Horto Cascudo

DIÁRIO OFICIAL Coronel Fabriciano
Poder Executivo
ANO 2020 Coronel Fabriciano, segunda-feira , 31 de agosto de 2020 Número 1.314
EDITAIS
EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 071/2020
A Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano, através da Gerência de Gestão de Pessoas, convoca os candidatos descritos abaixo, APROVADOS
no PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO 002/2020, para comparecerem a esta Gerência, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), a contar da
publicação do ato de provimento, munidos dos documentos e resultados dos exames clínicos descritos no edital. O não comparecimento dos interessados implicará
desistência da convocação.
COLOCAÇÃO CARGO CANDIDATO (A)
6º 302 – AUXILIAR DE ADMINISTRAÇÃO CARLA CIRINO DE FREITAS
Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano, 31 de agosto de 2020.
Elenice Barcelos de Assis Ferreira

Gerência de Gestão de Pessoas
Diário Oficial de Coronel Fabriciano, n° 1.314, segunda-feira, 31 de agosto de 2020 / Página 1

EXTRATO
EXTRATO DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Nº 165/2020 – PROCESSO DE COMPRA Nº 320/2020 – INEXIGIBILIDADE N° 013/2020,
POCESSO LICITATÓRIO N° 136/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E JORGE LUIZ ALVES 30600383687. CLÁUSULA
PRIMEIRA - DO OBJETO. 1.1 O objeto do presente Contrato é a prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva com a troca de peças na
Central de compressor de ar comprimido e central de vácuo Marca DALTECH utilizados para a produção de ar comprimido e sucção de matérias dos
pacientes atendidos/internados no Hospital Dr. José Maria Morais. CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2.1 O preço global deste contrato
é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 96.700,00 (noventa e seis mil e setecentos
reais). CLÁUSULA TERCEIRA - DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA. 3.1. A vigência deste Contrato será de 12 (doze) meses, contados a partir da data de sua
assinatura. CLÁUSULA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4.1 As despesas decorrentes deste Contrato correrão pelas seguintes DOTAÇÕES
ORÇAMENTÁRIAS do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.14.30.10.302.0030.2801.3.3.90.39.0
0 – FONTE 155 – FICHA 1020. 01.14.30.10.302.0030.2805.3.3.90.39.00 – FONTE 155 – FICHA 1027. 01.14.30.10.302.0030.2806.3.3.90.39.00 – FONTE
159 – FICHA 1035. 01.14.30.10.302.0030.2806.3.3.90.39.00 – FONTE 102 – FICHA 1035.
EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 004/2020 DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Nº. 219/2018 – PROCESSO Nº 275/2018 –
CREDENCIAMENTO Nº 008/2018 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E MONICA APARECIDA ALMEIDA MOREIRA 06333361658.
1. CLÁUSULA PRIMEIRA – DA PRORROGAÇÃO DO PRAZO DO CONTRATO. 1.1. Pelo presente instrumento e por acordo entre as partes, fica prorrogado
o prazo de vigência do contrato, que passa a viger a partir de 12 de julho de 2020 a 12 de Janeiro de 2021. 2. CLÁUSULA SEGUNDA – DO VALOR. 2.1
O faturamento/ pagamento feito à Credenciada, será feito mediante execução dos serviços correspondente ao número de horas trabalhadas ou aulas
realizadas, e o pagamento será efetuado em até 30 (trinta) dias após a apresentação e aceitação da Nota Fiscal pela Secretaria de Governança Educacional,
transcorrido o prazo necessário para tramitação na Contabilidade do Município. 3. CLÁUSULA TERCEIRA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 3.1. As
despesas decorrentes do presente Aditivo correrá por conta da seguinte dotação orçamentária: 01.09.05.12.361.0029.2414.3.3.90.39.00 - Fonte: 101.302
- Ficha: 595.
CREDENCIAMENTO Nº 006/2018 - INEXIGIBILIDADE Nº 011/2018 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E F.A FIOROT EIRELI. 1.
CLÁUSULA PRIMEIRA – DA PRORROGAÇÃO DO PRAZO DO CONTRATO. 1.1. Pelo presente instrumento e por acordo entre as partes, fica prorrogado
o prazo de vigência do contrato, que passa a viger a partir de 06 de julho de 2020 a 06 de julho de 2021. 2. CLÁUSULA SEGUNDA – DO VALOR.
2.1 O faturamento/ pagamento feito à Credenciada, será feito mediante execução dos serviços correspondente ao número de horas trabalhadas, e o
pagamento será efetuado em até 30 (trinta) dias após a apresentação e aceitação da Nota Fiscal pela Secretaria de Governança de Saúde, transcorrido o
prazo necessário para tramitação na Contabilidade do Município. CLÁUSULA TERCEIRA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 3.1. As despesas
decorrentes do presente Aditivo correrão por conta das seguintes dotações orçamentárias: 01.14.10.10.301.0030.2793.3.3.90.39.00 Fonte: 102.000 Ficha:
918; 01.14.10.10.301.0030.2793.3.3.90.39.00 Fonte: 159.000 Ficha: 918.
EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 002/2020 DO CONTRATO DE OBRA Nº 391/2018 – PROCESSO Nº 345/2018 – TOMADA DE PREÇOS Nº 019/2018
- PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E R & E CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES EIRELI. 1. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO.
1.1. Constitui objeto do presente aditamento de decréscimo de quantitativos de aproximadamente 1,37% (um vírgula trinta e sete por cento) do valor total
original do contrato, no importe de R$ 15.081,44 (quinze mil, oitenta e um reais e quarenta e quatro centavos).
EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 005/2020 DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DE VEÍCULO Nº 317/2016 – PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 694/2016 –
PREGÃO Nº 111/16 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E WENDELL PAULO DA SILVA 01333552688. 1. CLÁUSULA PRIMEIRA – DA
PRORROGAÇÃO DO PRAZO CONTRATUAL. 1.1. Pelo presente instrumento e por acordo entre as partes, fica prorrogado por igual período o prazo de
vigência do Contrato, que passa a viger a partir de 03 de agosto de 2020 a 03 de agosto de 2021. 2. CLÁUSULA SEGUNDA – DO VALOR. 2.1. O valor deste
Aditivo, no período de sua vigência, será de R$ 60.792,00 (sessenta mil setecentos e noventa e dois reais). 3. CLÁUSULA TERCEIRA - DA DOTAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA. 3.1. As despesas decorrentes deste Aditivo correrão por conta das seguintes dotações orçamentárias: 01.07.01.04.122.0031.2759 –
Fonte 100.100 – 3.3.90.39.00 - ficha 251; 01.07.02.04.122.0031.2776 – Fonte 100.100 – 3.3.90.39.00 - ficha 266; 01.07.04.26.782.0031.2466 – Fonte
157.832 – 3.3.90.39.00 - ficha 299.
CREDENCIAMENTO Nº 008/2018 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E AGDA HELENA BARROS RODRIGUES 13043769660.
1. CLÁUSULA PRIMEIRA – DA PRORROGAÇÃO DO PRAZO DO CONTRATO. 1.1. Pelo presente instrumento e por acordo entre as partes, fica
prorrogado o prazo de vigência do contrato, que passa a viger a partir de 07 de agosto de 2020 a 07 de fevereiro de 2021. CLÁUSULA SEGUNDA – DO
VALOR. 2.1 O faturamento/ pagamento feito à Credenciada, será feito mediante execução dos serviços correspondente ao número de horas trabalhadas
ou aulas realizadas, e o pagamento será efetuado em até 30 (trinta) dias após a apresentação e aceitação da Nota Fiscal pela Secretaria de Governança
Educacional, transcorrido o prazo necessário para tramitação na Contabilidade do Município. 3. CLÁUSULA TERCEIRA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA.
3.1. As despesas decorrentes do presente Aditivo correrá por conta da seguinte dotação orçamentária: 01.09.05.12.361.0029.2414.3.3.90.39.00 - Fonte:
101.302 - Ficha: 595
EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 002/2020 DO CONTRATO DE OBRA Nº 359/2019 – PROCESSO Nº 353/2019 – TOMADA DE PREÇOS N° 022/2019
- PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E KC ABREU AZEVEDO CASTRO - ME. 1. CLÁUSULA PRIMEIRA – DA PRORROGAÇÃO DO
PRAZO DO CONTRATO E DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS. 1.1. Pelo presente instrumento e por acordo entre as partes, fica prorrogado o prazo de
vigência do contrato e de execução da obra por 30 (trinta) dias, que passa a viger a partir de 10 de agosto de 2020 a 09 de setembro de 2020.
EXTRATO DO CONTRATO DE FORNECIMENTO Nº 156/2020 – PROCESSO DE COMPRA Nº 301/2020 – DISPENSA DE LICITAÇÃO N° 044/2020,

POCESSO LICITATÓRIO N° 126/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E RHINARA DECORAÇÕES LTDA - ME. CLÁUSULA
PRIMEIRA - DO OBJETO. 1.1 Aquisição de persianas verticais em PVC com fornecimento e instalação em atendimento a organização administrativa da
Secretaria de Governança de Assistência Social – SGASO, com recurso vinculado e ordinário do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS de Coronel
Fabriciano. CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2.1 O preço global deste contrato é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente
aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 7.304,22 (sete mil trezentos e quatro reais e vinte e dois centavos). CLÁUSULA TERCEIRA
- DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA. 3.1. A vigência deste Contrato será a partir da data de assinatura até 31 de dezembro de 2020. CLÁUSULA QUARTA –
DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4.1 As despesas decorrentes deste Contrato correrão pelas seguintes DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS do orçamento
vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.08.01.08.122.0007.2038.3.3.90.39.00 – Fonte: 100.0402 – Ficha: 388.
01.08.01.08.122.0005.2002.3.3.90.39.00 – Fonte: 100.0402 – Ficha: 400. 01.08.10.08.244.0005.2031.3.3.90.39.00 – Fonte: 129.004 – Ficha: 465. 01.08.1
0.08.244.0005.2783.3.3.90.39.00 – Fonte: 129.0005 – Ficha: 498.
POCESSO LICITATÓRIO N° 129/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E DROGARIA SILVA OLIVEIRA - ME. CLÁUSULA
PRIMEIRA - DO OBJETO. 1.1 O presente Contrato tem como objeto o fornecimento dos insumos CETAPHIL RESTORADEM loção hidratante 295 ml e
CETAPHIL RESTORADEM sabonete líquido 295 ml, para cumprimento de determinação judicial em face do Município de Coronel Fabriciano em benefício
do paciente KAYKY ALVES ASSIS DRUMOND, processo judicial 0005034-55.2019.8.13.0194, utilizando Receitas de Impostos e de Transferências de
Impostos Vinculados à Saúde. CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2.1 O preço global para a aquisição do objeto deste contrato, é o
apresentado pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo Contratante, que totaliza o valor de R$ 4.377,96 (quatro mil, trezentos setenta e sete reais
e noventa e seis centavos). CLÁUSULA QUARTA - DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA. 4.1 O fornecimento dos insumos objeto desse CONTRATO deverá
ser no máximo 10 (dez) dias corridos após recebimento da Autorização de Fornecimento emitida pela Secretaria de Governança de Saúde, e a vigência
deste Contrato será pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da data de sua assinatura. CLÁUSULA DÉCIMA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA.
10. As despesas decorrente deste Contrato ocorrerá pela seguinte DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo
programa para orçamento vindouro: 01.14.10.10.301.0030.2796.3.3.90.91.00 – Fonte: 102.000 – Ficha: 921.
POCESSO LICITATÓRIO N° 137/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E DROGARIA SILVA OLIVEIRA LTDA- ME. CLÁUSULA
PRIMEIRA - DO OBJETO. 1.1 O presente Contrato tem como objeto o fornecimento dos medicamentos Brizolamida 10MG/ML (1%) suspensão oftálmica
- frasco 5 ML; Cetaconazol 20MG/G (2%) creme 30G; Proximetacaina Cloridrato 5MG/ML (0,5%) solução oftálmica estéril frasco 5ml; Dexametasona,
fosfato dissóco 1, 1MG/ML + Moxifloxacino, cloridrato 5,45 MG/ML solução oftálmica frasco 5ML, em atendimento à Secretaria Governança da Saúde de
Coronel Fabriciano/MG, utilizando Receitas de Impostos e de Transferências de Impostos Vinculados à Saúde. CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO
CONTRATO. 2.1 O preço global para a aquisição do objeto deste contrato, é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo Contratante,
que totaliza o valor de R$ 38.560,40 (trinta e oito mil, quinhentos e sessenta reais e quarenta centavos). CLÁUSULA QUARTA - DA VIGÊNCIA E DA
EFICÁCIA. 4.1 A vigência deste Contrato será pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da data de sua assinatura. CLÁUSULA DÉCIMA – DA
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 10. As despesas decorrente deste Contrato ocorrerá pela seguinte DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA do orçamento vigente ou
por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.14.10.10.303.0030.2789.3.3.90.32.00 – Fonte: 102.000 – Ficha: 939.
EXTRATO DO CONTRATO DE SERVIÇOS Nº 141/2020 – PROCESSO DE COMPRA Nº 278/2020 – DISPENSA DE LICITAÇÃO N° 036/2020, POCESSO
LICITATÓRIO N° 118/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E RCS EIRELI. CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO. 1.1 O objeto
do presente contrato é a contratação da empresa RCS EIRELI, para prestação de serviços médicos de assistência em saúde para o Hospital Dr. José
Maria de Morais, para atender as necessidades coletivas de enfrentamento em virtude da emergência de saúde pública de importância internacional
relacionada ao novo coronavírus (SARS-COV-2), em atendimento a Secretaria Municipal de Saúde de Coronel Fabriciano/MG, tendo como fonte de receita
Outras Transferências de Recursos do SUS. CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2.1 O preço global deste contrato é o apresentado
pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 347.591,82 (trezentos e quarenta e sete mil e quinhentos
e noventa e um reais e oitenta e dois centavos). CLÁUSULA TERCEIRA - DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA. 3.1. A vigência deste Contrato será de 6 (seis)
meses, contados a partir da data de sua assinatura. CLÁUSULA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4.1 As despesas decorrentes deste Contrato
correrão pela seguinte DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.14.
10.10.122.0032.2834.3.3.90.39.00 – FONTE 154 – FICHA 1155.
EXTRATO DO CONTRATO DE SERVIÇOS Nº 157/2020 – PROCESSO DE COMPRA Nº 324/2020 – INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO N° 012/2020,
POCESSO LICITATÓRIO N° 113/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E LABORATÓRIOS B BRAUN S/A. CLÁUSULA PRIMEIRA
- DO OBJETO. 1.1 Aquisição de DIACAP ULTRA DF-ONLINE FILTER através de inexigibilidade para utilização nas máquinas de hemodiálise que atendem
pacientes infectados pela COVID-19 e internados no hospital Dr. José Maria Morais, com observância no art. 4º da lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de
2020 e, art.4°-a e art. 4°-b, incisos II e III, da medida provisória 926, de 20 de março de 2020, em virtude das necessidades coletivas de enfrentamento
emergencial de saúde pública relacionada ao novo coronavírus (COVID-19). CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2.1 O preço global
deste contrato é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 4.020,00 (quatro mil e vinte
reais). CLÁUSULA TERCEIRA - DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA. 3.1. A vigência deste Contrato será de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da
data de sua assinatura. CLÁUSULA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4.1 As despesas decorrentes deste Contrato correrão pelas seguintes
DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.14.10.10.122.0032.283
4.3.3.90.30.00 – FONTE 154 – FICHA 1154.
EXTRATO DO CONTRATO DE SERVIÇOS Nº 163/2020 – PROCESSO DE COMPRA Nº 330/2020 – DISPENSA DE LICITAÇÃO N° 050/2020, POCESSO
LICITATÓRIO N° 135/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E FARMARIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. CLÁUSULA
PRIMEIRA - DO OBJETO. 1.1 Aquisição de solução básica para utilização nas máquinas de hemodiálise para atendimento aos pacientes infectados pela
COVID-19 e internados no hospital Dr. José Maria Morais, com observância no art. 4º da lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020 e, art.4°-a e art. 4°-b,
incisos II e III, da medida provisória 926, de 20 de março de 2020, em virtude das necessidades coletivas de enfrentamento emergencial de saúde pública
relacionada ao novo coronavírus (COVID-19). CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2.1 O preço global deste contrato é o apresentado
pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 5.150,00 (cinco mil, cento e cinquenta reais). CLÁUSULA
TERCEIRA - DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA. 3.1. A vigência deste Contrato será de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data de sua assinatura.
CLÁUSULA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4.1 As despesas decorrentes deste Contrato correrão pela seguinte DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.14.10.10.122.0032.2834.3.3.90.30.00 – FONTE 154 –
FICHA 1154.
POCESSO LICITATÓRIO N° 127/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E LIFE CARE DISGNÓSTICOS EIRELI. CLÁUSULA
PRIMEIRA - DO OBJETO. 1.1. O objeto do presente contrato é a aquisição de testes rápidos para detecção e diferenciação de anticorpos IGG e IGM
contra o CORONA VÍRUS (SARS-COV2-) responsável por causar a doença COVID19-, em amostras de soro, plasma ou sangue total para atender as
necessidades coletivas de enfrentamento em virtude da emergência de Saúde Pública de importância internacional relacionada ao novo CORONA VÍRUS
(SARS-COV2-). Em atendimento a Secretaria de Governança da Saúde de Coronel Fabriciano/MG. CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO.
2.1 O preço global deste contrato é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 120.000,00
(cento e vinte mil reais). CLÁUSULA TERCEIRA - DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA. 3.1. A vigência deste Contrato será de 90 (noventa) dias, contados a partir
da data de sua assinatura. CLÁUSULA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4.1 As despesas decorrentes deste Contrato correrão pela seguinte
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.14.10.10.122.0032.2834.3
.3.90.30.00– FONTE 154 – FICHA 1154.
POCESSO LICITATÓRIO N° 131/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E TCA FARMA COMERCIO LTDA. CLÁUSULA PRIMEIRA
- DO OBJETO. 1.1 O objeto do presente contrato é a aquisição de medicamentos em caráter de urgência através de dispensa de licitação para atender
aos pacientes suspeitos/infectados pela COVID-19, atendidos/internados no Hospital Dr. José Maria Morais com observância no Art. 4º da lei nº 13.979,
de 6 de Fevereiro de 2020 e Art. 4º-A e Art. 4º~B incisos II e III, da Medida Provisória 926, de 20 de Março de 2020, em virtude das necessidades coletivas
de enfrentamento emergencial de saúde pública relacionada ao Novo CoronavIrus (COVID-19). CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2.1
O preço global deste contrato é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 50.040,00
(cinquenta mil e quarenta reais). CLÁUSULA TERCEIRA - DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA. 3.1. A vigência deste Contrato será de 180 (cento e oitenta)
dias, contados a partir da data de sua assinatura. CLÁUSULA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4.1 As despesas decorrentes deste Contrato
correrão pela seguinte DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.14.
10.10.122.0032.2834.3.3.90.30.00– FONTE 154 – FICHA 1154.
EXTRATO DO CONTRATO DE FORNECIMENTO Nº 172/2020 – PROCESSO DE COMPRA Nº 103/2020 – PREGÃO ELETRÔNICO N° 002/2020, POCESSO
LICITATÓRIO N° 099/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E ITACA EIRELI. CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO. 1. O presente
contrato tem como objeto aquisição de mobiliário escolar e equipamentos para as escolas de educação infantil da Rede Municipal de Ensino (Proinfância
do Caladinho) em atendimento à Secretaria de Governança Educacional do Município de Coronel Fabriciano/MG, para o ano de 2020, tendo como fonte de
receita Outras Transferências de Recursos do FNDE, nos termos do Edital do Pregão Eletrônico n.º 002/2020, a que corresponde este contrato. CLÁUSULA
SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2. O preço global para a aquisição, objeto deste contrato, é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente
aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 3.831,54 (três mil, oitocentos e trinta e um reais e cinquenta e quatro centavos). 2. O preço
global para a aquisição, objeto deste contrato, é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de
R$ 3.831,54 (três mil, oitocentos e trinta e um reais e cinquenta e quatro centavos). CLÁUSULA TERCEIRA - DA VIGÊNCIA, EFICÁCIA E ENTREGA. 3.1.
O prazo de entrega será de no máximo 10 (dez) dias, após recebimento da Autorização de Fornecimento e a vigência deste Contrato será até 31/12/2020,
contados a partir da data de sua assinatura. CLÁUSULA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4. A despesa decorrente desta licitação correrá pela
seguinte DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.09.05.12.361.002
9.1273.4.4.90.52.00 – Fonte 146 – Ficha 583.
EXTRATO DO CONTRATO DE FORNECIMENTO Nº 167/2020 – PROCESSO DE COMPRA Nº 103/2020 – PREGÃO ELETRÔNICO N° 002/2020,
POCESSO LICITATÓRIO N° 099/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E ITACA EIRELI. CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO.
1. O presente contrato tem como objeto aquisição de mobiliário escolar e equipamentos para as escolas de educação infantil da Rede Municipal de Ensino
(Proinfância do Caladinho) em atendimento à Secretaria de Governança Educacional do Município de Coronel Fabriciano/MG, para o ano de 2020, tendo
como fonte de receita Outras Transferências de Recursos do FNDE, nos termos do Edital do Pregão Eletrônico n.º 002/2020, a que corresponde este contrato.
CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2. O preço global para a aquisição, objeto deste contrato, é o apresentado pela CONTRATADA,
devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 2.649,00 ( dois mil seiscentos e quarenta e nove reais). CLÁUSULA TERCEIRA -
DA VIGÊNCIA, EFICÁCIA E ENTREGA. 3.1. O prazo de entrega será de no máximo 10(dez) dias, após recebimento da Autorização de Fornecimento e a
vigência deste Contrato será até 31/12/2020, contados a partir da data de sua assinatura. CLÁUSULA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4. A
despesa decorrente desta licitação correrá pela seguinte DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA do orçamento vigente ou por outras dotações do mesmo programa
para orçamento vindouro: 01.09.05.12.361.0029.1273.4.4.90.52.00 – Fonte 146 – Ficha 583.
EXTRATO DO CONTRATO DE FORNECIMENTO Nº 169/2020 – PROCESSO DE COMPRA Nº 103/2020 – PREGÃO ELETRÔNICO N° 002/2020, POCESSO
LICITATÓRIO N° 099/2020 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO E DUDA SHOP STORE COMERCIO DE ELETROELETRONICOS
LTDA. CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO. 1. O presente contrato tem como objeto aquisição de mobiliário escolar e equipamentos para as escolas
de educação infantil da Rede Municipal de Ensino (Proinfância do Caladinho) em atendimento à Secretaria de Governança Educacional do Município de
Coronel Fabriciano/MG, para o ano de 2020, tendo como fonte de receita Outras Transferências de Recursos do FNDE, nos termos do Edital do Pregão
Eletrônico n.º 002/2020, a que corresponde este contrato. CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR DO CONTRATO. 2. O preço global para a aquisição, objeto
deste contrato, é o apresentado pela CONTRATADA, devidamente aprovado pelo CONTRATANTE, que totaliza o valor de R$ 1.359,00 (um mil trezentos e
cinquenta e nove reais). CLÁUSULA TERCEIRA - DA VIGÊNCIA, EFICÁCIA E ENTREGA. 3.1. O prazo de entrega será de no máximo 10(dez) dias, após
recebimento da Autorização de Fornecimento e a vigência deste Contrato será até 31/12/2020, contados a partir da data de sua assinatura. CLÁUSULA
QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 4. A despesa decorrente desta licitação correrá pela seguinte DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA do orçamento
vigente ou por outras dotações do mesmo programa para orçamento vindouro: 01.09.05.12.361.0029.1273.4.4.90.52.00 – Fonte 146 – Ficha 583.

