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SIMBOLOGIA E ICONOGRAFIA BUDISTAS

TEOLOGIA BUDISTA – GRADUAÇÃO LIVRE

ROTEIRO DE AULA

Simbologia e Iconografia Budistas


Lobsang Lhamo (Estela Piccin)

Origens, Semiótica, Símbolos - 10/03/2021


Objetivos: Compreender a relevância dos estudos de simbologia e iconografia budistas,
tendo em vista a religião e a arte como características do ser humano; adquirir noções
básicas de semiótica e uma compreensão geral do conceito de símbolo.

1. Introdução sobre as origens da religião e da arte

Antes de mais nada é necessário questionar qual a relevância de se estudar a


simbologia e a iconografia budistas, e entenderemos melhor o que significa “simbologia”
e “iconografia” ao longo das aulas.

Em todas as religiões – mesmo nas consideradas “iconoclastas”, aquelas que


condenam o uso de imagens figurativas – é possível observar a importante presença de
imagens de diversos tipos: na arquitetura, na escrita, em insígnias, em trajes típicos ou
cerimoniais, em narrativas, e assim por diante. Imagens não são fora de propósito, em
especial no contexto religioso, e cumprem um importante papel não apenas na
comunicação ou na noção de pertença e identidade, mas também nas práticas religiosas
em si. No budismo, o uso das imagens também cumpre papéis específicos no âmbito do
estudo, da reflexão e da meditação, conforme aprenderemos ao longo da disciplina.

Além disso, tanto a religião quanto a arte fazem parte da cultura humana desde os
primórdios, sendo um diferencial entre seres humanos e animais. Conforme apontado por
Julian Bell, a mera noção de estética não é um diferencial, pois apesar de a maioria dos
animais construírem ninhos, teias ou diques de modo funcional, há muitos casos de
animais que possuem um senso estético, como a atração de muitas espécies de pássaros

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por objetos brilhantes, e o caso notório dos pássaros-caramanchão da Melanésia, cujos
machos constroem ninhos simétricos cercados por objetos coloridos para atrair a fêmea:
“O comportamento dos animais é transmitido sobretudo geneticamente, por herança.
Quando o comportamento, por outro lado, é transmitido pelo aprendizado, os
pesquisadores o consideram não como uma questão de biologia, mas de cultura.” (BELL,
2008, p. 10).

Mais do que a transmissão por aprendizado, o que caracteriza a cultura é o


aprendizado através de símbolos criados pelo próprio homem. Isso porque os animais
também usam signos para se comunicar, como as abelhas que “dançam” para indicar a
outras onde encontrar pólen, e é possível treinar animais a reconhecerem certos sinais,
mas criar e refletir a respeito dos próprios símbolos é uma característica da espécie
humana (SANTAELLA, 2017). Mas o que é um símbolo afinal? E um signo?
Chegaremos lá.

Sobre uma forma remota de entalhe figurativo, um torso feminino de cerca de 250
mil anos atrás, do sítio arqueológico de Berekhat Ram, Bell comenta:

Para realizar esse trabalho (...) seria necessário que o autor tivesse na mente
uma imagem clara de algum dos corpos vivos que ele conhecia. Seria
necessário transferir essa imagem, com a ajuda de alguma ferramenta, para o
corpo de uma pedra. Além disso, ele precisaria de algum incentivo para fazer
essa extraordinária asserção: “Que isto se torne aquilo”.

Esses fatores não são observados no comportamento de nenhum animal


anterior. Um novo fator – não a forma, nem o encanto visual – precisa ser
admitido. Precisamos reconhecer que um produto como este tem um pé no
invisível. Seu autor tinha uma mente. Num espaço invisível, objetos vistos e
sentidos no mundo exterior foram organizados em categorias, como ‘mulher’
ou ‘homem’, que podem ser aplicadas a outras classes de objetos, como pedras.
Tais categorias comportam significados e valores que estimulam os indivíduos
a certos tipos de comportamento. Notavelmente, a tornar visível aquilo que
aponta para a existência de pensamentos invisíveis: ou seja, símbolos.” (BELL,
2008, p. 10).

