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Recebi um e-mail esta semana de uma aluna virtual solicitando que, além de resolver as
questões, mostrasse um método de resolução para a hora da prova, onde o tempo é exíguo. Por isso,
aceitando a sugestão dessa aluna, vou tentar fazer isso a partir desta aula.
Bons estudos,
MJ
a) Seguros a Vencer
a Prêmios de Seguros 2.500,00
b) Prêmios de Seguros
a Seguros a Vencer 2.500,00
c) Prêmios de Seguros
a Seguros a Vencer 3.500,00
d) Seguros a Vencer
a Prêmios de Seguros 3.500,00
e) Diversos
a Bancos conta Movimento
Prêmios de Seguros 3.500,00
Seguros a Vencer 2.500,00 R$ 6.000,00
Comentários
Questão tradicional da ESAF sobre regime de caixa e competência. Vamos aos principais
pontos:
(i) Regime de Caixa: representa o reconhecimento das receitas, custos e despesas, pela
entrada e saída efetiva da moeda.
(ii) Regime de Competência: princípio contábil que deve ser, na prática, estendido a
qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. Por este
princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do
período em que ocorrerem os seus fatos geradores, sempre simultaneamente quando se
correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
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Conceitos importantes:
Resolução
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I – Lançamento do pagamento do Seguro pelo Regime de Caixa:
Em razonetes:
Em razonetes:
III – Lançamento das despesas do seguro pelo Regime de Competência (em 31/12/2005)
Lançamento:
Em razonetes:
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Logo, para efetuar o ajuste para o Regime de Competência, devemos subtrair R$ 2.500,00 da conta
“Despesa de Seguros” (que, ao invés do saldo de R$ 6.000,00, deverá ter um saldo de R$ 3.500,00)
e deve-se somar R$ 2.500,00 à conta “Seguros a Vencer”.
Com isso, a alternativa correta é a letra “a”, lembrando que, no caso, “Prêmios de Seguros”
equivale a “Despesas de Seguros”.
a) Seguros a Vencer
a Prêmios de Seguros 2.500,00
GABARITO: A
Método de resolução na hora prova: nesta questão, o ideal é fazer os razonetes pelo Regime de
Caixa e de Competência e verificar qual o ajuste que deverá ser realizado.
II – Regime de Competência:
Na contratação do seguro:
III – Ajustes:
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20- A empresa Comércio Limitado, tendo créditos a receber no valor de R$ 32.000,00, em 31.12.05,
e com experiência de perda efetiva no recebimento de itens dessa espécie, comprovada em 4% nos
últimos três exercícios sociais, precisa mandar constituir uma provisão para devedores duvidosos,
antes de elaborar o seu balanço anual. Considerando que, no livro Razão, já existe uma conta de
provisão com essa finalidade, com saldo anterior de R$ 520,00, não utilizado, e que a empresa quer
contabilizar o evento com um único lançamento no livro Diário, o Contador deverá mandar fazer na
conta Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa um registro de
a) R$ 1.280,00, a crédito.
b) R$ 960,00, a crédito.
c) R$ 760,00, a crédito.
d) R$ 520,00, a débito.
e) R$ 440,00, a débito.
Comentários
Esta é uma questão de provisão para créditos de liquidação duvidosa, muito comum em
concursos da ESAF. Vamos aos conceitos mais importantes:
(i) Provisões: são valores estimados que cobrem perdas prováveis ou representam a
existência de exigibilidades, cujos montantes podem ser previamente conhecidos e/ou
calculados.
