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SECUNDÁRIO DO AÇO.
Lorena
2014
LUIZ AUGUSTO DE OLIVEIRA RODRIGUES
SECUNDÁRIO DO AÇO.
Lorena
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 2
2.1 ACIARIA ELÉTRICA .......................................................................................... 2
2.1.1 Refino primário............................................................................................. 2
2.1.2 Refino secundário ........................................................................................ 3
2.1.3 Lingotamento ............................................................................................... 3
2.2 CONTROLE DA TEMPERATURA DO AÇO LÍQUIDO ...................................... 5
2.3 DEFEITOS RELACIONADOS À TEMPERATURA DE LINGOTAMENTO ......... 6
2.4 PERDAS TÉRMICAS EXISTENTES NA PANELA............................................. 9
2.4.1 Etapa de pré-aquecimento de panela ........................................................ 10
2.4.2 Etapa de espera para vazamento .............................................................. 12
2.4.3 Etapa de desgaseificação .......................................................................... 13
2.5 INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA NA TEMPERATURA DO AÇO ... 14
2.6 ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................... 15
2.6.1 Modelos de regressão linear ...................................................................... 15
2.6.2 Pressupostos para a elaboração de uma equação linear adequada ......... 16
2.6.2.1 Coeficiente de correlação linear de Pearson (R) ................................. 16
2.6.2.2 Coeficiente de determinação (R²) ........................................................ 17
2.6.2.3 Coeficiente de determinação ajustado (R²aj) ....................................... 18
2.6.2.4 Teste de hipóteses .............................................................................. 18
2.6.2.5 Região crítica ....................................................................................... 19
2.6.2.6 Nível de significância ........................................................................... 19
2.6.2.7 P-Valor................................................................................................. 19
2.6.2.8 Análise de resíduos ............................................................................. 20
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 22
3.1 MONITORAMENTO DA TEMPERATURA ....................................................... 22
3.2 ANÁLISE ESTATÍSTICA .................................................................................. 23
3.3 DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS ANALISADAS .................................................. 23
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 25
5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 30
6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .................................................... 31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 32
1
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Carregamento
Fusão
Oxidação
Forno Panela
Desgaseificador
2.1.3 Lingotamento
Após o refino, o aço é então solidificado. Esta solidificação pode ser feita de
duas maneiras:
Lingotamento Convencional;
Lingotamento Contínuo.
Lingotamento Convencional
Lingotamento Contínuo
Solidificação
O comportamento da solidificação do aço dentro do molde no lingotamento
contínuo é bastante influenciado pela temperatura. Pode ser observada a formação
de três diferentes zonas no material solidificado. A primeira zona a se formar, a zona
coquilhada, é formada por grãos pequenos e equiaxiais provenientes da rápida troca
térmica entre o aço líquido e o molde refrigerado. A zona colunar é formada em
seguida e é caracterizada por grãos maiores e mais alongados, que são solidificados
alinhados à extração do calor. A última zona formada é a zona equiaxial. Esta zona
é formada por grãos equiaxiais maiores que os da zona coquilhada, porém, menores
que os grãos da zona colunar. A representação da estrutura de solidificação pode
ser visualizada na figura 2. De acordo com Lopes (2007), esta estrutura influencia
significativamente a qualidade do produto lingotado, sendo um produto com maior
zona colunar mais sensível à formação de defeitos e macrosegregação.
Trincas
Limpidez do aço
𝑑𝑇
𝑞𝑘 = −𝑘. 𝐴 𝑑𝑥 (1)
Considerando portanto que o aço líquido apresenta uma menor taxa de perda
térmica ao longo do processo com um pré-aquecimento efetivo, a temperatura com
que este é vazado do Forno Elétrico a Arco pode ser reduzida, segundo Perkins et
al. (2004)
Hlinka e Miller (1970) avaliaram esta influência de temperatura de pré-
aquecimento na temperatura de vazamento do aço líquido. Os resultados estão
apresentados na figura 7. Pode se notar que um pré-aquecimento de
aproximadamente 1538ºC faz com que a temperatura de vazamento do aço possa
ser decrescida em 55ºC se comparada com a temperatura de vazamento de um aço
em uma panela sem pré-aquecimento.
panela perca calor para o ambiente por radiação. Portanto, quanto maior o tempo
desta espera, maior será a perda térmica dos refratários da panela.
Devido a este comportamento, Thorildsson (1973) recomenda que o pré-
aquecimento da panela seja finalizado imediatamente antes do vazamento,
especialmente para altas temperaturas de aquecimento.
