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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Sustentabilidade Financeira do Município de Sussundenga

Leonardo Nordino Arnaldo Tomé- 708206335

Curso: Administração pública


Disciplina: MIC2
Ano de Frequência: 2º

Índice Chimoio, Maio, 2021


CAPÍTULO I: Introdução.................................................................................................................1
1.2 Justificativa.............................................................................................................................2
1.3 Objectivos:..............................................................................................................................2
1.3.1 Objectivo geral....................................................................................................................2
1.3.2 Objectivos específicos.....................................................................................................2
1.4 Problematização.....................................................................................................................2
1.5 Hipóteses:...............................................................................................................................3
1.5.1 Hipótese primária............................................................................................................3
1.5.2 Hipóteses secundárias......................................................................................................3
CAPÍTULO II: Revisão da Literatura.............................................................................................4
2.1 Conceitos Básicos:..............................................................................................................4
2.2 Sustentabilidades financeiras do município.......................................................................4
CAPÍTULO III: Metodologia de Investigação................................................................................7
3.1 Tipo de pesquisa.................................................................................................................7
3.2 Tecnicas de recolha de dados.............................................................................................7
3.2.1 Método Bibliográfico......................................................................................................7
3.2.2Entrevista..........................................................................................................................7
3.2.3 Método de Observação....................................................................................................7
3.3 População e Amostra..........................................................................................................8
3.3.1 A amostra.........................................................................................................................8
3.4 Cronograma de actividades....................................................................................................9
3.5 Orçamento..............................................................................................................................9
4. Referências Bibliográficas..........................................................................................................10
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota do
Subtotal
o máxima tutor
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionai  Discussão 0.5
s  Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
 Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequado ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
 Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência/
coesão textual)
 Analise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
 Aspectos
 Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
 Normas APA  Rigor e coerência
 Referências
6ª edição em das
bibliográfica 2.0
citações e citações/referências
s
bibliografias bibliográficas
i
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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CAPÍTULO I: Introdução
O presente trabalho de pesquisa tem como tema Sustentabilidade Financeira do Município no que
diz respeito as receitas cobradas dentro do Município de Sussundenga. O Governo da República
de Moçambique tem vindo a implementar varias reformas no sector público para melhoria da
prestação de serviço ao cidadão. Para isso os municípios para melhor servirem os munícipes
devem cobrar receitas para seu auto sustentos não dependendo muitas vezes o orçamento do
estado.

Pesquisa foi para analisar como o município de Sussundenga pode colectar receitas para o seu
auto sustento diminuindo deste modo a dependência do orçamento do estado, analisando o
período de 2019 e 2020.

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1.1 Delimitação do tema

A pesquisa será realizada no município de Sussundenga, na vila do mesmo nome, na Província de


Manica, temos como tema: Sustentabilidade financeira.

1.2 Justificativa
A escolha deste tema de estudo deveu-se através da análise que tenho feito sobre tudo no problema
de cobrança de receitas que tem sido grande preocupação dos municípios, tendo em conta o
desempenho e a sustentabilidade financeira no que concerne ao desenvolvimento do próprio
município e aos munícipes da vila de Gondola.

O presente estudo visa reflectir sobre a sustentabilidade financeira dos municípios e sua importância
no contexto de cobrança de receitas para atender as necessidades dos munícipes da vila de
Sussundenga. Procura-se discutir ainda, a necessidade de recorrer os dispositivos legais para a
pautar no processo assim como observar o grau de eficácia e aplicação do princípio da
transparência.

1.3 Objectivos:

1.3.1 Objectivo geral


 Analisar a sustentabilidade financeira dos Municípios- caso o Município de Sussundenga.

1.3.2 Objectivos específicos


 Identificar as fontes de receitas do município de Sussundenga;
 Descrever as fontes de receitas do municípios de Sussundenga;
 Caracterizar a legalidade das receitas do municípios de Sussundenga;
 Propor estratégias no processo de cobrança de receitas para garantir a sustentabilidade
financeira do município de Sussundenga através das receitas cobradas.