DECRETOS
Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano
Decreto 7324 de 28 de Agosto de 2020

DISPÕE SOBRE A ABERTURA DE CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMENTAR E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CORONEL FABRICIANO/MG, no uso de suas atribuições e com base no artigo 8º da Lei
Municipal 4.288, de 17 de Dezembro de 2019 - Lei Orçamentária Anual e nos artigos 42 e 43 da Lei Federal 4.320/64,
DECRETA
Art. 1º - Fica aberto crédito adicional suplementar no valor de R$ 1.351.349,06 (Hum Milhão Trezentos e Cinquenta e Um Mil Trezentos e
Quarenta e Nove Reais e Seis Centavos ) destinado ao reforço orçamentário das seguintes dotações:
01.02.03.04.131.0003.2786 - MANTER GERENCIA DE COMUNICACAO SOCIAL
3.1.90.94.00 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS F: 36 FR:100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 2.878,62
01.04.01.04.122.0003.2076 - MANTER GAB SEC GOVERNANÇA JURIDICA

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 56 FR:100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 3.352,99
01.04.04.04.122.0003.2765 - MANTER ASSESSORIA DE LICITACOES

3.1.90.94.00 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS F: 92 FR:100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 134,53
01.05.03.04.122.0003.2761 - MANTER GERENCIA DE ALMOXARIFADO E PATRIMONIO


01.07.03.04.122.0031.2071 - MANTER GERENCIA DE LIMPEZA PUBLICA

3.3.90.08.00 - OUTROS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS F: 1118 FR:100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 7.500,00
01.08.01.08.122.0005.2001 - MANTER GESTÃO ADMINIST, FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA DA SGASO

3.3.90.46.00 - AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO F: 362 FR:100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 4.000,00
01.08.01.08.122.0006.2033 - MANTER POLITICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
01.08.01.08.122.0007.2038 - MANTER FUNCIONAMENTO DO CONSELHO TUTELAR

01.08.10.08.122.0005.2002 - MANTER GESTÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

3.3.90.08.00 - OUTROS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS F: 1120 FR:100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 500,00
01.08.10.08.244.0005.2020 - MANTER BLOCO PROTEÇÃO SOCIAL BASICA - REC ORDINÁRIO
01.08.10.08.244.0005.2779 - MANTER BLOCO DE PROTECAO SOCIAL ESPECIAL - REC ORDINARIO

01.09.04.12.272.0003.2775 - MANUTENCAO DAS ATIVIDADES PREVIDENCIARIAS - INSS/PREVCEL
3.1.91.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 535 FR:118 - TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB PARA APLIC 105.411,67
01.09.04.12.367.0029.2408 - MANTER EDUCAÇÃO ESPECIAL - FEB40

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL F: 572 FR:119 - TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB PARA APLIC 9.132,63
01.09.05.12.361.0029.2414 - MANTER ATIVIDADES DO ENSINO FUNDAMENTAL

01.11.02.04.122.0003.2092 - MANTER ASSESSORIA CONTABIL

01.13.10.23.695.0028.2005 - MANTER GERENCIA DE TURISMO

01.13.20.13.122.0009.2048 - MANTER GERENCIA DE CULTURA

01.14.10.10.301.0030.2792 - MANTER A ASSISTENCIA ODONTOLOGICA

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL F: 905 FR:159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA 41.740,60
01.14.10.10.301.0030.2793 - MANTER ATENÇAO BASICA A SAUDE

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 910 FR:159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA 18.048,16

3.1.90.94.00 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS F: 913 FR:159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA 30.967,18

01.14.10.10.301.0030.2798 - MANTER NUCLEO DE APOIO A SAUDE DA FAMILIA - NASF

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 922 FR:159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA 491,28
01.14.10.10.301.0030.2798 - MANTER NUCLEO DE APOIO A SAUDE DA FAMILIA - NASF
01.14.10.10.303.0030.2789 - MANTER A ASSISTENCIA FARMACEUTICA

01.14.10.10.303.0030.2789 - MANTER A ASSISTENCIA FARMACEUTICA

3.1.90.94.00 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS F: 938 FR:159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA 287,32
01.14.10.10.305.0030.2812 - MANTER VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA



3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 966 FR:102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊN 32.293,82
3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 966 FR:159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA 7.681,40
01.14.21.10.302.0030.2790 - MANTER REDE DE SAUDE MENTAL - RSME

3.1.90.94.00 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS F: 971 FR:159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA 2.393,77
01.14.21.10.302.0030.2797 - MANTER TRATAMENTO FORA DE DOMICILIO - TFD

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 988 FR:102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊN 14.286,95
01.14.21.10.302.0030.2797 - MANTER TRATAMENTO FORA DE DOMICILIO - TFD

3.1.90.94.00 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS F: 991 FR:102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊN 483,82
01.14.21.10.302.0030.2803 - MANTER ATENÇAO DOMICILIAR - PROGRAMA MELHOR EM CASA
01.14.21.10.302.0030.2813 - REGULAR E CONTROLAR MEDIA/ALTA COMPLEXIDADE

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL F: 1005 FR:102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊN 17.458,46
3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 1011 FR:155 - TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUNDO 82.705,28
01.14.30.10.302.0030.2801 - MANTER PRO-HOSP

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 1015 FR:155 - TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUNDO 329.231,41
01.14.30.10.302.0030.2801 - MANTER PRO-HOSP

3.1.90.94.00 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS F: 1018 FR:155 - TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUNDO 48.170,37
01.14.30.10.302.0030.2806 - MANTER SISTEMA HOSPITALAR

3.3.90.46.00 - AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO F: 1103 FR:155 - TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUNDO 10.000,00
3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 1037 FR:102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊN 124.728,49
01.14.31.10.302.0030.2794 - MANUTENÇÃO DA UPA

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 1041 FR:102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊN 146.700,42
01.14.31.10.302.0030.2794 - MANUTENÇÃO DA UPA

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL F: 1042 FR:102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊN 9.981,31
Art. 2º - Os recursos destinados a atender as despesas decorrentes do presente crédito, serão aquelas originadas pela anulação parcial
ou total das seguintes dotações:
3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 18 FR: 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 35.000,00
01.02.03.04.131.0003.2786 - MANTER GERENCIA DE COMUNICACAO SOCIAL

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS – PESSOAL CIVIL F: 34 FR: 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 2.878,62
01.04.01.04.122.0003.2076 - MANTER GAB SEC GOVERNANÇA JURIDICA

01.04.04.04.122.0003.2765 - MANTER ASSESSORIA DE LICITACOES

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS – PESSOAL CIVIL F: 90 FR: 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 134,53


01.07.01.04.122.0031.2759 - MANTER GAB SEC GOVERNANÇA DE OBRAS E SERVS URBANOS

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 245 FR: 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 7.500,00
01.08.01.08.122.0006.2033 - MANTER POLITICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 372 FR: 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 2.110,81
01.08.01.08.122.0007.2038 - MANTER FUNCIONAMENTO DO CONSELHO TUTELAR

01.08.10.08.122.0005.2002 - MANTER GESTÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

3.3.90.46.00 - AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO F: 401 FR: 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 4.000,00
01.08.10.08.244.0005.2779 - MANTER BLOCO DE PROTECAO SOCIAL ESPECIAL - REC ORDINARIO


3.1.91.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 502 FR: 100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 3.300,00
3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 534 FR: 118 - TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB PARA APLI 105.411,67
01.09.04.12.367.0029.2408 - MANTER EDUCAÇÃO ESPECIAL - FEB40

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 571 FR: 119 - TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB PARA APL 9.132,63
01.11.02.04.122.0003.2092 - MANTER ASSESSORIA CONTABIL

01.13.10.23.695.0028.2005 - MANTER GERENCIA DE TURISMO

01.13.20.13.122.0009.2048 - MANTER GERENCIA DE CULTURA

3.1.91.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 896 FR: 102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊ 32.293,82

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS – PESSOAL CIVIL F: 911 FR: 102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊ 281.410,22

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS – PESSOAL CIVIL F: 952 FR: 102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊ 17.458,46
01.14.21.10.302.0030.2791 - MANTER ATENÇAO ESPECIALIZADA

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 979 FR: 102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊ 14.770,77
01.14.30.10.302.0030.2805 - MANTER REDE RESPOSTA HOSPITALAR

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 1021 FR: 155 - TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUN 377.401,78

3.1.90.11.00 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS – PESSOAL CIVIL F: 1022 FR: 155 - TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUN 82.705,28

3.3.90.14.00 - DIÁRIAS – PESSOAL CIVIL F: 1025 FR: 155 - TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUN 10.000,00
01.14.30.10.302.0030.2806 - MANTER SISTEMA HOSPITALAR

3.1.90.04.00 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO F: 1029 FR: 159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEM 309.192,00
Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.
Coronel Fabriciano, 28 de Agosto de 2020
Marcos Vinicius da Silva Bizarro

Prefeito Municipal

PORTARIA
Scanned by TapScanner

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PLANO DE
MANEJO
Apa da Biquinha

PLANO DE MANEJO
APA DA BIQUINHA

LISTA DE FIGURAS
Figura 01 |Fluxograma do Plano de Manejo. Fonte:

GEOPIX, 2020 ................................................................... 26
Figura 02 | Estrutura de plano de manejo nos modelos
atuais. Fonte: ICMbio ..................................................... 26
Figura 03 Queda d’água na apa da biquinha. Fonte:
acervo GEOPIX .............................................................. 28
Figura 04 | Visão do Interior da APA. Fonte Geopix do
Brasil, 2020 ....................................................................... 30
Figura 05 | Mapa de Entorno da APA Fonte: Geopix do
Brasil, 2020 ........................................................................ 34
Figura 06 | Mapa de Localização da APA Fonte: Geopix
do Brasil, 2020 .................................................................. 35
Figura 07 | Trilha no Interior da APA. Fonte: ONG Amigos da
Biquinha. .......................................................................... 36
Figura 08 | Eucaliptos no interior da APA - Fonte: GEOPIX
2020. ................................................................................. 37
Figura 09 | Resíduos destinados de forma inadequada
(área compreendida como Lixão do distrito
industrial). Fonte GEOPIX 2020 ...................................... 38
Figura 10 | Geologia da Região de Coronel Fabriciano.
Fonte Projeto Leste CPRM, 2000 ................................... 47
Figura 11 | Mapa Geológico da APA.Fonte: GEOPIX 2020 . 48
Figura 12 |Exemplo de solo (corte) com afloramento
rochoso.Fonte: GEOPIX 2020 ......................................... 49
Figura 13 |Mapa Pedológico da APA Mata da Biquinha.
Fonte: GEOPIX 2020 ........................................................ 50
Figura 14 |Foto da toca existente na trilha da Lagoa Azul.
Fonte: GEOPIX 2020 ........................................................ 51
Figura 15 |Mapa de Zoneamento - Área de Proteção
Ambiental Mata da Biquinha - Plano de Manejo -
Nascentes ........................................................................ 53
Figura 16 |Lagoa localizada em trilha secundária - Fonte:
GEOPIX 2020 .................................................................... 55
Figura 17 |Represa encontrada na APA - Fonte: GEOPIX
2020 .................................................................................. 55
Figura 18 |Mapa de cobertura e uso do solo da APA Mata
da Biquinha Fonte: Geopix do Brasil, 2020 .................. 56
Figura 19 |Sub-bosque formado em meio aos eucaliptos
no interior da APA. Fonte: Geopix do Brasil, 2020. ..... 56
Figura 20 |Parmélia ................................................................... 57
Figura 21 |Vedélia ..................................................................... 57
Figura 22 |Esquilo (caxinguelê) encontrado no local. Fonte:
Geopix do Brasil, 2020 .................................................... 60

Figura 23 |Fotografia de um primata sendo alimentado por
uma frequentadora da APA. Fonte: Geopix do Brasil,
2020 .................................................................................. 60
Figura 24 |Atividade escolar desenvolvida na APA Mata
da Biquinha. Aula de campo. ...................................... 63
Figura 25 |Grupo de Escoteiros Desbravadores – Igreja
Adventista do Sétimo Dia, realizando atividades de
escotismo e civismo na APA Mata da Biquinha. ........ 64
Figura 26 |APA Mata da Biquinha e seu entorno. Em
vermelho as escolas e instituições de ensino público
e privados próximos à APA. Em azul, academias,
studios fitness e funcionais. Fonte: Google Maps
(modificado pelos autores). .......................................... 66
Figura 27 |Visão ampla da APA Mata da Biquinha - Fonte:
Geopix do Brasil 2020 ..................................................... 67
Figura 28 |Mapa de trilhas na APA da Biquinha - Fonte:
GEOPIX, 2020 ................................................................... 68
Figura 29 |Modelo de Escada de Participação Popular,
conforme ARNSTEIN (1969). ........................................... 74
Figura 30 |Registro Oficina 12/11/2019. Fonte: Geopix do
Brasil, 2020. ....................................................................... 76
Figura 31 |Registro Reunião Grupo Executivo 20/11/2019 -
Fonte: Geopix do Brasil, 2020. ....................................... 76
Figura 32 |Mapa de proposta para acréscimo da APA
Mata da Biquinha - Fonte GEOPIX do Brasil 2020 ....... 81
Figura 33 |Mapa de áreas degradadas APA da Biquinha -
Fonte GEOPIX do Brasil 2020.......................................... 83
Figura 34 |Zoneamento - Área de Proteção Ambiental da
Apa da Biquinha - Plano de Manejo. Fonte: GEOPIX
do Brasil ............................................................................ 89
Apa da Biquinha - Plano de Manejo. Fonte: GEOPIX
do Brasil ............................................................................ 90
Figura 36 |Exemplo de área devidamente preservada no
interior da APA. Fonte: PMCF ........................................ 92
Figura 37 |Mancha Zona de Preservação. Fonte: PMCF ..... 92
Figura 38 |Curso D'água Preservado no Interior da APA.
Localidade conhecida como Biquinha. ..................... 93
Figura 39 |Curso D'água Preservado no Interior da APA.
Localidade conhecida como Biquinha. ..................... 93
Apa da Biquinha - Plano de Manejo - Torres. Fonte:
GEOPIX do Brasil ............................................................. 95
Figura 41 | Área de conservação Instituída no interior da
APA. Fonte: GEOPIX, 2020 ............................................. 96
Figura 42 |Mancha Zona de Convervação. Fonte: PMCF .. 96
Figura 43 |e caminhada turística nas trilhas dispostas na
Zona de Conservação. Fonte: PMCF........................... 97
Figura 44 | Ciclismo. Fonte: PMCF ........................................... 97
Figura 45 |Área consolidada como Uso Restrito na APA.
Fonte: Geopix do Brasil 2020 ......................................... 99
Figura 46 |Mancha Zona de Sobreposição Territorial. Fonte:
PMCF ................................................................................ 99
Figura 47 |Corrego Caladão. Fonte: PMCF ......................... 100

Figura 48 |Corrego Baratinha. Fonte: PMCF ........................ 100
Figura 49 |Mapa de zoneamento - área de proteção
ambiental mata da biquinha - plano de manejo -
sobreposição apa cocais/apa ......................................
biquinha - ZST (ZONA DE SOBREPOSIÇÃO
TERRITORIAL). Fonte: GEOPIX do Brasil........................ 102
Figura 50 |Mapa de zoneamento - área de proteção
ambiental mata da biquinha - plano de manejo -
sub-bacias coronel fabriciano/zona de sobreposição
TERRITORIAL -. Fonte: GEOPIX, 2020 ............................ 103
Figura 51 |Modelo de infra estrutura existente no Parque
Estadual do Rola Moça. Fonte: IEF MG, 2020 ........... 104
Figura 52 |Mancha Zona de Insfraestrutura. Fonte: PMCF 104
Figura 53 |Área a ser parcelada próximo ao Distrito
Industrial I. Fonte: GEOPIX, 2020 .................................. 107
Figura 54 |Mancha Zona de Expansão Urbana. Fonte:
PMCF .............................................................................. 107
Figura 55 |Área de Uso Comunitário da APA Mata da
Biquinha. Fonte: PMCF ................................................. 110
Figura 56 |Mancha Zona de Uso Comunitário. Fonte: PMCF
110
Figura 57 |Foto aérea de aglomeração de pessoas para
caminhada na APA da Biquinha. Fonte: PMCF ....... 111
Figura 58 |Prática de caminhada na Zona de Uso
Comunitário – APA Mata da Biquinha. Fonte: PMCF111
Figura 59 |Figura ilustrativa. Exemplo de pavimentação
ecológica. Monumento Natural Estadual Serra da
Piedade - Caeté e Sabará - MG. Fonte: PMCF ....... 113
Figura 60 |Mancha Zona de Diferentes Interesses Públicos I.
Fonte: PMCF .................................................................. 113
Figura 61 |Entrada da entidade filantrôpica Crianças do
Mundo. Fonte: GEOPIX,2020 ....................................... 116
Figura 62 | Mancha Zona de Diferentes Interesses Públicos
II. Fonte: PMCF .............................................................. 116
Figura 63 |: Dependências da “Crianças do Mundo”.Fonte:
PMCF .............................................................................. 117
Figura 64 |Salas de aprendizado, alojamento, sede,
cozinha e outras atividades inerentes à associação
filantrópica. ................................................................... 117

