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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Controle da
dengue
no Brasil

Estado da Paraíba

Brasília / DF
Paraíba

O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) encontra-se implantado em


todos os municípios brasileiros. No entanto, tendo em vista aspectos populacionais e
epidemiológicos foi selecionado um grupo de municípios prioritários, definidos segundo os
seguintes critérios: capitais de estados e suas regiões metropolitanas, municípios com
população igual ou superior a 50.000 habitantes e municípios com risco de introdução de
novos sorotipos de dengue (fronteiras, portuários, núcleo de turismo).
Na Paraíba, 16 municípios (7,2%) são prioritários: Bayeux, Cabedelo, Cajazeiras,
Campina Grande, Catolé do Rocha, Conde, Cuité, Guarabira, Itabaiana, João Pessoa, Lucena,
Monteiro, Patos, Piancó, Santa Rita, Sousa
Há infestação por Aedes aegypti em 97,8% dos municípios do Estado e circulação do
sorotipo DENV-3.
Para viabilizar a supervisão das ações de combate ao Aedes aegypti nos municípios, o
Ministério da Saúde contratou um (01) técnico de nível superior que esta à disposição da
Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Paraíba.

1. Situação da doença e do vetor

Entre janeiro e março de 2008 foram notificados 2.601 casos suspeitos de dengue, no
estado. Comparando esses dados com o mesmo período de 2007 verifica-se um aumento de
9% no número de casos de dengue.

Em 2007 foram notificados 9.485 casos de dengue, com uma taxa de incidência de
260 casos por 100.000 habitantes e em 2006 foram notificados 3.559 casos de dengue
(98/100.000 habitantes), significando um aumento de 164,5%.

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Figura 1- Casos notificados de dengue. Paraíba, 2006-2008.

1000 2006 2007 2008

800
casos notificados

600

400

200

0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51
se manas epidemiológicas

Fonte: 2006 e 2007: SINAN; 2008 (janeiro a março) Planilha Paralela

Em 2007, 33,6% dos municípios do estado estão com taxa de incidência alta (maior
que 300/100.000 hab), 19,3% com média incidência (entre 100 e 300/100.000 hab) e 33,2%
com baixa incidência (menor que 100/100.00 hab). Os casos estão distribuídos em todas as
regiões, com um maior número de municípios com altas incidências localizados no interior do
Estado.
Figura 2- Classificação de incidência de dengue por município. Paraíba, 2007.

Fonte: Sinan

Foram confirmados 72 casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) sem óbitos. A


Paraíba apresentou a quarta menor taxa de incidência da região, concentrando 1,7% dos casos.

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Em 2007 os municípios prioritários da Paraíba apresentaram a seguinte situação em
relação ao Índice de Infestação Predial (IIP1): 12,5% dos municípios prioritários em situação
satisfatória, 50,0% em estado de alerta e 37,5% de risco de surto.
Figura 3. Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários (2007).

Fonte: SISFAD.
- Satisfatório: Cabedelo e Lucena.
- Alerta: Bayeux, Conde, Guarabira, João Pessoa, Monteiro, Piancó, Santa Rita e Souza.
- Risco de Surto: Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Cuité, Itabaiana e Patos.

O Levantamento Rápido de Índice de Infestação Predial por Aedes aegypti (LIRAa) é uma
metodologia que permite visualizar os IIP e os tipos principais de criadouros do mosquito em
áreas localizadas, denominadas estratos, do município (compostas por 8.100 a 12.000
imóveis). Dessa forma, o LIRAa orienta os gestores a intensificar as ações de controle para as
áreas de maior risco.
Em 2007, 3 municípios realizaram o LIRAa na Paraíba. A análise dos resultados
demonstrou que dos 39 estratos amostrados nos 3 municípios do Estado, 15 (23,1%) se
encontravam em situação satisfatória, 23 (75,5%) em estado de alerta e 1 (1,4%) em risco de
surto.

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O IIP indica o percentual de imóveis com presença de larvas do vetor da dengue em relação ao total de
imóveis pesquisados. O PNCD definiu níveis de corte para indicar a situação da localidade: IIP < 1,0 –
satisfatório; entre 1,0 e 3,9 – estado de alerta; e > 3,9 – risco de surto.