Às vezes os termos “signo” e “símbolo” são intercambiáveis, porque foram muitos


os estudos sobre os símbolos ao longo dos séculos, e muitas as diferentes definições
utilizadas. Mais adiante veremos uma definição específica. Por agora é interessante notar
que essa noção de “aquilo que aponta para o invisível”, é algo que já constava dentre as
definições dos filósofos medievais, porém não com relação à palavra “símbolo”, mas sim
à palavra “signo”. Santo Agostinho de Hipona, também chamado Aurélio Agostinho

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(345-430), definia “signo” da seguinte maneira: “O signo é, portanto, uma coisa que, além
da impressão que produz nos sentidos, faz com que outra coisa venha à mente como
consequência de si (De doctr. chr., I.1.2).” (SANTAELLA, 2017, p. 8).

Essa possibilidade proporcionada pelos símbolos de trazer à mente coisas que não
estão lá, como memórias de um passado distante ou projeções de um futuro ainda não
surgido, são noções de tempo de longo prazo e abstração que igualmente caracterizam os
humanos em contraste aos animais. Inclusive, é o uso dos símbolos que possibilita
registrar informações que permitem o acúmulo e a transmissão de aprendizados, e levam
à construção de uma história e ao avanço tecnológico, por exemplo. Tudo isso também é
imprescindível para o desenvolvimento do pensamento religioso e filosófico, afinal a
principal ausência que toca a todos os seres e que leva ao desenvolvimento simbólico da
religião e da filosofia, é justamente a consciência de finitude: o modo como entendemos
a morte e o que ocorre depois dela. Funerais de hominídeos nos quais o corpo é enterrado
em posição fetal implicam em uma simbolização do corpo, que é colocado
intencionalmente nessa posição, e indicam uma crença em algum tipo de pós-vida, uma
vez que o morto é enterrado na mesma posição em que se encontrava ao nascer. Paige
Madison explica que:

Para antropólogos, ritos mortuários são de grande importância para traçar a


emergência da singularidade humana – especialmente a capacidade de pensar
simbolicamente. O pensamento simbólico nos dá a habilidade de transcender
o presente, recordar o passado e visualizar o futuro. Nos permite imaginar, criar
e alterar o ambiente em modos que têm consequências significativas para o
planeta. O uso da linguagem é a corporificação quintessencial de tais
abstrações mentais, mas estudar a história da linguagem é difícil porque a
linguagem não fossiliza. Mas sepultamentos sim. (MADISON, 2018, tradução
nossa).

Com base nas teses do biólogo Terrence Deacon sobre o ser humano enquanto
espécie simbólica, Paulo Nogueira fundamenta a hipótese de que:

A religião surge a partir do desenvolvimento emergente da capacidade


simbólica no Homo Sapiens, após um processo evolutivo de mais de 2 milhões
de anos. Esta capacidade simbólica é decorrente da linguagem. A simbolização
permite ao homem a criação de um self narrativo e a elaboração de complexos
sistemas de realidades secundárias por meio das quais efetua a mediação
(cultural) da realidade biológica. As primeiras manifestações destes sistemas
simbólicos fundamentais para a criação da cultura encontram-se nas formas
arcaicas de religião e de arte, em um estágio no qual ambas sequer fossem
indissociáveis e que, portanto, chamaremos de complexo simbólico
estético/religioso. (NOGUEIRA, 2014, p. 2).

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De modo mais sintético, Bell explica que:

De maneira mais geral, parece persuasiva a ideia de que o pensamento abstrato


e suas expressões aural e visual (a língua e a arte) tenham surgido juntamente
com a religião (ou seja, o direcionamento do comportamento para o invisível)
numa evolução única e interdependente. (BELL, 2008, p. 11).

Após essa reflexão sobre o modo como arte e religião possuem origens comuns no
pensamento simbólico, e como tal pensamento é característico do ser humano, passemos
agora a uma reflexão a respeito do que vêm a ser os símbolos.

