apanhado em adultério, deveria ser ape-
drejado (tanto o homem, quanto a mulher). Mas a convenção de
machistas de Israel decidiu que só se apedrejaria a mulher.

Uma das coisas mais lindas que eu enxergo nessa passagem


é quando Jesus diz a toda as pessoas que estavam com pedras
nas mãos – inclusive muitas que queriam matar a mulher por um
pecado que também estavam cometendo, ou tinham intenção de
cometer – : “aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra”.
Em outras palavras: lembre-se o quanto Deus tem sido paciente
com você.

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138

Embora eu tenha falado de um caso de adultério, nós temos


oportunidade de exercer paciência em absolutamente todos os
nossos relacionamentos. De todas as formas possíveis. Apesar de
grandes conflitos ameaçarem relações, a soma dos pequenos mal
resolvidos também leva ao mesmo destino.
Você nunca precisará ser mais paciente com as pessoas do
que Deus tem sido com você. Recebemos por meio da graça tanta
paciência, mas queremos cobrar caro para proporcionar o mesmo
para outras pessoas. Ei, não existe só um jeito certo de ver as coi-
sas, nem só o seu jeito. Desenvolva a virtude da paciência porque
Deus já é muito paciente com você!

POR TALITHA P E RE IRA

Silvana silva
Lidiane Ferreira
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As pessoas veem quem


você é, Deus vê quem
você pode se tornar
Frequentemente olhamos para um desafio e pensamos que
não temos o necessário para fazer o que precisa ser feito. Isso
acontece porque olhamos para nós mesmos quando deveríamos
estar olhando para Deus e Ele não nos vê na nossa condição atu-
al, mas quem iremos nos tornar no futuro! Somos fortalecidos à
medida que nos achegamos a Deus para pedir o que nos falta. Se
muitas pessoas te disseram que você não seria nada, você tem
duas opções: se determinar a provar que elas estão certas ou se
determinar a provar que elas estão erradas.
É engraçado que os princípios que Deus nos deixou para chegar-
mos aos lugares altos são, ironicamente, simples e difíceis ao mesmo
tempo. Simples de dizer; difíceis de praticar. Quantas vezes você e
eu aconselhamos alguém a ter confiança com uma frase rápida, tipo
fast food? E quantas vezes você e eu confiamos verdadeiramente em
Deus? Já percebeu como é fácil dizer a alguém “confie, Jesus está no
barco”, quando não é você que está no meio da tempestade?

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Mas antes que você comece a dizer “é verdade, pastora, nin-
guém sabe o que estou passando; é muito fácil para as pessoas me
mandarem confiar em Deus” e pense que eu estou legitimando
sua autocomiseração, deixa eu te dizer: pare de dizer que confia
em Deus, se você não trabalha suas emoções para legitimamente
viver essa confiança!
Já percebeu que a maioria das pessoas diz que confia em
Deus, mas no fundo confiam muito mais na conta bancária e no
resultado positivo dos exames de saúde? Deus te fez uma promes-
sa e no meio do caminho tem uma crise financeira? Confie! Ele é
Jeová Jireh, o Deus da provisão! Deus te fez uma promessa e no
meio do caminho tem um diagnóstico de enfermidade? Confie!
Ele é Jeová Rafah, o Deus que sara!
Se as pessoas olham para você e enxergam alguém falido e
doente; se você mesmo só consegue se enxergar assim, comece a
orar diferente: peça a Deus um par de óculos! “Um par de óculos,
pastora?”; sim, meu filho, um par de óculos. Deixa Deus te mos-
trar quem você é a partir da lente dEle, que enxerga daqui até a
eternidade; que já te viu no seu futuro; e para de confiar no que
seus olhos veem aqui e agora.

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Você é a ideia de Deus e


Deus só tem ideias boas
Você já parou para pensar que o que dá valor a uma tela é
a assinatura do pintor? Já passou pela sua cabeça que o quadro
mais famoso do mundo – a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci – um
dia foi uma tela em branco, tão ordinária quanto as outras? O que
fez daquela tela algo extraordinário foi uma mistura de tonalida-
des nunca alcançadas na perspectiva da arte visual.
A obra de arte mais cara do mundo alcançou um valor exorbi-
tante primeiramente por uma característica: sua singularidade. É
tipo você, só que com uma diferença: você vale muito mais. Nem
toda fortuna do mundo te compraria, porque você foi comprado
com preço de sangue na cruz do Calvário. Você não foi ‘assinado’ por
mão de homens, você foi ‘assinado’ pelo dedo do próprio Deus!
Nossa linhagem é Jesus Cristo, nós temos sangue de vence-
dor correndo em nossas veias! Você pode ter falhado, você pode
ter sido deixado de lado, você pode não estar onde Deus quer que
você esteja, mas você está destinado ao círculo de vencedores,
simplesmente porque nasceu. O sangue de Jesus te fez assim!
Pense o melhor a seu respeito, seja confiante, você vai chegar lá
porque é a ideia de Deus!

