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Nomes dos elementos do Grupo:

Aires do Sofrimento Gonçalves


António Baptista
Belucha Mário Saide Zacarias
Elsa Samissone Aço
Geralda P. Esquinar
Lurdes Castro Ussalo
Marinela Raimundo
Rita Benjamim Isac

Suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino de Química

Universidade Púnguè
Tete
2022
Nomes dos elementos do Grupo:
Aires do Sofrimento Gonçalves
António Baptista
Belucha Mário Saide Zacarias
Elsa Samissone Aço
Geralda P. Esquinar
Lurdes Castro Ussalo
Marinela Raimundo
Rita Benjamim Isac

Suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino de Química

O trabalho a ser submetido no departamento de


Ciências Agrárias e Biológicas, na cadeira de
Métodos de Estudo e Investigação Científica
(MEIC) para como requisito de avaliação:
Docenteː Mestre Otílio Fernando Mulandeza

Universidade Púnguè
Tete
2022
Índice
1. Introdução 4

1.1. Objectivos 5

1.1.1. Objectivo Geral 5

1.1.2. Objectivos Específicos 5

1.2. Metodologia do trabalho 5

2. Suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa 6

2.2.1. Internet como instrumento de pesquisa 7

2.2.2. A Web 2.0 12

3.2.3. Bibliotecas virtuais 14

6. Conclusão 18

7. Referências bibliográficas 19
4

1. Introdução
O presente trabalho visa especialmente debruçar aspectos relacionando com Suporte tecnológico
(TICs) para estudo e pesquisa, pois a sociedade de uma forma geral, vive um novo mundo para
um patamar muito além das expectativas, onde as tecnologias superam todas as barreiras em um
crescimento muito rápido. Nesse mundo tão globalizado as (TICs), “Tecnologias da Informação e
Comunicação”, caracterizam-se como ferramentas muito úteis e proveitosas para o
desenvolvimento da sociedade. Dentro deste campo revolucionário, a educação vem aos poucos
absorvendo todos esses novos conhecimentos em longos caminhos que foram percorridos ao
passar do tempo. Dificuldades que foram encontradas, foram superadas, novos desafios para um
ensino de qualidade, serão vencidos com a ajuda dessas novas tecnologias, para um futuro
promissor. Este trabalho visa demonstrar a importância do uso das (TICs) na educação, bem
como frisar os grandes benefícios e mudanças de paradigma que a aplicação de novas (TICs),
proporcionam dentro da educação.
Todavia, a revolução tecnológica quando chegou nas salas de aula trouxe uma imensidão de
possibilidades e oportunidades, porém diante do elevado número de informações, houve uma
necessidade de apreender a lidar com essas novas tecnologias. A cada dia que passa surge algo
novo, e as escolas, devem estar prontas para apreender todos esses novos conhecimentos e não
ficar para trás dentro de um processo retrógrado educacional. E a presente abordagem das
questões cadeira é atribuído pelo docente, pois o trabalho fragmentado em introdução e as
questões serão abordagem de forma resumida e perceptível, conclusão e por fim a referência
bibliográficas.
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1.1. Objectivos
Para materialização do nosso trabalho de Método de Estudo e Investigação Científica foram
elaborados objectivos e se desdobram em:

1.1.1. Objectivo Geral


 Analisar suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa.

1.1.2. Objectivos Específicos

 Identificar internet como instrumento de pesquisa;

 Caracterizar técnicas de busca na Web;

 Caracterizar internet como instrumento de pesquisa

1.2. Metodologia do trabalho


A realização desta pesquisa em epígrafe baseou-se em revisões bibliográficas sobre a temática
central (livros, artigos, documentários, entre outros materiais), a qual serviu como base de
suporte teórico na abordagem. Destaca-se que o estudo é fruto do trabalho proposto pelo tutor
desta cadeira acima em referência. De acordo com Silveira, (2009) a pesquisa básica tem o intuito
de gerar novos conhecimentos através de verdades ou interesses universais.
Esta pesquisa caracteriza-se como pesquisa de intervenção e foi realizada com base nos
pressupostos qualitativos. A pesquisa de intervenção é caracterizada pelo desenvolvimento de
uma prática educativa visando uma melhora no desempenho da prática e do aprendizado e ocorre
simultaneamente ao desenvolvimento da pesquisa (TEIXEIRA, 2008).
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2. Suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa

