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Tipos de Resenha
Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados
são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua
opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo
comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em
aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para
isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora
de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize
elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na
renda etc.
Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi
resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida
e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome
e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do
Sul (UCS)”
Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que
serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início
quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de
opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
Conclusão
Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar
muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro
mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.
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1. Definições
Resenha-resumo:
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma
crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um
texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.
2. Quem é o resenhista
A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja
alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a
criticamente.
3. Objetivo da resenha
4. Veiculação da resenha
5. Extensão da resenha
Devem constar:
O título
A avaliação crítica
7. O título da resenha
O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme
os exemplos, a seguir:
Nome do autor
Título da obra
Nome da editora
Data da publicação
Lugar da publicação
Número de páginas
Preço
Pode-se também resumir de acordo com a ordem dos fatos, das partes e
dos capítulos.
Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou tal veredito como a
aceitação de "novidades imorais de nossa época". Alguns dias depois, as
opiniões foram novamente divididas diante da estatística publicada pela
Organização Mundial do Trabalho, segundo a qual 73 milhões de menores
entre 10 e 14 anos de idade trabalham em todo o mundo. Para alguns isso é
uma violência, para outros um fato normal em certos quadros sócio-
econômico-culturais.
11. A crítica
Marilene Felinto
Da Equipe de Articulistas
Margaret Atwood, 56, é uma escritora canadense famosa por sua literatura
de tom feminista. No Brasil, é mais conhecida pelo romance "A mulher
Comestível" (Ed. Globo). Já publicou 25 livros entre poesia, prosa e não-ficção.
"A Noiva Ladra" é seu oitavo romance.
Outras alusões feministas parecem colocadas ali para provocar riso, mas
soam apenas ingênuas: "Há só uma coisa que eu gostaria que você lembrasse.
Sabe essa química que afeta as mulheres quando estão com TPM? Bem, os
homens têm essa química o tempo todo". Ou então, a mensagem rabiscada na
parede do banheiro: "Herstory Not History", trocadilho que indicaria o
machismo explícito na palavra "História", porque em inglês a palavra pode ser
desmembrada em duas outras, "his" (dele) e story (estória). A sugestão contida
no trocadilho é a de que se altere o "his" para "her" (dela).
Estadista de mitra
Ivan Ângelo
Como será visto na História esse contraditório papa João Paulo II, o único
não-italiano nos últimos 456 anos? Um conservador ou um progressista? Bom
ou mau pastor do imenso rebanho católico? Sobre um ponto não há dúvida: é
um hábil articulador da política internacional. Não resolveu as questões
pastorais mais angustiantes da Igreja Católica em nosso tempo - a perda de
fiéis, a progressiva falta de sacerdotes, a forma de pôr em prática a opção da
igreja pelos pobres -; tornou mais dramáticos os conflitos teológicos com os
padres e os fiéis por suas posições inflexíveis sobre o sacerdócio da mulher, o
planejamento familiar, o aborto, o sexo seguro, a doutrina social,
especialmente a Teologia da Libertação, mas por outro lado, foi uma das
figuras-chave na desarticulação do socialismo no Leste Europeu, nos anos 80, a
partir da sua atuação na crise da Polônia. É uma voz poderosa contra o
racismo, a intolerância, o consumismo e todas as formas autodestrutivas da
cultura moderna. Isso fará dele um grande papa?
Opus Dei - O livro começa descrevendo a personalidade de João Paulo II, faz
um bom resumo da História da Polônia e sua opção pelo Ocidente e pela Igreja
Católica Romana (em vez da Ortodoxa Grega, que dominava os vizinhos do
Leste), fala da relação mística de Wojtyla com o sofrimento, descreve sus
brilhante carreira intelectual e religiosa, volta à sua infância, aos seus tempos
de goleiro no time do ginásio ""um mau goleiro", dirá mais tarde um amigo),
localiza aí sua simpatia pelos judeus, conta que ele decidiu ser padre em meio
ao sofrimento pela morte do pai, destaca a complacência de Pio XII com o
nazismo, a ajuda à Opus Dei (a quem depois João Paulo II daria todo o apoio),
demora-se demais nos meandros da política do bispo e cardeal Wojtyla, cresce
jornalisticamente no capítulo sobre a eleição desse primeiro papa polonês,
mostra como ele reorganizou a Igreja, discute suas posições conservadoras
sobre a Teologia da Libertação e as comunidades eclesiais de base, CEBs, na
América latina, descreve sua decisiva atuação na política do Leste Europeu, a
derrocada do comunismo, e termina com sus luta atual contra o demônio pós-
comunista. Agora o demônio, o perigo mortal para a humanidade, é o
capitalismo selvagem e o "imperialismo contraceptivo" dos EUA e da ONU.
Talvez seja assim também com relação ao que acontece com as religiões
cristãs no nosso continente. Tad Szulc, com cautela, alerta para a penetração,
na América Latina, dos evangélicos e pentecostais, que o próprio Vaticano
chama de "seitas arrebatadoras". A participação comunitária e o autogoverno
religioso que existia nas CEBs motivavam mais a população. Talvez seja.
Acrescentando-se a isso o lado litúrgico dos evangélicos que satisfaz o desejo
dos fiéis de serem atores no drama místico, não tanto espectadores, tem-se
uma tese.
Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão
original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções
aparecem em muitos teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir,
numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta a tese e
atenua o choque que os leitores - vítimas do ensino tradicional - e os
professores de português - teóricos, gramatiqueiros, puristas - têm ao se
depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a
gramática na sala de aula.
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Uma resenha deve ser feita com base em algo que você leu, podendo colocar
suas opiniões próprias no meio da resenha de forma crítica.
Passo 1:
Apresente o tema: Diga a quem vai ler sua resenha, quais os motivos para
você ter escolhido tal assunto.
Passo 2:
Resuma os textos: Use sempre um paragrafo para cada texto, comente logo no
inicio, quem é o autor do assunto.
Passo 3:
Conclua: Agora que você falou sobre cada texto, opine, e tire suas próprias
conclusões sobre o assunto.
Passo 4:
Passo 5:
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"A análise literária não se reduz, pois, ao comum comentário do texto, trabalho
colateral ao mesmo texto, que não vai até à sua essência, nem à sua
explicação, nem ao mero estudo da biografia do autor. Deve ir mais além,
abrindo caminho para a crítica, para a história, que investigará sobre o autor e
os antecedentes da obra; e para a teoria da literatura, que extrairá da obra os
princípios suscetíveis de formulação estética". (Herbert Palhano, Língua e
Literatura).
a) Leitura lúdica para contato com a obra. Essa leitura é feita pelo aluno
inicialmente.
ANÁLISE LITERÁRIA
udo acontece “Na madrugada do dia três de maio...” Como se pode notar,
trata-se de um tempo cronológico, em que os fatos se dão numa ordem
natural, isto é, do início para o final. Primeiro, acontece o acidente; depois, os
moradores vão em busca da carne da vaca, que morre atropelada e, para
finalizar a história, todos tiram proveito da situação. É, pois, o tempo um
elemento responsável pela organização dos fatos no enredo desse conto.
Fonte: www.paratexto.com.br