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PADRONIZAÇÃO

PARA O ENSINO
DE
VIOLINO
PADRONIZAÇÃO DO ENSINO DE

VIOLINO
INFORMAÇÕES DO ALUNO

Início dos estudos:________/ ________/________

Nome:______________________________________________________________

Fone:__________________________ Celular: ____________________________

Email: ______________________________________________________________

Comum Congregação: _______________________________________________

Nome do Instrutor: __________________________________________________

Fone:__________________________ Celular: ____________________________

Nome do Instrutor: __________________________________________________

Fone:__________________________ Celular: ____________________________

Nome do Instrutor: __________________________________________________

Fone:__________________________ Celular: ____________________________


ÍNDICE

INTRODUÇÃO 05

1. O VIOLINO 07
1.1 HISTÓRIA DO VIOLINO............................................................ 07
1.2 EXECUÇÃO............................................................................. 07
1.3 NOMENCLATURA DO VIOLINO................................................ 08
1.4 REFERÊNCIAS SONORAS.......................................................... 08
1.5 ARCO .................................................................................... 09

2. AQUISIÇÃO DO INSTRUMENTO E ACESSÓRIOS 11


2.1 TAMANHOS DE VIOLINOS ....................................................... 11
2.2 ACESSÓRIOS E SUAS FUNÇÕES................................................ 12
2.3 CUIDADOS.............................................................................. 14
2.4 LIMPEZA................................................................................. 15

3. POSTURA CORPORAL 15
3.1 POSIÇÃO DO CORPO............................................................... 15
3.2 POSTURA DO VIOLINO NO CORPO.......................................... 15
3.3 COMO USAR A MÃO ESQUERDA.............................................. 16
3.4 COMO PEGAR NO ARCO.......................................................... 16
3.5 COMO MOVIMENTAR O ARCO NA CORDA............................... 16

TÉCNICAS E EXERCÍCIOS........................................................................ 17

1º MÓDULO

SINAIS DE ARCADA .............................................................................. 25


CORDAS SOLTAS................................................................................... 26
REGIÕES DE ARCO...........................................;..................................... 26
EXERCÍCIOS A DUAS VOZES .................................................................. 28
2º MÓDULO

INICIAÇÃO DA MÃO ESQUERDA............................................................. 33


EXERCÍCIO A DUAS VOZES .................................................................... 41

3º MÓDULO

DETACHÉ.............................................................................................. 45
LEGATO................................................................................................ 48
DINÂMICAS........................................................................................... 53
ESTUDOS MELÓDICOS........................................................................... 54
EXERCÍCIOS A DUAS VOZES .................................................................. 55

4º MÓDULO

PONTUADAS......................................................................................... 61
TERCINAS............................................................................................. 63
COMPASSO COMPOSTO........................................................................ 65
EXERCÍCIOS A DUAS VOZES................................................................... 66

5º MÓDULO

ESCALA SOL MAIOR.............................................................................. 71


ESCALA RÉ MAIOR................................................................................ 73
ESCALA DÓ MAIOR............................................................................... 75
ESCALA FÁ MAIOR................................................................................ 77
ESCALA SIb MAIOR................................................................................ 79
ESCALA MIb MAIOR............................................................................... 81
ESCALA LÁb MAIOR.............................................................................. 83
ESCALA RÉb MAIOR............................................................................... 85
INTRODUÇÃO

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

- HISTÓRIA.

- EXECUÇÃO.

- NOMENCLATURA DO VIOLINO E ARCO.

- REFERÊNCIAS SONORAS.

- AQUISIÇÃO DO INSTRUMENTO E ACESSÓRIOS.

- CUIDADOS E LIMPEZA.

- POSTURA CORPORAL.

- TÉCNICAS E EXERCÍCIOS.
1– O VIOLINO

1.1 – HISTÓRIA DO VIOLINO.

