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MACROAMBIENTE ECONÔMICO:
CONDIÇÕES VIGENTES
E CENÁRIOS PROVÁVEIS
• Economias avançadas 2,8 1,2 1,6 1,9 3,2 2,6 3,0 2,7 0,8 - 3,2
Estados Unidos 3,3 0,8 1,6 2,5 3,6 2,9 2,8 2,0 1,1 - 2,6
Eurozona - 1,9 0,9 0,8 2,2 1,7 2,9 2,7 0,8 - 4,1
Japão 1,3 0,2 0,3 1,4 2,7 1,9 2,0 2,4 0,2 - 5,2
União Europeia 2,2 2,1 1,4 1,5 2,6 2,2 3,4 3,1 1,1 - 4,1
• Economias emergentes
3,4 3,6 3,0 5,0 5,5 5,6 6,2 6,3 6,0 2,5
• COMÉRCIO MUNDIAL 7,1 0,3 3,5 5,4 10,7 7,7 9,2 7,2 2,9 - 11,0
Economias avançadas 7,4 -1,2 2,8 4,5 9,5 6,0 8,3 4,7 1,2 - 12,7
Economias emergentes 10,2 1,2 7,1 11,7 16,6 12,2 12,8 11,8 6,7 - 8,2
• PRODUTO MUNDIAL BRUTO 28,3 31,7 33,0 37,1 41,7 45,1 48,8 54,8 60,1 58,1
Mercadorias 4,9 6,1 6,3 7,4 9,0 10,3 11,9 13,7 15,9 12,8
• COMÉRCIO
MUNDIAL
Mercadorias
6,1 7,6 7,9 9,3 11,3 12,8 14,8 17,1 19,7 15,9
e serviços
Fonte: World Bank.
1. CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DA ECONOMIA MUNDIAL
1.3. FATORES DE EXPANSÃO
US$
Trilhões
65
60 60,1
58,1
55 54,8
50
48,8
Taxas anuais de expansão
45 nominal 8,36% 45,1
real 3,89%
40 41,7
35 37,1
33,0
30 31,7
28,3
25
2000 01 02 03 04 05 06 07 08 09
(a) Redução decorrente da crise global, já estancada e em recuperação
Em dez anos US$ 23,86 Trilhões Um Estados Unidos a mais a cada 6 anos.
1. CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DA ECONOMIA MUNDIAL
1.3. FATORES DE EXPANSÃO
Economias PNBs
Milhões Per capita
segundo
de (US$ Distribuição do PMB
níveis de (US$ ano)
habitantes Bilhões)
renda
A
B
C
D
E
População Renda Nacional
A EXPANSÃO HISTÓRICA
DOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DIRETOS
US$ bilhões
Relação IED por
Períodos % com dia útil
(Médias anuais) PMB US$
bilhões
3750 3.500
3450 1984-89 1,04 0,5
3150
2850
1990-95 1,24 1,1
2550
2.010
2250
1996-99 2,18 2,6
1950
1650
1350 920 2000-05 2,67 3,7
650
1050
750 290 2010 3,24 6,7
130
450
150 2020 4,02 12,6
1984-89 1990-95 1996-99 2000-05 2010 2020
Projeções
Fonte: UNCTAD.
1. CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DA ECONOMIA MUNDIAL
1.3. FATORES DE EXPANSÃO
• Dimensões dos mercados mundiais puxadas pelo peso crescente e pela dinâmica das
economias emergentes
2
A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
2. A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
2.1. CONDIÇÕES ANTECEDENTES
• PRODUTO MUNDIAL BRUTO 28,3 31,7 37,1 41,7 48,8 54,8 60,1 58,1
Ásia e Oceania 3,5 5,1 4,9 9,1 19,8 9,5 13,0 14,2
Valor médio 412,3 682,6 1.058,0 1.123,8 1.307,2 697,9 1.064,7 1.110,3
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
Síntese das potencialidades
• Cúpulas mundiais de acompanhamento e controle dos efeitos da crise, com envolvimento do G8 e do G20. Adoção de fortes
medidas antidepressivas.
• Crescimento demográfico, com mudanças sociais e aspirações em alta:
Expansão anual de 74,3 milhões de habitantes, com mudanças sociais de alto impacto expansionista.
Acesso da baixa renda aos mercados de consumo e upgrade de todas as classes socioeconômicas.
• Fluxos da demanda agregada se mantêm, ainda que retraídos. Alta dispersão setorial dos efeitos da crise: raros mercados
atingidos “mortalmente”.
• Expansão do número de empresas entrantes em praticamente todos os mercados:
Acesso aberto a tecnologias de produção: invasão de mercados por marcas “talibãs”.
Nova dinâmica competitiva, entre grandes consolidados e pequenos guerrilheiros.
• Revoluções tecnológicas associadas à descartabilidade de produtos:
Rendição aos apelos do avanço tecnológico – obsolescência tecnológica antecipando-se à funcional.