1.4 Problematização
A sustentabilidade apesar de amplamente discutido ainda merece estudos detalhados,
principalmente acerca da sustentabilidade financeira dos municípios Moçambicanos. Com foco

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no município de Sussundenga, de forma a ter capacidade dessas entidades de auto proverem
recursos financeiros para enfrentar contratempos decorrentes da sua exploração econômica,
visando à longevidade de suas actividades.

A descentralização como necessidade para o desenvolvimento económico e social, constata-se


que as receitas cobradas estão abaixo em relação ao Orçamento do Estado que é desembolsado
para o município, chega-se a conclusão de que as necessidades coletivas dos munícipes não estão
a ser satisfeitas devido a exiguidade fundo. O orçamento que é atribuído ao município seria para
reforçar as despesas municipais e não como fonte de financiamento.

Desta forma é pertinente refletir sobre a seguinte questão: Quais são os factores que contribuem
com a fraca sustentabilidade financeira do município de Sussundenga?

1.5 Hipóteses:

1.5.1 Hipótese primária


 A cobrança de receitas permitiria a sustentabilidade financeira dos municípios.

1.5.2 Hipóteses secundárias


 A sustentabilidade financeira do município reduziria a dependência financeira tanto do
orçamento do estado como ajudas externas para o município de Sussundenga; e
 O contacto com os gestores municipais, a cobrança de receitas contribuiria para
sustentabilidade financeira do município de Sussundenga.

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CAPÍTULO II: Revisão da Literatura

2.1 Conceitos Básicos:


Sustentabilidade

O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar;


conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos
naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afectar a possibilidade das
gerações futuras de suprir as suas".

Segundo Araujo et al (2006) a sustentabilidade é a capacidade de se auto-manter.

Andrade (2007) define a sustentabilidade como: “A capacidade de produzir bens sem esgotar a
capacidade de continuidade, é a não autodestruição, é o uso adequado de bens disponíveis, é o
impedimento de que fatores externos possam interferir no ciclo de vida da organização ou dos
fatores de perpetuação pretendida”.

Nesta perspectiva, a sustentabilidade refere-se à capacidade de um governo local de gerar


recursos suficientes para cobrir as suas despesas operacionais (despesas correntes).

O conceito de sustentabilidade está ligado ao de desenvolvimento sustentável:


O conceito elaborado no Relatório de Brundtland (1987) para o desenvolvimento sustentável é
aquele que atende a necessidade das gerações actuais, sem comprometer a capacidade de as
futuras gerações terem suas próprias necessidades atendidas. A partir deste pensamento
intensificaram-se os cuidados e as acções para um mundo melhor, com sua evolução surgiu o
termo sustentabilidade, que passou a ser estudado em profundidade por diversos autores,
originando vários conceitos.

2.2 Sustentabilidades financeiras do município


Uma actividade sustentável qualquer é aquela que pode ser mantida por um longo período
indeterminado de tempo, ou seja, para sempre, de forma a não se esgotar nunca, apesar dos
imprevistos que podem vir a ocorrer durante este período. Pode-se ampliar o conceito de
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sustentabilidade, em se tratando de uma sociedade sustentável, que não coloca em risco os
recursos naturais como o ar, a água, o solo e a vida vegetal e animal dos quais a vida (da
sociedade) depende (Philippi, 2001 apud Araújo et Al, 2006).

Também para Araújo et al (2006), apesar do termo “desenvolvimento sustentável” estar mais
relacionado em nosso cotidiano com políticas públicas, as similaridades com o termo
“sustentabilidade” são evidentes, podendo constatar relação entre os mesmos, sendo o termo
“sustentabilidade” mais consensual no meio acadêmico e profissional.