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Tabela 1. Número e porcentagem de estratos por município segundo classificação de
risco, outubro a novembro de 2007 (Liraa 2007)
Satisfatório Estado de Alerta Risco de Surto
Total de
Município Nº de Nº de Nº de
% % % Estratos
estratos estratos estratos
Campina Grande 1 8,3 11 91,7 0 - 12
João Pessoa 14 60,9 8 34,8 1 4,3 23
Santa Rita 0 - 4 100,0 0 - 4
Total 15 23,07 23 75,5 1 1,43 39
Fonte: SVS, SES e SMS

Foram encontrados larvas de Aedes aegypti em 200 (64,7%) depósitos de água (caixas,
tambores, tonéis, poços, etc.), 75 (24,3%) depósitos domiciliares (vasos, pratos, bromélias,
ralos, piscinas, etc.) e 34(11,0%) lixo (resíduos sólidos).
Figura 4 - Predominância dos tipos de depósitos positivos (LIRAa, 2007).

100

90

80
% do Total de Depósitos Positivos

70 Depósitos de água

60

50

40

30 Depósitos domiciliares
20
Lixo
10

Fonte: SVS, SES e SMS.

2. Indicadores de acompanhamento da implantação dos componentes do PNCD


A análise de três indicadores do PNCD indica que 87,5% dos municípios possuem o
quantitativo de agentes necessários para visitar 25 imóveis/dia conforme nota técnica, 31,25%
tem plano de contingência elaborado (plano de assistência aos pacientes em situação de
epidemia) e 31,25% com comitê de mobilização estruturado (grupo intersetorial com
participação da sociedade civil). Estes dados são atualizados trimestralmente pelos
municípios.

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Tabela 2. Indicadores operacionais dos municípios prioritários da Paraíba, 2o trimestre
de 2007.
Quantitativo adequado Plano de Comitê de
Município
de agentes Contingência Mobilização
Bayeux
Cabedelo
Cajazeiras
Campina Grande
Catolé do Rocha
Conde
Cuité
Guarabira
Itabaiana
João Pessoa
Lucena
Monteiro
Patos
Piancó
Santa Rita
Sousa

 – Meta não atingida;  – Meta atingida


Fonte: DIAGDENGUE

3. Financiamento
3.1. Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (TFVS)
O Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (TFVS) destina-se exclusivamente ao
financiamento das ações de vigilância em saúde. Os recursos são repassados em parcelas
mensais diretamente do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde dos estados e
municípios. Além disso, estão sendo disponibilizados recursos adicionais exclusivamente para
contratação de pessoal para execução de ações de campo de combate ao vetor transmissor da
dengue. A definição dos municípios a serem contemplados obedece critérios definidos e
pactuados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com a participação dos Estados e
municípios.
Tabela 3. Valores do TFVS estimado para o controle da dengue, projeção até o final de
2007 e previsão para os anos de 2008 a 2010. Estado da Paraíba, período 2007 a 2010.
Ano 2007 2008 2009 2010
Valor R$ 9.951.886,53 R$ 10.116.812,66 R$ 11.728.985,80 R$ 11.933.250,70

Fonte: SVS

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Tabela 4. Recursos adicionais para contratação de pessoal para execução de ações de
campo para o Estado da Paraíba e para os Municípios do Estado.

Recursos / ano
Municípios N.º de Agentes
R$ 1,00

Amparo 1 2.400,00
Assunção 2 4.800,00
Baraúna 2 4.800,00
Cabedelo 35 84.000,00
Conde 9 21.600,00
Coxixola 1 2.400,00
Lucena 7 17.319,72
Ouro Velho 2 2.400,00
Parari 1 2.400,00
Passagem 2 4.800,00
Pitimbu 8 19.200,00
Quixabá 1 2.400,00
Riachão 2 4.800,00
Riachão do Bacamarte 3 7.200,00
Riachão do Poço 3 7.200,00
Riacho de Santo Antônio 1 2.400,00
Santa Rita 68 163.200,00
São Bentinho 2 4.800,00
São José do Brejo do Cruz 1 2.400,00
São Sebastião do Umbuzeiro 2 4.800,00
Sertãozinho 2 4.800,00
Vista Serrana 2 4.800,00
SES/Mun. não certificados(1) 3 7.200,00
23 Municípios 160 382.119,72
Fonte: SVS

3.2. Plano de Investimentos


O Ministério da Saúde tem disponibilizado veículos e equipamentos para as
Secretarias Estaduais e municipais de Saúde, por intermédio do Plano de Investimentos da
SVS, para fortalecer a capacidade operacional para a coordenação e a execução das ações de
prevenção e controle da dengue..
No período de 2002 a 2007 foram repassados ao Estado da Paraíba veículos e
equipamentos que totalizaram cerca de R$ 1.235.730,00.

