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Por que estudar PCP – Planejamento e Controle da Produção?

Para que o dono da empresa e seus colaboradores tenham mais controle da


produção. Como também, compreenderem como a linha produtiva da empresa
funciona e controlarem as informações sobre seu negócio.

Assim, é fundamental compreender a necessidade de possuir informações


sobre a produção de uma empresa e utilizá-las para melhorar os indicadores e
resultados atuais.

Para melhorar os resultados da linha produtiva de uma empresa existem


algumas ferramentas e metodologias a serem utilizadas. Sendo assim, o
Planejamento e Controle da Produção ou PCP pode auxiliar os resultados do
seu negócio.

Então, se você deseja conhecer e melhorar a produção de uma empresa a qual


trabalha ou venha a trabalhar, continue lendo esse artigo!

O que é PCP?

O Planejamento e Controle da Produção (PCP) é uma metodologia utilizada


para gerenciar recursos relacionados às operações da linha de produção.
Aplicar essa metodologia permite controlar, planejar, prever e melhorar a
produção.

Portanto, o PCP possui como objetivo garantir mais qualidade e produtividade.

Para que isso ocorra, o PCP se baseia na execução de 3 (três) pilares, sendo
eles:

1. Planejamento: determina quais são os produtos a serem produzidos e


quando serão produzidos;
2. Programação: define quais são os recursos necessários para realizar
toda a linha de produção;
3. Controle: monitora a produção para encontrar e corrigir erros e falhas
do processo.

Por que fazer um PCP numa empresa?

Agora que você já sabe o que é Planejamento e Controle de Produção, saiba


quais são as vantagens de implementar esse método numa empresa.

Implementar um PCP é fundamental para melhorar a organização industrial,


por ser um sistema de gestão que tem como objetivo manter processos em
ordem e evitar falhas.
Ao possuir informações organizadas, você terá mais oportunidades de manter
a empresa atualizada e terá informações confiáveis sobre os processos que
ocorrem nela.

Além disso, com um alto nível de informações organizadas e atualizadas, você


terá mais suporte para tomar as melhores decisões possíveis para manter uma
empresa competitiva no mercado.

Com esses fatores, fica mais simples elaborar planos de ação e estratégias
capazes de minimizar os desperdícios de recursos. Ou seja, é uma forma
importante de melhorar os resultados que uma empresa tem.

Portanto, se você deseja obter esses resultados, deve estar se perguntando


como implementar um PCP numa indústria!

Abaixo você encontrará uma série de etapas para realizar essa implementação
e alcançar os resultados que deseja.

Caminhos para realizar um PCP numa indústria

Para implementar um PCP, existem 6 (seis) etapas fundamentais a serem


seguidas.

Aqui elas serão apresentadas e explicadas a fim de te auxiliar a melhorar a


produção numa empresa.

1. Previsão de demanda
A primeira etapa é calcular e estimar os recursos necessários à produção. Para
isso, o ideal é listar tudo que está envolvido na linha de produção e
compreender como estimar o gasto desses recursos, desde os insumos até a
eficiência das máquinas.

Essa fase é muito importante, e deve ser feita com atenção! Afinal, a partir dela
a empresa saberá quais materiais comprar, como e quando repor estoques, e
assim realizar uma produção eficiente e com menos desperdício.

2. Planejamento da capacidade produtiva


Com os dados de previsão de demanda reunidos e organizados, você passará
para a segunda etapa. Nela, um responsável deverá analisar os dados
levantados anteriormente e determinar o fluxo de produção, assim como o
layout ideal que a fábrica deve ter para otimizar a produção.

A partir dessas determinações, a empresa poderá precisar passar por


mudanças fundamentais para adequar o produto e a produção ao mercado.

3. Planejamento Agregado da Produção (PAP)


Na terceira etapa, as informações levantadas a partir das etapas anteriores são
utilizadas para formular o PAP, um documento contendo a definição de
estratégias necessárias para o sucesso da produção.
Esse documento precisa levar em conta o volume de produção, atuação de
colaboradores, horas da produção, entre outros dados.

Para um bom funcionamento dessa fase, o documento deve ser atualizado


mensalmente. Portanto, embora a realização dele seja anual, é importante
manter-se atento a essas atualizações.

4. Plano Mestre de Produção (PMP)

Após as etapas anteriores, chega a hora de elaborar o PMP.

O Plano Mestre de Produção define o funcionamento do processo produtivo a


curto prazo. Sendo assim, são levadas em conta o que será produzido, em qual
prazo e quais recursos são envolvidos.

Para um funcionamento ideal, espera-se que o PMP seja elaborado para curto
ou médio prazo, mas seja atualizado gerando um ciclo..

5. Programação Detalhada da Produção (PDP)

Na quinta etapa, o gestor responsável define quais atividades operacionais


diárias são necessárias para a produção.

Para executar essa fase, as funções devem ser segmentadas entre:

1. Liberação de ordens: deve-se emitir os documentos necessários para


a realização da produção;
2. Gestão dos materiais: realizar o controle do estoque, assim como
definir as matérias primas essenciais e a quantidade necessária para
reposição;
3. Sequenciamento das ordens de produção: definir um ciclo de ordem
do uso das máquinas que funcione no contexto da produção, a fim de
evitar congestionamento e desperdício de tempo.

6. Controle da produção

Por fim, a sexta e última etapa se trata do controle da produção.

Essa etapa se trata de uma avaliação por parte do gestor, a fim de mapear se
as atividades estão ocorrendo conforme planejado.

Portanto, é uma fase pós produção.

O objetivo nesse momento é avaliar a ocorrência dos processos com as


mudanças implementadas, para levantar dados acerca do tempo de maquinário
e desempenho da produção.

A partir dessa informação, é possível ter os insumos corretos para tomar as


decisões corretas para a melhoria da produção.

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