Descartabilidade sem precedentes históricos.
• Desfronteirização:
Abertura de mercados.
Acirramento da competição globalizada – exposição das empresas a estruturas competitivas de preços.
Leque mais aberto de produtos finais e maior elasticidade-preço da procura.
• Mobilidade de capitais:
Investimentos estrangeiros diretos.
Fundos de private equity.
• Vigor e dimensões de economias emergentes de alto potencial.
2. A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
2.4. SITUAÇÃO VIGENTE EM 2010
CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS
Síntese das fragilidades
• Epicentro da crise: economias avançadas, com forte “efeito contágio” em todo o sistema mundial:
EUA e Eurozona: 39,5% do Produto Mundial Bruto.
Dimensões do mundo corporativo dos EUA (500 maiores empresas): US$ 9,7 trilhões, 40,7% das receitas operacionais
das 500 maiores do mundo.
• Estado macroeconômico dos EUA:
Altos níveis de endividamento: todos os agentes econômicos.
Desemprego alto e resistente.
• Impactos da crise nos países industriais maduros não totalmente recuperados: Comunidade Europeia, Japão e Tigres
Asiáticos.
• Forte contração das correntes mundiais de comércio: plena recuperação poderá demorar a ocorrer em 2011:
• Mercado acionário: ainda em contração, relativamente aos níveis anteriores a 2008 (postergação de emissões e de aberturas
de capital).
• Expansão do endividamento bruto (% em relação aos PNBs) dos governos dos países avançados: EUA 93,6% e Eurozona
86,3%.
• Regulação mais rigorosa das operações do sistema financeiro: desalavancagem e retração da liquidez.
2. A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
2.5. SITUAÇÃO VIGENTE E PERSPECTIVAS
Potencialidades são estruturais, mas convivem com fragilidades que não são
apenas conjunturais. A volta aos padrões e níveis de crescimento do
quinquênio 2003-2007 requer ajustes nas contas fiscais das economias
avançadas, pleno restabelecimento de clima de confiança, redirecionamento
de recursos e forte expansão das economias emergentes.
Probabilidade de deterioração
PONTOS FORTES a médio prazo
Baixa Mediana Alta
• Importância geopolítica. ●
• Mercados expressivos. ●
• Peso e liderança econômica regional. ●
• Abundância e diversidade de capital natural. ●
• Mobilidade social ascendente. ●
• Estrutura produtiva diversificada. ●
• Modernização das plantas. ●
• Alta densidade de cadeias certificadas. ●
• Sistema financeiro: regulação e tecnologia operacional. ●
• Cadeias produtivas competitivas:
Primárias. ●
Industriais. ●
• Setor externo:
Reputação internacional. ●
Liquidez, “grau de investimento”. ●
Atratividade para investidores. ●
3. CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA
3.2. PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS
• Pontos Fortes
Condições estruturais estabelecidas.
Baixa probabilidade de deterioração: 10 dos 14 listados.
Pesos presumidamente inferiores aos dos pontos fracos.
• Pontos Fracos
Alta predominância de barreiras institucionais.
Todos são de alta relevância para o crescimento da economia.
Dificuldades para remoção a médio prazo: 15 dos 31 listados.
3. CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA
3.3. INVESTIMENTOS: A VARIÁVEL CRÍTICA DE ECONOMIA
1990-2009: 17,47%
• Superação de longo período histórico em que o crescimento do PNB foi inferior ao PMB (1980-
2003). Período 2004-2010: variação do PNB superior ao PMB.
• Bom posicionamento entre os emergentes de grande potencial.
• Fundamentos expansionistas similares aos da economia mundial.
• Fundamentos positivos diferenciadores:
Abundância e diversidade de capital natural.
CRESCIMENTO
Alta diversidade da estrutura produtiva.
ECONÔMICO
Potenciais para grandes projetos.
Cadeias produtivas com vantagens competitivas globais.
• Crescimento só não é “chinês” pela baixa relação investimentos/ PNB:
Baixa capacidade de investimento do governo.
Forte tributação do investimento.
Gargalos na infraestrutura: todos os modais de transportes e energia.
Investimento
• Atratividade de longo prazo do país.
estrangeiro
34,6 45,1 25,9 36,0 40,0 • Cadeias produtivas globalmente competitivas.
direto
• Reconhecimento tríplice do “grau de investimento”.
(US$ Bilhões)
• Linhas de crédito abertas.
Dívida externa
193,2 198,4 202,3 245,0 250,0 • Perspectivas cambiais.
total
• Atratividade do país.
Século XXI
Décadas de 60, 70 e 80 Anos 90 Primeira década
Tendências observadas
• Redirecionamento das
• Doutrina militarista de • Enfraquecimento da
funções das forças
soberania e segurança. doutrina militarista.
armadas.
• Nova lógica político-
1. Fundamentos • Sistema bipartidário. • Sistema pluripartidário. partidária: interesses
ideológicos e plurais representados.
institucionais
• Reconstrução do Estado de • Estado de direito sob
• Estado ditatorial.
direito. agressões e vigilância.
