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De acordo com dados para 2010, o IDH do Brasil é 0,699. Embora apresente deficiências no
sistema educacional, o IDH do Brasil é considerado de alto desenvolvimento humano, pois o país
vem apresentando bons resultados econômicos e sociais. A expectativa de vida em nosso país
também tem aumentado, colaborando para a melhoria do índice nos últimos anos. BRASÍLIA –
Favorecido em especial pelo aumento da renda, o Brasil entrou pela primeira vez para o grupo
dos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 70.º lugar, no ranking de
177 países avaliados anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud). O IDH do Brasil subiu de 0,798 para 0,800 de 2004 para 2005, na escala de 0 a 1.
Apesar do aumento no índice, o Brasil perdeu três posições no ranking mundial em relação ao
estudo anterior, caindo do 67º para 70º lugar. Além disso, outras sete nações conseguiram entrar
para o grupo dos países desenvolvidos, que antes tinha apenas 63 integrantes.
De acordo com o novo relatório da Pnud, a Islândia, no noroeste da Europa, e Serra Leoa, na
África, são a nova face da desigualdade mundial. O país europeu desbancou a vizinha Noruega e
assumiu a liderança no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com 0,968, na
escala de 0 a 1. Na ponta de baixo, Serra Leoa perdeu uma posição em relação ao ano passado e,
com índice 0,336, tomou o último lugar do Níger.
Ao nascer, por exemplo, um bebê islandês tem uma expectativa de vida de 81,5 anos. É quase o
dobro do que sobrevive, em média, um cidadão de Serra Leoa: 41,8 anos.
O Relatório de Desenvolvimento Humano 2007, que usa dados de 2005, tem como tema o
aquecimento global e seu lançamento mundial foi realizado hoje no Palácio do Planalto, com a
presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No texto , a organização defende o fim das
tarifas de importação que os demais países impõem sobre o etanol do Brasil .
O presidente Lula disse nesta terça-feira que o Brasil estará numa posição ainda melhor no IDH
no fim de seu governo. Segundo ele, quando o Pnud divulgar o relatório de 2012, que trará os
dados de 2010, as condições de vida dos brasileiros estarão bem melhores do que em 2005, ano
analisado no relatório divulgado hoje. Lula citou o Bolsa Família como um dos instrumentos que
possibilitaram a melhora do país no índice da ONU .
- Todo governo que vier vai se sentir na obrigação de fazer o Brasil crescer um ponto no relatório
– disse o presidente, que participou do lançamento do relatório de desenvolvimento humano
2007/2008.
Criado pelos economistas Mahbub ul Haq e Amartya Sen, o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) mede a qualidade de vida por outros indicadores que não apenas o Produto Interno Bruto
(PIB, soma das riquezas produzidas no país). Leva em conta renda (PIB per capita), saúde
(expectativa de vida ao nascer) e educação (taxa de alfabetização de adultos e matrículas no
ensino fundamental, médio e superior).
De acordo com o novo estudo da ONU, o PIB per capita do Brasil subiu de US$ 8.325 para US$
8.402, entre 2004 e 2005, considerando a Paridade do Poder de Compra. O IDH da Saúde
(expectativa de vida ao nascer) melhorou de 71,5 anos para 71,7 anos entre os dois anos. Com
isso, nosso IDH subiu de 0,798 para 0,800.
Os dados de Educação _ taxas de matrícula no ensino fundamental, médio e superior combinadas
_ ficaram inalterados em relação aos do ano anterior, mas devido a problemas na entrega dos
números ao Pnud, atribuição da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura), também um órgão das Nações Unidas. O índice atribuído foi de 87,5%. Isso
pode ter prejudicado o Brasil na classificação, reconhece o Pnud.
O acréscimo no IDH foi suficiente para o país atingir o patamar de alto desenvolvimento
humano, que vai de 0,800 a 1, mas não para subir no ranking. O Brasil deixou para trás a ilha
caribenha de Dominica, que estava à frente no levantamento anterior, mas foi ultrapassado pela
Albânia e a Arábia Saudita, que subiram respectivamente cinco e quinze posições.
Embora tenha passado a integrar o grupo de países com alto Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), onde já estão hoje Chile, Uruguai, Argentina e México, o Brasil ainda tem um longo
caminho a percorrer para melhorar as condições de vida de sua população, de acordo com o
assessor especial do Pnud e especialista em desenvolvimento humano Flávio Comim.
“ O aumento de número de alunos matriculados em escolas foi o fator que mais contribuiu para a
melhora do IDH do país no longo prazo “
Ele lembra que, quando comparado com os países que estão no mesmo patamar de IDH, o Brasil
perde de forma significativa em, pelo menos, cinco outros indicadores: pobreza, desigualdade,
saneamento, mortalidade infantil e mortalidade materna.
- Se eu tivesse que dizer se o copo está meio cheio ou meio vazio no caso do Brasil, eu diria que
ele está meio vazio – afirmou Comim.
Quando se considera o Índice de Pobreza Humano, por exemplo, o Brasil tem um percentual de
9,7% (da população), enquanto no México esse valor é de 3,8%.