O violino é um instrumento musical, classificado como


instrumento de cordas friccionadas. É o menor e mais agudo dos
instrumentos de sua família (que ainda possui a viola, o violoncelo e o
contrabaixo) correspondendo ao soprano da voz humana. O violino possui
quatro cordas, com afinação da mais aguda a mais grave: Mi4, Lá3, Ré3 e
Sol2. O som geralmente é produzido pela ação de friccionar as crinas de
um arco de madeira sobre as cordas.
Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as
cordas.
A palavra violino vem do latim médio, VÍTULA, que
significa instrumento de cordas. Os primeiros violinos foram feitos na Itália
entre meados do fim do século XVI e o início do século XVII, A sua criação é
atribuída ao italiano Gasparo de Salò. Durante duzentos anos, a arte de
fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de
Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius.
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por
duzentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura
das cordas, o uso de um cavalete mais alto, o tamanho do espelho e um
braço mais inclinado.

1.2 – EXECUÇÃO

A execução mais comum é a fricção do arco nas cordas. Antes


de tocar o instrumento, o violinista passa sobre as crinas do arco uma
resina chamada breu que tem o efeito de produzir o atrito gerando o som.
O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco do violino,
denominado caixa de ressonância, pela alma, um cilindro de madeira que
fica dentro do corpo do violino, mais ou menos abaixo do lado direito do
cavalete. A alma liga mecanicamente e acusticamente, o tampo superior ao
inferior do violino, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo.

7
Aconselha-se que os músicos toquem com um som mais
aveludado. Timbrando com os demais instrumentos da orquestra.
(Wikipedia.org/wiki/violino)

1.3 – NOMENCLATURA DO VIOLINO

Se você efetivamente deseja ser um violinista instruído. É


necessário conhecer o nome de cada peça do violino.

Foto: atelierlabussiere.com

1.4 – REFERÊNCIAS SONORAS

O aluno deve ouvir as referências abaixo para se ter um


parâmetro de como tocar e como deve soar seu instrumento.

* Romance for Violin No. 1 in G major, Op. 40 - Ludwig van Beethoven – H 254

8
* Finlândia, Op. 26 é um poema sinfônico escrito pelo
compositor finlandês Jean Sibelius. – H 208

* "Nearer, My God, to Thee" is a 19th-century Christian hymn by Sarah


Flower Adams, based loosely on Genesis 28:11–19 – H 454

* Messiah (HWV 56), the English-language oratorio composed by George


Friedrich Handel in 1741 – H 146

1.5 – ARCO

O Arco é feito de madeira com crinas ligadas em suas


extremidades. As crinas são constituídas de Fios de crina de cavalo que
são ajustados às duas extremidades desta peça de madeira, longa e curva,
com cerca de 75 cm de comprimento para o arco 4/4.
A crina de cavalo dá uma maior qualidade ao som e o ajuste
da sua tensão é feito por um parafuso colocado no talão, à outra
extremidade do arco denomina-se ponta.

Figura: oviolino.com.br

No período barroco, era de costume todos os artesãos


construírem arcos para seus instrumentos. A especialidade de fazer arcos
como se tem hoje, se deu após a era de ouro italiana da luteria, esses
profissionais de hoje são chamados de Archetaios (italiano), archetier
(francês), e arqueteiro (português), são profissionais que se dedicam
especialmente à feitura desses fabulosos instrumentos, como existe a
grande tradição de Cremona (Itália) ser a mãe áurea da lutheria, também
9
se tem a tradição que a cidade de Mirencourt (França) é a mãe áurea da
arqueteria, se tem grandes artesãos na França, os mais famosos e
reconhecidos no que se diz em desenvolvimento e pesquisas de arco. O
mais famoso e mais excelente artesão é o francês Fraçois Tourte (1747 –
1835), que trabalhou com grandes violinistas para o aperfeiçoamento dos
arcos, sobre tudo como o virtuose italiano Giovanni Batista Viotti (1755-
1824), foi Tourte quem mudou os princípios do arco barroco, que tinha
sua curva côncava e não funcionava bem para determinadas técnicas, mas
a pedido de Viotti em 1782, mudou a curva para convexa, e logo após se
mudou o tamanho do arco a pedido do grande Paganini, e assim se
chegou ao que hoje conhecemos, é claro que é uma explicação bem
rápida, pois neste progresso, se fizeram os arcos que chamamos de
transição.

EVOLUÇÃO DOS ARCOS DESDE O PERIODO BARROCO ATÉ OS DIAS ATUAIS.