Conceito importante:
Conceito importante:
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provisão é obtido a partir da aplicação de um percentual (baseado em estudos realizados
tendo por base as perdas ocorridas nos últimos exercícios) sobre os valores dos direitos
existentes na época do Balanço Patrimonial.
a. Lançamentos:
i. Constituição da Provisão:
Resolução
Dados:
GABARITO: C
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21- A empresa Começo de Comércio S/A, em 31 de dezembro, apresentou o seguinte rol de contas
para elaboração do balanço:
Contas saldos – R$
Adiantamento a Fornecedores 6.000,00
Aluguéis Passivos 32.000,00
Caixa 20.000,00
Capital a Realizar 15.000,00
Capital Social 204.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas 90.000,00
Depreciação 8.000,00
Depreciação Acumulada 12.000,00
Duplicatas Descontadas 35.000,00
Duplicatas a Receber 170.000,00
Fornecedores 180.000,00
Impostos a Recuperar 2.000,00
Juros Ativos 15.000,00
Lucros Acumulados 3.000,00
Mercadorias 160.000,00
Móveis e Utensílios 130.000,00
Provisão p/Créditos de Liq.Duvidosa 4.000,00
Provisão para Férias 9.000,00
Provisão para Imposto de Renda 6.000,00
Receita de Vendas 100.000,00
Terrenos 40.000,00
Títulos a Pagar 105.000,00
Observações:
Comentários
Esta é uma questão bastante completa, pois envolve conhecimento das características das
contas, de balanço patrimonial e de demonstração do resultado do exercício:
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De acordo com o inciso I do artigo 176 da Lei no 6.404/76, ao fim de cada exercício
social a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, entre
outras demonstrações contábeis, o balanço patrimonial e, posteriormente, publicá-lo
juntamente com as demonstrações contábeis
Exemplo:
Ativo Passivo
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa Fornecedores
Bancos Conta Movimento Adiantamentos de Clientes
Juros a Receber Duplicatas a Pagar
Adiantamentos a Terceiros Promissórias a Pagar
Impostos a Recuperar Contribuições a Recolher
Clientes Impostos a Recolher
Contas a Receber Taxas a Recolher
Duplicatas a Receber FGTS a Recolher
(-) Duplicatas Descontadas Salários a Pagar
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Provisão de Férias
Duvidosa Provisão de Décimo-Terceiro
Promissórias a Receber Financiamento
Mercadorias (-) Encargos Financeiros a Transcorrer
Ações de Outras Empresas
Estoque de Material de Expediente Passivo Exigível a Longo Prazo
Estoque de Material de Consumo Duplicatas a Pagar
Seguros a Vencer Promissórias a Pagar
O artigo 175 da Lei no 6.404/76 define que o tempo de duração do exercício social
será de 1 (um) ano e a data de término será fixada no estatuto da companhia. Cabe ressaltar
que o exercício social com duração de um ano não é obrigatório, mas a grande maioria das
empresas prefere seguir o ano-calendário, levantando seus balanços no 31 de dezembro.
Além disso, de acordo com o parágrafo único do referido artigo, na constituição da
companhia e nos casos de alteração estatutária, o exercício social poderá ter duração diversa.
Classificação da Contas
i) ativo circulante;
ii) ativo realizável a longo prazo;
iii) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo
diferido.
Conceito importante:
i) passivo circulante;
ii) passivo exigível a longo prazo;
iii) resultados de exercícios futuros;
iv) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas
de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados.
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Conceito importante:
Ativo Circulante
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em “Bancos” e a débito em “Despesas Antecipadas”), pois é um direito da
empresa usufruir do imóvel em janeiro de 2005. No exercício de 2005, no
mês de janeiro, esta despesa deverá ser apropriada (incorrida) com um
lançamento a débito em “Despesas de Aluguel” e a crédito na conta
“Despesas Antecipadas”.
De acordo com o artigo 179, II, da Lei no 6.404/76, percebe-se que o Ativo
Realizável a Longo Prazo pode ser dividido em dois grupos:
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matérias-primas de seus fornecedores até o recebimento de seus clientes pelas vendas
dos produtos fabricados.
Ativo Permanente
Investimentos
Ativo Imobilizado
De acordo com o art. 179, IV, da Lei no 6.404/76, são classificados no Ativo
Imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades
da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade
industrial (patentes) ou comercial (marcas).