As tecnologias das informações e comunicação ou simplesmente (TICs), podem ser


compreendidas a todas as tecnologias que fazem parte dos processos informacionais e
comunicativos da sociedade. Um conjunto de recursos tecnológicos que interagem entre si.
Portanto as tecnologias estão presentes em todo o mundo, nos negócios empresariais, nas
faculdades, no campo, nas cidades, nos transportes e em todos os seguimentos do círculo social.
Concordo com Kenski (2007, p.34), quando ele diz: “Essas novas tecnologias ampliaram de
forma considerável a velocidade e a potência da capacidade de registrar, estocar e representar a
informações escrita, sonora e visual”. Desde os primórdios o homem teve sempre a necessidade
de se comunicar. A comunicação é algo muito importante, pois através dela, podemos resgatar
factos, transmitir emoções e expressar ideias. Ao longo do tempo o homem evoluiu e houve a
necessidade de utilizar novas formas de se comunicar e interagir.
O avanço tecnológico nas últimas décadas favoreceu a propagação dessas informações dentro de
interacções em tempo real, condições e situações que já mais poderíamos imaginar que existisse
no passado. Portanto através destes avanços tecnológicos um novo conceito surge na sociedade,
originado pelas novas tecnologias digitais de comunicação.
Para Kenski (2007, p.22) “Na actualidade, o surgimento de um novo tipo de sociedade
tecnológica é determinado principalmente pelos avanços das tecnologias digitais de comunicação
e informação e pela microelectrónica. ” Essas novas tecnologias mudaram o jeito de pensar e
agir, isto é inserido na sociedade e com o passar do tempo, acabam fazendo parte da cultura das
classes sociais. Desde a invenção do computador e da internet, essa inclusão digital trouxe para
diversas áreas como por exemplo, nas empresas, acesso fácil a informação, um novo jeito de
empreender e lucrar com resultados satisfatórios.
A importância do uso das TICs na educação
O uso das TICs no processo para educação, tem se mostrando de uma maneira muito eficiente e
vem se solidificando dentro do cenário educacional, pois novos hábitos levam a novas culturas e
isso tem crescido muito. Sabemos que o uso dessas novas tecnologias, implicam em uma nova
forma de pensar, agir e apreender. Para que essa educação ocorre, precisam-se usar
adequadamente todas essas ferramentas. Essas inovações devem ser ensinadas e demostradas
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quanto ao seu uso, como proceder em determinados casos, por onde começar, quando ir além e a
exploração de outras actividades através do que foi estudado.
Como diz Kenski (2007, p.46), “Não há dúvida de que as novas tecnologias de comunicação e
informação trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação” .
De acordo com Kenski (2003) a TIC promove mudanças nas acções, pensamentos e na forma de
representar a realidade dos indivíduos. Estas transformações tecnológicas exigem novos ritmos e
dimensões no processo ensino aprendizagem. É importante que as pessoas se actualizem e
estejam em constante aprendizagem.

2.2.1. Internet como instrumento de pesquisa

A informatização da sociedade é um processo irreversível” (Pierre Levy). Após o advento da