Ramos Filho (2000) afirma que a sustentabilidade organizacional seria especialmente relacionada
à gestão de pessoas e se articularia sobre o tripé: desempenho, conhecimento e sinergia.
Tendo Faeth (1994) & Ramos Filho (2000) como base, ampliando e adequando o conceito geral
de sustentabilidade, pode-se definir o conceito específico de sustentabilidade financeira de uma
empresa como a capacidade da empresa auto prover recursos financeiros para enfrentar
contratempos decorrentes da sua exploração econômica que se articula sobre a autonomia
financeira, o equilíbrio do crescimento e o fluxo adequado de caixa. Sustentabilidade é a
capacidade de se auto-sustentar, de se auto-manter.

Uma actividade sustentável qualquer é aquela que pode ser mantida por um longo período
indeterminado de tempo, ou seja, para sempre, de forma a não se esgotar nunca, apesar dos
imprevistos que podem vir a ocorrer durante este período. Pode-se ampliar o conceito de
sustentabilidade, em se tratando de uma sociedade sustentável, que não coloca em risco os
recursos naturais como o ar, a água, o solo e a vida vegetal e animal dos quais a vida (da
sociedade) depende (Philippi, 2001 apud Araújo et al, 2006).

Segundo Noronha & Brito (2010:110) Sustentabilidade é um processo complexo, dinâmico e


evolutivo que passa necessariamente por entender as interdependências dos vários componentes
de um sistema, sejam elas relações endógenas ou relações entre este e o contexto em que está
inserido. É, pois necessário começar por entender as dinâmicas de crescimento e os factores de
mudança presentes no próprio sistema, para compreender como as diferentes sustentabilidades se
interpenetram e explicar a importância de se utilizar, em vez de uma única abordagem, um

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conjunto de abordagens que, no seu todo, permitem que os municípios se desenvolvam de forma
harmoniosa.

Uma abordagem a ser seguida para melhorar a sustentabilidade financeira é a elaboração de


cenários financeiros de médio e longo prazo, para a gestão municipal, à semelhança do que já é
feito em nível do Governo Central e Provincial. Esta sinalização permitirá avaliar o potencial de
receitas, definindo objectivos de colecta, bem como avaliar o comportamento da despesa e a
possibilidade de optimização da mesma. Permitirá ainda identificar os impostos e taxas a
privilegiar e suas implicações em termos de reajustamento dos mecanismos e práticas de gestão e
plataformas tecnológicas associadas.

A sustentabilidade financeira depende também da capacidade de os municípios realizarem os


investimentos necessários para elevar continuamente a qualidade de vida dos munícipes através
de infra-estruturas e serviços públicos. Nessa perspectiva, a qualidade da relação dos Conselhos
Municipais com outros órgãos do Estado é essencial.

A gestão municipal contemporânea tende a integrar, de forma sistêmica, variáveis como o


planeamento estratégico, a gestão de recursos humanos, a reconfiguração dos serviços e
processos associados, ou desenho de estruturas organizacionais que sejam flexíveis e evolutivas e
uma ligação estreita e de diálogo com os diferentes intervenientes na vida das autarquias.

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CAPÍTULO III: Metodologia de Investigação

3.1 Tipo de pesquisa


Para este projecto de pesquisa será necessário o uso da pesquisa Exploratória, que segundo Marconi
& Lakatos (2003:188), “as pesquisas exploratórias são compreendidas como investigações de
pesquisa empírica cujo objectivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla
finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou
fenómeno para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos”.

3.2 Tecnicas de recolha de dados


Para esta pesquisa serão usados os seguintes métodos:

3.2.1 Método Bibliográfico


Segundo Gil (2002), “a pesquisa bibliográfica obtém os dados a partir de trabalhos publicados por
outros autores, como livros, obras de referência, periódicos, teses e dissertações e a pesquisa de
levantamento: analisa comportamento dos membros de uma população por meio da interrogação
directa a uma amostra de pessoas desta população”.

3.2.2Entrevista
Será usado o método de entrevista com os gestores municipais, funcionários envolvidos na cobrança
de receitas, para obtenção de informações e Selecção, para a sua materialização elaborar-se-á um
guião de entrevista.