Ativo Diferido
De acordo com o art. 179, V, da Lei no 6.404/76, são classificados no Ativo Diferido:
as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de
mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o
período que anteceder o início das operações sociais.
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ocorreram (só ocorrerão em exercícios futuros), e, pelo Princípio da Competência, as
receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do exercício em que
ocorrerem, sempre simultaneamente. Logo, como a despesas e as receitas não, são
classificadas como despesas diferidas, no Ativo Diferido.
Além disso, a classificação das despesas supracitadas como Ativo Diferido podem
ser explicadas também porque não seria conveniente que, no primeiro exercício social da
empresa, ela fosse sobrecarregada com a apropriação de despesas de implantação (Despesas
Pré-Operacionais), tendo em vista que os gastos com tais despesas irão promover a geração
de receitas por vários exercícios sociais. Estas despesas, portanto, serão reconhecidas por
vários exercícios subseqüentes através de amortização (serão amortizadas, no máximo, em
10 anos e, no mínimo, em 5 anos).
Despesas Antecipadas: fato gerador ainda não ocorreu (quando o fato gerador
ocorrer, as despesas antecipadas serão apropriadas, reduzindo o resultado do
exercício).
Passivo Circulante
Ex:
- Obrigações com Fornecedores: duplicatas a pagar, fornecedores.
- Obrigações Financeiras: promissárias a pagar, financiamentos,
empréstimos bancários.
- Obrigações Trabalhistas: salários a pagar, encargos sociais a recolher.
- Obrigações Fiscais: ICMS a recolher, IPI a recolher, PIS a recolher,
COFINS a recolher, IRRF a recolher, ISS a recolher, IR a pagar.
- Obrigações com Sócios e Acionistas: Dividendos a pagar, participações
estatutárias a pagar.
- Provisões: Provisão para o 13o salário, provisão para férias, provisão para
o imposto de renda, provisão para a contribuição social sobre o lucro
líquido, provisão para contingências.
- Outras Obrigações: Adiantamentos de clientes, aluguéis a pagar, multas a
pagar.
(*) Provisões: são valores estimados que cobrem perdas prováveis ou representam a
existência de exigibilidades, cujos montantes podem ser previamente conhecidos
e/ou calculados.
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o saldo da provisão será revertido para uma conta de Receita (a reversão da provisão
poderá ser parcial ou total).
De acordo com o artigo 181 Lei no 6.404/76, serão classificadas como resultados de
exercício futuro as receitas de exercícios futuros (receitas antecipadas), diminuídas dos
custos e despesas a elas correspondentes (contas retificadoras). Ou seja, neste grupo,
deverão constar quantias recebidas que não serão, em hipótese alguma, devolvidas pela
empresa nem representam obrigações de sua parte de entregar bens ou serviços. Além disso,
esses recebimentos devem referir-se a operações que afetarão o patrimônio nos exercícios
seguintes.
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II - Quando as receitas forem realmente auferidas (Princípio da Competência), e, o
lançamento será o seguinte:
Ex: Suponha, agora, que a empresa J4M2 alugou seu imóvel por intermédio de uma
administradora de imóveis, que cobra 10% de taxa de administração, e que, além
disso, a empresa Inquilina Ltda pagou o aluguel referente a janeiro de 2006 em
dezembro de 2005. O lançamento em dezembro de 2005, na J4M2, seria o seguinte:
Diversos
a Aluguéis Recebidos Antecipadamente (Resultado de Exercícios Futuros)
Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) 4.500
Custo dos Aluguéis Recebidos Antecipadamente (Retificadora – REF) 500 5.000
Cabe ressaltar que não devem ser incluídos no grupo Resultados de Exercícios
Futuros os valores que possuam alguma obrigatoriedade futura de entrega de bens e serviços
ou de devolução pela entidade. Assim, por exemplo, a conta “Adiantamento de Clientes”,
que corresponde a uma conta de fornecimento de bens ou serviços, é uma conta do Passivo
Circulante. Um outro exemplo é a conta “Receitas Financeiras a Apropriar”, que deve ser
classificada com retificadora do Ativo.