Internet, a informação, que até então tinha somente o papel como suporte, passou por uma
revolução. Vivemos hoje em uma Sociedade da Informação, onde a informação é uma
“mercadoria” disputada a peso de ouro dentre as nações. Podemos afirmar que entre os factores
que distinguem os países desenvolvidos dos em desenvolvimento (agora chamados emergentes)
está o acesso à informação.
A internet é um dos meios mais sofisticados de uso da informática na educação. De acordo com
sua complexidade Brito afirma que: A Internet é uma gigantesca rede interconectada por milhares
de diferentes tipos de redes, que se comunicam por meio de uma linguagem comum (protocolo) e
um conjunto de ferramentas que viabiliza a obtenção de informações. Nela qualquer usuário
conectado pode estar em contacto com o mundo. (BRITO, 2000, p. 86).
Em conformidade de Brito (2000, p.87) aponta que uma das preocupações diante das atracções e
facilidades encontradas ao realizar trabalhos está na questão de com fazer com que os alunos não
façam cópia e entreguem o trabalho sem uma reflexão. As considerações de Brito apontam a
importância da Internet como uma ferramenta poderosa para a disseminação de ideias.
Magdalena e Costa (2003, p.53) se referem à Internet como um espaço aberto, ou como um
oceano por cujas ondas pode-se surfar e que geralmente é pensada como fonte de pesquisa.
Adverte também Bagno (1998, p. 19) quanto a importância da pesquisa, dizendo que “sem
pesquisa não há ciência, muito menos tecnologia. Grandes empresas do mundo possuem
departamentos chamados Pesquisa e Desenvolvimento. Nota-se ai portanto sua importância para
o desenvolvimento em qualquer área do conhecimento, e se não houver pesquisa é óbvio, todas
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as grandes invenções e descobertas científicas não teriam acontecido, sem ela não haveria
desenvolvimento, e se ficaria estagnado sem avanços, que poderiam ajudar a medicina em
especial a encontrar cura para doenças ainda sem tratamento, e aperfeiçoar os meios tecnológicos
como se viu acontecer desde a Revolução Industrial.
 Motores de busca na Internet

Um motor de busca (search engine) é um sistema de software projectado para encontrar


informações armazenadas em um sistema computacional a partir de palavras-chave indicadas
pelo utilizador, reduzindo o tempo necessário para encontrar informações.
Os motores de busca surgiram logo após o aparecimento da Internet, com a intenção de prestar
um serviço extremamente importante: a busca de qualquer informação na rede, apresentando os
resultados de uma forma organizada, e também com a proposta de fazer isto de uma maneira
rápida e eficiente. A partir deste preceito básico, diversas empresas se desenvolveram, chegando
algumas a valer milhões de dólares. Entre as maiores empresas encontram-se o Google, o Yahoo,
o Lycos, o Cada e, mais recentemente, a Amazon.com com o seu mecanismo de busca A9porém
inactivo. Os buscadores se mostraram imprescindíveis para o fluxo de acesso e a conquista novos
visitantes.
Os Motores de busca surgiram logo após o aparecimento da Internet, com a intenção de prestar
um serviço extremamente importante: a busca de qualquer informação na rede, apresentando os
resultados de uma forma organizada, e também com a proposta de fazer isto de uma maneira
rápida e eficiente.
Um motor de busca é feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na rede
mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador pessoal. Ele permite
que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério específico (tipicamente contendo
uma dada palavra ou frase) e responde com uma lista de referências que combinam com tal
critério, ou seja é uma espécie de catálogo mágico. Ao se realizar uma consulta, a lista de
ocorrências de assuntos é criada previamente por meio de um conjunto de softwares de
computadores, conhecidos como Web crawler, que vasculham toda a Web em busca de
ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página com
muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive, vasculhar os directórios
internos - aqueles que tenham permissão de leitura para usuários - dos sites nos quais estão
trabalhando.
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Os motores de busca usam regularmente índices actualizados para funcionar de forma rápida e
eficiente. Sem maior especificação, ele normalmente refere-se ao serviço de busca Web, que
procura informações na rede pública da Internet. Outros tipos incluem motores de busca para
empresas (Intranets), motores de busca pessoais e motores de busca móveis.
 Categorização das buscas na Internet

Na esteira dos pensamentos de Wittgenstein (1989), Eleanor Rosch (1987) e George Lakoff
(1987), desenvolveram diversas pesquisas no âmbito da categorização. Os recursos de busca na
Internet dividem-se em 2 categorias: os catálogos e os índices (SABBATINI, 1997; BAUER,
1998)
 Catálogos:

Conceito: Contém colecções de links que são categorizados ou subdivididos em diversos tópicos
e subtópicos. Esses links são sugeridos pelas próprias pessoas que colocaram a informação na
Internet (nem todos são aceitos para inclusão).
Localização de informação:
Navegação - quando se percorre a árvore ou sinopse de classificação dos termos, utilizando o
mousse para identificação das várias categorias e subcategorias que vão surgindo com níveis
crescentes de profundidade, até se chegar a informação desejada onde se encontra links
remissivos aos documentos primários;
busca - quando se utiliza um formulário interactivo para que o usuário possa especificar uma ou
mais palavras-chave, que em alguns casos podem ser combinadas por intermédio de expressões
lógicas. Alguns catálogos oferecem um misto das duas possibilidades. Ex.: YAHOO, EINEt
Galaxy.
Exemplos de catálogos:
YAHOO - <URL: http://www.yahoo.com>
União de sites de busca e de catálogo; Buscas: temática, necessidade de refinamento
 Índices

Conceito: ferramentas de busca que oferecem um serviço mais abrangente, que geralmente
indexa, palavra por palavra, cada um dos documentos existentes na Internet e na WWW. Ex.:
Altavista, HotBot,
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Localização da informação : funcionam de forma semelhante ao catálogo, ou seja, utilizam


combinação de palavras-chave fornecidas pelo usuário. Os índices conseguem dar um bom tempo
de resposta, pois são baseados nos chamados spiders (aranhas ou robôs de software) que realizam
a indexação automática.
Exemplos de índices:
Altavista - <URL: http://www.altavista.digital.com>
Maior banco de dados de páginas da Web, em 25 línguas diferentes Sistema de busca booleana
(and, or); linguagem natural; uso de aspas para procura de nomes compostos ou frases exactas);
diferença entre letras maiúsculas e minúsculas.
 Técnicas de busca na Web

As pesquisas na Web podem ser feitas principalmente de duas formas: - por meio dos sites que
hospedam os documentos procurados; ou - por meio dos índex dos sites de busca. No entanto,
destacamos que sua inteligência e perspicácia desempenham papéis importantes para a obtenção
de bons resultados na Internet.
Composto de nós que podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou partes de gráficos, ou,
ainda, sequências sonoras. (LÈVY, 1996).
Para realizar uma busca com bons resultados na rede é preciso: - ter em mente quais são as
palavras-chave e sua melhor combinação para encontrar os resultados mais relevantes com
respeito ao objecto pesquisado;
Conhecer o funcionamento dos mecanismos de busca, suas ferramentas avançadas e as opções
que facilitam, optimizam e focalizam a busca nas bases de dados; no caso dos portais, deve-se
conhecer seus sistemas de acesso, de indexação e de arquivamento.
As pesquisas na Web podem ser feitas principalmente de duas formas: - por meio dos sites que
hospedam os documentos procurados; ou - por meio dos índex dos sites de busca. No entanto,
destacamos que sua inteligência e perspicácia desempenham papéis importantes para a obtenção
de bons resultados na Internet.
Compreendemos que existem alguns equívocos por parte de quem faz buscas na Internet, tais
como: - o computador pode “pensar” como um ser humano e, portanto, compreenderá
automaticamente o meu assunto. Saberá exactamente o que eu preciso; - o computador tem
acesso a todo material escrito no mundo, remontando a muitos anos atrás, e toda essa informação
está armazenada numa grande base de dados; - o computador contém os números de chamada dos
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periódicos citados nos resultados de busca de qualquer biblioteca a que o cliente queira recorrer,
ou o computador fornecerá automaticamente acesso ao texto integral de todos os artigos sem
qualquer custo adicional; - todas as bases de dados seleccionadas oferecem excelente cobertura
tanto de livros quanto de periódicos; - existe uma base de dados para cada área de pesquisa; - é
necessário apenas um pequeno esforço para recuperar o que se precisa, sem necessidade de um
raciocínio mais profundo; - não há necessidade de pesquisar mais sobre um assunto, uma vez que
a busca no computador tenha sido concluída; - todas as informações contidas na Internet são
gratuitas; - todos os sites são feitos por especialistas da área e de universidades renomadas,
portanto, são confiáveis e livres de questionamentos; - as ideias contidas nos sites são mais
fascinantes do que as minhas próprias.
 Combinação de várias técnicas de busca