LISTA DE TABELAS
Tabela 01| Tabela com a Ficha Técnica da UC ........32

Tabela 02| Flora. Lista de espécies encontradas na
APA Mata da Biquinha.- Fonte Geopix do
Brasil 2020 .............................................................59
Tabela 03| Fauna. Lista de espécies encontradas
na APA Mata da Biquinha.- Fonte Geopix do
Brasil 2020 .............................................................62
Tabela 04| Zoneamento da APA com suas
respectivas porcentagens em relação a
área e ao município. Fonte: Geopix do Brasil
2020 ......................................................................88

SUMÁRIO
MISSÃO DA APA DA BIQUINHA 15
VISÃO DA APA DA BIQUINHA 16
VALORES DA APA DA BIQUINHA 17
APRESENTAÇÃO 19
ELEMENTOS DO PLANO DE MANEJO 24
HISTÓRICO DA APA 28
COMPONENTES FUNDAMENTAIS 32
FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO – APA “MATA DA
BIQUINHA” 32
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS LIMITES 33
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 35
ATIVIDADES CONFLITANTES 37
O PROPOSITO DA APA MATA BIQUINHA 39
DECLARAÇÃO DE SIGNIFICÂNCIA 40
RECURSOS E VALORES DA APA DA BIQUINHA 46

GEOLOGIA: 46
Fenômenos geológicos e acidentes
geográficos 48
Solos 49
Relevo 51
Espeleologia – cavidades naturais 51
RECURSOS HIDRÍCOS 52
Limnologia 54
BIODIVERSIDADE 55
Vegetação – Flora 55
Fauna 60
PESQUISA E EDUCAÇÃO 63
TURISMO, LAZER E BELEZAS CÊNICAS: 65
COMPONENTES DINÂMICOS 69
SUBSÍDIOS PARA INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL 70
ATOS LEGAIS 71
ATOS ADMINISTRATIVOS 72
PARTICIPAÇÃO POPULAR 73
CRIAÇÃO DO CONSELHO GESTOR DA
APA MATA DA BIQUINHA 76
CADASTRAMENTO DA UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO (UC) 77
AMPLIAÇÃO DOS LIMITES DA ATUAL
ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL 80

RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS QUE
SOFREM COM O PROCESSO EROSIVO
(ÁREAS DEGRADADAS) 81
ENRIQUECIMENTO DAS ÁREAS
REMANESCENTES DE EUCALIPTO 83
MELHORIA DA INFRAESTRUTURA DE
APOIO E INFRAESTRUTURA TURÍSTICA 84
CONTROLE DE INCÊNDIOS 85
LEGISLAÇÃO PERTINENTE A SER
IMPLANTADA 86
ZONEAMENTO 87
CRITÉRIOS ADOTADOS: 87
ZONA DE PRESERVAÇÃO - ZP: 92
Atividades Permitidas 93
Critérios para definição 93
Normas propostas 94
ZONA DE CONSERVAÇÃO - ZC: 96
Normas Propostas 98
ZONA DE SOBREPOSIÇÃO TERRITORIAL -
ZST: 99
Normas Propostas 101
ZONA DE INSFRAESTRUTURA - ZI: 104
ZONA DE EXPANSÃO URBANA - ZEU: 107
ZONA DE USO COMUNITÁRIO - ZUC: 110
ZONA DE DIFERENTES INTERESSES
PÚBLICOS I – ZDIP I: 113
ZONA DE DIFERENTES INTERESSES
PÚBLICOS II – ZDIP II: 116
ADMINISTRAÇÃO DA APA MATA DA BIQUINHA 119

NORMAS GERAIS DA APA MATA DA
BIQUINHA 119
DISPOSIÇÕES FINAIS 121
REFERÊNCIAS 123

EQUIPE TÉCNICA GEOPIX EQUIPE TÉCNICA ÁGUA AZUL
Divino César Rocha Damas José de Arimatéia Lopes – Engenheiro Sanitarista e Ambiental
Engenheiro Agrimensor, pós-graduado em Engenharia de – CREA 109.022 / D – MG
Segurança do Trabalho e Gestão de Projetos e Formação PMP
– CREA 506.381.161. 86 / D – SP Eva Cristina Pereira Lopes – Graduada em Língua Portuguesa;
pós graduada em Língua Inglesa, Mestre em Ciências da
Ananda Luiza de Assis Lozzi Educação, Especialista em Educação Ambiental - Registro
Engenheira Civil - CREA 244.737 / LP – MG 3.296
Maurício José de Morais Fernando Cezar Pereira Lopes – Bacharel em Comunicação

Engenheiro Civil, pós-graduado em Engenharia de Segurança Social - Registro 36.071
do Trabalho e Planejamento e Gestão Ambiental - CREA
42.817 / D – MG Filipe Augusto Pereira Lopes - Engenheiro Químico - CREA
183.940 / D – MG
Leonardo Oliveira Brum
Gleicia Miranda Paulino – Engenheira Agrônoma – CREA
Arquiteto e Urbanista - CAU A61.294-4 / MG
106.651 / D - MG
Madson Machado Milhomem
Tecnólogo em Geoprocessamento – RNP 1.017.970.017 / AP
– GO
EQUIPE TÉCNICA DA PREFEITURA
Angélica Ferreira Junior MUNICIPAL DE CORONEL FABRICIANO
Engenheira Florestal, Mestre em Geografia (Análise
Ambiental do Cerrado) - CREA 1.019.248.882 / D – GO
Maísa Soares dos Santos Secretário de Governança Urbana, Planejamento e Meio

Gestora Ambiental, MBA-Gestão de Resíduos Sólidos e Ambiente
Líquidos - CRQ XII Região: 12200759
Douglas Prado Barbosa – Engenheiro Civil, pós graduado em
Natália Alves Oliveira Rodrigues Engenharia de Segurança do Trabalho, MBA em Gestão de
Arquiteta e Urbanista - CAU A114317-4 Projetos, Gestão Empresarial e Gestão de Finanças - CREA
89.849 / D – MG
Quézia de Pádua Braga Oliveira
Advogada, OAB/GO 50.480 Gerente de Meio Ambiente
Ivan Cesar de Oliveira Bastos – Biólogo, Mestre em Engenharia

Pollyana Gomes Ferraz
Ambiental – CRBIO 57.298 / 04 – D
Advogada, 56.248 OAB/GO
Coordenadora de Licenciamento Ambiental
Jamila Santos Azevedo Coura – Engenheira Sanitarista

Ambiental, pós graduado em Engenharia de Segurança do
Trabalho – CREA 151.834 / D – MG
Coordenador de Aprovação de Projetos de Edificações e

Parcelamento do Solo
Ítallo de Andrade Campos - Arquiteto e Urbanista

- CAU A149608-5

PARTICIPANTES DAS OFICINAS DE
ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO
Ana Cláudia Bhering Carneiro - Funcionária Pública -

Pós-graduada em educação especial em autismo e AEE
(Atendimento Educacional Especializado)
Benedito Pacífico da Rocha – Empresário do ramo de

Hotelaria
Betinna Almeida de Tassis – Administradora, Gerente de

Turismo PMCF – CRA 01-060.758/D
Carlos Alberto do Prado – Empresário do ramo de

Entretenimento, Presidente do Observatório Social PAFF
D’lano Figueiredo Teixeira Sathler- Engenheiro Florestal –

CREA 196.613 / D - MG
Fernando Martins Albeny – Advogado – OAB 95.004 / MG
Fernando Mendes Carvalho Ribeiro – Engenheiro Civil,

Engenheiro Sanitarista Ambiental – CREA 157.178 / D - MG
Geissiara do Carmo Pinho – Engenheira Ambiental e

Sanitarista
Gerson Soares Barbosa – Empresário da Construção Civil
Jerry Torres Alvernaz – Cirurgião Dentista - CRO 18.628
José Gregório de Paiva Neto – Empresário do ramo de

Autopeças, Vice-prefeito
José Magalhães da Silva – Técnico em Ciências Contábeis e

Administração de Empresas, Micro empreendedor
Manoel Simões de Barros – Zootecnista –CRMV -70.796 - Z
Moisés Arimatéia Matos – Advogado / Professor – OAB

183.796 / MG
Rafael Fernandes de Souza – Advogado - OAB 172.876 / MG
Ubiracyr das Dores Pereira Filho – Engenheiro Eletricista,

Empresário do ramo de confecções – CREA 46.709 / D - MG

MISSÃO DA APA
DA BIQUINHA
A definição da “Missão”, no caso de

uma Área de Preservação Ambiental
(APA), fundamenta-se nos objetivos
“
de sua criação, ou seja, na proteção
de sua biodiversidade e dos processos
naturais, por um lado, e de outro, nas
Proteger e conservar os
estratégias de desenvolvimento, em
bases sustentáveis e nas questões
sistemas naturais essenciais
relevantes, definidas a partir de à biodiversidade do
análise e discussão relativas aos
conflitos de uso do solo e de manejo município, possibilitando o
dos recursos naturais, assim como
dos impactos ambientais resultantes. desenvolvimento sustentável, a
Não deve ser esquecido que as
educação ambiental, a pesquisa
”
expectativas dos agentes ou usuários,
também devem ser incorporadas
para que haja um ajuste na missão,
e o ecoturismo.
estratégias e ações.
Deste modo, a APA Mata da
Biquinha, conforme o artigo 2º da
Lei de sua criação, tem por objetivo
proteger e conservar os sistemas
naturais essenciais à biodiversidade
do município, além de possibilitar o
formato do ecoturismo, educação
ambiental e sustentabilidade. Ainda,
devido a sua posição estratégica,
é de grande relevância para o
desenvolvimento urbano-social do
município.
página 15

VISÃO DA APA
DA BIQUINHA
Ao se definir a visão de uma Área

de Preservação Ambiental (APA),
estabelecemos a perspectiva para
“ Ser um local de relevância
para o desenvolvimento
urbano-social do município
longo prazo. A visão inspira-se
naquilo que se almeja para o futuro,
e referência na conservação
porém deve ser um sonho atingível, da biodiversidade e fonte de
”
realista. Inclui-se, nesta etapa, aquilo
em que se tornar e em que direção pesquisa ambiental.
devem ser focados os seus esforços.
página 16

VALORES DA APA
DA BIQUINHA
3.1 Ser fonte inesgotável de

Os valores guiam a conduta a se pesquisa e educação ambiental;
seguir numa Área de Preservação
Ambiental (APA), quando planos
3.2 Ser local de
de Missão e Visão estiverem em ex- desenvolvimento sustentável e
ecução. São inegociáveis, ditando
comportamentos e atitudes no fundo ecoturismo;
cionamento de toda estrutura e dão
suporte às formas de relacionamento 3.3 Ser fonte de melhoria na
dos atores envolvidos e sua relação
com o desenvolvimento sustentável. qualidade de vida dos atores
envolvidos.
página 17

apresentação
O território brasileiro encontra-se recoberto pelos mais variados

ecossistemas, colocando-se entre os países com a maior diversidade de vida
no planeta, abrigando cerca de 2 % do total das espécies existentes.
A cada ano, milhares de plantas e animais desaparecem da terra e com

elas as possibilidades de serem conhecidas pela ciência. Desaparecem
também as oportunidades de fornecerem benefícios para a humanidade e
de contribuírem para a manutenção da vida no planeta. Por isso, preservar a
diversidade biológica de um país é antes de tudo, um investimento necessário
para manter válidas as opções futuras, contribuindo para a evolução do
conhecimento científico, econômico e social
As cidades são produtos coletivos da sociedade humana, resultante de um

complexo de forças sociais, econômicas e políticas devidamente situadas num
dado tempo histórico, que produzem estruturas institucionais e configurações
socioespaciais, gerando uma determinada qualidade ambiental. Por isso, a
atuação dessas forças produz um crescente desequilíbrio ambiental, que
no meio ambiente urbano, é caracterizado pelos desmatamentos; aumento
do índice de impermeabilização no solo; poluição das águas, do ar, visual
e sonora; enchentes; elevação da temperatura; deposição irregular dos
resíduos sólidos; ausência de áreas verdes; entre outros. Outro fator a ser
considerado por nós é a prática do lazer urbano que pode ser caracterizado
como caseiro ou em locais coletivos (públicos ou privados).
Com a falta de área de lazer pública, ocorre uma diminuição na qualidade de

vida urbana, fazendo-se necessária uma mudança de postura com relação
ao meio ambiente urbano. A criação e manutenção de parques urbanos vêm
de encontro à solução deste problema.
A importância das áreas verdes na obtenção de uma boa qualidade de

vida no meio ambiente urbano adquire valor ecológico / humanístico de
extrema grandeza: o urbano amplia-se, tornando-se uma representação do
lugar, da natureza na cidade. Nesse sentido, a presença de parques no espaço
urbano visa minimizar a deterioração da qualidade de vida e os processos
de degradação ambiental por meio da manutenção das condições bióticas,
favoráveis ao conforto térmico, à saúde e ao bem estar da população e da
vida biológica nas cidades, além de oferecer um local para práticas de lazer,
como: caminhadas e outras modalidades de exercícios físicos, observação
da natureza, entre outros.
página 19

No Brasil, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação está desenhado
de modo a ordenar as áreas protegidas nos níveis federal, estadual e
municipal. Os objetivos de manejo das diversas categorias de unidades de
conservação são diferenciados, embora contribuindo, todos, para que os
objetivos nacionais de conservação sejam atingidos. Este Sistema constitui-
se, portanto, em um instrumento amplo e integrado, que visa garantir a
manutenção dos processos ecológicos, representados em amostras dos
diferentes ecossistemas do país.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (Lei

9.985 / 2000) é o instrumento organizador das áreas naturais protegidas
que, planejado, manejado e gerenciado como um todo é capaz de viabilizar
os objetivos nacionais de conservação.
Nos centros urbanos de Minas Gerais, verificam-se graves problemas

de planejamento e gestão urbana, tais como a favelização, a saturação do
sistema viário, significativas agressões ao meio ambiente, segregação social,
violência, déficit habitacional, irregularidade fundiária e assentamentos em
áreas de risco. A causa de muitos desses problemas reside na ausência de
planejamento adequado para a expansão populacional e urbana das cidades.
Coronel Fabriciano não é uma exceção.
Dessa forma, a principal vantagem de desenvolver e adotar essa estratégia

de elaboração de um Plano de Manejo (PM) é a oportunidade de integrar e
coordenar todos os tipos e níveis de planos e decisões a partir de um único
entendimento comum do que é mais importante acerca da Unidade de
Conservação (UC).
De acordo com a Lei nº 9.985 / 2000 (a Lei do SNUC), o Plano de Manejo

(PM) é o documento técnico no qual se estabelece o zoneamento e as normas
que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive
a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da UC.
Neste sentido, um plano de manejo possui várias funções.
página 20

• Abre um canal de informação com os diferentes públicos, por
meio de um documento objetivo, para alertar sobre a importância de uma
Unidade de Conservação (UC).
• Concentra esforços nos recursos e valores prioritários para a proteção

da UC, cruciais para atingir o seu propósito e manter a sua significância.
• Garante uma coerência na UC quanto aos planos e decisões, além de

contribuir com programas e ações subsequentes para atingir o propósito da
UC e outras missões.
• Serve de base para o desenvolvimento ou correção de todos os

planos específicos subsequentes.
• Descreve as diretrizes do ponto de vista da política para recursos e

valores-chave na UC.
• Identifica as condições, as ameaças e os problemas que a UC possui

em seus recursos e valores-chave.
• Identifica e prioriza planos, estudos e ações de manejo que são

necessárias para a UC.
• Fundamenta o processo decisório, usando recursos, instalações e

mapas de zoneamento.
• Identifica as diferentes zonas de manejo propiciando ações corretas

para a obtenção do sucesso na conservação da UC.
• Estabelece normas que irão reger a utilização correta dos recursos

naturais da UC.
Em função da multiplicidade dos objetivos nacionais de conservação,

é necessário que existam diversos tipos de unidades de conservação,
manejadas de maneiras diferenciadas, ou seja, em diferentes categorias
de manejo. O estabelecimento de unidades de conservação diferenciadas
busca reduzir os riscos de empobrecimento genético no país, resguardando
o maior número possível de espécies animais e vegetais.
O Sistema Brasileiro de Unidades Federais abrange categorias de unidades

de conservação de manejo sustentável e de proteção integral dos recursos.
Unidades de Conservação de Proteção Integral: São aquelas onde estão

totalmente restringidos a exploração ou o aproveitamento dos recursos
naturais, admitindo-se apenas o aproveitamento indireto dos seus
página 21

benefícios. Em termos de utilização dos recursos naturais o grupo que
engloba as unidades de proteção integral é o mais restritivo. Seu objetivo
maior é a preservação da biodiversidade, por isso a interferência antrópica
deve ser a menor possível. O manejo dever limitar-se ao mínimo necessário
para as finalidades próprias a cada uma das unidades, dentro de sua própria
categoria.
As categorias enquadradas neste tipo são:
• Estação Ecológica;
• Reserva Biológica;
• Parque Nacional;
• Monumento Natural;
• Refúgio de Vida Silvestre.
Unidades de Conservação de Uso Sustentado: São aquelas nas quais a
exploração e o aproveitamento econômico direto são permitidos, mas de
forma planejada e regulamentada, ou seja, que visem o desenvolvimento
sustentado. Procura conciliar a conservação da biodiversidade e dos
recursos naturais com o uso sustentado de parte destes recursos. A alteração
dos ecossistemas por ação antrópica deve limitar-se a um nível compatível
com a sobrevivência permanente de comunidades vegetais e animais.
• Área de Proteção Ambiental;

• Área de Relevante Interesse Ecológico;
• Floresta Nacional;
• Reserva Extrativista;
• Reserva de Fauna;
• Reserva de Desenvolvimento Sustentável;
• Reserva Particular do Patrimônio Natural.
página 22

elementos do
plano de manejo
Conforme o roteiro metodológico para elaboração e revisão de Planos de
Manejo das Unidades de Conservação (UC-ICMBIO 2018) os elementos de
um Plano de Manejo são conceitualmente agrupados em:
1 - Componentes Fundamentais: são a base para o desenvolvimento de um

plano de manejo e direcionam o planejamento futuro. Inclui os seguintes
elementos:
Propósito
Declarações de significância
Recursos e valores fundamentais
2 - Componentes Dinâmicos: são os elementos que mudam com o tempo.
Se houver alguma alteração no contexto da UC ou nos os valores e recursos
verifica-se a necessidade de alteração nos dados e planejamento da UC.
Inclui os seguintes elementos:
Necessidade de dados e planejamento

Subsídios para interpretação ambiental
Mapeamento e banco de dados geoespaciais da UC
3 - Componentes Normativos: são elementos que sistematizam os atos legais
e normatizam o uso e gestão da UC. Inclui os seguintes elementos:
Atos legais e administrativos

Normas Gerais
Zoneamento
4 - Planos e Estudos Específicos: São os produtos elaborados que irão
compor o portfólio do Plano de Manejo. Este elemento é desenvolvido
especificamente para cada Unidade de Conservação (UC). Inclui os
seguintes elementos:
Planos específicos
Estudos específicos
página 24

A fim de atender o que se estabelece na composição dos elementos de um
Plano de Manejo e também em cumprimento ao Termo de Referência do
Processo de Compra nº 390 / 2018, Processo Licitatório TP 020 / 2018 e
ao Contrato nº 388 / 2018 apresenta este Plano de Manejo e em anexo os
Produtos solicitados e descritos no Plano de Trabalho apresentado.
Etapa I – Planejamento do processo
• Produto 1: Plano de Trabalho
Etapa II – Desenvolvimento dos trabalhos
• Produto 2: Plano de Comunicação e Mobilização Social
• Produto 3: Formação e Capacitação do Grupo de