Ex: A empresa J4M2, no dia primeiro de dezembro de 2005, efetuou uma aplicação
financeira no valor de R$ 60.000,00, por 60 dias, com juros recebidos
antecipadamente, no valor de R$ 1.000,00. Assim, o seguinte lançamento deve ser
efetuado pela empresa:
Patrimônio Líquido
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- Capital Social
- Capital a Integralizar (retificadora)
- Ações em Tesouraria (retificadora)
- Reservas de Capital
- Reservas de Lucros
- Reservas de Reavaliação
- Lucros ou Prejuízos Acumulados
Receita Bruta
(-) Deduções da Receita Bruta
(=) Receita Líquida
(-) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços Vendidos/Prestados
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas c/ Vendas
(-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(-) Despesas Gerais e Administrativas
(-) Outras Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
(=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL
(+) Receitas Não-operacionais
(-) Despesas Não-operacionais
(-) Despesa com Provisão da CSLL (Contribuição Social sobre o Líquido)
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
(-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda
(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro
Participações de Debêntures
Participações de Empregados
Participações de Administradores
Participações de Partes Beneficiárias
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO
Lucro/Prejuízo Líquido por Ação
Resolução
I – Balancete de Verificação
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Aluguéis Passivos 32.000 Despesa – Conta de Resultado
Caixa 20.000 Ativo Circulante
Capital a Realizar 15.000 Patrimônio Líquido (Retificadora)
Capital Social 204.000 Patrimônio Líquido
Custo das Mercadorias Vendidas 90.000 Despesa – Conta de Resultado
Depreciação 8.000 Despesa – Conta de Resultado
Depreciação Acumulada 12.000 Ativo Permanente (Retificadora)
Duplicatas Descontadas 35.000 Ativo Circulante (Retificadora)
Duplicatas a Receber 170.000 Ativo Circulante
Fornecedores 180.000 Passivo Circulante
Impostos a Recuperar 2.000 Ativo Circulante
Juros Ativos 15.000 Receita – Conta de Resultado
Lucros Acumulados 3.000 Patrimônio Líquido
Mercadorias 160.000 Ativo Circulante
Móveis e Utensílios 130.000 Ativo Permanente
Provisão p/Créditos de 4.000 Ativo Circulante (Retificadora)
Liq.Duvidosa
Provisão para Férias 9.000 Passivo Circulante
Provisão para Imposto de Renda 6.000 Passivo Circulante
Receita de Vendas 100.000 Receita – Conta de Resultado
Terrenos 40.000 Ativo Permanente
Títulos a Pagar 105.000 Passivo Circulante
Total 673.000 673.000
Lucros Acumulados
a Prejuízo do Exercício 15.000
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Ativo Passivo
GABARITO: D
I – Como o balancete está fechado, o primeiro passo é somar os saldos de todas as contas e dividir
por dois, visto que, os saldos devedores devem ser iguais aos saldos credores.
II – O segundo passo é montar a DRE: verificar quais as contas, na lista de conta fornecidas, são
contas de resultado:
III – O terceiro passo é fazer a transferência deste valor para conta “Lucros Acumulados”, que
ficará com um saldo devedor de 15.000 – 3.000 = 12.000.
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IV – Caso sobre tempo na prova, para confirmar a resposta, determine o ativo patrimonial e o
passivo exigível e verifique que as alternativas “b” e “c” também são falsas.
III- A empresa Comercial Celga S/A comprou a vista 8% das ações emitidas pela Melga Comercial
S/A, pagando o investimento com deságio de 5% sobre o valor patrimonial.
Com base nas informações supra-alinhadas e de acordo com a legislação pertinente, pode-se dizer,
neste caso, que
a) o investimento não é relevante porque seu valor não chega a 10% do patrimônio líquido da
investida.
b) o investimento é uma coligação acionária porque seu valor é maior que 10% do patrimônio
líquido da investidora.
c) o investimento deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
d) com esse investimento, o patrimônio da investidora aumentará em R$ 61.440,00.
e) o valor de aquisição do investimento foi R$ 58.368,00.