Grande quantidade de dados gerada em diversas áreas do conhecimento cria a necessidade do


desenvolvimento de técnicas de mineração de dados cada vez mais eficientes e eficazes. Técnicas
de agrupamento têm sido utilizadas com sucesso em várias áreas, especialmente naquelas em que
não há conhecimento prévio sobre a organização dos dados. Contudo, a utilização de diferentes
algoritmos de agrupamento, ou variações de um mesmo algoritmo, pode gerar uma ampla
variedade de resultados. Tamanha variedade cria a necessidade de métodos para avaliar e
seleccionar bons resultados. Uma forma de avaliar esses resultados consiste em utilizar índices de
validação de agrupamentos.
Entretanto, uma grande diversidade de índices de validação foi proposta na literatura, o que torna
a escolha de um único índice de validação uma tarefa penosa caso os desempenhos dos índices
comparados sejam desconhecidos para a classe de problemas de interesse. Com a finalidade de
obter um consenso entre resultados, é possível combinar um conjunto de agrupamentos ou
índices de validação em uma única solução final.
Combinações de agrupamentos (clustering ensembles) foram bem sucedidas em obter soluções
robustas a variações no cenário de aplicação, o que faz do uso de comitês de agrupamentos uma
alternativa interessante para encontrar soluções de qualidade razoável, segundo diferentes índices
de validação. Adicionalmente, utilizar uma combinação de índices de validação pode tornar a
avaliação de agrupamentos mais completa, uma vez que uma maioria dos índices combinados
pode compensar o fraco desempenho do restante.
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2.2.2. A Web 2.0


Web 2.0 é um termo usado para designar uma segunda geração de comunidades e serviços
oferecidos na internet, tendo como conceito a Web e através de aplicativos baseados em redes
sociais e tecnologia da informação. Web 2.0 foi criada em 2004 pela empresa americana O'Reilly
Media. O termo não se refere à actualização nas especificações técnicas, e sim a uma mudança na
forma como ela é percebida por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interacção e
participação que hoje engloba inúmeras linguagens. A Web 2.0 aumentou a velocidade e a
facilidade de uso de diversos aplicativos, sendo responsáveis por um aumento significativo no
conteúdo existente na Internet.
A ideia da Web 2.0 é tornar o ambiente online mais dinâmico e fazer com que os usuários
colaborem para a organização de conteúdo.
Dentro desse contexto a Wikipédia, por exemplo, faz parte dessa nova geração, além de diversos
serviços online interligados, como os oferecidos pelo Windows Ao vivo, que integra ferramentas
de busca, correio electrónico, comunicador instantâneo, programas de segurança e etc.
Saiba mais sobre o significa da Internet e da Web.
Uma visão das ferramentas da Web 2.0 para a educação
Com o aparecimento do Web 2.0, muitos sites deixaram de ser estruturas rígidas e estáticas e
passaram a ser plataformas onde pessoas podem contribuir com o seu conhecimento para o
benefício de outros utilizadores e visitantes. Assim, a Web 2.0 potencia e facilita a obtenção de
conhecimento, tendo um impacto na educação.
(ALVES; HETKOWSKI, 2007). Não se intimidam frente a um novo aplicativo, pois gostam de
experimentá-los; são blogueiros, navegantes da rede. Crianças e jovens que interagem, via rede,
com os mais diversos produtos, lugares e pessoas. Vivem a rede, compartilham na rede, se
conhecem via rede, vivenciam a chamada Web 2.02.
Contribuições que, segundo Akagi (2008) vão desde a anotação e discussão de aulas à escrita
colaborativa de textos e projectos em wikis; à gravação de programas, pelos próprios alunos, e de
sua distribuição no formato de MP bem como baixá-los para que sejam escutados no IPOD;
passando pelo uso pedagógico do Facebook. Diante do exposto, entendeu-se como relevante
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pesquisar sobre o tema. Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica, seguida de pesquisa junto
aos professores da rede sobre o conhecimento e uso que eles fazem da Web em sua prática
pedagógica. Os resultados obtidos são apresentados nesse artigo, trazendo à luz as aplicabilidades
da Web 2.0 no contexto educacional e o uso que os educadores da rede pública o Estado do
Paraná fazem dela.
 Como usar a Web 2.0 na pesquisa