Coordenação
• Produto 4: Levantamento de Campo
Etapa III – Diagnóstico Técnico-participativo
• Produto 5: Diagnóstico Técnico-participativo
Etapa IV – Plano de atividades prospectivas e de planejamento estratégico
• Produto 6: Programas, projetos e ações de comunicação,

administração, educação ambiental, desenvolvimento sustentável e
de pesquisa
• Produto 7: Planejamento estratégico
Etapa V – Consulta e Audiência Pública
• Produto 8: Relatório final, Consulta e Audiência Pública
página 25

As figuras 1 e 2 a seguir apresentam, respectivamente, o fluxograma do
processo adotado para elaboração do Plano de Manejo e as relações dos
elementos de um Plano de Manejo (PM) na abordagem atual. Embora
os elementos estejam compartimentados, é importante perceber que o
desenvolvimento de um PM é um processo estruturado e que todos os seus
elementos estão interligados.
Fig 01 |Fluxograma
do Plano de Manejo.
Fonte: GEOPIX, 2020
Fig 02 | Estrutura de
plano de manejo nos
modelos atuais. Fonte:
ICMbio
página 26

histórico da APA
As intervenções da CAF (Companhia Agrícola Florestal) Santa Bárbara

LTDA no município de Coronel Fabriciano foram iniciadas na década de
40 com a supressão da floresta nativa para a produção do carvão vegetal. A
partir da década de 60 a empresa iniciou o plantio de eucalipto no município
e criou a pequena “vila operária” dentro dos limites da área a ser explorada,
numa região conhecida como Horto Cascudo.
A partir da década de 80, a comunidade passou a utilizar uma porção dessa

área, conhecida como “Biquinha”( Figura 3), para praticar atividades de
lazer (caminhadas, corridas, passeios matinais e vespertinos ).
Desde meados de 1.996, a comunidade tem se mobilizado e buscado apoio

junto à administração municipal para promover a proteção ambiental da
área e garantir o livre acesso para os visitantes. Neste mesmo ano foi entregue
ao Sr. Eduardo Azeredo, então governador do Estado de Minas Gerais, uma
carta solicitando apoio e ajuda do governo do estado para proteger a área
verde. A partir dos encaminhamentos dados pelo governador, se envolveram
no processo representantes de órgãos ambientais, como IEF (Instituto
Fig 03 Queda d’água Estadual de Florestas), IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas) e
na apa da biquinha.
Fonte: acervo GEOPIX IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais e
página 28

Renováveis), que em algumas oportunidades também participaram de
reuniões com a CAF (Companhia Agrícola Florestal) Santa Bárbara LTDA,
ressaltando a importância de preservação daquela área.
No ano de 1.997, um grupo de vereadores encaminhou requerimento ao

presidente da Câmara Municipal solicitando a nomeação de uma comissão,
composta por 03 vereadores, 03 representantes de Poder Executivo e 03
representantes da sociedade civil, cuja tarefa seria promover discussões e
ações necessárias para criação e implantação do “Parque Municipal Mata
Azul”. Este requerimento foi encaminhado ao Executivo Municipal que, no
mesmo ano, nomeou a referida comissão através da Portaria n° 327 / 97.
Esta comissão realizou diversas reuniões e algumas delas aconteceram com

a participação de representantes da CAF (Companhia Agrícola Florestal)
Santa Bárbara LTDA, no escritório localizado no município, onde foram
feitas propostas relativas à compra da área pela prefeitura, e, em algumas
conversas, chegou a propor também seção da área em regime de comodato.
Porém, nada se avançou com relação a essas propostas.
No ano de 1.999, o Promotor de Justiça da Comarca de Coronel Fabriciano,

Dr. Herman Lott em cooperação com a Curadora de Meio Ambiente da
Comarca de Coronel Fabriciano, Drª. Deise Poubell Lopes, solicitou laudo
pericial ao IEF, com vistas a estabelecer o grau de interesse ecológico na
referida área. Neste laudo encontra-se anexado um mapa pertencente aos
arquivos da CAF (Companhia Agrícola Florestal) Santa Bárbara LTDA
onde consta uma área demarcada e definida como Reserva Particular do
Patrimônio Natural - RPPN, correspondente a uma parcela da área proposta
pela comunidade para proteção ambiental. Porém, em consulta realizada
junto ao IEF / MG foi informado não haver registros de que esta categoria
de unidade de conservação tenha sido cadastrada e reconhecida por este
órgão ambiental.
Em três de outubro de 2.001, foi instaurado o Inquérito Civil Público nº 12 /

2.001 cujo foco principal era “Defesa do Meio Ambiente – Criação de Área
de Relevante Interesse Ecológico da Mata da Biquinha”.
Em 2.007 foi criada a ONG Amigos da Biquinha que junto com a Associação
de Moradores do Bairro Sílvio Pereira I reencaminharam para a Câmara
página 29

Municipal, após algumas alterações, projeto de lei para a criação de uma
Unidade de Conservação de Uso Sustentável, na categoria Área de Proteção
Ambiental, na área da Mata da Biquinha.
No dia 08 de novembro de 2.007, o projeto foi aprovado por unanimidade

em reunião ordinária realizada pelos vereadores. Em 27 de novembro de
2.007, a Lei nº 3.381, declara esta área como Área de Proteção Ambiental –
APA, popularmente conhecida como APA “Mata da Biquinha”.
No dia primeiro de outubro de 2015, alterou-se a Lei Lei nº 3.381, passando

a vigorar a Lei nº 4.028 que declara como Área de Proteção Ambiental -
APA, o local conhecido como “Mata da Biquinha”, no Município de Coronel
Fabriciano, abrangendo uma área de, aproximadamente, 3.622.500,00 m²
ou 362,25 hectares.
Fig 04 | Visão do
Interior da APA. Fonte
Geopix do Brasil, 2020
página 30

Conforme determinações da Lei nº. 9.985, de 18 de julho de 2000, que
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, em
seu Art.15, a Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com
certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos,
estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e
o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger
a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a
sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
Conforme os encaminhamentos dados pela Lei nº 3.381, de

27 de novembro de 2.007, “Declara como Área de Proteção
Ambiental - APA, o local conhecido como “Mata da Biquinha”,
no Município de Coronel Fabriciano.”
Art. 1º - Fica declarada Área de Proteção Ambiental - APA,

o local popularmente conhecido como “Biquinha”, localizada
no Horto Baratinha, próximo ao bairro Belvedere neste
Município, que passa a denominar-se oficialmente: “APA
Mata da Biquinha”, conforme laudo pericial do IEF- Regional
Rio Doce, Núcleo de Timóteo-MG., parte integrante desta Lei.
(...)
Art. 4º - O Executivo Municipal, em parceria com o Poder

Legislativo, órgãos ambientais, governamentais e não
governamentais, e a Sociedade Civil, elaborarão o plano de
manejo e seus regulamentos para disciplinarem as atividades e
obras a serem desenvolvidas na “APA MATA DA BIQUINHA”,
vedadas as que causarem quaisquer danos à flora, fauna e
recursos hídricos locais.
Parágrafo único - Até que seja elaborado o Plano de Manejo,

todas as atividades e obras desenvolvidas nas unidades de
conservação de proteção integral devem se limitar àquelas
destinadas a garantir a integridade dos recursos que a unidade
objetiva proteger.
Art. 5º - Cabe ao Executivo Municipal dar conhecimento da

criação da Área de Proteção Ambiental - APA MATA DA
BIQUINHA, ao Ministério do Meio Ambiente, o IBAMA e
aos órgãos ambientais estaduais.
página 31

componentes
fundamentais
São os elementos principais do Plano de Manejo, pois descreve todos os
componentes fundamentais para se ter o conhecimento detalhado da
Unidade de Conservação. São os componentes fundamentais que mostram
o propósito, a significância e os recursos e valores que irão garantir a
conservação e o desfrute público das qualidades da Unidade de Conservação
(APA Mata da Biquinha).
F icha Técnica da Unidade de Conservação –

APA “Mata da Biquinha”
Nome da Unidade de Conservação (UC) Área de Preservação Ambiental (APA)

“Mata da Biquinha”
Lei de Criação Lei Municipal nº 3.381, de 27 de
novembro de 2007
Área 362,25 ha
Perímetro 11.360,75 metros.
Porcentagem de ocupação em relação à 1,64%
área do Município
Georreferenciamento Mapa georreferenciado
Bioma predominante Mata Atlântica
Ecossistema Predominantemente Floresta Estacional
Semidecidual Submontana.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES.
Atividade(s) desenvolvida(s) ou implementada(s) na APA: Proteção e
monitoramento
( x ) Proteção/Conservação
( x ) Educação Ambiental
( x ) Pesquisa Científica
( x ) Visitação
( x ) Recuperação de áreas degradadas
Tab 01 | Tabela com a ( ) Outros:

Ficha Técnica da UC
página 32

D escrição resumida dos limites
O espaço delimitado compreende uma área de propriedade particular da

CAF (Companhia Agrícola Florestal) Santa Bárbara LTDA, empresa que
produz carvão vegetal a partir de florestas renováveis de eucalipto, hoje
integrante do grupo ARCELORMITTAL, localizado no Horto Cascudo,
próximo ao Bairro Belvedere, no município de Coronel Fabriciano.
O acesso à área é feito por uma estrada antiga, antes utilizada para o transporte
da madeira, que conecta-se à Rua Vinte e Dois do Bairro Belvedere. Dessa
forma, podemos colocar como áreas limites à APA Mata da Biquinha as
seguintes:
• Bairro Belvedere.
• APA Serra dos Cocais (Zona Rural do Município de Coronel

Fabriciano).
• Bairro Morro do Padre Rocha
• Bairro Florença
• Distrito Industrial I
• Centro de Reeducação Prisional: localizado na parte sul da APA

“Mata da Biquinha”;
• Vale da Saudade Cemitério Parque: localizado na parte sul da APA

“Mata da Biquinha”,
• Aterro e / ou área de reciclagem de resíduos classe A da construção

civil, e / ou áreas de triagem, transbordo e armazenamento transitório de
resíduos da construção civil e volumosos
• Distrito Industrial II:
página 33

Fig 05 | Mapa de
Entorno da APA Fonte:
Geopix do Brasil, 2020

Fig 06 | Mapa de
Localização da APA
Fonte: Geopix do Brasil,
2020
A tividades Desenvolvidas
• Sensibilização/conscientização/educação ambiental: Atualmente,as

atividades são pontuais, com eventos realizados pela Prefeitura de Coronel
Fabriciano e pela ONG Amigos da Biquinha. O Plano de Manejo traz em sua
composição um programa de Educação ambiental que visa diversos cursos e
eventos de fomento a APA, assim como ações estruturadas juntamente com
a Secretaria de Educação do Município e visa à implantação de um Centro
de educação ambiental dentro do perímetro da Unidade de Conservação
(UC).
• Fiscalização: ocorre rotineiramente, priorizando-se as denúncias.
• Controle de incêndios: Não são realizadas de forma ordenada,

atividades de prevenção, controle e, principalmente, combate a incêndios
florestais nos meses mais secos (de junho a novembro). Dentro do Programa
de Administração e através da Lei nº 4.300 / 2020, visa-se estruturar
um programa, gerido pelo Comitê Gestor da APA, juntamente com as
autoridades competentes para esta questão.
página 35

• Pesquisas: atualmente não ocorrem regularmente, alguns poucos
materiais foram publicados por terceiros. Não se encontra materiais de
estudos tais como: sobre a vegetação, seguidos por estudos sobre fauna,
visitação, turismo e análise socioeconômica.
• Visitação: a principal atividade do visitante na APA é a realização

de caminhadas em suas estradas e trilhas para a contemplação da paisagem
(Figura 7). Ocorrem ainda, atividades como trilhas de bicicletas, motos e
alguns veículos no interior da APA.
Fig 07 | Trilha no Interior

da APA. Fonte: ONG
Amigos da Biquinha.
página 36

A tividades conflitantes
A APA em sua maior parte da área ainda é privada e concedida ao Município

de Coronel Fabriciano, no entanto, a falta de ordenamento para o uso da
área, gera atividades conflitantes, são elas:
Fogo: é costume e permitida pela legislação estadual a queima de

campo controlada, para renovação da pastagem, atividade que impacta
negativamente a fauna e a flora nativas, sendo risco para as áreas
regularizadas, pelo acúmulo de material combustível, devido à regeneração
natural nos últimos anos. Há na área da APA a realização de queimadas
criminosas que devastam o ambiente como um todo, como a que ocorreu
no período mais seco do ano de 2019.
Fauna: há poucos problemas com uso ilegal da fauna, sendo mais comuns
as atividades de pesca, bem como a caça de animais silvestres para consumo
e a presença de animais domésticos não compatíveis com o uso da APA
como: equinos, caprinos, caninos, bovinos e outros.
Flora: Apesar de a APA apresentar uma grande quantidade de espécies

exóticas como Eucalipto (Figura 8), devido ao seu contexto histórico,
o sub-bosque com espécies nativas, já em médio e avançado estado de
regeneração é encontrado em todas as regiões. Não há registros recentes Fig 08 | Eucaliptos no
de desmatamentos ilegais de vegetação nem aproveitamento irregular de interior da APA - Fonte:
GEOPIX 2020.
material lenhoso da mesma.
página 37

Animais (Equinos e outros): os proprietários de animais como Equinos,
Caprinos e outros utilizam irregularmente áreas já regularizadas da APA
para pastoreio desses animais, sendo esse o problema com maior número
de ocorrências. Há também, no entorno e nas trilhas a questão de abandono
desses animais, assim como o abandono de animais domésticos, como gatos
e cachorros.
Excesso de visitantes: Não há um sistema de controle de veículos e visitantes,

onde há comprometimento da vegetação, do solo e do regime hídrico local.
O sistema precisa ser melhorado, necessitando de infraestrutura apropriada
e gestão da área da APA.
Visitação desordenada: há visitação desordenada em trilhas, travessias e

cavalgadas.
Veículos diferenciados: há danos na área da APA e em seu entorno pelo

uso de motocicletas do tipo cross e veículos 4x4 em locais não apropriados,
os quais causam danos a vegetação e erosão do solo, causando processo de
assoreamento nos cursos d’água e degradação de nascentes.
Espécies exóticas: através do levantamento de campo, observam-se espécies

exóticas tanto de fauna quanto de flora. É comum o plantio destas como,
eucalipto e algumas espécies frutíferas dentro da APA, sobretudo próximos
às áreas urbanizadas do entorno da Unidade de Conservação.
Ocupação desordenada e Lixo: Há ocupação desordenada no entorno da

APA, assim como, deposição inadequada e irregular de resíduos sólidos no
entorno da APA (Figura 9).
Fig 09 | Resíduos
destinados de forma
inadequada (área
compreendida como
Lixão do distrito
industrial). Fonte
GEOPIX 2020
página 38

o proposito da apa
mata biquinha
Embora a APA Mata da Biquinha já seja uma
Unidade de Conservação constituída através da
Lei nº 3.381 / 2007, alterada pela Lei nº 4.028
/ 2015, torna-se fundamental estabelecer o
propósito para a elaboração do Plano de Manejo
baseado em uma análise criteriosa desde a sua
criação (implantação), até o momento atual da
razão de sua existência.
A declaração de propósito estabelece o alicerce

para o entendimento do que é mais importante
acerca da UC e vai além de apenas reafirmar o
decreto de criação do Plano de Manejo.
O propósito da Unidade de Conservação (UC)

APA Mata da Biquinha se pauta em ser um local
de relevância para o desenvolvimento urbano –
social do município, referência na conservação
da biodiversidade e fonte de pesquisa ambiental,
conforme os valores descritos:
Ser fonte inesgotável de pesquisa e educação

ambiental;
Ser local de desenvolvimento sustentável e do

ecoturismo;
Ser fonte de melhoria na qualidade de vida dos

atores envolvidos.
página 39

declaração de
significância
A Área de Proteção Ambiental APA Mata da importante no contexto global, nacional,

Biquinha, criada em pela Lei Municipal nº 3.381 regional e sistêmico, inclusive pela provisão
/ 2007, está inserida no Vale do Aço com grande de serviços ecossistêmicos, que podem ser
importância regional, mais especificamente especificados. Estas declarações são usadas
para o Município de Coronel Fabriciano onde para orientar as decisões relativas ao manejo
está localizada. A biodiversidade encontrada e ao planejamento estratégico da APA, a
na área é de grande importância para a fim de garantir que os recursos e valores
continuidade da preservação da Mata Atlântica, que contribuem com a qualificação da APA
sendo de vital relevância por ter mata nativa em Mata da Biquinha sejam preservados.
regeneração, onde vivem pequenos animais e
pássaros diversos.
A APA Mata da Biquinha conta com cinco

declarações de significância, descritas nas
A APA Mata da Biquinha tem como objetivos próximas páginas:
contribuir para a manutenção da diversidade
biológica do bioma da Mata Atlântica, além
da preservação de ecossistemas naturais,
promover o desenvolvimento sustentável a
partir dos recursos naturais, proteger paisagens
naturais e pouco alteradas de notável beleza
cênica, recuperar ou restaurar ecossistemas
degradados, assegurar a sustentabilidade do
uso dos recursos naturais, proporcionar o
desenvolvimento turístico e a convivência
natural com o meio ambiente e favorecer de
forma integrada a proteção do Bioma da Mata
Atlântica.
As declarações de significância mostram por que

os recursos e valores da APA Mata da Biquinha
são importantes o bastante para justificar
a sua criação. Estas descrevem a natureza
única da APA e justificam por que a área é
página 40

Além da importância ecológica, a APA da
Biquinha também é conhecida pela sua
importância turística, histórica, cultural e eco-
esportiva, possuindo um clima agradável e
refrescante, onde sua paisagem deslumbrante
em ocorrência de sua geologia e vegetação,
propicia a prática de esportes ecológicos como:
Trekking, que são caminhadas longas em trilhas
acidentadas, rapel, escaladas, entre outros. Desse
modo, os visitantes desfrutam de descobertas da
1.
natureza, superação de objetivos, liberdade, não
poluindo nem agredindo o natural, realizando
assim um exercício prazeroso que permite a
contemplação da biodiversidade, propiciando
uma maior conexão com a mãe natureza em
seu estado bruto.
página 41

A biodiversidade encontrada na área da APA
Mata da Biquinha é de grande importância para a
continuidade da preservação da Mata Atlântica,
sendo de vital importância o conhecimento e a
proteção desta área. A APA Mata da Biquinha
é um local deveras especial, com grande apelo
emocional para os que a visitam e a protegem,
que encontram ali um abrigo da vida cotidiana.
Ela proporciona sensações incríveis como: ver
o pôr-do-sol, caminhar perante uma vegetação
diversificada, escalar seus grandes e verticais
paredões, caminhar próximos as suas pequenas
cachoeiras e cursos d‘água bem preservados,
observar a paisagem de beleza cênica,
revigorante e encantadora que a junção de uma
pequena caverna e um curso d’água trazem
para os seus visitantes, além de experimentar
uma conexão com a natureza bruta e o silêncio
profundo em uma região tão próxima à zona
2.
urbana. Suas trilhas direcionam os visitantes
para o mais profundo encontro com a natureza,
uma vivência dentro da Mata Atlântica,
proporcionando uma sensação de equilíbrio e
paz com a própria existência.
página 42

3. A APA Mata da Biquinha situa-
se em uma área de alta prioridade para a
conservação da biodiversidade de ambientes
protegidos do bioma Mata Atlântica, afinal,
possui uma conectividade com outra unidade
de conservação: a Serra dos Cocais, além da
proximidade com o Parque Estadual do Rio
3.
Doce. A conservação de áreas naturais que
se encontram e conectam de alguma forma,
proporcionam a prestação de importantes
serviços ecossistêmicos de escala local, regional,
estadual e nacional como a manutenção
do fluxo gênico, que produz uma maior
variabilidade genética, e consequentemente
uma biodiversidade mais rica. A APA Mata da
Biquinha serve de abrigo para espécies de flora
e fauna que, em alguns casos, estão ameaçados
de extinção.
página 43

4.
A APA Mata da Biquinha auxilia na regulação
da temperatura em âmbito local, diminuindo
as ilhas de calor, em decorrência da cobertura
vegetal. Sua capacidade natural de refletir e
absorver parte do calor advindo da radiação
solar, ocasiona uma sensação térmica mais
confortável em dias de intenso calor. Ao
adentrarem na área da APA os visitantes podem
sentir a queda brusca de temperatura, devido
ao micro clima ali criado.
página 44