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Tabela 5. Resumo dos equipamentos e veículos disponibilizados ao Estado da Paraíba
para o Programa de Controle da Dengue, no período de 2001 a 2006.
Ano
Equipamento e Veículos
2001 2002 2004 2005 2006 2007
Automóvel 10 7 0 0 0 0

Pick up 1/2 Ton 23 7 0 0 0 0

Pick up Cab Dupla 0 4 0 2 0 0

Pick Up cabine simples 4x2 0 0 1 0 2 0

Furgão tipo Kombi 0 0 0 4 4 3

Moto 0 6 7 1 1 3
Micro Computador + Impressora +
0 1 6 0 0 0
Nobreak
Microscópio Bacteriológico 0 0 0 1 1 0

Microscópio Entomológico (LUPA) 0 0 0 1 1 0

Equipamento de UBV pesado 0 0 1 0 0 0

Nebulizador Portátil a Frio 9 12 1 0 6 5

Pulverizador Costal Manual 0 0 4 0 2 0

TOTAL 42 37 20 9 17 11
Fonte: SVS

3.3. Capacitação de Pessoal


O Ministério da Saúde também tem transferido recursos para capacitar profissionais
dos estados e municípios para maior efetividade das ações nas áreas de vigilância
epidemiológica, entomológica, assistência ao doente e operações de campo.

Tabela 6. Recursos previstos para capacitação de pessoal em ações de controle da


dengue. Estado da Paraíba, período 2007 a 2010.
Ano 2007 2008 2009 2010
Valor R$ 568.300,00 R$ 590.463,70 R$ 613.491,78 R$ 637.417,96

Fonte: SVS

3.4. Insumos
O fornecimento dos inseticidas e biolarvicidas para o controle do Aedes aegypti, bem
como a distribuição dos kits laboratoriais para o teste de dengue é uma responsabilidade do
Ministério da Saúde, que vem sendo cumprida integralmente.

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Tabela 7. Distribuição prevista de Adulticidas e Larvicidas. Estado da Paraíba período
2007 a 2010.
Insumos - Unidade 2007 2008 2009 2010
Alfacipermetrina - Carga* 48.550 48.855 49.154 49.445
Bti Granulado - Quilo - - - -
Bti WDG - Quilo - - - -
Cipermetrina CE – 30% - litro* - - - -
Deltametrina Emulsão Aquosa 2% - Litro 4.026 4.051 4.076 4.100
Temephós Granulado 1% - Quilo 221.414 222.805 224.168 225.496
Fenitrothion PM – 40% - KG* - - - -
Malathion GT – 96% - litro* - - - -
Fonte: SIES
* - Produtos de uso não exclusivo pelo PNCD.

Tabela 8. Distribuição prevista de Kit Reagente para o teste de Dengue. Estado da


Paraíba, período 2007 a 2010.

Ano 2007 2008 2009 2010


Quantidade de reações
6.240 6.240 6.336 6.336
para teste de dengue

Valor R$ 61.236,28 R$ 61.236,28 R$ 62.178,38 R$ 62.178,38

Fonte: SIES

3.5. Total dos Recursos


A tabela 9 apresenta a síntese de recursos do Ministério da Saúde para aplicação nas
ações de prevenção e controle da dengue no Estado da Paraíba, no período de 2007 a 2010. O
valor total estimado é da ordem de R$ 50.144.134,00.
Tabela 9. Total de recursos do Ministério da Saúde a serem investidos para o controle
da dengue. Estado da Paraíba, período 2007 a 2010.
Atividade 2007 2008 2009 2010 TOTAL
TFVS 9.951.886,53 10.116.812,66 11.728.985,80 11.933.250,70 43.730.935,70
Capacitação 568.300,00 590.463,70 613.491,78 637.417,96 2.409.673,45
Equipamentos 171.350,00 179.917,50 188.913,38 198.359,04 738.539,92
Kit Reagente 61.236,28 61.236,28 62.178,38 62.178,38 246.829,32
Inseticidas 747.596,62 752.288,69 756.895,56 761.375,16 3.018.156,03
TOTAL 11.500.369,44 11.700.718,84 13.350.464,90 13.592.581,25 50.144.134,41
Fonte: SVS e SIES

Os investimentos com o custeio de procedimentos ambulatoriais e hospitalares


relacionados à dengue em 2007 e estimativa para o período de 2008 a 2010 no Estado da
Paraíba são de R$ 4.417.852,00 conforme tabela 10.

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Tabela 10. Total de recursos do Ministério da Saúde para custeio de procedimentos
ambulatoriais e hospitalares relacionados à dengue em 2007 e estimativa para o período
de 2008 a 2010 no Estado da Paraíba.
Atividade 2007 2008 2009 2010 TOTAL
Hospitalar 544.255,00 1.055.284,00 1.266.341,00 1.160.813,00 4.026.693,00
Ambulatorial 86.113,00 93.002,00 111.602,00 100.442,00 391.159,00
TOTAL 630.368,00 1.148.286,00 1.377.943,00 1.261.255,00 4.417.852,00
Fonte: SVS e SAS

O investimento total aplicados em 2007 e estimativa para o período de 2008 a 2010 no


Estado da Paraíba nas ações de controle do vetor e assistência aos pacientes é da ordem de R$
54.561.986,00.