Imagem e texto: http://ateliedobrasil.blogspot.com.br/2010/02/0-arco.html...Por?m=1

Com o avançar da técnica e a necessidade dos violinistas de


terem arcos que produzissem mais sons, e ajudassem na execução do
instrumento. Este mesmo Tourte descobriu que uma de nossas madeiras
mais nobres era a mais interessante para se fazer arcos, o Pau-Brasil, mais
precisamente da espécie Pernambuco, por ter suas fibras peculiares, e boa
resistência e elasticidade, passou a ser utilizado como a madeira de
melhor desempenho para os arcos, assim é ate hoje. Outras madeiras são
usadas em arcos para estudantes.
Os seus movimentos e sua articulação constituem a dicção dos
sons e a articulação das células rítmicas e melódicas. Todas as nuances
sonoras, colorido e dinâmica musical do violino estão intimamente ligadas
à relação existente entre a condução do arco e a precisão dos movimentos
sincronizados da mão direita.
10
2 – AQUISIÇÃO DO INSTRUMENTO E ACESSÓRIOS

2.1 – TAMANHOS DE VIOLINOS


Escolha um violino do tamanho adequado e que seja
confortável.
Observando a figura abaixo você deve se conscientizar sobre
qual tamanho certo para o seu violino. Pois o tamanho dele tem grande
influência para o desenvolvimento da aprendizagem. E a escolha incorreta
do tamanho do instrumento poderá prejudicar a postura, trazendo
traumas difíceis de serem reparados.
Aconselhamos que para a escolha, o aluno com o braço
esquerdo supostamente esticado, mas sem tocar no tampo do fundo do
violino deve com a mão esquerda contornar totalmente a voluta, sendo
assim terá um conforto maior ao tocar.
Salientamos que nos dá uma ideia aproximada. Que não é uma
regra e que por sinal cada pessoa tem suas características próprias e se
diferem uma das outras.
Assim como o violino. Existem arcos de tamanhos diferentes
também, os mesmos são compatíveis ao tamanho do violino.

Foto: atelierlavussiere.com
É de extrema importância que o instrumento ao todo não seja
ADULTERADO, Não é permitido violinos sem verniz, e tão pouco adulterar
verniz, com tons fora de padrão (coloridos).
Também é proibido o uso de acessórios modificados, tais
como: cavaletes, standartes, espelhos, cravelhas e tudo que fuja dos
padrões...
“ O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo a prudência.”
PROVÉRBIOS 9;10

11
2.2 - ACESSÓRIOS E SUAS FUNÇÕES

BREU

Criado para gerar o atrito agradável entre a corda e a crina do


arco.
A escolha do breu ideal é uma decisão pessoal. Depende
fundamentalmente do tipo de crina, tipo de corda e, claro, da iniciativa do
violinista em se dispor á conhecer e testar os diferentes tipos de breus.
Breu em excesso pode trazer problemas respiratórios. Para
músicos alérgicos a composição do breu, existe hoje a venda breus
antialérgicos.

CAVALETE

É a peça na qual se apoiam as 4 cordas distendidas. A parte


inferior do cavalete – dois pequenos pés – fica apoiada no plano
harmônico do violino - tampo superior, o inferior chama-se fundo.
Pequenas ranhuras no cavalete mantêm as cordas no lugar. O cavalete
transmite as vibrações das cordas para o corpo do violino. Não se deve
adulterar as características dos cavaletes, os ajustes devem ser feitos por
luthier’s profissionais.

CORDAS

As cordas estão seguras pelas cravelhas e presas nos micro


afinadores e estandarte, passando pelo cavalete gerando assim um som ao
passar do arco sobre elas. Antigamente eram feitas de tripa de carneiro.
Hoje são de aço cromado ou de material sintético, revestidas com uma fita
metálica de alumínio, níquel, ou de prata. A afinação padrão para as
cordas seguindo por ordem de espessura é Mi (1ª corda, a mais aguda), Lá
(2ª corda), Ré (3ª) e Sol (a 4ª corda, a mais grave). Então avalie o conjunto
de cordas que é mais apropriado para o seu violino. Observe qual lhe dará
melhor rendimento e adquira.
Devem ser trocadas pelo menos 2 vezes ao ano, porque
perdem sua elasticidade e vibração. Usar cordas do mesmo jogo
(conjunto), e mesma marca para não ter variação no som (timbre).
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CRAVELHAS