De acordo com o Castells (1999) e Lévy (2000) são autores fundamentais para a compreensão
dos percursos das tecnologias, particularmente da Internet, desde os seus primórdios até os dias
atuais, assim como para a compreensão de conceitos como os de rede e ciberespaço e da
constituição e formas de organização das relações sociais e das trocas e compartilhamentos de
informação em rede. Lévy (1996) lembra que os seres humanos jamais pensam sozinhos ou sem
ferramentas.
Sob essa perspectiva, Roque (2010) pontua que: Os indivíduos buscam cada vez mais, uma
constante actualização dos seus conhecimentos, emergindo assim, as redes de conhecimento que
promovem por meio do estabelecimento de conexões e da interacção entre os atores, uma troca
intensa de informações que são convertidas em conhecimento (p. 36, grifo do autor).
Regras
O'Reilly sugere algumas regras que ajudam a definir sucintamente a Web 2.0:
O beta perpétuo - não trate o software como um artefato, mas como um processo de
comprometimento com seus usuários.
Pequena peças frouxamente unidas - abra seus dados e serviços para que sejam reutilizados por
outros. Reutilize dados e serviços de outros sempre que possível.
Software acima do nível de um único dispositivo - não pense em aplicativos que estão
no cliente ou servidor, mas desenvolva aplicativos que estão no espaço entre eles.
Lei da Conservação de Lucros, de Clayton Christine - lembre-se de que em um ambiente de
rede, APIs abertas e protocolos padrões vencem, mas isso não significa que a ideia de vantagem
competitiva vá embora.
Dados são o novo “Intel inside” - a mais importante entre as futuras fontes de fechamento e
vantagem competitiva serão os dados, seja através do aumento do retorno sobre dados gerados
pelo usuário, sendo dono de um nome ou através de formatos de arquivo proprietárias.
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3.2.3. Bibliotecas virtuais


Biblioteca digital (também conhecida como biblioteca online, biblioteca electrónica,
ou mediateca é uma biblioteca constituída por documentos primários, que são digitalizados quer
sob a forma material (disquetes, CD-ROM, DVD), quer em linha através da Internet, permitindo
o acesso à distância. Este conceito inclui também a ideia de organização composta por serviços e
recursos cujo objectivo é seleccionar, organizar e distribuir a informação, conservando a
integridade dos documentos digitalizados.
Segundo Leiner (1988), "Uma biblioteca digital é a colecção de serviços e de objectos
de informação, com organização, estrutura e apresentação que suportam o relacionamento dos
utilizadores com os objectos de informação, disponíveis directa ou indirectamente via meio
electrónico / digital."
Vantagens
 Conjuga a nova tecnologia informática com a milenar tecnologia da escrita, possibilitando
o arquivo e a disponibilização do saber a todos os seus utilizadores;
 Funciona 24 horas por dia e permite o acesso à distância;
 Desenvolve-se a partir de contribuições individuais dos seus utilizadores;
 Permite o acesso simultâneo de um número infinito de utilizadores;
 Permite o acesso em linha a outras fontes de informação externas;
 Comporta diferentes formatos de informação;
 Os custos de aquisição são reduzidos;

Desvantagens
 Excesso de informação cria redundância e perda de tempo;
 Inexistência de infra-estruturas necessárias;
 Perigo relacionado com os Direitos Autorais;
 A complexidade dos sistemas informáticos pode levar à infoexclusão.