• Autoritarismo e centralismo • Transparência: revelações
• Abertura política.
decisório. comprometedoras.
• Projetos de poder
• Continuísmo. • Nova estrutura de poder. sobrepõem-se a projetos
de governo.
5. CENÁRIO POLÍTICO DO BRASIL
5.2. MEGAMUDANÇAS ECONÔMICAS
Século XXI
Décadas de 60, 70 e 80 Anos 90 Primeira década
Tendências observadas
• Propósitos de alta
• Protecionismo. • Abertura econômica. representatividade e de
“protagonismo” global.
• Forte propensão
• Estatização. • Privatizações.
reestatizante.
2. Fundamentos • Ganhos visíveis com
econômicos • Introversão. • Extroversão: inserção global. inserção e visibilidade
global.
• Superação da
• Exigíveis > IED. • IED + Portfólio > Exigíveis.
vulnerabilidade externa.
MUDANÇAS DE DIRECIONAMENTOS
MUDANÇAS EM DIRECIONAMENTOS
MUDANÇAS EM DIRECIONAMENTOS
Satisfatórias
Quadrante A Quadrante D
Performance
socioeconômica
Insatisfatórias
Quadrante B Quadrante C
Restritas Amplas
Liberdades
Políticas
5. CENÁRIO POLÍTICO DO BRASIL
5.9. TRAJETÓRIA PÓS-GUERRA – 1980
Quadrante A Quadrante D
1968/80 Pós-guerra/1960
Satisfatórias
Os anos do “milagre O desenvolvimentismo
econômico” industrialista
Plano Estratégico de Plano Salte e
Desenvolvimento: Plano de Metas
I e II PND
Performance
socioeconômica Quadrante B Quadrante C
1964/67 1961/63
Insatisfatórias O autoritarismo de O reformismo
ajuste socializante
Programa de Ação Plano Trienal de
Econômica do Desenvolvimento
Governo Econômico e Social
Restritas Amplas
Liberdades
Políticas
5. CENÁRIO POLÍTICO DO BRASIL
5.10. TRAJETÓRIA 1980-2010
Quadrante A Quadrante D
1968/80 Perspectiva
Satisfatórias 2020
Os anos do “milagre
econômico” Novo ciclo de
Plano Estratégico de mudanças
Desenvolvimento: estruturais.
I e II PND
Performance
socioeconômica Quadrante C
Quadrante B
1981/84 1985/2010
Insatisfatórias A queda do A restauração e a
militarismo consolidação do
III PND pluralismo democrático.
A reorientação
estratégica.
Restritas Amplas
Liberdades
Políticas
5. CENÁRIO POLÍTICO DO BRASIL
5.11. ALTERNATIVAS: AVANÇOS OU RETROCESSOS
2 3 4
OPORTUNIDADES E AMEAÇAS
Oportunidades Ameaças
• Expressão crescente dos países emergentes no cenário • Alongamento ou agravamento do “estado de crise” na
mundial. economia mundial.
• Crescente visibilidade do país em mercados internacionais. • Diretrizes da política externa: questionável orientação para o
desenvolvimento de novos negócios.
• Posição inversa às das economias avançadas: mercado
interno com excesso de potencial de demanda em relação à • Instabilidade e tendências políticas em países vizinhos da
capacidade efetiva de oferta. América Latina.
• Demanda mundial crescente de produtos básicos originários • Conflitos de focos estratégicos nos núcleos de poder do
da diversidade e abundância de capital natural. governo.
• “Explosão” do mercado interno de massa. • Progressivo afastamento das práticas de boa governança no
setor público.
• Atratividade para alto e crescente ingresso de investimentos
estrangeiros diretos. • Déficit crônico na balança de serviços do balanço de
pagamentos.
• Potencial (1.200 projetos) para investimentos em
infraestrutura: energia, telecomunicações, transportes, • Dependência de movimentos positivos de capital para
saneamento básico. compensar déficits em transações correntes no balanço de
pagamentos.
• Alto potencial para investimentos em indústrias de base:
mineração, óleo e gás, siderurgia, celulose, petroquímica. • Concorrência predatória de fornecedores estrangeiros
eventuais : falta de equanimidade em termos mundiais.
• Eventos de repercussão mundial: Copa 2014 e Olimpíadas
2016.
6. UMA TENTATIVA DE SÍNTESE
6.3. MODELO SWOT: POTENCIAIS, LIMITAÇÕES E RISCOS
Favorável A2 A1
(Superação da contração Perdendo a onda Na crista da onda
nas economias avançadas;
restabelecimento da
expansão global)
Cenários B2 B1
mundiais Navegando de pedalinho Surfando a marola
Desfavorável C2 C1
(Ilhas isoladas de Naufragando Navegando contra a
prosperidade) corrente
Ineficaz Eficaz
Cenário Brasil
Administração das forças e
fraquezas nacionais
Características