5. O Bioma da Mata Atlântica é responsável pelo
abastecimento hídrico de 70% da população
brasileira, além de contar com a existência de
sete das nove maiores bacias hidrográficas do
país, ressaltando assim a extrema importância
hídrica desse bioma. A APA Mata da Biquinha
serve como zona de recarga e abastecimento
hídrico, promovendo a regulação dos cursos
d’água e a proteção das oito nascentes presentes
em sua área, favorecendo a segurança e
sustentabilidade hídrica para a manutenção
do abastecimento da população e a promoção
da minimização de enchentes e enxurradas
que poderiam impactar negativamente a
região. Suas pequenas quedas d’águas presentes
nos mais diversos cursos hidrícos, também
propiciam aos visitantes momentos de encanto
e harmonia.
página 45

recursos e valores da
apa da biquinha
Os valores guiam a conduta a se seguir numa Área de Preservação
Ambiental (APA), quando planos de missão e visão estiverem em execução.
São inegociáveis, ditando comportamentos e atitudes no funcionamento
de toda estrutura e dão suporte às formas de relacionamento dos atores
envolvidos e sua relação com o desenvolvimento sustentável.
Estes podem ser definidos através de: afirmações baseadas em características,

espécies, sistemas, processos, experiências, histórias, cenas, sons, cheiros e
outros atributos da APA.
Dessa forma, os seguintes recursos e valores fundamentais foram

identificados para o Plano de Manejo da APA Mata da Biquinha, os quais
possuem uma palavra-chave que resume e identifica seu enunciado, como
se segue:
G eologia:
Minas Gerais abarca em sua maior parte terrenos pré-cambrianos do Escudo

Atlântico, sendo cinco terrenos desse primeiro, e um terreno fanerozóico. De
acordo com o mapeamento geológico e cadastramento de recursos minerais
da região leste de Minas Gerais realizado no ano de 2000, o município de
Coronel Fabriciano está localizado na porção leste do estado de Minas
Gerais, dentro do terreno pré-cambriano Orógeno Araçuaí e do sistema
Mantiqueira (Figura 10), onde as formações geológicas predominantes da
região são:
a) Granito açucena: possuindo duas fácies graníticas, sendo elas: fácies

porfiriticas e fácies equigranular;
b) Complexo da Mantiqueira, que corresponde ao “Complexo Basal”

descrito nas folhas Guanhães, Marilac e Santa Maria do Suaçuí e constituído
predominantemente pelo litotipo biotita-anfibólio ortognaisse bandado de
composição tonalítica a granítica;
c) Formação São Tomé - Unidade II, constituída por xistos, xistos

gnaissóides e gnaisses com lentes subordinadas de quartzitos, rochas máficas
xistificadas, rocha granítica foliada e por diques e bolsões pegmatíticos;
página 46

d) Depósitos aluviais: constituídos por materiais arenosos relativamente
bem selecionados, com níveis de cascalhos (CPRM, 2000).
A região da APA é marcada pela predominância rochas granito-gnáissicas do

período Pré-Cambriano. Em parte da área encontramos solos acentuadamente
drenados que ocorrem principalmente nos planaltos dissecados.
Fig 10 | Geologia da
Região de Coronel
Fabriciano. Fonte
Projeto Leste CPRM,
2000
página 47

Fenômenos geológicos e
acidentes geográficos
Fig 11 | Mapa
Geológico da APA.
Fonte: GEOPIX 2020
A APA Mata da Biquinha tem grande importância no aspecto geológico

(Figura 11), pois em seu perímetro encontramos duas grandes formações
geológicas do leste de Minas Gerais. A mesma faz parte da província
geológica da Serra do Espinhaço, sendo que esta compõe sua principal
unidade geológica da região a Serra dos Cocais, e também grande parte
da sua área se encontra na região da bacia do Rio Doce onde predominam
solos acentuadamente drenados que ocorrem principalmente nos planaltos
dissecados.
Localmente ocorrem rochas metamórficas caracterizadas por ortognaisses,

quarto muscovitaxistos, formações ferríferas (magnetitito) e rochas ígneas
caracterizadas por biotita-granitos e corpos pegmatíticos (Figura 12).
Nos topos e nas encostas de morros de embasamento (granito/gnaisse), a

maior parte da área é composta por solos residuais (saprolíto - produto de
alteração do granito/gnaisse).
página 48

Fig 12 |Exemplo de solo
(corte) com afloramento
rochoso.Fonte: GEOPIX
2020
Foram encontradas várias litologias: formação ferrífera, quartzito, xisto

e pegmatito, rochas metamórficas que não são favoráveis a ocorrência de
cavidades e feições cársticas.
Solos
A área em estudo apresenta como característica de seu solo rochas de origem

metamórfica, resultante da deformação de sedimentos como de granitos.
Este conjunto apresenta: latossolo húmico, solos litólicos, cambissolos e
afloramentos de rochas.
Nas porções mais elevadas das encostas, em geral, há presença de maciços

rochosos, em forma de pequenas janelas, que sustentam um solo onde a
contribuição orgânica é elevada, de coloração cinza e exibe também restos
de vegetal saprolitizados que são precisamente as samambaias locais e
folhagem dos maciços arbóreos presentes na área.
Na APA Mata da Biquinha se predomina um solo hidromórfico argiloso

arenoso e rico em matéria orgânica e bastante fértil, semelhante ao
Parque Estadual do Rio Doce. Quando se atinge o topo dos morros, já nos
interflúvios tem-se um solo espesso e cor amarelo-ocre, rico em alumínio,
que é fruto de uma exposição prolongada onde a contribuição orgânica é
também expressiva.
página 49

Outra característica encontrada na área é a presença muito grande de valas.
Em visita ao local encontramos muitas erosões principalmente na estrada
de acesso ao interior da área, efeito das chuvas, gerando o carregamento
de material para as áreas de altitude mais baixas e exposição do solo a
intemperismos.
O solo que recobre a área, de acordo com estudo das litologias do Complexo
Mantiqueira, é do tipo latossolo amarelo de composição argilo-arenoso
(Figura 13). O solo que desenvolve nas porções mais rebaixadas é profundo
e formado por material de coloração amarela. Quando se ascende às partes
mais elevadas, principalmente nas encostas, em geral, o solo apresenta já
com porções coluvionares onde se tem restos de rochas não alteradas e
mesmo matacões de tipos mais frescos.
Fig 13 |Mapa
Pedológico da APA
Mata da Biquinha.Fonte:
GEOPIX 2020
página 50

Relevo
Trata-se de uma área de relevo fortemente ondulado e montanhoso, com

presença de rochas e remanescentes florestais representativos do Bioma Mata
Atlântica – Ecossistema Floresta Estacional Semidecidual Submontana. A
declividade média da área é superior a 45%. A altitude mínima encontrada
no local é de 250 m e a máxima encontrada no local é de 560 m.
Espeleologia – cavidades
naturais
Espeleologia é o estudo das cavernas, de sua gênese e evolução, do meio

físico que elas representam, de seu povoamento biológico atual ou passado,
bem como dos meios ou técnicas que são próprias ao seu estudo (BRASIL,
2014). É uma ciência que possui uma conexão com outras, como: geologia,
geografia, hidrologia, biologia, climatologia e arqueologia.
No que se refere à espeleologia da APA da Mata da Biquinha, através de

estudos feitos na área e de depoimentos de frequentadores, soube-se da
existência de uma caverna (Figura 14). De acordo com Brasil (2014), caverna
designa qualquer cavidade natural em rocha com dimensões que permitam
acesso a seres humanos. Pode ser de vários tipos, conforme topografia,
comprimento e forma.
Fig 14 |Foto da toca

existente na trilha da
Lagoa Azul.Fonte:
GEOPIX 2020
página 51

A caverna encontrada (Figura 14 )na APA possui apenas uma entrada, e um
tamanho inferior a 20 metros, sendo assim classificada como toca. A toca
está localizada na trilha da Lagoa Azul, e acima dela há uma pequena queda
d’água, já canalizada, que em conjunto proporcionam uma bela paisagem
para quem a visita. Além da beleza proporcionada pela paisagem da toca,
ela também serve como abrigo para pequenos animais que povoam a APA.
R ecursos Hidrícos
A APA Mata da Biquinha como produtora de água:
O município de Coronel Fabriciano faz parte da sub bacia do rio Piracicaba

que, por sua vez, está inserida na bacia do rio Doce. No subsolo, abaixo do
rio Piracicaba, está localizado um aquífero, que é de onde é extraída a água
utilizada para o suprimento da região do Vale do Aço. A área da Mata da
Biquinha, além de possuir oito nascentes que geram e alimentam os rios
da região (Córrego Baratinha, Ribeirão Caladão e Córrego São Domingos),
tem o papel de auxílio na recarga do aquífero devido às suas características
geomorfológicas apresentadas anteriormente (Figura 15).
De forma geral, o território da APA divide duas sub bacias menores. A maior
parte, direcionada para a zona urbana do Município, abriga a nascente do
Córrego São Domingos e outros cursos de leitos menores na zona urbana,
hoje canalizados, até a ligação com o Ribeirão Caladão. A outra sub bacia
é composta pelo Ribeirão Cascudo, curso d’água este que passa por áreas
menos antropizadas, que deságuam diretamente no Rio Piracicaba. Maiores
e melhores considerações se darão no tópico zoneamento - Zona de
Sobreposição Territorial.
página 52

Fig 15 |Mapa de Zoneamento
- Área de Proteção Ambiental
Mata da Biquinha - Plano de
Manejo - Nascentes

Limnologia
A Limnologia compreende estudos em diversos ambientes aquáticos

continentais, ou seja conjunto dos ecossistemas de água doce, quais sejam:
lagos, lagunas, açudes, represas, rios, riachos, brejos, águas subterrâneas,
nascentes, viveiros, tanques de piscicultura, etc. A partir dos resultados de
um levantamento limnológico pode-se entender melhor sobre a qualidade
da água do ambiente estudado. Para isto os estudos são divididos em dois
ecossistemas (biócoros), Lêntico e Lótico respectivamente.
• O biócoro das águas lênticas, ou seja, de águas paradas ou de pouca

corrente, como pântanos, brejos, poças d’água, lagos e lagoas.
• O biócoro das águas lóticas, ou seja, de águas correntes como riachos,

ribeirões e rios.
Na APA Mata da Biquinha há existência de ambos os sistemas, onde através

do levantamento de campo constatou-se a presença de riachos, cachoeiras,
uma represa artificial e uma lagoa. Observa-se que em algumas nascentes
e nos riachos, existentes na APA, a água apresenta um bom aspecto visual
e oferecem, também, condições de potabilidade da água, apesar de não ter
sido realizado análises físico-químicas de qualidade da água na região.
Quanto à lagoa (Figura 16), além de alta turbidez da água no seu aspecto
visual, observam-se grande quantidade de material orgânico, entre algas,
folhas, galos de árvores em decomposição e sedimentos depositados nela,
sinal característico de que esta passou por há tempos por um longo processo
de assoreamento. Tal característica compromete a qualidade, assim como o
equilíbrio do ecossistema do meio analisado.
Dentro da área da APA Mata da Biquinha existe uma represa edificada

com o propósito de captação e abastecimento de água para um campo de
futebol também existente no limite da APA. Esta represa foi executada nos
anos 90. Atualmente ela se encontra com grande quantidade de material
sedimentado e em decomposição (Figura 17).
página 54

Fig 16 |Lagoa localizada
em trilha secundária -
Fonte: GEOPIX 2020
Fig 17 |Represa
encontrada na APA -
Fonte: GEOPIX 2020
B iodiversidade
Vegetação – Flora
A caracterização da flora foi realizada por meio de levantamento qualitativo

de campo e dados secundários.
De acordo com os dados do SISEMA (2020) a maior parte da cobertura

vegetal na APA da Mata da Biquinha pertence à vegetação nativa da
Mata Atlântica, com predominância da fitofisionomia Floresta Estacional
Semidecidual Submontana (228,40 hectares). O conceito ecológico deste
tipo de vegetação está condicionado à dupla estacionalidade climática.
Trata-se de uma floresta constituída por fanerógamos com gemas foliares
protegidas da seca por escamas, folhas esclerófilas deciduais onde a perda
de folhas do conjunto florestal (não das espécies), situa-se entre 20 e 50%
(EMBRAPA, 2020).
Há também áreas remanescentes de eucalipto (23,91 hectares), Corymbia

citriodora, que tiveram o seu plantio realizado no local com o objetivo
de abastecimento das indústrias ali presente, onde posteriormente foram
abandonadas e deixadas para que ocorresse a sucessão ecológica (Figura 18).
A sucessão ecológica, de acordo com a EMBRAPA (2020), é o processo de
evolução do ecossistema desde a colonização até a comunidade clímax. Vão
acontecendo mudanças ordenadas, graduais e progressivas no ecossistema
como resultado da ação contínua dos fatores ambientais sobre os organismos
e da reação destes ao ambiente.
página 55

Fig 18 |Mapa de
cobertura e uso do
solo da APA Mata da
Biquinha Fonte: Geopix
do Brasil, 2020
A área possui um sub-bosque em formação (Figura 19), com espécies

características da Mata Atlântica, sendo tal sub bosque desenvolvido em
meio às áreas remanescentes de eucalipto, demonstrando assim a resiliência
da área frente as ações antrópicas, onde a vegetação de sub bosque pode
ser enxergada como um parâmetro de avaliação da integridade ecológica
Fig 19 |Sub-bosque florestal.
formado em meio aos
eucaliptos no interior da
APA. Fonte: Geopix do
Brasil, 2020.
página 56

Não se tem registro de trabalhos científicos realizados na área da APA
da Mata da Biquinha que possuam o objetivo de levantamento florístico,
sendo assim, conclui-se que a diversidade florística seja bem maior do que
a relatada no presente plano, por se tratar de um estudo amostral. Essa
falta de estudos na área pode ser vista como um grande potencial para a
pesquisa, onde a realização de parcerias com centros educacionais pode nos
trazer diversos trabalhos de cunho quantitativo e qualitativo, aumentando o
conhecimento a respeito da flora do local, e consequentemente auxiliando
nas tomadas de decisões.
Parmélia (Parmotrema sp.) - É um

gênero de líquen pertencente à família
Parmeliaceae . É um gênero grande,
contendo cerca de 300 espécies, com
um centro de diversidade emregiões
subtropicais da América do Sul e Ilhas
do Pacífico.
Fig 20 |Parmélia
Vedélia ou picão da praia (Sphagneticola

trilobata) - Planta herbácea, perene,
rasteira, de altura em torno de 0,50 m de
altura, muito ramificada. As folhas são
ovais recortadas opostas no ramo que
é flexível de cor avermelhada. As flores
são em capítulos amarelos pequenos.
O florescimento é contínuo, mais
abundante na primavera e verão. Pode
ser cultivada em todo o país, mas em
lugares muito frios poderá apresentar
queimaduras de geadas.
Fig 21 |Vedélia
A seguir tabela 2 contendo as principais espécies vegetais encontradas

na APA da Mata da Biquinha, com o nome popular, científico e o grupo
ecológico ao qual pertencem:
página 57

Nome Científico Nome Popular Grupo Ecológico
Actinostemon klotzschii Secundária Tardia
Alchornea triplinervia Tanheiro Pioneira
Alternanthera tenella Apaga-fogo -
Amaioua guianensis Goiaba de peixe Secundária Inicial
Anadenanthera colubrina var. cebil Angico vermelho Secundária Inicial
Anadenanthera peregrina Angico Pioneira
Apuleia leiocarpa Garapa Pioneira
Artocarpus integrifolia Jaca Secundária Inicial
Astrocaryum aculeatissimum Brejaúba -
Astronium fraxinifolium Gonçalo-alves Secundária Inicial
Attalea dubia Indaiá -
Bambusa vulgaris var. vittata Bambu verde e amarelo -
Banara kuhlmannii Secundária Tardia
Bauhinia variegata Pata-de-vaca Pioneira
Brosimum glaziovii Marmelinho Secundária Inicial
Carpotroche brasiliensis Sapucainha Secundária Tardia
Cariniana legalis Jequitibá-Rosa Secundária Tardia
Casearia cf. mariquitensis Fruto da cachoeira Pioneira
Casearia commersoniana Secundária Tardia
Casearia ulmifolia Secundária Inicial
Cecropia pachystachya Embaúba Pioneira
Chrysophyllum imperiale Guapeba Pioneira
Clarisia ilicifolia Muiratinga -
Coffea arabica Café catuaí -
Commelina diffusa Marianinha -
Copaifera langsdorfii Copaíba Secundária Tardia
Cordia sellowiana Mata-fome Pioneira
Corymbia citriodora Eucalipto citriodora Pioneira
Cupania hispida Pioneira
Dalbergia nigra Jacarandá-preto Secundária Tardia
Eugenia acutata Cambijuva -
Euterpe edulis Içara Secundária Inicial
Guarea guidonia Marinheiro Secundária Tardia
Guarea kunthiana Marinheiro Secundária Tardia
Guarea macrophylla Marinheiro Secundária Tardia
Heliconia spathocircinata Helicônia -
Inga capitata Ingá Pioneira
Joannesia princeps Indaguaçu Secundária Inicial
Laportea aestuans Ortiga Pioneira
Mabea fistulifera Canudeiro Pioneira
Mangifera indica Manga Pioneira
Marlierea parviflora -
página 58

Megathyrsus maximus Colonião -
Miconia albicans Canela de velho Secundária Inicial
Muntingia calabura Calabura Pioneira
Neoraputia alba Secundária Tardia
Ocotea odorifera Sassáfras Secundária Tardia
Ocotea velutina Canelão Secundária Tardia
Oxandra martiana -
Paullinia sp. Falso guaraná Secundária Inicial
Piper aduncum Jaborandi Secundária Tardia
Piptadenia gonoacantha Jacaré Pioneira
Platycyamus regnellii Pau-pereira Secundária Tardia
Plinia cauliflora Jabuticaba Secundária Tardia
Pourouma guianensis Mapati Secundária Inicial
Pouteriaaff. pachycalyx Secundária Tardia
Protium spruceanum Pau-de-incenso Secundária Inicial
Pseudobombax longiflorum Embiruçu Pioneira
Pseudopiptadenia contorta Angico rosa Secundária Inicial
Pseudopiptadenia warmingii Secundária Inicial
Psidium guajava Goiaba Secundária Tardia
Qualea dichotoma Pau-terra-de-areia Pioneira
Ramisia brasiliensis Ganha-saia Secundária Inicial
Rhynchospora corymbosa Navalha-de-macaco -
Rinorea guianensis Secundária Inicial
Schizolobium parahyba Pau-breu/Guapuruvu Pioneira
Senefeldera multiflora -
Senegalia polyphylla Unha de gato Secundária Inicial
Senna occidentalis Fedegoso Pioneira
Siparuna guianensis Folha-santa Secundária Inicial
Sorocea guilleminiana Secundária Tardia
Spondias venulosa Cajazeira Secundária Inicial
Tetrastylidium grandifolium Secundária Tardia
Toulicia subsquamulata -
Trichilia hirta Secundária Tardia
Trichilia pallida Secundária Tardia Tab 02 |
Flora. Lista
Virola bicuhyba Bicuíba Secundária Tardia de espécies
Virola gardneri Secundária Tardia encontradas na
APA Mata da
Xylopiae margínata Pindaíba Pioneira Biquinha.- Fonte
Zanthoxylum rhoifolium Maminha de porca Pioneira Geopix do Brasil
2020
página 59