Símbolos e semiótica

A palavra símbolo vem do grego symbolon, de syn que significa “junto”, “unido”,
e bállō, que significa “jogar” ou “colocar”. A palavra fazia referência a uma espécie de
antigo selo contratual grego, um selo de cerâmica quebrado em dois pedaços, que ficavam
com cada uma das partes interessadas do contrato ou do acordo entre famílias. A peça
simbolizava o contrato, e a junção correta das peças garantia que o acordo era verdadeiro,
genuíno. O sentido de “jogar” de um lado para o outro, também implica na ideia de
substituição de uma coisa por outra.

Mas nos estudos dos símbolos, essa palavra adquiriu uma definição específica como
um dos muitos tipos de signo. O nome da ciência que estuda os signos é semiótica. Essa
ciência já teve muitos nomes: semeiótica, semiologia, semeiologia, todos derivados do
grego seméion, que significa “signo” ou “sinais”, sendo um sinônimo a palavra sēma, raiz
das palavras “semântica” e “semáforo”. De maneira geral, Lucia Santaella explica
semiótica da seguinte maneira:

Numa primeira definição, podemos dizer que semiótica é a ciência dos


sistemas e dos processos sígnicos na cultura e na natureza. Ela estuda as
formas, os tipos, os sistemas de signos e os efeitos do uso dos signos, sinais,
indícios, sintomas ou símbolos. Os processos em que os signos desenvolvem
o seu potencial são processos de significação, comunicação e interpretação.
(SANTAELLA, 2017, p. 7).

Uma das teorias de semiótica mais conhecidas é a do filósofo norte-americano


Charles Sanders Peirce (1839-1914), que foi o fundador da moderna semiótica baseada
em princípios fenomenológicos, lógicos e cognitivos. A semiótica peirciana não estuda

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apenas os signos em si, mas todo o processo de significação, chamado semiose. Peirce
classificou os fenômenos em três categorias universais: primeiridade, secundidade e
terceiridade. Primeiridade é a categoria do que aparece na percepção imediata das coisas,
antes de ser associado a qualquer outro fenômeno, trata-se de uma possibilidade ainda
não existente. Na secundidade, o que antes era uma possibilidade passa a existir a partir
do momento que se relaciona com outra coisa em uma dualidade, portanto demanda
tempo e espaço; é a categoria dos fatos, da ação e reação. Já a terceiridade é a categoria
do geral, da continuidade e da mediação de um terceiro entre um primeiro e um segundo:
a representação, a comunicação, as leis, os hábitos (SANTAELLA, 2017).

Ao definir o signo como “algo que está no lugar de algo para alguém”, Peirce
ressalta a relação triádica do processo de significação, ou semiose, que envolve não
apenas o signo (“o veículo que traz para a mente algo de fora”, que ele chama de
representamen) e o objeto ao qual o signo se refere, mas também a mente do intérprete
(o significado gerado na mente do intérprete é um novo signo, chamado de interpretante):
“a foto (representamen) de uma paisagem (objeto) faz com que aquela paisagem chegue
à mente do intérprete e nela produza um efeito que pode ser uma lembrança, uma surpresa,
uma melancolia ou uma frase verbal (o interpretante)” (SANTAELLA, 2017, p. 41).

Importante ressaltar que os signos podem ser classificados conforme canal


perceptivo (visual/ótico; auditivo/acústico; tátil; olfativo; gustativo; térmico), mas os
objetos aos quais um signo se refere não necessariamente são palpáveis: amor e unicórnio
também são objetos de signos, ainda que não existam de maneira concreta.
(SANTAELLA, 2017).