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Deus escolhe pessoas


imperfeitas para
realizar seus planos
perfeitos
“Deus costuma confiar grandes projetos a pequenas pessoas”,
é uma verdade dita por Tiago Brunet. Se você costuma pensar que
é pequeno demais, eu tenho que te dizer: você está certo. Não
existe capacidade nenhuma em nós se não for dada por Deus. A
bíblia diz que “não depende do que quer, nem do que corre, mas
de Deus, que se compadece” (Rm 9:16).
O problema é quando nós saímos do sentimento de humil-
dade e vamos para o sentimento de inferioridade. Infelizmente, a
maioria das pessoas costuma confundir essas duas coisas. Humil-
dade é estar numa alta posição, mas reconhecer que o que tem e
faz é dádiva de Deus. Inferioridade é ser chamado à alta posição,
e se negar de forma incisiva, por não acreditar que nem mesmo
Deus atuando em você, você daria conta. Complexo de inferiorida-
de é filho da falta de fé. Falta de fé no Deus que serve. Falta de fé
no que esse Deus pode fazer em você e através de você.

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A verdade é que nunca estamos 100% prontos, mas quando


Deus está pronto para se mover na nossa vida, precisamos acre-
ditar que Ele vai nos equipar com o que precisamos no momento
certo. Depender humildemente de Deus nos leva ao sucesso. Se
a nossa confiança está em Jesus, não em nós mesmos, dá tudo
certo! Não é só uma questão de pensamento positivo, é uma fé
firme em quem Deus é!

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Não somos
perfeitos, mas
estamos progredindo
Quase toda vez que você vê o prefixo meta em uma palavra,
significa um processo de mudança. Por exemplo: Metanoia – mu-
dança de pensamento ou caráter; mudança espiritual –. Metamor-
fose: mudança completa de forma, natureza ou estrutura; trans-
formação.
Nós sabemos que a Metanoia está mais ligada a uma mu-
dança interna e a Metamorfose está associada a uma mudança
exterior. Embora o exemplo mais clássico de metamorfose seja o
da lagarta que vira borboleta, outros animais também passam por
esse processo de mudanças. A metamorfose não dá espaço para
pular etapas. A lagarta não pode simplesmente dizer “esse look
não combina nada comigo” e de uma hora para outra se “autobor-
boletizar” (você encontra a definição dessa palavra no Dicionário
Talitha Pereira).

A ciência não trabalha pulando etapas; e deixa eu te dizer:


Deus também não. Ele mesmo diz em sua palavra que nós não

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somos perfeitos, mas estamos sendo aperfeiçoados: “E estou ple-


namente convicto de que aquele que iniciou boa obra em vós, há
de concluí-la até o Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6).
Se olharmos com sinceridade para nossa vida, descobriremos
muitas coisas que precisam de mudança. No entanto, só podemos
fazer essas mudanças um dia de cada vez. Nossos defeitos, dores,
traumas e feridas não surgiram da noite para o dia, portanto não
espere que desapareçam num piscar de olhos. Mudar uma coisa
de cada vez leva tempo.
Por isso, comece pedindo a Deus que lhe mostre por onde Ele
quer começar primeiro. Seja bem específico no que deseja mu-
dar. Precisamos buscar uma vitória por dia. Peça ajuda ao Pai para
viver cada dia em vitória sobre aquele defeito ou fraqueza que
você quer cura. No entanto, acredite que sua cura virá por meio
de processo. A decisão de mudar é uma decisão de entrar em um
processo diário com Deus. Entramos numa jornada de transforma-
ção e cura. Sendo assim, não adie mais suas mudanças. Foca no
progresso, e não na perfeição!