De acordo com a Resolução CONAMA 392/2007 e com os estudos
realizados na área da APA, conclui-se que a floresta se encontra em estágio
médio da Floresta estacional semidecidual submontana, que é caracterizada
pela presença de dois estratos incipientes, dossel e sub-bosque. A presença
de epífitas também serve como indicador de uma área em estágio médio.
Estas são plantas que possuem como habitat natural a superfície de outras
plantas, sem absorver delas nutrientes ou água, por exemplo, as samambaias
e orquídeas (MADISON, 1977).
Fauna
De acordo com Drummond et al. (2005), existem cerca de 178 espécies de

animais que sofrem algum tipo de ameaça no estado de Minas Gerais, e
quando se fala de mamíferos, 40 espécies das 243 existentes em minas, estão
ameaçadas de extinção. Considerando a avifauna, 785 das 1678 espécies
encontradas no Brasil estão no estado de Minas Gerais, onde 106 sofrem o
risco de extinção. A herpetofauna é muito rica também em Minas Gerais, e
cerca de 50% das espécies encontradas no Brasil são encontradas no estado,
e 70% dessas espécies são referentes as espécies típicas da Mata Atlântica. A
ictiofauna do estado está representada por 354 espécies de água doce, de um
total de cerca de 3000 espécies encontradas no país.
Fig 22 |Esquilo
(caxinguelê) encontrado No período compreendido entre os meses de setembro a novembro, a área
no local. Fonte: Geopix passou por alguns incêndios florestais, portanto poucos animais puderam
do Brasil, 2020
ser observados além de passeriformes e insetos, com destaque para grandes
Fig 23 |Fotografia de
um primata sendo
formigueiros existentes ao longo de todas as trilhas. Em questionamentos
alimentado por uma aos frequentadores da área foram citados alguns animais comumente
frequentadora da APA. encontrados por lá, tais como: jaguatirica, mão pelada, quati, gambá, tatu,
Fonte: Geopix do Brasil,
2020
sagüi-de-cara-branca, caxinguelê, teiú, jacuaçú, aves, borboletas, insetos,
anfíbios e peixes.
página 60

Nome científico Nome popular Classe
Jacamaralcyontridactyla cuitelão Aves
Formicivora serrana formigueiro-da-serra Aves
Dysithamnusstictothorax choquinha-de-peito-pintado Aves
Cercomacra brasiliana chororó-cinzento Aves
Rupornismagnirostris gavião-carijó Aves
Crotophagaani anu-preto Aves
Eupetomenamacroura beija-flor-tesoura Aves
Myiarchusferox maria-cavaleira Aves
Pitangussulphuratus bem-te-vi Aves
Machetornis rixosa suiriri-cavaleiro Aves
Pygochelidoncyanoleuca andorinha-pequena-de-casa Aves
Stelgidopteryxruficollis andorinha-serradora Aves
Volatiniajacarina tiziu Aves
Tachyphonuscoronatus tiê-preto Aves
Zonotrichia capensis tico-tico Aves
Penelope obscura Jacuaçu Aves
Campephilusrobustus Pica-pau-rei Aves
Haddadusbinotatus Rã-da-floresta Anfíbios
Vitreoranaeurygnatha Perereca-de-vidro Anfíbios
Thoropamiliaris Rã-das-pedras Anfíbios
Physalaemussignifer Sapo-pulga Anfíbios
Scinaxcarnevallii Perereca Anfíbios
Sphaenorhynchusprasinus Perereca-verde Anfíbios
Phyllomedusaburmeisteri Perereca-verde Anfíbios
Phyllomedusarohdei Perereca-verde Anfíbios
página 61

Adenomeramarmorata Rãzinha-da-mata Anfíbios
Leptodactylusocellatus Rã-manteiga Anfíbios
Physalaemuscuvieri Rã-cachorro Anfíbios
Chiasmocleisschubarti Rã Anfíbios
Elachistocleisovalis Rã-grilo Anfíbios
Pseudisbolbodactyla Rã-pe-de-pato Anfíbios
Bothrops jararaca Jararaca Répteis
Bothropsjararacussu Jararacussu Répteis
Micrurusfrontalis Coral- verdadeira Répteis
Erythrolamprusaesculapii Falsa-coral Répteis
Philodryasolfersii Cobra cipó Répteis
Sibynomorphusmikanii Dormideira Répteis
Corallushortulanus Suaçubóia Répteis
Liophismiliaris Cobra d'água Répteis
Spilotespullatus Caninana Répteis
Crotalusdurissus Cascavel Répteis
Hydrochoerushydrochaeris Capivara Mamíferos
Callithrixgeoffroyi Sagui-de-cara-branca Mamíferos
Dasypusnovemcinctus Tatu-galinha Mamíferos Tab 03 |
Procyoncancrivorus Mão-pelada Mamíferos Fauna. Lista
de espécies
Leoparduspardalis Jaguatirica Mamíferos
encontradas na
Didelphisaurita Gambá Mamíferos APA Mata da
Rhynchonycterisnaso Morcego Mamíferos Biquinha.- Fonte
Geopix do Brasil
Sciurus aestuans Caxinguelê Mamíferos 2020
Carolliaperspicillata Morcego-de-cauda-curta Mamíferos
página 62

P esquisa e Educação
A APA Mata da Biquinha possui um alto potencial para pesquisa com

destaque para a diversidade ecológica, tanto pelo aspecto geofísico quanto
pela diversidade florística e faunística. É uma mata em médio a avançado
estágio de conservação, podendo subsidiar diversas pesquisas, trazendo
assim, mais informações a comunidade. Devido a sua localização e acesso
facilitado, se torna um ambiente perfeito para aulas de educação ambiental,
logrando assim nas novas gerações uma maior conscientização ambiental.
Deste modo, considerando a Educação Ambiental como um dos instrumentos

fundamentais da gestão ambiental, o Programa de Educação Ambiental
para a APA Mata da Biquinha deverá desempenhar um importante papel
na orientação de agentes públicos e privados para a reflexão, construção e
implementação de políticas públicas que possibilitem solucionar questões
estruturais, almejando a construção de uma sociedade sustentável.
Fig 24 |Atividade escolar

desenvolvida na APA
Mata da Biquinha. Aula
de campo.
O eixo orientador é a perspectiva da sustentabilidade com base no Tratado

de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade
Global e no Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA).
Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a interação e
a integração equilibradas das múltiplas dimensões da sustentabilidade
página 63

buscando envolvimento e a participação social na proteção, recuperação,
pesquisa e melhoria das condições ambientais e de qualidade de vida de
todos os seres vivos.
Assim, propõe-se, com base na grade nacional comum curricular, a

composição de um calendário municipal observando datas voltadas à
conscientização ambiental, com visitas técnicas de campo, na faixa etária
entre 10-12 anos (6° ano do ensino fundamental II), objetivando a promoção
da sustentabilidade, observação de fauna e flora, palestras, prevenção e
combate a incêndios florestais, dentre outras atividades pertinentes.
Ainda, sem prejuízo à grade escolar das escolas municipal (rede pública
municipal e estadual e escolas particulares), propõe-se a inserção dentro
das disciplinas pertinentes, observando a faixa etária, um breve relato sobre
a APA Mata da Biquinha, com a confecção de material sobre a mesma
a fim de realizar a exposição, conhecimento e divulgação, bem como
discorrer sua importância dentro do município e região, no que tange ao
bioma predominante (mata-atlântica), importância hídrica, fauna e flora e
histórica para a cidade.
Considera-se ainda a grande importância do ambiente para promoção de

iniciação cientifica e pesquisa nos seus mais variados aspectos, quer seja de
cunho ambiental, social e socioeconômico, fomentando dados e saber no
processo de formação acadêmico de cursos técnicos e faculdades da região.
Fig 25 |Grupo de
Escoteiros Desbravadores
– Igreja Adventista do
Sétimo Dia, realizando
atividades de escotismo
e civismo na APA Mata
da Biquinha.
página 64

T urismo, Lazer e Belezas Cênicas:
A área possui uma beleza cênica com a presença de várias nascentes,

algumas quedas d’água, pequenas cachoeiras e pequenos lagos. No local
já existem algumas trilhas, sendo uma principal (antiga estrada utilizada
para transporte do eucalipto retirado) e outras secundárias que constituem
um atrativo devido ao micro clima bastante agradável proporcionado pela
mata de eucaliptos e pela mata nativa que conjuntamente trazem um cheiro
refrescante e agradável para os que ali transitam. No ponto mais alto da APA
têm-se uma visão ampla e bela da natureza da área.
De acordo com a OMT, a atividade turística tem efeito multiplicador,

uma vez que pelo menos cinquenta e dois setores da economia são
impactados contribuindo para os três pilares da sustentabilidade
– econômica, social e ambiental. Para as comunidades receptoras
significa oportunidade de trabalho e fator de transformação em suas
vidas; um fenômeno multifacetado que contribui decisivamente para
redefinir a fisionomia espacial e as relações econômicas e sociais locais.
O desenvolvimento do município gerado através do Turismo contribuí

para destinos e produtos turísticos em harmonia com o meio ambiente
e culturas locais, com interdependência de outros setores como
transporte, comunicação, acesso, estruturas urbanas, entre outros,
tendo como beneficiários toda a população que, por sua vez, acaba
se interessando e se envolvendo de alguma forma com a atividade.
A rica biodiversidade e o patrimônio natural são frequentemente

as principais razões pelas quais os turistas visitam um destino. O
turismo pode desempenhar um papel importante se gerenciado de
maneira sustentável em zonas frágeis, não apenas na conservação e
preservação da biodiversidade, mas também na geração de receita
como um meio de subsistência alternativo para as comunidades locais.
Dessa forma, através da APA MATA DA BIQUINHA, o Turismo promoverá

o desenvolvimento socioeconômico e a qualidade de vida dos residentes,
melhorando os serviços locais, potencializando a geração de emprego e renda,
dinamizando as potencialidades econômicas já existentes, contribuindo na
preservação e manutenção das áreas verdes, promovendo a inclusão social e
página 65

IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, além de divulgar
o destino turístico Coronel Fabriciano e trazer satisfação aos visitantes.
Desenvolver o turismo de forma sustentável implica em ações que sejam
socialmente justas, economicamente viáveis e ecologicamente corretas, isto
é, que atendam as necessidades econômicas, sociais e ecológicas da sociedade
conforme destacado pela OMT, em seu artigo 3 do Código Mundial de Ética
do Turismo.
Fig 26 |APA Mata da

Deste modo, considerando as escolas publicas e particulares bem como
Biquinha e seu entorno. academias e studios fitnesse funcional dispostas nos bairros adjacentes a
Em vermelho as escolas APA (Figura 26), propõe-se ações coordenadas para atendimento de alunos,
e instituições de ensino
público e privados
grupos de esporte e lazer, ONG’s, associações de bairros, igrejas e demais
próximos à APA. Em indivíduos da comunidade local e fora desta. Estas ações permitirão a
azul, academias, studios ampla divulgação da preservação dos ecossistemas existentes na APA Mata
fitness e funcionais.
Fonte: Google Maps
da Biquinha, bem como sua utilização de forma sustentável, racional e
(modificado pelos responsável.
autores).
página 66

Em relação à sociedade civil em geral e a sociedade civil organizada (Clubes
e Serviços; Associações de Bairro; ONG’s; Igrejas), propõe-se a realização
de ações que permitam a interação destes atores junto aos componentes
ambientais municipal, em especial a promoção da APA Mata da Biquinha,
que, desde a década de 80 é utilizada pela população para pratica de
caminhada, esportes de aventura, ciclismo, e recentemente, escalada.
Tais ações terão como objetivo a promoção de eventos esportivos,

mapeamento e sinalização de trilhas e rotas de caminhada (tanto na
APA como nos bairros adjacentes), proposição da prática de esportes de
aventura (ciclismo; escalada; trekking), dentre outras, sempre observando a
sustentabilidade e divulgando a educação ambiental aos praticantes, gerando
a responsabilidade e consciência sócio/econômico/ambiental com o local.
Fig 27 |Visão ampla da

APA Mata da Biquinha
- Fonte: Geopix do Brasil
2020
página 67

Fig 28 |Mapa de trilhas
na APA da Biquinha -
Fonte: GEOPIX, 2020

componentes
dinâmicos
Os componentes dinâmicos do Plano
de Manejo da APA são os subsídios
para interpretação ambiental, para os
atos legais e administrativos e para
a avaliação de necessidade de dados
e planejamento. À medida que as
condições e tendências dos recursos
e valores fundamentais mudem com
o tempo, a análise da necessidade de
dados e planejamento precisará ser
revisitada e revisada, acompanhado
dos questionamentos levantados.
Sendo assim, essa parte do plano será
atualizada periodicamente.
página 69

subsídios para
interpretação ambiental
A interpretação ambiental é uma ferramenta adotada pelo ICMBio em 2017,
onde ela é responsável por criar um laço entre a unidade de conservação e
o público. É uma forma de traduzir os recursos ambientais em palavras,
emoções, buscando essa conexão entre o homem e a natureza.
Foram identificados quatro conteúdos para a interpretação ambiental da

APA da Mata da Biquinha, como mostrado abaixo:
1. Conexão com a natureza: a caminhada pela trilha principal e adjacentes,

com variação de relevo e do microclima, traz uma oportunidade única e
simples de se conectar a natureza durante a prática de um exercício ao ar
livre. Ao se chegar no final da trilha há o refrescante cheiro oriundo das
folhas de eucalipto que em conjunto com a paisagem do alto, trazem uma
sensação de paz e conexão.
2. Vida e biodiversidade: Ao se adentrar na área pertencente à APA nota-se

muitas espécies vegetais, arbóreas e herbáceas, típicas da Mata Atlântica, e
uma pequena área com eucalipto, onde pode-se notar a sucessão ecológica
ocorrendo, pois indivíduos arbóreos nativos estão formando um sub-
bosque nesses locais. Há também muitos animais no local que ali encontram
um habitat seguro para viver em harmonia. A vivência da sociedade nessas
áreas traz uma maior conscientização sobre as formas singulares de vida no
nosso planeta.
3. Beleza cênica diversificada: adentrando pelas trilhas secundárias da APA,

é possível ver pequenos cursos e quedas d’água, sentir cheiros diferentes,
ouvir sons de pássaros, ver pequenos primatas e outros animais, observar
estruturas geológicas, enfim, conhecer todo o conjunto natural em perfeita
harmonia.
4. Esportes: Devido as características de relevo e solo, há uma procura

grande pela prática de esportes radicais como: Rapel, Mountain Bike e
Trekking. A opção de realizar tais esportes na área coloca a comunidade em
contato direto com a natureza, aumentando assim o apreço e carinho pela
APA da Mata da Biquinha, promovendo o desejo de preservação do natural.
página 70

atos legais
Legislação utilizada para elaboração do Plano de

Manejo da Área de Proteção Ambiental Mata da
Biquinha:
• Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de
1.965, que institui o Código Florestal.
• Lei Federal nº 6.902 de 27 de abril de
1981, que dispõe sobre a criação de Áreas de
Preservação Ambiental.
• Lei Federal 9.985 de 18 de julho de 2000
que institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação.
• Lei Municipal nº 3.381 de 27 de novembro
de 2007, alterada pela Lei 4.028 de 01 de outubro
de 2015, que cria a Área de Preservação “Mata da
Biquinha”.
• Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de
2.012, que institui o Novo Código Florestal.
• Lei 4.028 de 01 de outubro de 2015, que
altera a Lei 3.381/2007, que declara como Área
de Proteção Ambiental - APA, o local conhecido
como “Mata da Biquinha”, no Município de
Coronel Fabriciano, abrangendo uma área de,
aproximadamente, 3.622.500,00 m² ou 362,25
hectares.
• Lei Municipal nº 4.290 de 20 de dezembro
de 2019, que dispõe sobre o Plano Diretor do
Município de Coronel Fabriciano e dá outras
providências.
• Lei Municipal nº 4.300 de 02 de abril de
2020, que dispões sobre a criação do Conselho
Municipal de Prevenção e Combate aos
Incêndios Florestais no âmbito das Unidades
de Conservação e demais Áreas Protegidas do
Município de Coronel Fabriciano e dá outras
providências.
página 71

atos administrativos
De acordo com o ICMBio (2018) os

atos administrativos podem auxiliar no
cumprimento dos objetivos da unidade
de conservação e facilitar o trabalho com
outras organizações, sendo, portanto,
acordos formais entre as partes. Exemplos
de atos administrativos são: concessões,
convênios, termos de compromisso, entre
outros.
Até o presente momento a APA da Mata

da Biquinha não conta com nenhum ato
administrativo, sendo assim, um ponto
com grande potencial de trabalho para o
conselho gestor da APA, que poderá buscar
apoio com a sociedade organizada que
preza pela sustentabilidade e preservação
da área.
página 72

participação popular
Toda Unidade de Conservação deve possuir um Plano de Manejo, conforme

estabelecido no Sistema Nacional de unidades de Conservação (SNUC),
Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2.000, regulamentado pelo decreto nº 4.340
de 22 de agosto de 2.002. O Plano de Manejo constitui-se de um documento
técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma
unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que
devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a
implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade
Com relação ao Plano de Manejo, a Lei Federal nº. 9.985/2000 estabelece

um prazo de cinco anos para sua elaboração, contados a partir da data de
criação de uma Unidade de Conservação (UC).
O Município de Coronel Fabriciano não possui Plano de Manejo da Área

de Preservação Ambiental Serra dos Cocais, criada pela Lei Municipal nº
2.995/ 2.002 e tampouco Conselho Consultivo. Com a elaboração do Plano
de Manejo da Área de Proteção Ambiental “Mata da Biquinha” o Município
realizará o cadastramento desta Unidade de Conservação junto ao Instituto
Estadual de Florestas – IEF / MG, objetivando fomento de recursos para o
inicio dos trabalhos do Plano de Manejo da APA Cocais.
Neste sentido, a participação popular é de suma importância e imprescindível

para o bom desenvolvimento do plano, até sua efetiva conclusão.
Nos últimos anos o debate sobre o tema participação vem ampliando-se

constantemente. A palavra participação vem sempre acompanhada de
muitos significados e arranjos. A atuação da sociedade civil, vista como
participação política na democracia, tem seu fundamento no engajamento
da população nas decisões de governo.
O estímulo à cooperação se manifesta como uma tentativa de reintegrar a

população no processo de formulação e de acompanhamento das políticas
de gestão das unidades de conservação. Os parques urbanos apresentam,
no entanto, um importante papel social, assegurando funções de ordens
diversas. A instituição de unidades de conservação deve ser concebida não
somente como instrumento de preservação de ecossistemas, mas também
como uma forma de garantir a consolidação de um espaço público que
favoreça as relações sociais e beneficie a comunidade urbana.
página 73

Inicialmente, com a finalidade de compreender a legitimidade e delimitá-
la à participação popular, foi realizada a pesquisa bibliográfica. Com o fito
de fixar critérios de avaliação na UC quanto à observância acima, além da
pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental também foi indispensável,
sobretudo quando foram interpretadas, utilizando-se o método exegético,
as principais leis, decretos e regulamentos.
No que tange ao princípio da legitimidade para a criação e implantação

da UC, foram examinados critérios operacionalizadores da participação
pública, que, segundo SARLET E FENSTERSEIFER (2014), são:
• participação pública na tomada de decisões;
• consulta pública para a criação da Unidade estudada;
• criação de conselho consultivo ou deliberativo na Unidade (quando

este não estiver estabelecido);
• audiência pública para implantação do Plano de Manejo;
Como método de avaliação de nível de legitimidade, foi utilizada a “escada

de participação” desenvolvida por ARNSTEIN (1969) e utilizada por
diversos autores, mesmo na seara ambiental, quando tratam de Unidades
de Conservação – UC (DALTON, 2005; SEIXAS et al., 2009). A escada de
participação caracteriza-se pela divisão da participação popular em oito
degraus, que se agrupam em três níveis, sendo o nível A considerado como
“não participativo” (I. Manipulação; e II. Terapia); o nível B seria nível de
“pouca participação” (III. Informação; IV. Consulta; e V. Pacificação); o nível
C seria o de “participação efetiva” (VI. Parceria; VII. Delegação de poder; e
VIII. Controle pelo cidadão). Com base em tais critérios foi analisado o nível
de participação que efetivamente ocorreu na unidade estudada (Figura 29).
Fig 29 |Modelo de
Escada de Participação
Popular, conforme
ARNSTEIN (1969).
página 74

Assim, para constituição do Plano de Manejo da APA Mata da Biquinha,
foi realizada uma audiência pública de apresentação dos trabalhos, três
oficinas com a participação popular, três reuniões com o grupo executivo
(estabelecido na última oficina realizada diretamente com a população),
além de uma reunião em conjunto com os conselhos de turismo, meio
ambiente e saneamento, e uma audiência pública para apresentação dos
trabalhos.
Dentro das discussões, foi claramente estabelecido que a escada de

participação popular foi atendida até o Item 6 (Parceria – Sociedade). Os
itens 7 e 8 (Delegação de Poder e Controle Cidadão), serão estabelecidos
com a composição do Conselho Gestor, através de lei municipal. Segue:
I – Manipulação: Convencimento da sociedade civil da importância na

participação dos trabalhos. Distribuição de flyers nas adjacências da APA e
em Blitz Ecológica. Disposição de folders e cartazes em igrejas, equipamentos
urbanos, ônibus, mercados dentre outros. Circulação de carro de som nas
adjacências da APA.
II – Terapia: Audiência Pública: Exposição do Plano de Manejo (definições;

responsabilidades; legislação); exposição sobre a APA em questão
(perímetro; importância; meio físico e biótico); perguntas; debate. Promoção
da interação da população com o tema e sua relevância.
III – Informação: Participação efetiva da população na audiência pública.