 Revistas científicas electrónicas


Revisando na literatura os conceitos existentes sobre periódicos científicos, vale começar
destacando o de Ohira (2000, p. 2), para quem eles são [ . . . ] publicações editadas em fascículos,
com encadeamento numérico e cronológico, aparecendo a intervalos regulares ou irregulares, por
um tempo indeterminado, trazendo a colaboração de vários autores, sob a direcção de uma ou
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mais pessoas, mas geralmente de uma entidade responsável, tratando de assuntos diversos, porém
dentro dos limites de um esquema mais ou menos definido.
Segundo o Meadows (1999) comenta que, desde a invenção da imprensa até o século XVII, antes
do surgimento dos periódicos científicos, as notícias sobre ciência, invenções e as variações
técnicas eram inseridas em folhetins, volantes e em jornais diários. Até esse período, esse
conhecimento mais especializado era conduzido por correspondências feitas entre os cientistas ou
enviadas às instituições científicas. Essas correspondências vão gerar, no século XVII, as
publicações científicas, as quais, ao contrário das correspondências anteriores entre os estudiosos,
são dirigidas a um público mais extenso, porém especializado.
Em conformidade de Meadows (1999, p. 36):O desenvolvimento da revista científica impressa
dependeu da solução de uma série de problemas: a necessidade de fornecer as informações em
formato padronizado, manter mecanismos de controlo de qualidade e definir prioridades,
distribuir grande número de exemplares em âmbito internacional, e assim por diante. Uma revista
electrónica pode adoptar métodos semelhantes aos do periódico impresso ao procurar resolver
muitos desses problemas, mas conta ainda com o potencial de ser mais flexível.
Em contrapartida, Jones (2005, p.243) ressalta que algumas revistas científicas, vêm sim se
interessando pela melhoria da estrutura tecnológica da área: Mesmo ainda sendo frequentes
estudos sob a óptica económica, nas últimas duas décadas as principais revistas académicas de
comunicação vêm se interessando pela infra-estrutura tecnológica da área. Isto se deve ao apogeu
dos processos de informatização e digitalização, que se instalam, gradativamente, na essência do
sistema mediador, contribuindo, de forma decisiva, para a consolidação da sociedade da
informação e da globalização.
Mas, segundo Jones (2005, p.243), ainda falta interesse da grande maioria das revistas por esse
dinamismo tecnológico, que faz com que elas acabem apenas se interessando pelo conteúdo e não
pela forma com que são apresentados também: No entanto, grande parte das revistas teóricas não
se ocupa directamente de tais questões. Algumas somente se interessam pelos conteúdos e não
levam em conta a reflexão dos tecnólogos e industriais, que, em poucos anos, têm transformado,
por completo, o mapa-múndi.
 Os e-Books
Ebook (ou e-book) é uma abreviação do termo inglês electrónica Books e significa livro em
formato digital. Pode ser uma versão electrónica de um livro que já foi impresso ou lançado
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apenas em formato digital. Alguns dos formatos digitais mais populares são HTML, PDF
(Portable Document Format), ePub (electrónica publication) e DjVu (pronucia-se déjà vu). Um
ebook pode ser lido através do computador, PDA, iPad, Smartphone ou em dispositivo próprio
para esse efeito à venda no mercado denominado eBook Reader. O eBook Reader (eReader),
como por exemplo, o Amazon Kindle, é um aparelho portátil criado especificamente para a
leitura de livros digitais. Possui uma tecnologia de iluminação da tela diferente dos outros leitores
digitais, possibilitando ao leitor uma sensação mais próxima da leitura do livro em papel.
É possível obter ebooks gratuitamente em bibliotecas públicas online ou em outros sites que
disponibilizam livros digitais, como por exemplo o Google Books. Os ebooks também podem ser
adquiridos em diversos sites de vendas online.
As vantagens e desvantagens de um e-book
Uma das vantagens é a plasticidade: você pode ler seus livros favoritos em qualquer lugar, pela
tela do celular, sem ter que carregar o peso dos livros físicos.
A portabilidade é outra vantagem: como os e-books são em geral muito leves, é possível colocar
centenas ou milhares de livros em um cartão de memória ou e-reader.
Uma das desvantagens, curiosamente, diz respeito também à quantidade: dificilmente terão
tempo para ler todos eles, geralmente consumimos um por vez.
 Os e-Readers
E-reader, ou leitor de livro digital, é um dispositivo electrónico desenvolvido especialmente para
ler livros, revistas e quadrinhos. O grande diferencial do e-reader para um tablet ou outro
aparelho electrónico, é a tecnologia de tela e-Ink.
Vantagens do e-reader
E-reader é uma palavra em inglês que significa leitor digital, tá? Só que esse aparelho pode ser de
várias marcas e Kindle é a mais famosa delas. É por isso que virou um nome tão conhecido e às
vezes causa confusão se ele é um produto diferente.
Cada marca de e-reader pode ter um tipo de configuração, de tamanho de tela, quantidade de
memória, funções e tipos de arquivos de e-books que podem ser lidos nele, viu? Então, antes de
comprar o seu, vale a pena pesquisar direitinho.
Mas, qualquer que seja a marca ou modelo do e-reader, a grande vantagem é que eles são feitos
especialmente pra leitura de livros digitais. É diferente de usar um tablet com um app de leitura,
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que tem uma luz mais forte e que cansa a visão, por exemplo. Aliás, os e-readers costumam ter
telas antirreflexo.