Comentários
Conceito importante:
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(ii) Somente se o investimento não se enquadrar no Método de Equivalência Patrimonial,
deve ser adotado o Método de Custo de Aquisição.
Conceito importante:
(iii) De acordo com o art. 248. da Lei no 6.404/76, são avaliados pelo Método de
Equivalência Patrimonial:
Conceito importante:
Além disso, o parágrafo único do art. 247, da Lei no 6.404/76 determina que o
investimento é relevante quando:
(iv) Sociedades Coligadas: as sociedades são coligadas se uma empresa participa com 10%
ou mais do capital da outra empresa sem controlá-la, sendo irrelevante, se a participação
no capital assegura ou não direito a voto.
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b. Entretanto, de acordo com Instrução CVM no 247/96, são também equiparadas a
coligadas as seguintes sociedades:
ii. Quando uma empresa participe com 10% ou mais do capital votante de outra,
sem controlá-la, independentemente do percentual de participação do capital.
Resolução
III- A empresa Comercial Celga S/A comprou a vista 8% das ações emitidas pela Melga Comercial
S/A, pagando o investimento com deságio de 5% sobre o valor patrimonial.
Logo, como só foram adquiridos 8% das ações pela Comercial Celga, a Melga Comercial
não é coligada e nem controlada.
b) o investimento é uma coligação acionária porque seu valor é maior que 10% do
patrimônio líquido da investidora. – A alternativa é FALSA.
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IV – Verificação da relevância do investimento:
a) o investimento não é relevante porque seu valor não chega a 10% do patrimônio líquido
da investida. – A alternativa é FALSA.
GABARITO: E
Como só foram adquiridos 8% das ações pela Comercial Celga, a Melga Comercial não é
coligada e nem controlada. Com isso, o investimento será avaliado pelo custo de aquisição.
b) o investimento é uma coligação acionária porque seu valor é maior que 10% do
patrimônio líquido da investidora.
c) o investimento deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
d) com esse investimento, o patrimônio da investidora aumentará em R$ 61.440,00.
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a) o investimento não é relevante porque seu valor não chega a 10% do patrimônio
líquido da investida.
a) Lucro líquido do exercício é o valor creditado à conta de apuração do resultado, para encerrá-la,
por transferência do valor à conta de Lucros Acumulados.
b) Os débitos de acionistas e diretores que não decorram de operações normais da companhia,
mesmo com vencimento a curto prazo, deverão ser classificados como realizável a longo prazo.
c) Resultado é a diferença positiva entre o total das receitas e o total das despesas incorridas pela
empresa ou entidade, durante determinado período.
d) Ações em tesouraria são as ações em poder da empresa, cujo valor ainda não foi integralizado
pelos acionistas.
e) Lucro bruto é a diferença entre as receitas brutas de vendas ou serviços e o custo das mercadorias
ou serviços vendidos.
Comentários
Mais uma questão teórica que pode definir uma aprovação ou não. Vamos aos conceitos
mais importantes:
(ii) Ativo Realizável a Longo Prazo: de acordo com o inciso II do art. 179 da Lei no 6.404/76,
os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de
vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo
243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
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diferença for positiva, há um lucro no período. Caso contrário, se a diferença for
negativa, há um prejuízo no período.
(iv) Ações em Tesouraria: são as ações da companhia adquiridas pela própria companhia. De
acordo com o § 1o do art. 30 da Lei no 6.404/76, não é permitido às companhias abertas ou
fechadas adquirir ações da própria companhia, exceto para:
(v) Lucro Bruto: é a diferença entre as Receitas Líquidas de Serviços ou Mercadorias (após o
descontos dos impostos incidentes sobre as vendas) e o Custo das Mercadorias Vendidas ou
dos Serviços Prestados.