4. Ações de Saneamento
Para atender esse objetivo o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério das
Cidades, disponibilizou indicadores de risco (infestação e principais criadouros) visando
garantir que os recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) tivessem maior
impacto no controle da dengue.
Tabela 11. Investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) nos municípios
da Paraíba relacionados ao abastecimento de água (2007).
Valor do Investimento
Municipio Beneficiado Modalidade
(R$)

João Pessoa Saneamento Integrado 73.544.389,00

Fonte: Ministério das Cidades

A problemática dos pneumáticos é tratada em parceria com a Associação Nacional das


Industrias de Pneumáticos (ANIP), principalmente por intermédio dos centros de recepção de
pneus inservíveis (ECOPONTOS), atualmente distribuídos em 217 municípios de 19 estados.
Entre 1999 e 2007 foram coletadas aproximadamente 650.000 toneladas de pneus inservíveis,
o que equivale a 129 milhões de pneus de passeio. O Estado da Paraíba ainda não possui
ECOPONTO instalado.

5. Monitoramento e Avaliação
A Secretaria de Vigilância em Saúde está intensificando as atividades de
monitoramento de casos de dengue em todos os municípios brasileiros, considerando a
proximidade do período propício ao aumento de transmissão. No entanto, em virtude de um
maior risco para epidemias, 147 municípios foram escolhidos para serem monitorados com
periodicidade quinzenal.

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Adotou-se como critério de escolha destes municípios o fato de serem capitais dos
estados ou pertencerem a aglomerados urbanos de importância epidemiológica para
transmissão de dengue. Estes municípios abrangem uma população de aproximadamente 74
milhões de habitantes, representando 41% da população nacional.
No Estado da Paraíba foram selecionados quatro municípios em um aglomerado: João
Pessoa, Bayeux, Cabedelo e Santa Rita (aglomerado de João Pessoa).

6. Considerações Finais e Recomendações


Conforme já destacado no presente documento, o Estado da Paraíba está com um
acréscimo de 9% no número de casos de dengue registrados no primeiro trimestre de 2008,
quando comparado com o mesmo período de 2007.
Um aspecto importante a ser ressaltado refere-se à circulação do DENV2, o que
aumenta o risco de ocorrência de epidemias, acometendo principalmente as faixas etárias mais
jovens, menores de 15 anos, que não tem imunidade para este sorotipo, uma vez que o mesmo
circulou com maior intensidade até a metade da década de 1990.
Como o Estado da Paraíba convive com a transmissão de dengue há muitos anos, com
a circulação simultânea dos sorotipos DENV1, DENV2 e DENV3, espera-se um aumento da
proporção de formas graves da doença, particularmente em crianças e adolescentes, inclusive
com uma maior demanda por internações hospitalares.
Diante do exposto, o Ministério da Saúde recomenda, fortemente, a adoção das
seguintes providências:
• Acompanhamento sistemático da situação do combate ao mosquito Aedes
aegypti nos municípios desse estado, destacando que estamos em um ano
eleitoral em que, frequentemente, ocorre a descontinuidade dessas ações,
devido a demissão dos agentes de campo. Esse problema é ainda mais grave,
quando as demissões ocorrem após as eleições, o que coincide com o período
no qual as condições climáticas são mais favoráveis à proliferação do mosquito
da dengue.
• Revisão e adequação de todos os planos de contingência para assistência
médica aos pacientes com dengue, considerando o cenário que indica uma
maior demanda por leitos pediátricos;
• Intensificação da capacitação de profissionais de saúde para atenção aos
pacientes com dengue, inclusive pediatras;
• Priorização da expansão da cobertura estratégia da saúde da família;

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• Implantação de ações intersetoriais para a redução dos determinantes para a
infestação por Aedes aegypti, como o abastecimento contínuo d’água, coleta e
destino adequado de resíduos sólidos, envolvimento das áreas de educação,
meio ambiente e comunicação social, entre outras;
• Identificação de uma força de trabalho suplementar, que deve ser previamente
capacitada, para atuação imediata em caso da necessidade de aumentar o
contingente de agentes de campo para a realização das medidas de visita às
casas para o combate ao Aedes aegypti;
• Estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada e outros órgãos públicos
visando ampliar as ações de mobilização social e educação.

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