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Encontre pessoas que te


ajudem, ao invés de ficar
com quem te impede de
mudar
“Você é a média das pessoas que convive e dos livros que
lê”. Essa frase do pastor Tiago Brunet é uma chave de Deus para
nossas vidas. Se você tiver coragem de olhar em volta e fazer um
levantamento de quem são as pessoas que caminham com você,
talvez você se assuste. Para quem você mais empresta seus ouvi-
dos no trabalho? Para aquela famosa rodinha da fofoca, ou para as
pessoas que tem integridade de caráter e são pacificadoras?
Já percebeu como existe em nós uma tendência de se incli-
nar para as coisas que não nos edificam? Enquanto essas pessoas
íntegras e pacíficas costumam andar com poucos, as pessoas com
fragilidade de caráter se aglomeram aos montes. Sabe aquela
frase lendária que sua mãe te falava “você não é todo mundo”?
Você pode estar casado, ter independência financeira e ter cresci-
do muito na vida, mas esse conselho deve ser guardado como seu
maior tesouro.

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“Todo mundo no meu trabalho fofoca. Até meu chefe”. Você


não é todo mundo!

“Todo mundo na minha faculdade transa antes do casamen-


to. Até meu amigo ‘crente’”. Você não é todo mundo!

“Todo mundo na minha igreja fala um pouco dos pastores.


Até meu próprio líder”. Você não é todo mundo!

Se você não aprender a filtrar suas companhias, você vai


aprender a contar os seus fracassos. Até quando você vai abrir a
porta para companhias erradas e retardar seu futuro?! A pessoa
que mais tem poder para estancar o seu processo é você mesmo,
através das suas escolhas.
Nunca vamos melhorar se não mudarmos os relacionamentos
que nos influenciam. Nem todo relacionamento que nos influen-
cia é saudável. Se temos um problema com o álcool, por exemplo,
não vamos ser transformados se continuamos a frequentar o bar
com aqueles “amigos” que nos estimulam a beber. Se temos um

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problema com a maledicência, por exemplo, nunca vamos mudar


se continuarmos andando com gente maledicente.

Precisamos ter relacionamentos com discípulos de Cristo que


desejam nos ver crescendo e melhorando. Por isso, é tão impor-
tante participar de uma célula, de um ministério saudável. Essas
ferramentas nos aproximam de pessoas de Deus, não de pessoas
perfeitas, mas de pessoas como você que estão buscando a perfei-
ção no perfeito que é Jesus.

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“Se olharmos
com sinceridade
para nossa vida,
descobriremos
muitas coisas
que precisam de
mudança.”

TA L I T H A P E R E I R A

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O processo vale a pena


porque é o caminho para
o destino
Sabe, eu não podia, nesse princípio final, não falar do nosso
destino mais esperado: a eternidade com Deus. Quando nós dize-
mos que o processo vale a pena porque o caminho é o destino, é
impossível não lembrar das palavras de Jesus nos alertando sobre
a porta estreita, sobre tomar a cruz e segui-lo, mas também sobre
a promessa de um dia enxugar todas as nossas lágrimas, todas as
nossas memórias dolorosas e nos dar um novo nome, na casa que
Ele foi preparar para nós.
Mas eu também não posso deixar de te dizer uma coisa: há
uma promessa de Deus para uma vida de prosperidade aqui na
Terra também! Não, eu não estou te dizendo que você estará isen-
to de todo sofrimento, febre, gripe, desemprego, perder o último
ônibus para voltar para casa ou coisa do tipo. Também não estou
dizendo que Deus prometeu um prêmio de loteria acumulada
para aqueles que O confessassem como Senhor.
O que eu quero dizer é que erros e tropeços, embora façam
parte do processo, não precisam te paralisar. E que você pode ser

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próspero em suas emoções e em seus relacionamentos; apesar


das falhas que já cometeu. E isso não é uma verdade minha, nem
de qualquer outro escritor. Isso é promessa de Jesus para nós. Ele
disse que não nos deixaria, que estaria conosco todos os dias até
a consumação dos séculos. O que faz a diferença não é a estrada,
é a companhia. Se você tem a companhia dEle, a estrada (ou o
processo) que te leva para o seu destino tem que ser trilhado com
bravura. Ele não só aponta o caminho, Ele vai com você.
Seu destino é uma mistura de promessa e processo! Sem um
o outro não existe, vê se não tenta mudar a receita e esperar que
a comida tenha o mesmo resultado no fina! Você, assim como eu,
provavelmente não é a escolha mais óbvia de Deus. Você pode se
achar improvável, incapaz, insuficiente. Mas foi Ele que nos esco-
lheu dessa forma e não cabe a nós questionar. Existe algo maior
da parte de Deus que só poderemos encontrar quando passarmos
por processos. Há uma intimidade com Deus que só conseguimos
experimentar em momentos de fraqueza. O que você está viven-
do não é o decreto final, mas é parte de um futuro de sucesso!

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155

Obrigada.
TA L I T H A P E R E I R A

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