FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS APLICADAS

DO ARAGUAIA – FACISA
COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

ELIANE SOUSA MIOTTI LIZZI

A UTILIZAÇÃO DA LITERATURA INFANTIL COMO

AUXÍLIO PEDAGÓGICO NA ALFABETIZAÇÃO

Barra do Garças – MT
Junho – 2019
 ELIANE SOUSA MIOTTI LIZZI

A UTILIZAÇÃO DA LITERATURA INFANTIL COMO

AUXÍLIO PEDAGÓGICO NA ALFABETIZAÇÃO
Projeto de pesquisa elaborado sob
orientação da Professora Esp. Cristina
Alves Moreira para obtenção do título de
Especialista em Alfabetização e
Letramento, da Faculdade de Ciências
Jurídicas e Sociais Aplicadas do
Araguaia – FACISA.

Barra do Garças – MT
1 INTRODUÇÃO
 A pesquisa sobre o tema estudado em Literatura Infantil, no âmbito da
Alfabetização e Letramento, partiu da curiosidade de que, se a utilização de textos
variados dos gêneros identificados como Literatura Infantil, nos Anos Iniciais da
Alfabetização, possa possibilitar a inovação na prática pedagógica e atrair novos
leitores, os quais terão um amplo repertório desses textos e desfrutarão de vários tipos
de leitura. O estudo sobre esse assunto proporcionou aguçar novas metodologias,
filosofias teóricas e novas concepções da necessidade de o professor se movimentar no
mundo da cultura literária. A escolha deu-se porque a Literatura é a base para a
construção de um “eu” moderno, predisposto a atuar na modificação do status quo
vigente, a partir da compreensão e tomada de consciência das situações vivenciadas nos
contextos sociais. Ela também está relacionada à fantasia, à fabulação, que são
necessidades essencialmente humanas. A partir das constatações apresentadas,
estabeleceu-se a problemática: o texto, no processo de alfabetização, auxilia na
aprendizagem? Para essa problemática, formulou-se a hipótese apresentada a seguir.

2 HIPÓTESE
 A utilização do texto no processo de alfabetização auxilia na aprendizagem e
propicia a apropriação da linguagem escrita.

3 OBJETIVOS
 3.1 GERAL

Apreciar os livros de forma agradável e efetiva no processo de

alfabetização.

3.2 ESPECÍFICO

● Incentivar a leitura e a criatividade, visando desenvolver as potencialidades de

comunicação, o prazer de ouvir e fazer leitura de livros infantis.

4 METODOLOGIA
 A natureza da pesquisa é básica, de caráter qualitativo, bibliográfica e via
método dedutivo. Diante da busca do conhecimento, o objeto de estudo pesquisado, de
tema “A utilização da literatura infantil como auxílio pedagógico na alfabetização”, visa
proporcionar uma escrita espontânea e significativa no processo de alfabetização. O
objetivo do método dedutivo na pesquisa ora proposta, é salientar o trinômio gerador
Educação – Literatura – Cultura humana, na perspectiva paradigmática sequencial que
esse eixo incita. Utilizou-se, para tanto, das ferramentas: notebook, livros (conforme
referências bibliográficas), celular e apostila, e do recurso tecnológico propiciado pela
internet.

5 JUSTIFICATIVA
 A pesquisa sobre o assunto Literatura Infantil, relacionado à alfabetização, partiu
da necessidade da utilização de textos, nos anos iniciais, visando à inovação das práticas
pedagógicas, na perspectiva do letramento do educando. Para tanto, vislumbra-se a
literatura infantil como recurso para proporcionar, nessa didática diferenciada, a criação
de uma geração de novos leitores.

6 QUADRO TEÓRICO
 Segundo Nelly Novaes Coelho, a Literatura Infantil é “(...) abertura para a
formação de uma nova mentalidade, além de ser um instrumento de emoções, diversão
ou prazer, desempenhada pelas histórias, mitos, lendas, poemas, contos, teatro, etc.,
criadas pela imaginação poética, ao nível da mente infantil, que objetiva a educação
integral da criança, propiciando-lhe a educação humanística e ajudando-a na formação
de seu próprio estilo.” (COELHO, 1991, p. 5)
Literatura é um conteúdo imprescindível no âmbito escolar, que possibilita
refletir sobre o mundo, criar realidades, ampliar o repertório de linguagem. Ela
possibilita à criança gostar de histórias, imaginar seus personagens e construir sua
própria história. Literatura, como humanização e busca de vida, é matéria insubstituível.
É a base para a construção de si mesmo.
Especificamente a literatura infantil, conceituada como tal, numa concepção
moderna, surgiu no século XVII, com Fenélon (1651-1715), com a função estrita de
educar moralmente as crianças. Precisar cronologicamente o emprego de textos como
gênero literário cujo foco é a infância, no entanto, é tarefa controversa. Os gregos, mais
particularmente Esopo (620 a.C.? – 564 a.C.?), já contavam histórias (fábulas) de
caráter infantil, ou ao menos que serviam à satisfação da curiosidade das crianças,
embalde as questões morais nas fábulas imbricadas. Em 1697, Charles Perrault (1628-
1703) traz a público Histórias ou contos do tempo passado. No princípio do século XIX,
conceituado o século onde a criança adquire maior visibilidade, inicia-se o respeito e a
preocupação com as necessidades e o desenvolvimento da criança. Ela passa a ser
objeto de atenção das ciências, entre elas a psicologia, a sociologia e a educação. Desse
modo, também a Literatura Infantil passa a se desenvolver de forma mais acessível para
esse público. A Literatura Infantil com caráter pedagógico, ao ensinar valores e normas
da sociedade, com a finalidade de instruir e de formar o caráter da criança, traduz uma
formação humanística, cívica, espiritual, ética e intelectual. Encontra-se essa postura
com objetivos didáticos, ainda hoje, a fim de transmitir ensinamentos de acordo com a
visão do adulto. Empregada dessa forma, a literatura ofusca a capacidade de fornecer
condições de o sujeito ter uma percepção autônoma e crítica perante a vida.