Um dos fundamentos da teoria peirciana dos signos é que não só os signos


externos, mas também as cognições, os pensamentos, as ideias e até o homem
mesmo são signos. Como todo signo externo se refere a outros signos e objetos
de signos externos, pensamentos e ideias também se referem a outros
pensamentos, ideias e, com elas, a signos internos, e não meramente os
significados de signos externos, como na concepção de Ferdinand de Saussure.
Peirce foi até mais longe ao concluir que “o fato de que toda ideia é um signo,
junto ao fato de que a vida é uma série de ideias, prova que o homem é um
signo.” (...)
Peirce defende uma semiótica que rejeita a divisão do universo semiótico em
duas esferas: externa (signos que exprimem ideias) e interna (significados de
signos). Na sua interpretação, signos não são uma classe de fenômenos ao lado
de outros fenômenos. Ao contrário, “o mundo inteiro [...] está permeado de
signos, se é que ele não se componha exclusivamente de signos.”
(SANTAELLA, 2017, p. 36).

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Peirce classifica os signos em três tricotomias. A tricotomia mais importante,
segundo o próprio Peirce, e que mais nos interessa em nossos estudos, é a segunda
tricotomia: ícone, índice e símbolo.

Ícone: é um signo cuja qualidade significante provém meramente de sua qualidade.


Um ícone puro (na primeiridade) não existe. Ícones que incorporam elementos da
secundidade e da terceiridade são hipoícones, mas aqui utilizaremos apenas o termo
“ícone” por uma questão prática, já que é o termo de uso corrente. O que o define
enquanto ícone, é sua similaridade entre representamen e objeto. Não apenas uma
semelhança na aparência, mas também uma semelhança que participa do caráter do
objeto, ou cujas qualidades são semelhantes às do objeto e excitam sensações análogas
na mente; semelhança também no sentido de correspondências relacionais entre as partes.
(SANTAELLA, 2017). Vamos aos exemplos. Há três tipos de ícones:

Imagem: todas as imagens que apresentam uma semelhança na aparência visual


com aquilo que pretendem trazer à presença da mente de um intérprete pela mediação
dessa imagem. Uma pintura mural que representa um elefante é um ícone porque sua
aparência visual é similar à de um elefante real.

Diagrama: é o ícone cuja semelhança se evidencia nas relações: uma receita


culinária, que apresenta relação entre as etapas descritas e a ação de quem cozinha; os
algoritmos de computador, que indicam quais operações devem ser executadas; as
ilustrações em um tratado de medicina tibetana que indicam a localização dos órgãos e
fazer curativos.

Metáfora: paralelismo entre dois elementos constitutivos que se resolve com uma
terceira relação. Por exemplo, no Mahavadanasutra lemos “Assim foi, o leão deu seus
passos” (TSAI, 2019, p. 302), e pelo contexto da narrativa, sabemos que o “leão” ao qual
o texto se refere é o menino bodhisattva que vai se tornar o Buddha, descrito no momento
de seu nascimento. Assim, há os três elementos: o leão, o bodhisattva e a relação em
comum entre os dois, por exemplo: a solidão e a singularidade de seu poder (de adentrar
a esfera do inefável) (TSAI, 2019, p. 304), as qualidades de coragem (de falar sobre a
verdade última), indomabilidade (perante o desejo aflitivo), a postura que aspira
dignidade ao caminhar (devido à disciplina moral), e outras relações possíveis de acordo
com o contexto e o ensinamento.

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Índice: não tem nenhuma semelhança significante entre representamen e objeto,
mas implica em conexão física ou existencial do representamen com o seu objeto no
espaço e no tempo, e atrai a atenção imediata do seu intérprete para esse objeto: relações
com caráter de causalidade, espacialidade e temporalidade. Um cata-vento indica o vento
soprando, o dedo apontando a direção indica o caminho, uma fotografia indica que em
determinado momento a luz incidia sobre determinados objetos de determinada forma:
tudo isso são índices. A fumaça é índice do fogo, as pegadas de um animal na areia são
índices. Nomes próprios e pronomes pessoais também são índices porque se referem a
indivíduos particulares.

Símbolos: a relação entre representamen e objeto é arbitrária e depende de


convenções sociais como hábitos, regras ou leis. Palavras, frases, livros, estandartes,
insígnias, credos religiosos e emblemas são exemplos de símbolos. O uso dos signos
simbólicos no processo de comunicação também implica sempre o uso indicial e icônico
desses símbolos (SANTAELLA, 2017).