Nesse índice estão pessoas que costumam morrer antes dos 40 anos, não têm qualquer acesso a
educação ou saúde e vivem em condições precárias de saneamento. Por exemplo, enquanto a
taxa de saneamento brasileira está em torno de 75%, na Argentina ela é de 91% e no Uruguai, de
100%.
Comim destaca ainda o alto nível de desigualdade. A renda dos 20% mais ricos da população é
21,8 vezes superior à renda dos 20% mais pobres do país.
Outro indicador que mostra a disparidade está nos índices de mortalidade infantil e materna. No
Brasil, a mortalidade entre as crianças de menos de cinco anos é de 33 para cada grupo de mil
nascidos. No entanto, entre os 20% mais pobres da população, esse número sobe para 99. Já a
taxa de mortalidade materna é de 110 para cada 100 mil nascimentos, sendo que nos demais
países ela gira em torno de 20 a 30.
Revisão da metodologia é questionada
O IDH é um índice usado pela ONU para medir o desempenho dos países em três áreas: saúde,
educação e padrão de vida. O índice é composto por estatísticas de expectativa de vida,
alfabetização adulta, quantidade de alunos na escola e na universidade e o produto interno bruto
(PIB) per capita.
O Brasil subiu não só devido a melhoras reais nos campos avaliados pelo IDH, mas também em
função de revisões de estatísticas nos bancos de dados da Unicef e do Banco Mundial – órgãos
que fornecem os números para o PNUD, normalmente baseados em dados produzidos pelos
próprios países. Essa mudança de metodologia é questionada por alguns especialistas .
Por exemplo, uma recente revisão de metodologia do IBGE alterou para cima o crescimento do
PIB brasileiro em 2005. Em vez de 2,9%, o IBGE declarou que a economia do Brasil cresceu
3,2% naquele ano.
De 2004 para 2005, o Brasil melhorou em todos os itens que compõem o IDH, com exceção da
alfabetização adulta – que ficou estável em 88,6% da população com mais de 15 anos.
De 1990 a 2005, o PIB per capita brasileiro cresceu em média 1,1% por ano, ritmo idêntico ao da
Argentina, mas bastante inferior ao do Chile – que cresceu em média 3,8% ao ano.
O PNUD começou a divulgar o IDH desde 1990, mas traz dados para vários países retroativos a
1975. Desde então, o Brasil vem melhorando o seu índice de desenvolvimento humano em um
ritmo estável.
Em 1975, o IDH brasileiro era calculado em 0,649. Desde então o Brasil vem mantendo uma
média de crescimento de cerca de 0,050 no índice a cada dez anos.
Segundo ele, um dos motivos que faz o Brasil ficar em último lugar entre as nações de “alto
desenvolvimento humano” no IDH é o fato de que os indicadores sociais brasileiros estão muito
abaixo do nível de renda do país.
Comim identifica cinco áreas em que o Brasil ainda precisa melhorar para subir no ranking:
combate à pobreza e à desigualdade, saneamento, mortalidade infantil e mortalidade materna.
Nessas áreas, segundo ele, o Brasil está muito atrás dos demais países, mesmo os latino-
americanos.
Comim afirma que, baseado em dados já disponíveis sobre 2006, o Brasil deve melhorar ainda
mais o seu IDH no relatório do ano que vem. Entretanto, alerta que outros paises em
desenvolvimento vêm obtendo resultados melhores .
Tags: desigualdade, governo Lula, IBGE, IDH, ONU, PIB, PNUD, pobreza
Quero a Classificaçãde todos os Estados Brasileiros Obedecendo os 3 Níveis alto, médio, baixo
Para a minha pesquisa ficar ainda melhor
Obrigado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Wendel Pereira
Acredito que qualitativo ajudaria muito a entender porque o quantitativo pode até subir, mas
ainda não resulta em efetiva melhoria de padrão. Estar somente na escola é o suficiente? Comer é
somente o suficiente? ou sempre buscar qualidade de ensino, de alimentação é que pode trazer
melhores resultados? Acho que pode ser ilusório se focarmos em quantidade…não num pais
criativo assim como Brasil.
Alessandra
o idh tem que merolhar mais na saude,fome no brasil e nao na economia em dinheiro que esses
politicos quer
Essa notícia traz dados importantes para avaliarmos e tomarmos medidas nas direções exatas
para desenvolver o Brasil como um todo!
Acredito que para o Brasil atingir um nivel ainda mais alto de desenvolvimento humano e
industrial, será necessário uma reestruturação dos meis produtivos agropecuários, dividindo
melhor terras e bens para a população, ou seja agropecuária intensiva e voltada a alimentação,
aliada ao desenvolvimento sustentável – economico, ambiental etc.
Porém, para isso acontecer será necessário mudanças drasticas na politica brasileira em relação a
produção e comercialização de produtos agropecuarios!
achei um absurdo,nada que eu quero tem aqui nesta merda de documentário.é até interessante
mais não tem o que eu quero.se aprofundem mais falem sobre