Resolução
a) Lucro líquido do exercício é o valor creditado à conta de apuração do resultado, para encerrá-la,
por transferência do valor à conta de Lucros Acumulados.
Lucro Líquido é o valor debitado à conta de apuração do resultado, para encerrá-la, por
transferência do valor à conta de Lucro Acumulados. A alternativa é FALSA.
c) Resultado é a diferença positiva entre o total das receitas e o total das despesas incorridas pela
empresa ou entidade, durante determinado período.
Resultado é a diferença positiva ou negativa entre o total das receitas e o total das despesas
incorridas pela empresa ou entidade, durante determinado período, visto que o resultado
pode ser um lucro ou prejuízo. ATENÇÃO !!! É pegadinha da ESAF. A alternativa é
FALSA.
d) Ações em tesouraria são as ações em poder da empresa, cujo valor ainda não foi integralizado
pelos acionistas.
A Ações em Tesouraria são ações da própria empresa que estavam no mercado de ações e
foram readquiridas pela própria empresa. Quanto à integralização, as ações podem ter
sido integralizadas ou não pelos sócios. A alternativa é FALSA.
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e) Lucro bruto é a diferença entre as receitas brutas de vendas ou serviços e o custo das
mercadorias ou serviços vendidos.
Lucro bruto é a diferença entre as receitas líquidas de vendas ou serviços e o custo das
mercadorias ou serviços vendidos. A alternativa é FALSA.
GABARITO: B
Método de Resolução na hora prova: nesta questão não há jeito milagroso. É necessário
conhecer os conceitos.
24- A empresa Orizonina Metais S/A elaborou seu balanço com os seguintes dados contábeis,
referentes ao exercício de 2005, cujos valores são aqui apresentados ao lado dos saldos anteriores:
Caixa 260
Capital Social 3.000
Custo das Mercadorias Vendidas 6.000
Depreciação 200
Depreciação Acumulada 360
Despesas Administrativas 1.300
Despesas Financeiras 500
Empréstimos Bancários 2.500
Fornecedores 700
Lucros Acumulados 200
Mercadorias 1.500
Móveis e Utensílios 4.800
Receitas de Vendas 9.000
Reservas de Lucro 500
Títulos a Pagar a Longo Prazo 400
Títulos a Receber 500
Títulos a Receber a Longo Prazo 600
Comentários
Uma questão de análise de balanços que, ultimamente, tem aparecido em diversos concursos
da ESAF. Vamos aos conceitos principais:
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b. De Evolução, Horizontal ou de Crescimento;
c. Por Diferenças Absolutas; e
d. De Quociente ou Razão.
Ex:
d. Análise por Quocientes ou Razão: analisa a relação existente entre dois elementos
das demonstrações contábeis.
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Li = Disponível/PC
PC = Passivo Circulante
Ls = (AC - Estoques)/PC
AC = Ativo Circulante
Lc = AC/PC
PL = Patrimônio Líquido
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CCL = AC – PC
Rd = PC/(PC + PELP)
AP = Ativo Permanente
Icp = AP/PL
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Média dos Valores a Receber = (Duplicatas a Receber Inicial +
Duplicatas a Receber Final)/2
Ml = LLEx/Vendas Líquidas
Mo = LOL/Vendas Líquidas
Mb = LB/Vendas Líquidas
LB = Lucro Bruto
Rcp = LLEx/PL
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Ratm = (LLEx/Vendas Líquidas) x (Vendas Líquidas/Ativo Total
Médio) ⇒
Resolução
Caixa 260
Capital Social 3.000
Custo das Mercadorias Vendidas 6.000
Depreciação 200
Depreciação Acumulada 360
Despesas Administrativas 1.300
Despesas Financeiras 500
Empréstimos Bancários 2.500
Fornecedores 700
Lucros Acumulados 200
Mercadorias 1.500
Móveis e Utensílios 4.800
Receitas de Vendas 9.000
Reservas de Lucro 500
Títulos a Pagar a Longo Prazo 400
Títulos a Receber 500
Títulos a Receber a Longo Prazo 600
I – Como, de acordo com a questão, os valores representados são correspondentes aos saldos
anteriores (período anterior), é necessário fazer os respectivos lançamentos do período em relação
às contas de resultado. Como a questão também não especifica, considera-se inventário permanente.