São as peças de madeira para ajuste da afinação das cordas,


no violino é necessário quatro cravelhas, uma para cada corda. Elas que
fixam as cordas, e são usadas para afinar o instrumento girando-as em
sentido horário ou anti-horário, a fim de retesar ou afrouxar as cordas. Os
violinos desafinam com facilidade, especialmente com mudanças de
temperatura, ou em viagens longas. Um violino precisa ser afinado muitas
vezes até que as cordas novas estabilizem sua elasticidade.

DIAPASÃO

Aconselha-se o uso de 2 tipos de diapasão, de forquilha e o


digital.

Diapasão de forquilha - é um instrumento metálico em forma de forquilha.


Para afinação do violino é necessário o de frequência 440 Hz que é
correspondente ao Lá 3 (corda Lá). Ao ser golpeado contra uma superfície,
as duas extremidades da forquilha do diapasão vibram produzindo a nota
que será utilizada para afinar o instrumento. Em geral, é necessário
encostar a outra extremidade do diapasão na caixa de ressonância do
instrumento para amplificar seu som e permitir que seja ouvido à
distância. O mesmo efeito pode ser conseguido se a extremidade do
diapasão for encostada na caixa craniana próximo à orelha.

Diapasão digital - surgiu para beneficiar o violinista na hora de afinar o


violino, se você deseja ter um afinador com mais qualidade, é aconselhado
que adquira o diapasão digital. Prático e mais completo, facilitando e
auxiliando no estudo com notas dedilhadas também.

Também pode-ser usado um aplicativo confiável.

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ESPALEIRA

É um acessório utilizado para apoiar o violino ao colo do


tronco esquerdo do músico. Não é um acessório obrigatório, mas
aconselha-se o uso para a correção de postura se necessário, lembrando
que não se deve levantar o ombro para apoiar o mesmo.
Existem vários tipos: fixas, ajustáveis e até anatômicas...

ESTANDARTE

Essa peça com a ajuda do rabicho fica segura no botão do


violino, servindo para fixar as cordas do violino, nela é possível fixar os
micro-afinadores. Estes auxiliam na afinação.

QUEIXEIRA

Peça anatômica que serve para o violinista acomodar de


maneira mais confortável o violino ao queixo. Foi inventada pelo
alemão Ludwig Spohr em 1820 aproximadamente. Se o violino adquirido
não possuir a queixeira adequada, procure por outra que vai ser
confortável a você, pois como as outras peças, a queixeira também tem
grande importância no seu desenvolvimento.
Possuir uma queixeira confortável te proporcionará progresso
em todo estudo.

2.3 – CUIDADOS

Mantenha o violino afastado de fontes de alta temperatura,


pois o calor pode rachar a madeira e descolar as partes.
Após o término, limpar com uma flanela seca, pois a poeira além de
desgastar o violino, diminui o tempo de duração das cordas.
Afrouxar as crinas, retirando a pressão do arco antes de
guardar o instrumento - Este ponto é de grande importância dado que a
vara do arco (parte da madeira) tem uma curvatura ideal para produzir o
som, quando a tensão das crinas se mantém exagerada por longos

14
períodos de tempo, esta curvatura tende a desaparecer e o arco fica então
inutilizado.
Não tencionar demais o arco, respeitando assim sua curvatura.
Ao tocar mantenha a postura correta. A postura incorreta afeta
diretamente a saúde e o desempenho do músico.
De tempos em tempos faça uma revisão com um profissional
experiente (LUTHIER).

2.4 - LIMPEZA

O breu cria uma crosta estragando o verniz, tampando os


poros da madeira, e abafando o som.
A limpeza deve ser feita somente com uma flanela a seco. Não
usar álcool ou qualquer solvente.
O Arco deve ser limpo da mesma forma que o violino (somente
a madeira).