3.2.3 Método de Observação


Segundo Lakatos (1995), este método utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos
da realidade, não consiste apenas em ver, e ouvir mas também em examinar factos ou fenómenos
que se deseja estudar. Este método será aplicado para analisar os balancetes, modelos 37, 38 e 54
fazendo comparação com orçamento do estado que foi dotado.

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3.3 População e Amostra
O presente projecto de pesquisa irá abrangir todos os funcionários do Conselho Municipal de
Sussundenga.

3.3.1 A amostra
Amostra será constituída por 20 funcionários do Conselho Municipal e 3 Membros da
Assembleia Municipal de Sussundenga, sendo:
 1- Presidente do Conselho Municipal;
 1- presidente da Assembleia Municipal;
 4 Membros da Assembleia de comissão de finanças;
 8 - Vereadores do Conselho Municipal;
 1 – Chefe da Contabilidade;
 1- Chefe de Recursos Humanos;
 4 – Funcionários ligados a área Financeira

3.3.2 Método introspectivo


trata-se de um método que consistirá no uso do conhecimento da própria autora do presente
trabalho. Ou melhor, aplicaremos o mesmo método, no momento em que iremos tecer alguns
comentários ou subsídios no tocante ao assunto em abordagem, antes ou depois da apresentação
das citações ou opiniões dos autores que faremos referência ao longo do desenvolvimento do
trabalho.

3.3.3 Método estatístico

Na visão de Richardson (1999), o método estatístico é “aplicado fundamentalmente nas pesquisas


qualitativas, visto que, trata de elementos de carácter matemático. Fornece uma base concreta e
segura das informações a serem analisadas; terá gráficos e apresentações analíticas das tendências
características dos fenómenos pesquisados” (p.55).

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3.4 Cronograma de actividades

Ordem das
actividades Actividades Meses

M J J A
01 Escolha e análise do tema X
02 Levantamento da literatura ou obras X
03 Elaboração do projecto X
04 Colecta de dados X
05 Envio do projecto ao supervisor X
07 Correcção linguística X

3.5 Orçamento
Ordem Material Quantidade Valor
01 Resma Uma (1) 250,00 Mt
02 Esferográficas / Canetas Duas (2) 20,00 Mt
03 Levantamento de fontes bibliográficas Nove (9) 700,00 Mt
04 Computador Um (1) 18000,00 Mt
05 Flash de 1 GB Uma (1) 350,00 Mt
06 Viagens previstas ao encontro do supervisor Quatro (4) 4000,00 Mt
07 Impressão Três (3) 500,00 Mt
08 Fotocópias Três (3) 450,00 Mt
09 Encadernação Três (3) 150,00 Mt
Total ----------- ------- 24.420,Mt

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4. Referências Bibliográficas
Araújo, E. T.; Melo, V. P.; Schommer, P. C.( 2005) O Desafio da Sustentabilidade Financeira e
suas Implicações no Papel Social das Organizações da Sociedade Civil. Salvador.
Araújo, G.C.; Bueno, M.P.;Sousa, A.A.; Mendonça, S.M.; (2006) Sustentabilidade Empresarial:
conceito e indicadores. III Convibra (Congresso Virtual Brasileiro de Administração; 24
a 26 de novembro.
Herbet, & Goyette. (2012) Manual de Investigação da UCM.Beira, Moçambique.: p.12;

Chiavenato, Idalberto. (2000). Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª edição, Rio de


Janeiro: Campus Editora. Edição revista e actualizada;

Constituição da República de Moçambique, 2005,Maputo. FIDELIS BANON(2009);

Lakatos & Marconi (1991/1995);

Lessard. H. e Goyette.(2010) Manual de Investigação da UCM.Beira, Moçambique.p.12;

Programa da reforma dos Orgaos locais (1991);

FAETH, P. Análisis económico de la sustentabilidad agrícola. Agroecología y Desarrolo,


Santiago, n.7, p.32-41, 1994.
Ramos Filho, A.C. (2000)Gestão de Pessoas em organizações sustentáveis. In: ENANPAD, 20,
2008. Rio de Janeiro, RJ. Anais do XX Enanpad. Rio de Janeiro: Anpad.

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