CMV Mercadorias
6.000 (b) 1.500 6.000 (b)
4.500 (*)
(*) A questão deveria ser anulada, pois não falou em compras do período e a conta
Mercadorias ficou devedora, ou seja, vendeu mais mercadorias do que possuía em seu
estoque.
Despesas Financeiras
Caixa
500 (d.1)
9.260 500 (d.1)
1.300 (d.2)
Despesas Administrativas 7.460
1.300 (d.2)
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Lucros Acumulados
a Prejuízo do Exercício 1.000
Ativo Passivo
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Ou seja, a liquidez corrente consegue cobrir todas as dívidas de curto prazo (maior que
100%).
b) a liquidez corrente não alcança a cobertura de metade das dívidas de curto prazo. – A
alternativa é FALSA.
VI – Rentabilidade Líquida (ou Margem Líquida) e Rentabilidade Bruta (ou Margem Bruta):
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Ou seja, o grau de imobilização do capital alcança 51,08% do patrimônio bruto.
GABARITO: C
Método de Resolução na hora prova: nesta questão não há o que fazer para simplificar, ou seja,
deve-se calcular o Lucro Líquido do Exercício, montar o Balanço Patrimonial e calcular os índices
de análise de balanços de cada alternativa para descobrir a correta. Ou seja, é necessário que o
concursando conheça as fórmulas de análises de balanços.
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Analista Técnico – Controle e Fiscalização/Atuária – SUSEP – 2006 – Lista das
Questões Comentadas na Aula
19- A empresa Aborc Comércio S/A contratou um seguro anual de R$ 6.000,00, em primeiro de
junho de 2005, pagou a despesa com um cheque da Caixa Econômica Federal e contabilizou o fato
contábil, segundo o regime de caixa, como costuma fazer ao longo do exercício social. Em 31 de
dezembro de 2005, para fins de elaboração do balanço, a empresa deve efetuar os ajustes contábeis
necessários, inclusive, para observância do princípio contábil da competência. Para ajustar a
despesa de seguros aqui exemplificada, a empresa deverá mandar providenciar o seguinte
lançamento no livro Diário:
a) Seguros a Vencer
a Prêmios de Seguros 2.500,00
b) Prêmios de Seguros
a Seguros a Vencer 2.500,00
c) Prêmios de Seguros
a Seguros a Vencer 3.500,00
d) Seguros a Vencer
a Prêmios de Seguros 3.500,00
e) Diversos
a Bancos conta Movimento
Prêmios de Seguros 3.500,00
Seguros a Vencer 2.500,00 R$ 6.000,00
20- A empresa Comércio Limitado, tendo créditos a receber no valor de R$ 32.000,00, em 31.12.05,
e com experiência de perda efetiva no recebimento de itens dessa espécie, comprovada em 4% nos
últimos três exercícios sociais, precisa mandar constituir uma provisão para devedores duvidosos,
antes de elaborar o seu balanço anual. Considerando que, no livro Razão, já existe uma conta de
provisão com essa finalidade, com saldo anterior de R$ 520,00, não utilizado, e que a empresa quer
contabilizar o evento com um único lançamento no livro Diário, o Contador deverá mandar fazer na
conta Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa um registro de
a) R$ 1.280,00, a crédito.
b) R$ 960,00, a crédito.
c) R$ 760,00, a crédito.
d) R$ 520,00, a débito.
e) R$ 440,00, a débito.