3 – POSTURA CORPORAL

3.1 – POSIÇÃO DO CORPO

Se o corpo não ficar na posição correta, o aluno não irá


aprender com perfeição a técnica do violino e não será um bom violinista.
Em pé - corpo ereto. As pernas devem ficar um pouco afastadas, para
manter o equilíbrio. O peso do corpo deve ficar centrado nas pernas,
obtendo assim uma postura de segurança.
Sentado – sentar sempre na ponta do banco.

3.2 - POSTURA DO VIOLINO NO CORPO

O violino deve ser colocado em cima do COLO do tronco


esquerdo e apoiado de leve no ombro esquerdo. .
O braço esquerdo deve ser erguido naturalmente ao braço do violino. Deve
se trazer o violino ao queixo e não o contrário.
Não levantar nem abaixar o ombro esquerdo, deixá-lo solto. A
técnica do violino é muito delicada. - ver pagina 19

15
Forçando-se o ombro, o movimento dos braços será impedido.
A espaleira é para adaptar o corpo do aluno ao instrumento.
A queixeira deve ser adequada a cada pessoa para o violino
ficar bem seguro e ao mesmo tempo confortável.
Quando segurar o violino, a posição tem que ser natural, isto
é, sentir o violino como se fosse parte do corpo.

3.3 - COMO USAR A MÃO ESQUERDA

O polegar deve estar apoiado de leve no braço do violino, um


pouco acima da 1ª falange do mesmo.
Quando as cordas forem dedilhadas, cuidado para não
tencionar as falanges dos dedos, nem o cotovelo. Quando os dedos não
estão sendo usados, deixá-los na posição natural. - ver pagina 21

3.4 - COMO PEGAR NO ARCO

Deixar o braço direito solto, como se estivesse andando. Pegar


no arco com a mão direita livre, sem modificar sua posição. Isto facilitará a
movimentação do arco nas cordas.
Encurvar o polegar como se estivesse segurando um copo.
Segurar o arco entre a 1ª e 2ª falanges do indicador e na 2ª e
3ª falange do médio; deixar o dedo mínimo na forma arredondada. O dedo
anular é deixado naturalmente. O polegar deve estar junto ao dedo
médio. - ver pagina 17

3.5 – COMO MOVIMENTAR O ARCO NA CORDA

Para se obter uma boa sonoridade, o cotovelo, o ombro, o


pulso e todas as juntas do braço devem estar relaxados.
Movimentar o arco sempre paralelo ao cavalete. Para se
conseguir isso, o aluno deve começar os estudos tocando sempre em
frente a um espelho. O espelho mostra ao aluno se o arco está ou não
paralelo ao cavalete e como esta sua postura, facilitando na compreensão
e correção da postura.

16
TÉCNICAS

TÉCNICAS DE ARCO - COMO PEGAR NO ARCO.

Segurar o arco apropriadamente é muito importante para uma


boa execução. A mão direita controla a pressão das crinas do arco nas
cordas, o que afeta o timbre do instrumento. O violinista precisa também
manter pulso relaxado.

POSTURA CORRETA

POSTURAS INCORRETAS

17
EXERCÍCIOS PARA FLEXIBILIDADE DOS DEDOS

“BICO DE PATO – COLLÉ

POSTURAS CORRETAS

POSIÇÃO INICIAL POSIÇÃO INTERMEDIARIA POSIÇÃO FINAL

POSTURAS INCORRETAS

POSIÇÃO INICIAL POSIÇÃO INTERMEDIARIA POSIÇÃO FINAL

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POSTURA DO VIOLINO NO CORPO

POSTURAS CORRETAS

Voluta na altura do nariz

Cotovelo apontado para o chão

POSTURAS INCORRETAS

Voluta apontada para o chão

Cotovelo apontado para a parede


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EXERCÍCIO PARABRISA

20
POSTURA MÃO ESQUERDA NO VIOLINO

POSTURA CORRETA

Punho reto

POSTURAS INCORRETAS

Mão de garçom

Mão bico de pato

21
1º MÓDULO

- SINAIS DE ARCADAS.

- CORDAS SOLTAS.

- REGIÕES DE ARCO.

- EXERCÍCIOS A DUAS VOZES.