Símbolos como instigadores do processo reflexivo

É importante lembrar que essa não é a única definição de símbolo (assim como cada
símbolo não possui um único significado, já que os contextos e as convenções mudam
constantemente). Há muitas outras definições de símbolo, ou pelo menos diferentes
enfoques de acordo com diferentes autores, que servem a diferentes propósitos e,
portanto, são mais ou menos aplicáveis conforme o contexto. Outra conceituação de
símbolo que vale a pena ter em mente é a do filósofo francês Paul Ricoeur (19013-2005).
Para Ricoeur, o símbolo tem três dimensões: cósmica, onírica e poética. A dimensão
cósmica diz respeito às hierofanias e às tentativas primevas de organizar e significar o
cosmos. A dimensão onírica, dos sonhos, é a passagem do cósmico para o psíquico dos
símbolos mais fundamentais da humanidade, que vão além do sujeito e são comuns à
cultura de todo ser humano. A dimensão da imaginação poética do símbolo é o momento
de surgimento da linguagem, e é essencialmente verbal (2013, p. 27-31).

Além disso, Ricoeur explica o símbolo como sendo “duplo” em intenção:

Assim, ao contrário dos signos técnicos que, ao mostrar o significado, são


perfeitamente transparentes ao não dizerem nada mais do que aquilo que
querem dizer, os signos simbólicos são opacos porque neles o próprio sentido

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primário literal, patente, visa analogicamente um sentido secundário que, de
outro modo, não é dado senão por ele (RICOEUR, 2013, p. 31).

E para Ricoeur, essa dubiedade e nebulosidade do símbolo não é algo problemático,


uma vez que certas questões existenciais encontram seu modo de expressão por meio de
símbolos, e são os símbolos que permitem uma reflexão que vai além do que se percebe.
O que pode ser resumido na máxima mais conhecida de Ricoeur: “o símbolo dá o que
pensar” (2013, p. 36).

Bibliografia

BELL, Julian. Uma nova história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

DEACON, Terrence W & CASHMAN, Tyrone. (2009). The Role of Symbolic Capacity
in the Origins of Religion. In: Journal for the Study of Religion, Nature and Culture
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<https://www.researchgate.net/publication/250015338_The_Role_of_Symbolic_Capaci
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HODGSON, Derek e PETTITT, Paul. A Radical New Theory About the Origins of Art.
Sapiens, 30 de maio de 2018. Disponível em:
< https://www.sapiens.org/archaeology/paleolithic-cave-art-animals/>, acesso em 03 de
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MADISON, Paige. Who First Buried the Dead? Sapiens, 16 de fevereiro de 2018.
Disponível em: < https://www.sapiens.org/culture/hominin-burial/>, acesso em 27 de
julho de 2020.

NOGUEIRA, Paulo Augusto de Souza. Religião na Evolução Humana: do paradoxo da


linguagem ao Homo Simbolicus. In: Crença e evidência: Aproximação e controvérsias
entre religião e teoria evolucionária no pensamento contemporâneo. Clarissa de Franco
& Rodrigo Petronio (editores). São Leopoldo, Editora Unisinos, 2014, p.231-242.

RICOEUR, Paul. A Simbólica do Mal. Lisboa: Edições 70, 2013.

SANTAELLA, Lucia. Introdução à Semiótica: Passo a passo para compreender os


signos e a significação / Winfried Nöth, Lucia Santaella. São Paulo: Paulus, 2017.

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TSAI, Plínio Marcos. Sermão do Grande Fundamento – Tradução Bilíngue e
Comentário. Valinhos: ATG, 2019.

WULF, Christoph. Homo Pictor: Imaginação, ritual e aprendizado mimético no mundo


globalizado. São Paulo: Hedra, 2013.

Classics and Ancient History @ Warwick. Symbolon. The Juror's Token. A digital
story created by Mairi Gkikaki as part of the EU-funded Token Communities in the
Ancient Mediterranean project.
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=2hidgY5VRZ4 >, acesso em 01
de agosto de 2020.

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