O comportamento da temperatura do aço líquido em função do tempo de
espera da panela para vazamento também foi alvo de estudos para Lopes (2007) e
está mostrado na figura 9. Com os resultados obtidos, o autor infere que para um
tempo de espera de 30 min, a perda de temperatura do aço é de aproximadamente
15ºC e quando este tempo é reduzido para 5 min, esta perda é reduzida para 3ºC.
Figura 9. Relação entre a perda térmica do aço líquido a o tempo de espera da panela para
vazamento.
Fonte: LOPES (2007)
𝐶𝑒𝑞 = %𝐶 + 0,02 %𝑀𝑛 + 0,04 %𝑁𝑖 − 0,1 %𝑆𝑖 − 0,04 %𝐶𝑟 − 0,1[%𝑀𝑜] (4)
𝑌 = 𝛽0 + 𝛽1 𝑋1 + 𝛽2 𝑋2 + ⋯ + 𝛽𝑖 𝑋𝑖 + 𝜀 (5)
𝑛 2 𝑛
𝑆𝑄𝐸 = 𝑖=1 𝜀𝑖 = 𝑖=1[𝑦𝑖 − 𝛽0 + 𝛽1 𝑋1 + 𝛽2 𝑋2 + ⋯ + 𝛽𝑖 𝑋𝑖 ]² (6)
2 𝑛 −1
𝑅𝑎𝑗 =1− 1 − 𝑅² (7)
𝑛−(𝑘+1)
Não se pode ter completa certeza de que a hipótese nula deva ser rejeitada
ou aceita. Portanto na tomada de decisões são adotadas as seguintes regras,
citadas por D’Hainaut (1997):
2.6.2.7 P-Valor
Histograma
3 METODOLOGIA
O tempo sem metal, como visto anteriormente, é o tempo onde a panela está
vazia aguardando o próximo vazamento, que consiste das operações de preparo de
panelas, aquecimento e espera para o vazamento. O tempo sem metal utilizado na
análise foi todo o tempo em que a panela se encontrava vazia, se subtraindo o
tempo em que esta ficou em etapa de aquecimento, pois este tempo caracteriza a
variável “Tempo de aquecimento”.
Tempo de aquecimento
Tempo de Metal
Tempo de vácuo
Composição química
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 15. Regressão multilinear preliminar avaliando o nível de significância de cada fator
Esta tabela nos mostra os fatores que estão presentes na equação elaborada
e seus respectivos valores P, que nos mostram sua significância em relação a
variável resposta. Os fatores que apresentam p-valor maior que o nível de
significância α selecionado, 0,05, exercem uma influência explicativa em relação à
variável dependente Y não significativa. Com isto, os fatores foram sendo retirados
um a um e a regressão foi feita novamente a cada retirada, para verificar os novos
valores de p para os fatores restantes.
Figura 18. Correlação entre a temperatura real obtida e a temperatura prevista pelo modelo
5 CONCLUSÕES
Este trabalho pode ser usado como uma base para trabalhos complementares
em um processo de monitoramento.
Sendo assim, outros trabalhos podem ser realizados com os objetivos de, por
exemplo, determinar a eficiência térmica dos aquecedores. Outro importante
trabalho a ser realizado é determinar qual é a temperatura de equilíbrio térmico entre
os aquecedores e as panelas e quais são os tempos necessários para atingir este
equilíbrio com as panelas novas e panelas já no ciclo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HLINKA, J. W., et al. Modeling for Predicting the Thermal History of a Ladle of Steel.
In: 68th Steelmaking Conference Proc. Iron & Steel Society, 1985.
OLIVEIRA, D.; Curso de Minitab. Ouro Preto: Universidade Federal de Ouro Preto,
2010. 15 Slides: color. Slides Gerados a partir do software Power Point.
PERKINS, A., et al. Improvements to Liquid Steel Temperature Control in the Ladle
and Tundish. Scaninject IV, Lulea, Junho, 2004
TETRAULT, C., et al. CFD Analysis of Thermal Behavior of Refractory in Steel Ladle
Cycling. AISTech 2004 Proceedings, Volume I, 2004
ZHANG, L.; THOMAS, B.G.; WANG, X.; CAI, K. Evaluation And Control Of Steel
Cleanliness - A Review, 85th Steelmaking Conference Proceedings, ISS-AIME,
Warrendale, PA, 2002.