SINAIS DE ARCADAS

OS SINAIS DE ARCADAS POSSUEM OS SEGUINTES SIGNIFICADOS:

arcada para baixo, que também indica retomada de arco após


respirações e finais de frases.

arcada para cima: emprega-se tanto no início de frases como no


aproveitamento de arco e nas repetições de notas para cima.

dupla arcada para baixo: estabelece execução semiligada das notas


na mesma arcada.

dupla arcada para cima: estabelece execução semiligada das notas


na mesma arcada.

aproveitamento de arcada para baixo: usado geralmente após


respirações, utilizando-se a mesma arcada da nota anterior e
observando-se leve separação entre as duas notas.

arcada para baixo iniciando no meio do arco.

arcada para cima iniciando no meio do arco.

T.A todo arco.

M. meio arco.

M.I metade inferior.

M.S metade superior.

ligadura pontilhada: as notas abrangidas pela ligadura pontilhada


devem ser tocadas com uma execução plenamente ligada, do
mesmo modo como já se faz quando há uma ligadura cheia.
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ANOTAÇÕES DO INSTRUTOR

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ANOTAÇÕES DO INSTRUTOR

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2º MÓDULO

- INICIAÇÃO DA MÃO ESQUERDA.

- EXERCÍCIO A DUAS VOZES.

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38
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ANOTAÇÕES DO INSTRUTOR

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3º MÓDULO

- DETACHÉ.

- LEGATO.

- DINÂMICAS.

- ESTUDOS MELÓDICOS.

- EXERCÍCIOS A DUAS VOZES.


45
46
47
48
49
50
SINAIS DE DINÂMICA
DINÂMICA É A VARIAÇÃO DE INTENSIDADE DOS SONS.
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55
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ANOTAÇÕES DO INSTRUTOR

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ANOTAÇÕES DO INSTRUTOR

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4º MÓDULO

- PONTUADAS.

- TERCINAS.

- COMPASSO COMPOSTO.

- EXERCÍCIOS A DUAS VOZES.

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62
63
64
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66
ANOTAÇÕES DO INSTRUTOR

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ANOTAÇÕES DO INSTRUTOR

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5º MÓDULO

- ESCALAS E VARIAÇÕES.

69
71
Hinos Data Instrutor
03
09
16
17
18
23
24
25
36
66
70
437
446
454
466

Anotações

72
73
Hinos Data Instrutor
31
58
136
143
146
234
250
262
263
286
316
436
441
444
470

Anotações

74
75
Hinos Data Instrutor
06
28
33
45
52
55
71
76
431
434
457
459
461
471
472

Anotações

76
77
Hinos Data Instrutor
39
49
59
60
64
104
125
133
140
142
197
440
453
460
468

Anotações

78
79
Hinos Data Instrutor
08
10
20
433
439
443
445
448
451
465
474
476
477
479
480

Anotações

80
81
Hinos Data Instrutor
01
02
34
43
435
438
447
456
458
462
464
467
473
475
478

Anotações

82
83
Hinos Data Instrutor
13
19
32
62
95
373
377
423
432
442
449
450
452
463
469

Anotações

84
85
Hinos Data Instrutor
57
65
69
91
118
145
194
216
238
340
361
381
387
425
455

Anotações

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BIBLIOGRAFIA

Alguns conceitos publicados neste livro foram retirados de outras obras de cunho
didático.

GERALD E. ANDERSON and ROBERT S. FROST. all for strings, Book 1, San Diego,
California, Editora: Neil A. kjos Music Company, 1985, pags. 14 à 17.

SEVCIK, OTAKAR. School Of Violin Technique, Op.1 Book 1, Exercises In The First
Position. New York, Editora: G. Schirmer, 1905 , Exercises 01;02;03;04.

WOHLFART, FRANZ. 60 Studies For The Violin,Op.45, New York, Editora: G.


Schirmer, 1905 , pags. 03 à 05.

ELGAR, EDWARD. Very Easy Melodious Exercises In The First Position, Op.22,
London, Editora: Laudy & Co. (F.W.Chanot), 1982 , pag. 01.

pt.Wikipedia.org/wiki/violino

atelierlabussiere.com

oviolino.com.br

ateliedobrasil.blogspot.com/2010/02/0-arco.html…Por
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