Troca de informações e formação do princípio de pertencimento popular
com a APA, bem como conscientização da sua importância. Engajamento
para participação nas oficinas. Visualização de matérias e reportagens sobre
o início dos trabalhos do Plano de Manejo.
IV – Consulta: Participação popular nas oficinas. Promoção do debate

amplo e democrático, coleta de sugestões, opiniões, troca de informações:
“feedback”.
V – Pacificação: Debate e definição de propostas. Formação do Grupo

Executivo com representantes da sociedade civil, definidos na oficina.
VI – Sociedade: Definição de diretrizes através do Grupo Executivo,

representando a sociedade civil.
VII e VIII – Delegação de Poder e Controle dos Cidadãos: Formação do

Conselho Gestor e Administração da APA Mata da Biquinha (a serem
estabelecidos – atos do executivo e legislativo).
A audiência e as oficinas foram compostas por sociedade civil organizada,

ONG’s, poder público, igrejas, associações de bairros, empresários, imprensa
página 75

e sociedade em geral. Todos os atos foram amplamente divulgados de forma
física e eletrônica, bem como dado ampla publicidade às convocações
necessárias para composição das reuniões.
Após a realização das Oficinas com a Comunidade e Usuários da APA Mata

da Biquinha, com o auxílio do Grupo Executivo, foram definidas diretrizes,
conforme detalhadas abaixo para o direcionamento de sua efetivação na
versão final do Plano de Manejo:
Fig 30 |Registro Oficina

12/11/2019. Fonte:
Geopix do Brasil, 2020.
Fig 31 |Registro Reunião

Grupo Executivo
20/11/2019 - Fonte:
Geopix do Brasil, 2020.
C riação do Conselho Gestor da APA Mata da

Biquinha
Este tema é objeto do processo Licitatório e descrito no Plano de Trabalho.

Foi elaborado e apresentado à Prefeitura Municipal o Projeto de Lei que
cria o Conselho Gestor – Produto 3 (Formação e capacitação do Conselho
Gestor).
página 76

C adastramento da Unidade de Conservação
(UC)
Para efetivar o cadastramento das unidades de conservação municipais em

primeiro lugar, consultar o anexo IV da Lei nº 18.030 de 29 de janeiro de
2.009, que define as categorias de unidades de conservação que podem ser
incluídas no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação, para fins de
recebimento de ICMS Ecológico pelos municípios, previsto na Legislação
Estadual desde 1995, com a Lei nº 12.040, conhecida como Lei Robin Hood.
Elas são divididas em duas categorias:
Unidade de Conservação de Proteção Integral: São aquelas onde estão

totalmente restringidos a exploração ou o aproveitamento dos recursos
naturais, admitindo-se apenas o aproveitamento indireto dos seus
benefícios. Em termos de utilização dos recursos naturais o grupo que
engloba as unidades de proteção integral é o mais restritivo. Seu objetivo
maior é a preservação da biodiversidade, por isso a interferência antrópica
deve ser a menor possível. O manejo dever limitar-se ao mínimo necessário
para as finalidades próprias a cada uma das unidades, dentro de sua própria
categoria.
» Estação Ecológica;
» Reserva Biológica;
» Parque Nacional;
» Monumento Natural;
» Refúgio de Vida Silvestre.
Unidades de Conservação de Uso sustentável: São aquelas nas quais a

exploração e o aproveitamento econômico direto são permitidos, mas de
forma planejada e regulamentada, ou seja, que visem o desenvolvimento
sustentado. Procura conciliar a conservação da biodiversidade e dos
recursos naturais com o uso sustentado de parte destes recursos. A alteração
dos ecossistemas por ação antrópica deve limitar-se a um nível compatível
com a sobrevivência permanente de comunidades vegetais e animais.
página 77

» Área de Proteção Ambiental (APA);
» Área de Relevante Interesse Ecológico;
» Floresta Nacional;
» Reserva Extrativista;
» Reserva de Fauna;
» Reserva de Desenvolvimento Sustentável;
» Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
É necessário encaminhar um requerimento do município solicitando o

cadastramento da unidade de conservação para fins de recebimento de
ICMS Ecológico devidamente protocolado.
Documentos necessários: encaminhar juntamente ao requerimento

supracitado, os documentos impressos e em meio digital, previstos no art.
6° da Resolução SEMAD nº 318/2.005 e Resolução SEMAD nº 1.245/2.010:
I - diploma legal instituidor da unidade e respectiva publicação oficial;
II - mapa, com localização georreferenciada dos limites da unidade no

município e respectivo memorial descritivo;
III – cópia do processo de consulta pública para criação da unidade,

facultativo nos casos de Estação Ecológica e Reserva Biológica;
IV – relatório dos estudos técnicos, com as informações e documentos

seguintes:
1 - caracterização física: geologia, geomorfologia, pedologia,

recursos hídricos, clima e, quando cabível, espeleologia;
2 - caracterização biológica: cobertura vegetal e flora, mastofauna,

avifauna, herpetofauna, ictiofauna e, quando cabível, bioespeleologia
e paleontologia;
3 - caracterização socioeconômica da unidade de conservação

e entorno: uso e ocupação do solo, demografia, principais
atividades econômicas, principais vetores de pressão, comunidades
página 78

tradicionais e usos tradicionais de recursos naturais;
4 - relevância da área para a conservação da biodiversidade e

justificativa para a sua inclusão na categoria de manejo;
5 - comprovante de dominialidade para as Unidades de Conservação

de domínio público e para as áreas públicas nas demais unidades;
6 - medidas iniciais de proteção à área implementadas;
7 - infraestrutura existente;
8 - zona de amortecimento ou definição de prazo para sua

instituição, exceto no caso de APA;
9 - plano de manejo ou definição de prazo para sua instituição;
10 - zoneamento ecológico-econômico para APA municipal,

mediante cópia da publicação oficial do plano diretor do município,
quando obrigatório, ou da lei de uso do solo, com justificativa
técnica do enquadramento e mapa georreferenciado de cada zona;
11 - sistema de gestão da unidade e, quando couber, composição e

mandato do conselho;
12 - identificação e assinatura dos responsáveis técnicos, com a

respectiva anotação de responsabilidade técnica.
O ICMS Ecológico foi criado a partir da necessidade da administração

pública de encontrar alternativas para o fomento de atividades econômicas
pautadas nas regras de proteção ambiental e do desenvolvimento sustentável
nos seus municípios. Não se trata de um novo imposto e sim da introdução
de novos critérios de redistribuição de recursos do ICMS, além do valor
adicionado que reflete o nível da atividade econômica nos municípios em
conjunto com a preservação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual nº
18.030, de janeiro de 2.009.
A distribuição do montante de 1,1% do total do ICMS destinado aos

municípios é realizada em função do Índice de Meio Ambiente (IMA).
O IMA passa a ser composto por três subcritérios, ponderados pelos
respectivos pesos, a saber:
» Índice de Conservação (IC - 45,45%), referente às Unidades de

Conservação e outras áreas protegidas;
página 79

» Índice de Saneamento Ambiental (ISA 45,45%), referente aos aterros
sanitários, estações de tratamento de esgotos e usinas de compostagem:
» Índice de Mata Seca (IMS - 9,1%), referente à presença e proporção em

área da fitofisionomia Mata Seca no município.
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) é o órgão responsável pelo Índice de

Conservação (IC). A área da unidade de conservação e/ou área protegida,
a área do município, o Fator de Conservação e o Fator de Qualidade são
os parâmetros analisados pelo instituto. O Fator de Qualidade representa a
nota que cada unidade recebe, a partir de uma avaliação feita anualmente
pelo seu responsável (varia de 0,1 a 1), disposto na Deliberação Normativa
COPAM nº 234 de agosto de 2019.
A mpliação dos limites da atual Área de

Preservação Ambiental
O Conselho Gestor da APA mata da Biquinha poderá propor o aumento

do limite da área da APA através de uma nova legislação referente. Dentre
os objetivos desta ampliação podemos destacar a proteção da sub-bacia
do Córrego da Baratinha, o acréscimo da área verde limítrofe nos bairros
Recanto Verde e São Domingos, acréscimo na Zona de Sobreposição
Territorial entre a APA Mata da Biquinha e APA Cocais contemplando as
nascentes que compõem o Córrego São Domingos (com cercamento para
sua maior proteção) e o acréscimo da área verde limítrofe situada no bairro
Bela Vista.
Destaca-se que a área proposta já se enquadra como Macronoza de Controle

Ambienta – Zona de Ambiental de Preservação, conforme Plano Diretor
Municipal – Lei 4.290/2019.
Apresentamos a seguir uma proposta de acréscimo na Área da APA mata

da Biquinha.
página 80

Fig 32 |Mapa de
proposta para acréscimo
da APA Mata da
Biquinha - Fonte GEOPIX
do Brasil 2020
R ecuperação das áreas que sofrem com o

processo erosivo (áreas degradadas)
Existem na área da APA locais degradados, devido a ações antrópicas como:

desmatamento, erosão, queimadas, disposição de resíduos sólidos e outros.
Assim, faz-se necessária a restauração de algumas formas originais da área
e plantio de vegetação nativa em locais que apresentam processos erosivos.
Através de pesquisas podem ser determinado os métodos adequados para
se alcançar a recuperação da vegetação ou mesmo monitorar outros tipos
de alterações ambientais.
Propõe-se a realização de um diagnóstico completo de forma a não apenas

solucionar possíveis problemas de erosão e de carreamento de material para
o leito das nascentes e lagoas, mas também de evitar que a área possa sofrer
novamente (Moraes et al., 2006).
Conforme o Roteiro Metodológico do ICMBio (2018) a restauração ou

recuperação de áreas degradadas na UC, inclusive com o uso de defensivos
agrícolas químicos (agrotóxicos e biocidas) e espécies exóticas, deverá ter
projeto específico previamente aprovado pelo órgão gestor da UC.
página 81

Dentre as ações recomenda-se:
» Realizar a correção de drenagem na trilha (antiga estrada) para evitar

instalação de processos erosivos;
» Recuperar possíveis processos erosivos em trechos das trilhas existentes;
» Realizar o plantio de enriquecimento com mudas de árvores nativas;
» Roçar gramíneas e cipós, que além de propiciar o melhor desenvolvimento

das espécies arbóreas evita a propagação de incêndio em função da
redução de material combustível na área;
» Realizar limpeza e desassoreamento do pequenos lago existentes na

APA Mata da Biquinha, bem como do barramento disposto na área.
A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) possui dentre

seu acervo, documentos e tecnologia que permitem elaborar o diagnóstico
e planejamento de ações para recuperação de ecossistemas degradados.
Para auxiliar nesta situação, existem diversas metodologias de recuperação
de ecossistemas degradados, como proteção, limpeza seletiva, plantio de
espécies florestais, poleiros, entre outros.
A escolha do método leva em consideração o perfil da área a ser recuperada,

localização (biomas e formações florestais da região), condições
edafoclimáticas (clima e solo), grau de degradação e o perfil ecológico das
espécies florestais (pioneiras, secundárias e climácicas).
Entretanto, para aumentar a eficácia dos plantios mistos de árvores é preciso

que estes sejam guiados por conhecimentos e planejamento técnico, e que
sejam compostos por espécies específicas dentro da situação predominante
no campo. Ainda, sejam adotados os cuidados culturais e manejo para
favorecer a recuperação.
página 82

Fig 33 |Mapa de áreas
degradadas APA da
Biquinha - Fonte GEOPIX
do Brasil 2020
E nriquecimento das áreas remanescentes de

eucalipto
Da área total da APA Mata da Biquinha, existem cerca de 23,91 hectares

de floresta plantada de eucalipto citriodora, com uma presença de sub-
bosque florestal típico de Mata Atlântica. Por se tratar de uma área com
sub-bosque, devido aos eucaliptos presentes, há uma diversidade menor
no local. Portanto, indica-se alguns métodos simples para que ocorra um
aumento da diversidade, como: enriquecimento de espécies com plantio
direto de mudas e/ou sementes e transplante de sementes ou plântulas, que
pode ser realizada ao se remover a serrapilheira de uma área natural e sem
interferência antrópica, e a colocar nas áreas a serem restauradas.
As espécies a serem selecionadas para essas técnicas de restauração, devem

respeitar o bioma e o ecossistema, sendo, portanto, espécies típicas de mata
atlântica, de floresta estacional semidecidual submontana, que podem ser
adquiridas no interior da própria APA (Moraes et al., 2006).
página 83

M elhoria da Infraestrutura de Apoio e
infraestrutura turística
Melhoria de infraestrutura contemplada no zoneamento – Zona de

Infraestrutura. Nesta Zona será tolerado certo grau de intervenção
no ambiente, buscando sua integração com o mesmo e concentrando
espacialmente os impactos das atividades e infraestrutura em pequenas áreas.
Nela, devem ser concentrados os serviços e instalações mais desenvolvidas
da UC, comportando facilidades voltadas à visitação e à administração da
área.
No que tange ao turismo, a área da APA Mata da Biquinha possui uma

beleza cênica com a presença de várias nascentes, algumas quedas d’água,
pequenas cachoeiras e pequenos lagos. No local já existem algumas trilhas,
sendo uma principal (antiga estrada utilizada para transporte do eucalipto
retirado) e outras secundárias que constituem um atrativo devido ao micro
clima bastante agradável proporcionado pela mata de eucaliptos e pela mata
nativa que conjuntamente trazem um cheiro refrescante e agradável para os
que ali transitam.
Para a sua melhoria torna-se necessário:
» Construção de quiosques dentro da área para ser usada como local de

descanso;
» Adequação e desenvolvimento de trilhas para atender os visitantes;
» Formação de estacionamento;
» Construção de portal na entrada;
» Construção de banheiros sanitários para atender os visitantes,

contemplar no projeto tratamento do efluente do esgoto sanitário;
» Instalação de lixeiras em pontos estratégicos ao longo da trilha;
» Implantação de sinalização interna, que permita a delimitação de área

onde não se permite o acesso, por apresentar riscos;
» Implantação de sinalização externa;
» Construção de espaço para administração e apoio aos visitantes.
página 84

C ontrole de Incêndios
De acordo com o ICMBio (2017), algumas técnicas podem ser utilizadas

para a prevenção de incêndios florestais. Destaca-se o Manejo Integrado
do Fogo, que busca trabalhar com três pilares (ecologia do fogo, aspectos
socioeconômicos e exclusão do fogo). Algumas técnicas que podem ser
colocadas em prática na APA:
• Construção de aceiros, que consiste na descontinuidade da

vegetação, evitando que o fogo de queimadas e incêndios se propague para
outras áreas. As estradas podem ser utilizadas como aceiro, sendo mantidas
sempre roçadas, e em uma largura que previna que o fogo propague de um
lado para outro.
• Educação ambiental, buscando conscientizar a população do

entorno da APA a evitar o uso do fogo ou utilizar em períodos menos
críticos, diminuindo assim a possibilidade de uma queima descontrolada
que possa adentrar as áreas da APA.
Algumas atitudes são sugeridas:
» Adoção de medidas de controle buscando apoio à prevenção e combate

a incêndios por meio de iniciativas como: existência e apoio do Corpo
de Bombeiros local, Instituto Estadual de Florestas (IEF), polícia
ambiental, brigadas voluntárias e de empresas da região.
Recentemente o Município instituiu a Lei nº 4.300 / 2020 que dispões sobre

a criação do Conselho Municipal de Prevenção e Combate aos Incêndios
Florestais no âmbito das Unidades de Conservação e demais Áreas
Protegidas do Município de Coronel Fabriciano e dá outras providências.
Em seu artigo 3º o Conselho irá instituir o PLANO MUNICIPAL DE

PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E DEMAIS ÁREAS PROTEGIDAS
MUNICIPAL – PPCIF, bem como estabelecerá ações e procedimentos
a serem adotados pelos órgãos envolvidos direta ou indiretamente na
preparação e na resposta às emergências e desastres provocados por estes
eventos, além de fiscalizar e controlar o Fundo Municipal de Prevenção a
Combate aos Incêndios Florestais – FMPCIF.
página 85

L egislação pertinente a ser implantada
Alguns pontos que visam garantir o bom funcionamento da APA passam

pela legislação pertinente à sua implantação e das regras e normas a serem
criadas. Toda esta legislação deverá ser objeto de elaboração do Conselho
Gestor. Dentre elas podemos destacar:
Lei Municipal proibindo a circulação de veículos automotores dentro da

APA Mata da Biquinha. Deve ser objeto de estudo do Conselho Gestor e da
Perefeitura Municipal, verificando quais devem ser os veículos automotores
que terão o acesso permitido ao interior da APA.
Lei Municipal proibindo a inserção de animais de grande porte no interior

da APA. Quando do levantamento de campo foi observado a presença
de animais de grande porte no interior da APA que prejudicam as trilhas
através do pisoteio e provocam assim o início de processo erosivo.
Lei Municipal com a nova demarcação dos limites da APA Mata da Biquinha.
Uma vez definidos os novos limites da APA, deve-se propor a nova Lei de
implantação da APA alterando o artigo que define os limites atuais. Nesta
lei deve-se atentar para o cercamento do perímetro da área, que deverá ser
implantado, buscando a segurança e evitando a invasão.
Lei Municipal que estabeleça os critérios para a implantação de terceiros

no interior da APA (Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, outros). Uma
vez criada a infraestrutura básica para o funcionamento da Unidade de
Conservação deve-se verificar quais são os terceiros que devem se instalar
no interior da APA ou não.
página 86

zoneamento
O zoneamento de uma Unidade de Conservação tem o objetivo de

proporcionar o ordenamento por meio de sua organização espacial,
definindo o grau de interferência permitido para as diferentes áreas da
unidade.
Assim, em consonância com o Grupo Executivo estabelecido na 3ª Oficina do

Plano de Manejo APA Mata da Biquinha, na data de 12/11/2019 (documento
anexado no Diagnóstico Técnico – Participativo) e com a Lei 9.985/2000 que
“Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal,
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá
outras providências”, criaram-se os mapas dispostos nas páginas 88 e 89,
com o zoneamento estabelecido para a APA conforme as características
fitossociológicas, conservação da biodiversidade, qualidade ambiental,
recursos hídricos, solo, desenvolvimento sustentável, econômicas e de uso e
ocupação de solo de cada área.
Observaram-se ainda os dispositivos elencados na Lei 4.290/2019 que

“Dispõe Sobre o Plano Diretor do Município de Coronel Fabriciano e dá
outras providencias”, em especial a Subseção VI que normatiza a Zona
Ambiental de Preservação (ZAP) no município de Coronel Fabriciano,
onde esta inserida cerca de 98% da APA Mata da Biquinha.
C ritérios Adotados:
Na definição do zoneamento da APA Mata da Biquinha foram considerados

critérios como: representatividade (significância), grau de conservação da
vegetação e demais recursos naturais, suscetibilidade ambiental, acesso e,
principalmente, as condições primitivas da região (Tabela 04). Deste modo,
seguem os limites da zona de proteção da reserva, seu tamanho e sua relação
com a APA e posteriormente as normas que devem presidir o uso da referida
zona e o manejo dos recursos naturais envolvidos, inclusive a implantação
das estruturas físicas necessárias e permitidas para sua gestão.
página 87

ZONEAMENTO ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL MATA DA BIQUINHA
TAMANHO EM
TAMANHO EM
RELAÇÃO AO
ZONEAMENTO SIGLA TAMANHO (ha) RELAÇÃO A APA
MUNICIPIO
(%)
(%)
AREA DE PROTEÇÃO
INDICAÇÃO AMBIENTAL MATA DA APA 362,25 ha 100 1,64
BIQUINHA
1 ZONA DE PRESERVAÇÃO ZP 108,747500 30,03 0,49
2 ZONA DE CONSERVAÇÃO ZC 177,100000 48,89 0,80
ZONA DE SOBREPOSIÇÃO
3 ZST 14,743575 4,07 0,07
TERRITORIAL
4 ZONA DE INFRAESTRUTURA ZI 3,948525 1,09 0,02
5 ZONA DE EXPANSÃO URBANA ZEU 8,223075 2,27 0,04
6 ZONA DE USO COMUNITÁRIO ZUC 13,620600 3,76 0,06
ZONA DE DIFERENTES
7 ZDIP I 18,112500 5,00 0,08
INTERESSES PUBLICOS I
ZONA DE DIFERENTES
8 ZDIP II 17,750250 4,90 0,08
INTERESSES PUBLICOS II
Tab 04 |
Zoneamento da APA
com suas respectivas
porcentagens em
relação a área e ao
município. Fonte:
Geopix do Brasil 2020
página 88

Fig 34 |Zoneamento - Área de
Proteção Ambiental da Apa
da Biquinha - Plano de Manejo.
Fonte: GEOPIX do Brasil

Proteção Ambiental da Apa
da Biquinha - Plano de Manejo.