21- A empresa Começo de Comércio S/A, em 31 de dezembro, apresentou o seguinte rol de contas
para elaboração do balanço:
Contas saldos – R$
Adiantamento a Fornecedores 6.000,00
Aluguéis Passivos 32.000,00
Caixa 20.000,00
Capital a Realizar 15.000,00
Capital Social 204.000,00
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Custo das Mercadorias Vendidas 90.000,00
Depreciação 8.000,00
Depreciação Acumulada 12.000,00
Duplicatas Descontadas 35.000,00
Duplicatas a Receber 170.000,00
Fornecedores 180.000,00
Impostos a Recuperar 2.000,00
Juros Ativos 15.000,00
Lucros Acumulados 3.000,00
Mercadorias 160.000,00
Móveis e Utensílios 130.000,00
Provisão p/Créditos de Liq.Duvidosa 4.000,00
Provisão para Férias 9.000,00
Provisão para Imposto de Renda 6.000,00
Receita de Vendas 100.000,00
Terrenos 40.000,00
Títulos a Pagar 105.000,00
Observações:
III- A empresa Comercial Celga S/A comprou a vista 8% das ações emitidas pela Melga Comercial
S/A, pagando o investimento com deságio de 5% sobre o valor patrimonial.
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Com base nas informações supra-alinhadas e de acordo com a legislação pertinente, pode-se dizer,
neste caso, que
a) o investimento não é relevante porque seu valor não chega a 10% do patrimônio líquido da
investida.
b) o investimento é uma coligação acionária porque seu valor é maior que 10% do patrimônio
líquido da investidora.
c) o investimento deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
d) com esse investimento, o patrimônio da investidora aumentará em R$ 61.440,00.
e) o valor de aquisição do investimento foi R$ 58.368,00.
a) Lucro líquido do exercício é o valor creditado à conta de apuração do resultado, para encerrá-la,
por transferência do valor à conta de Lucros Acumulados.
b) Os débitos de acionistas e diretores que não decorram de operações normais da companhia,
mesmo com vencimento a curto prazo, deverão ser classificados como realizável a longo prazo.
c) Resultado é a diferença positiva entre o total das receitas e o total das despesas incorridas pela
empresa ou entidade, durante determinado período.
d) Ações em tesouraria são as ações em poder da empresa, cujo valor ainda não foi integralizado
pelos acionistas.
e) Lucro bruto é a diferença entre as receitas brutas de vendas ou serviços e o custo das mercadorias
ou serviços vendidos.
24- A empresa Orizonina Metais S/A elaborou seu balanço com os seguintes dados contábeis,
referentes ao exercício de 2005, cujos valores são aqui apresentados ao lado dos saldos anteriores:
Caixa 260
Capital Social 3.000
Custo das Mercadorias Vendidas 6.000
Depreciação 200
Depreciação Acumulada 360
Despesas Administrativas 1.300
Despesas Financeiras 500
Empréstimos Bancários 2.500
Fornecedores 700
Lucros Acumulados 200
Mercadorias 1.500
Móveis e Utensílios 4.800
Receitas de Vendas 9.000
Reservas de Lucro 500
Títulos a Pagar a Longo Prazo 400
Títulos a Receber 500
Títulos a Receber a Longo Prazo 600
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c) a rentabilidade líquida alcançada no período foi, exatamente, um terço da rentabilidade bruta.
d) o capital de giro líquido, em 31 de dezembro, é positivo em 29% das obrigações a pagar, no
exercício seguinte ao balanço.
e) o grau de imobilização do capital alcança 70% do patrimônio bruto.
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GABARITO:
19 – A
20 – C
21 – D
22 – E
23 – B
24 – C
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BIBLIOGRAFIA
FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável às demais sociedades).
6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003.
Coleção Saraiva de Legislação. Lei das Sociedades Anônimas. 8a Edição. São Paulo. Editora
Saraiva. 2004.
MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilidade e concursos
em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Saraiva. 2002.
LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 3a Tiragem.
Elsevier Editora. 2005.
VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise
das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003.
FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. 2004.
JUND, Sergio. Auditoria: Conceitos, Normas, Técnicas e Procedimentos. 6a Edição. Rio de Janeiro.
Editora Impetus. 2004.
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