Revistas indexadas
A indexação é um processo que alguns periódicos se submetem, neste processo é descrito o
conteúdo da revista, assim como é avaliado alguns pontos de editoração e recebimento dos
originais. A indexação possui uma análise que é extremamente técnica, pois visa recuperar,
descrever e seleccionar as informações que o periódico contém.
Nessa análise, são avaliados critérios como comprometimento dos editores, as normas da
formatação do trabalho. Garantindo uma padronização no periódico, e também possuir uma
versão electrónica de alto padrão.
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6. Conclusão
Tendo chegado ao fim deste trabalho foi possível concluímos que investigar como as revistas
científicas electrónicas exploram os recursos digitais disponíveis e como isso afecta as
possibilidades interactivas oferecidas aos usuários. Por conseguinte, a inserção das TICs no
quotidiano escolar estimula o desenvolvimento do pensamento critico, criativo e a aprendizagem
cooperativa, uma vez que torna possível a realização de actividades interactivas. Sem esquecer
que também pode ajudar o estudante a desafiar regras, descobrir novos padrões de relações,
improvisar e até adicionar novos detalhes a outros trabalhos tornando-os assim inovados e
diferenciados. As tecnologias proporcionam que cidadãos construam seus saberes a partir de
comunicação e interações com um mundo de pluralidades, no qual não há limites geográficos,
culturais e a troca de conhecimentos e experiências é constante.
Dessa forma as tecnologias de informação e comunicação funcionam como molas propulsoras e
recursos dinâmicos de educação, a medida que quando bem utilizadas pelos educadores e
educandos permitem intensificar a melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de
aula e fora dela. Na sociedade actual em que estamos vivendo, na qual por muitas vezes a
máquina substitui o trabalho humano, cabe ao homem à tarefa de ser criativo, ter boas ideias. E
na era da informação e comunicação é indispensável que as pessoas saibam e consigam
identificar o que há de essencial.
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7. Referências bibliográficas
BRITO, Mário Sérgio da Silva. Tecnologia para EAD. In: ALVES, Lynn; NOVA, Cristiane.
Educação e Tecnologia: Trilhando caminhos. Salvador: Uneb, 2003. p. 62-87. Disponível em:
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JONES, Daniel, E. Revistas científicas de comunicação e a realidade ibero- americana. In:
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prática. São Paulo: Reichmann & Autores, 2005.
ÁVILA, Maribel Chagas de. Internetês: uma anamnese da história da escrita. Dissertação de
mestrado UFMT, 2008.
BELLONI, Maria Luiza. O que é Mídia-Educação. 2. Ed. Campinas, São Paulo: Autores
Associados, 2005. (Coleção polemica do nosso tempo, 78)
FERREIRO, E. Cultura Escrita e Educação. Porto Alegre: Art Méd, 2000.
XAVIER, Antonio C. S. O Hipertexto na Sociedade da Informação: a constituição do modo de
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