Z ona de
Preservação - ZP:
Fig 36 |Exemplo de área

devidamente preservada no
interior da APA. Fonte: PMCF
Composta pela zona onde os ecossistemas
existentes permanecem o mais preservado
possível, não sendo admitido uso direto de
qualquer natureza. Abrange áreas sensíveis e
aquelas onde os ecossistemas se encontram sem
ou com mínima alteração, nas quais se deseja
manter o mais alto grau de preservação, de forma
a garantir a manutenção de espécies, os processos
ecológicos e a evolução natural dos ecossistemas.
O objetivo geral de manejo é a manutenção de

um ou mais ecossistemas com o grau máximo de
preservação, servindo de fonte de repovoamento
para as outras zonas da UC.
Fig 37 |Mancha Zona de

Preservação. Fonte: PMCF
página 92
Atividades Permitidas
• Proteção, pesquisa, monitoramento e recuperação ambiental.
Fig 38 |Curso D'água Fig 39 |Curso D'água

Preservado no Interior da Preservado no Interior da
APA. Localidade conhecida APA. Localidade conhecida
como Biquinha. como Biquinha.
Critérios para definição
• Áreas preservadas, bem conservadas ou em avançado estágio de

regeneração, podendo conter alterações antrópicas pontuais;
• Áreas de maior suscetibilidade ambiental (mais sensíveis / suscetíveis /

frágeis), como encostas, áreas úmidas, áreas com inúmeras nascentes,
terrenos arenosos e etc.;
• Áreas com maior variabilidade ambiental (maior quantidade de

ambientes diferentes), com maior riqueza (número) de espécies e,
quando disponíveis os dados, com maior diversidade de espécies;
• Áreas com maior representatividade ambiental (áreas com características

naturais especiais da UC e com espécies em risco ou ameaçadas de
extinção, raras, sítios de reprodução e berçários, sítios de alimentação,
sítios de migração e etc.);
• Áreas com ambientes de transição natural (tensão ecológica);
• Áreas com as características acima e mais centralizadas na UC, ou que,

mesmo não centralizadas, tenham acesso dificultado pelo relevo ou pela
conexão com zonas de baixo grau de intervenção em áreas protegidas.
página 93
Normas propostas
1. As atividades permitidas nesta zona são proteção, pesquisa,

monitoramento ambiental e recuperação ambiental (preferencialmente
de forma natural).
2. As pesquisas permitidas devem prever o mínimo de intervenção/

impacto negativo sobre os recursos e são limitadas às pesquisas que não
podem ser realizadas em outras zonas.
3. A visitação é permitida, desde que não haja nenhum tipo de intervenção,

incluindo abertura de novas trilhas, salvo os casos relatados no item 6.
4. É permitida a instalação eventual de infraestrutura física, quando forem

estritamente necessárias às ações de busca e salvamento, contenção de
erosão e deslizamentos, bem como outras imprescindíveis à proteção
da zona, as quais devem ser removidas tão logo as ações citadas sejam
concluídas.
5. No caso de pesquisa serão permitidos acampamentos simples e

temporários.
6. É permitida a abertura de trilhas e picadas necessárias às ações de busca

e salvamento e de prevenção e combate aos incêndios, entre outras
similares de proteção, e para atividades de pesquisa.
7. O uso de animais de carga e montaria é permitido em casos de vigilância,

prevenção e combate aos incêndios, resgate e salvamento, bem como
no transporte de materiais para áreas remotas e de difícil acesso em
situações excepcionais e imprescindíveis para a proteção da UC, quando
considerados impraticáveis outros meios.
8. O trânsito motorizado, desde que compatível com as características

do ambiente, será facultado quando indispensável para viabilizar
as atividades permitidas e considerados impraticáveis outros meios
(vigilância; resgate; combate a incêndios florestais; manutenção de
torres; acesso a pessoas com mobilidade reduzida).
9. No caso de equipamentos de infraestruturas já instalados na área (torres

de transmissão elétrica – Figura 40), ficam valendo as mesmas normas
presentes, salvo quando da necessidade de manutenção destas, as quais
necessitam da utilização de transito motorizado (vide item 8).
página 94
Proteção Ambiental da Apa da
Biquinha - Plano de Manejo -
Torres. Fonte: GEOPIX do Brasil
Z ona de
Conservação - ZC:
Fig 41 | Área de
conservação Instituída É a zona que contém ambientes naturais de
no interior da APA. Fonte: relevante interesse ecológico, científico e
GEOPIX, 2020
paisagístico, onde tenha ocorrido pequena
intervenção humana, admitindo-se áreas em
avançado grau de regeneração, não sendo admitido
uso direto dos recursos naturais. São admitidos
ambientes em médio grau de regeneração, quando
se tratar de ecossistemas ameaçados, com poucos
remanescentes conservados, pouco representados
ou que reúna características ecológicas especiais,
como na zona de preservação.
O objetivo geral do manejo é a manutenção do

ambiente o mais natural possível e, ao mesmo
tempo, dispor de condições primitivas para a
realização das atividades de pesquisa e visitação
de baixo grau de intervenção, respeitando-se as
especificidades da área.
Convervação. Fonte: PMCF
página 96
• proteção, pesquisa, monitoramento ambiental, recuperação

(preferencialmente de forma natural) e visitação debaixo grau de
intervenção. Permitido a prática de esportes de aventura desde que não
sejam utilizados veículos motorizados (ex. caminhada, trilhas, trekking,
corrida, ciclismo, escalada, dentre outros).
Fig 43 |e caminhada turística

nas trilhas dispostas na Zona
de Conservação. Fonte:
PMCF
Fig 44 | Ciclismo. Fonte:
PMCF
• Áreas preservadas, bem conservadas, em médio ou avançado grau de

regeneração, podendo conter alterações antrópicas pontuais;
• Áreas em médio grau de regeneração são admitidas quando se tratar de

ecossistemas ameaçados;
• Áreas com os mesmos critérios adotados para compor a Zona de

Preservação, mas que podem apresentar qualidade ambiental levemente
abaixo dos limites adotados para esta;
• Áreas de transição entre a Zona de Preservação e as zonas menos

restritivas;
• Áreas com ocorrência de atrativos e potencialidades para a visitação de

baixo grau de intervenção.
página 97
Normas Propostas
1. As atividades permitidas nesta zona são proteção, pesquisa,

monitoramento ambiental, visitação de baixo grau de intervenção e
recuperação ambiental (preferencialmente de forma natural).
2. As atividades permitidas devem prever o mínimo de intervenção /

impacto negativo sobre os recursos, especialmente no caso da visitação.
3. A visitação deve priorizar as trilhas e caminhos já existentes, inclusive

aquelas pouco visíveis, devido à recuperação, com a possibilidade
de abertura de novas trilhas quando inexistentes ou para melhorar o
manejo e conservação da área.
4. É permitida a instalação de infraestrutura física, quando estritamente

necessárias às ações de busca e salvamento, contenção de erosão e
deslizamentos e segurança do visitante, bem como outras indispensáveis
à proteção do ambiente da zona. Em caso de instalação de infraestrutura
que seja de extrema relevância para a APA em questão, esta deverá ser
avaliada e deliberada pelo Conselho Gestor e provendo todo o sistema
de gestão de resíduos sólidos e efluentes sanitários.
5. O uso de animais de carga e montaria é permitido em casos de vigilância,

combate aos incêndios, resgate e salvamento, bem como no transporte
de materiais para áreas remotas e de difícil acesso, em situações
excepcionais para a proteção, pesquisa e manejo.
6. É permitida a coleta de sementes para fins de recuperação de áreas

degradadas da própria UC, levando em consideração o mínimo impacto
e desde que autorizada pela administração.
7. O trânsito motorizado, desde que compatível com as características do

ambiente, será facultado apenas quando indispensável para viabilizar as
atividades de proteção, manejo, pesquisa e monitoramento ambiental e
considerados impraticáveis outros meios.
8. O acesso motorizado de visitantes será permitido somente nos casos de

vigilância, resgate, combate a incêndios e manutenção de torres (Figura
40).
9. É permitida a instalação de sinalização indicativa ou de segurança do

visitante (conforme as normas do CONTRAM (2014) e MINISTÉRIO
DO TURSIMO (2015)), desde que de natureza primitiva e aprovado
pelo Conselho Gestor da APA Mata da Biquinha.
página 98
Z ona de
Sobreposição
Territorial - ZST:
Fig 45 |Área consolidada

como Uso Restrito na APA.
Fonte: Geopix do Brasil 2020 É a zona que contém áreas nas quais há
sobreposição do território da UC com outras
áreas protegidas, tais como outras UCs, as terras
indígenas declaradas e territórios quilombolas
delimitados nos termos da legislação vigente.
Nesta zona, o manejo e a gestão serão regulados

por acordos específicos estabelecidos de forma
a conciliar os usos daquelas populações e a
conservação ambiental.
No caso em questão, refere-se à zona de

sobreposição de APA Mata da Biquinha com a
APA Serra dos Cocais e possui relevante interesse
ambiental. Sua composição geomorfológica com
a formação de paredões e cadeias de montanhas
fazem a perfeita divisão de águas da sub-bacia
do Caladão (que corta a zona-urbana municipal,
desaguando a jusante do Rio Piracicaba) com a
Fig 46 |Mancha Zona de pequena sub-bacia do Córrego Horto Baratinha
Sobreposição Territorial. (desaguando a montante do Rio Piracicaba).
Fonte: PMCF
página 99
Ainda, possibilita uma satisfatória recarga hídrica
por se tratar de uma vertente de sub-bacia que
alimenta os pequenos veios d’água que compõem
o Córrego da Biquinha, afluente direto do
Córrego Caladão (Figura 47), bem como a micro
bacia do Córrego Horto Baratinha (Figura 48),
importante na manutenção da recarga hídrica do
Rio Piracicaba, pois se trata de curso hídrico com
pouquíssima interferência humana.

um ou mais ecossistemas com o grau máximo de
preservação, servindo de fonte de repovoamento
ambiental entre as duas unidades de conservação
as quais fazem parte.
Fig 47 |Corrego
Caladão. Fonte: PMCF
Fig 48 |Corrego
Baratinha. Fonte: PMCF
página 100
• Atividades permitidas: proteção, pesquisa, monitoramento ambiental,

recuperação ambiental, visitação de baixo grau de intervenção e
atividade inerentes à dinâmica ambiental e turística dos codetentores do
território (previstos em acordos, quando existentes), especificamente o
uso de recursos naturais.
• Área protegida sobreposta deve estar formalmente instituída;
• Área de interseção com outra UC com predominância da orientação

mais restritiva, independente da categoria de manejo ou esfera de gestão,
buscando a compatibilização entre as agências.
Normas Propostas
1. São atividades permitidas nesta zona: proteção, pesquisa, monitoramento

ambiental, recuperação ambiental, visitação de baixo grau de intervenção
e atividade inerentes à dinâmica ambiental e turística dos codetentores
do território (previstos em acordos, quando existentes), especificamente
o uso de recursos naturais.
página 101
Fig 49 |Mapa de
zoneamento - área de
proteção ambiental mata da
biquinha - plano de manejo -
sobreposição apa cocais/
apa biquinha - ZST (ZONA DE
SOBREPOSIÇÃO TERRITORIAL).
Fig 50 |Mapa de zoneamento
- área de proteção ambiental
mata da biquinha - plano
de manejo - sub-bacias
coronel fabriciano/zona de
sobreposição TERRITORIAL -.
Fonte: GEOPIX, 2020
Z ona de
Insfraestrutura - ZI:
Fig 51 |Modelo de infra

estrutura existente no Parque
Estadual do Rola Moça.
Fonte: IEF MG, 2020
É a zona que pode ser constituída por ambientes

naturais ou por áreas significativamente
antropizadas, onde é tolerado um alto grau de
intervenção no ambiente, buscando sua integração
com o mesmo e concentrando espacialmente
os impactos das atividades e infraestrutura em
pequenas áreas. Nela, deve ser concentrados os
serviços e instalações mais desenvolvidas da UC,
comportando facilidades voltadas à visitação, à
administração da área e, no caso de UCs de uso
sustentável, monumento natural e refúgio de
vida silvestre (quando compatível com o alcance
do objetivo de criação), ao suporte às atividades
produtivas.
O objetivo geral de manejo é facilitar a realização

das atividades de visitação com alto grau de
Fig 52 |Mancha Zona de intervenção, administrativas e de suporte às
Insfraestrutura. Fonte: PMCF
atividades produtivas, buscando minimizar o
impacto dessas atividades sobre o ambiente
natural e cultural da UC.
página 104
• proteção, pesquisa, monitoramento ambiental, recuperação ambiental,

visitação com alto grau de intervenção e administração da UC. São
permitidas as infraestruturas necessárias para os usos previstos nesta
zona.
• Áreas consideradas propícias e estratégicas para a instalação de

infraestrutura mais desenvolvida ou concentração de facilidades e
serviços, tanto para administração da UC quanto para visitação de alta
intervenção;
Observação: são exemplos de infraestrutura voltada à visitação

de alta intervenção, entre outros, centro de visitantes, lanchonetes,
auditórios, estacionamentos, estruturas de acessibilidade, abrigos e
acampamentos.
Observação: são exemplos de infraestrutura administrativa, entre

outros, escritórios, alojamentos, postos de fiscalização, habitações
funcionais, área de tratamento de efluentes, depósitos e vias de
acesso utilizadas para a gestão da UC.
• Para a APA “Mata da Biquinha” podem ser incluídas infraestruturas de

serviços públicos, tais como marinas estações de tratamento de efluentes
para as instalações, instalações eólicas, áreas de distribuição de energia
e etc.
Normas Propostas

ambiental, recuperação ambiental, visitação com alto grau de intervenção
e administração da UC.
2. São permitidas as infraestrutura necessárias para os usos previstos nesta

zona, desde que aprovados pelo Conselho Gestor da APA.
3. Os efluentes gerados não poderão contaminar os recursos hídricos e seu

tratamento deve priorizar tecnologias alternativas de baixo impacto.
4. Esta zona deverá conter locais específicos para a guarda e o depósito dos
resíduos sólidos gerados na UC, os quais deverão ser removidos para o
página 105
aterro sanitário ou vazadouro público mais próximo, fora da UC.
5. Os resíduos orgânicos gerados nas UCs localizadas em áreas remotas

deverão sofrer tratamento local, exceto queima, quando a remoção para
fora da UC não for possível.
6. O trânsito de veículos motorizados é permitido para as atividades

permitidas nesta zona.
7. É permitida a realização de fogo para preparo de alimentos,

exclusivamente nos locais pré-determinados, como locais estruturados
para acampamentos e piqueniques.
página 106
Z ona de Expansão
Urbana - ZEU:
Fig 53 |Área a ser parcelada
próximo ao Distrito Industrial I.
Fonte: GEOPIX, 2020 É a zona destinada a abrigar as concentrações de
populações residentes nas UCs e suas possíveis
áreas de expansão, cuja presença seja compatível
com a categoria, assim como as áreas destinadas
às infraestruturas comunitárias, de serviços
e de suporte à produção. Zona exclusiva para
composição de parcelamento de solo e edificações,
desde que respeitados todos os parâmetros e
deliberações obrigatórias pertinentes para a área.
O objetivo geral de manejo é destinar áreas para

moradias, acesso a serviços e atividades produtivas
necessárias ao estabelecimento e à reprodução
dos modos de vida das populações tradicionais
ou, quando se tratar de APA, populações não
tradicionais e em áreas não urbanizadas, mas com
previsão de urbanização, como zonas de expansão
urbana previstas no Plano Diretor Municipal
Fig 54 |Mancha Zona de (Lei 4.290/2019: “Dispõe sobre o Plano Diretor
Expansão Urbana. Fonte: do Município de Coronel Fabriciano e da outras
PMCF
providencias”).
página 107
Proteção, pesquisa, monitoramento ambiental, recuperação ambiental,

visitação com alto grau de intervenção (com a implantação da respectiva
infraestrutura, desde que em acordo com as populações residentes),
moradias, uso direto de recursos naturais, atividades produtivas, criação de
animais (conforme especificidades da categoria), comércio simples, serviços
básicos, infraestruturas comunitárias e indústrias de pequeno porte, sendo
sua ocupação controlada. Toda atividade a ser desenvolvida deverá conter
anuência prévia do Conselho da Cidade, Conselho Deliberativo de Meio
Ambiente – CODEMA e Conselho Gestor da APA Mata da Biquinha,
respeitando as respectivas diretrizes estabelecidas pelos mesmos.
• Áreas de possível expansão (levando em conta características do

ambiente e tendências de crescimento populacional no interior da
APA), evitando-se a conversão de áreas mais preservadas e com alto
valor ambiental;
Observação1: pode-se abrigar, quando pertinente, a instalação de

infraestrutura mais desenvolvida ou concentração de facilidades e
serviços, tanto para administração da APA quanto para visitação
de alta intervenção.
Observação 2: em caso de expansão urbana – ocupação

controlada, deverá possuir anuência prévia da ARMVA – Agência
de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço,
Conselho das Cidades, Conselho Deliberativo de Meio Ambiente
– CODEMA e Conselho Gestor da APA Mata da Biquinha para o
início das atividades.
página 108
Normas Propostas

ambiental, recuperação ambiental, visitação com alto grau de intervenção
(com a implantação da respectiva infraestrutura, desde que em acordo
com as populações residentes), moradias, uso direto de recursos
naturais, atividades produtivas, criação de animais, comércio simples,
serviços básicos, infraestruturas comunitárias e indústrias de pequeno
porte, sendo a ocupação de forma controlada, dentro das diretrizes e
dispositivos de licenciamento necessários para o desenvolvimento da
Zona de Expansão Urbana.
2. A construção de moradias deverá ter autorização do órgão gestor da APA

e das associações comunitárias, conforme estabelecido em contrato, ou
do conselho, quando couber.
3. É permitida a instalação de infraestrutura de gestão por parte do órgão

gestor da UC, quando cabível.
4. Deverá ser buscado sistema de saneamento dos resíduos sólidos

(orgânicos e inorgânicos) e efluentes, para evitar a contaminação dos
recursos hídricos como, por exemplo, implantação de fossas ecológicas,
sanitários secos, dentre outras alternativas.
5. As normas e regras específicas relacionadas à conduta dos moradores em

suas residências e áreas comuns desta zona deverão ser estabelecidas por
instrumentos específicos, como estatutos comunitários, entre outros.
6. É permitida a implantação de equipamentos facilitadores e serviços de

apoio à visitação, tais como centro de visitantes, locais para pernoite,
alimentação (locais estruturados para piqueniques, churrasqueiras,
restaurantes, etc.), quando cabível.
7. O trânsito de veículos motorizados é permitido para as atividades

previstas nesta zona.
página 109
Z ona de Uso
Comunitário - ZUC:
Fig 55 |Área de Uso

Comunitário da APA Mata
da Biquinha. Fonte: PMCF
É a zona que contém ambientes naturais, podendo
apresentar alterações antrópicas, onde os recursos
naturais já são utilizados pelas comunidades ou
que tenha potencial para o manejo comunitário
destes. Zona exclusiva para florestas nacionais,
reservas de desenvolvimento sustentável, área de
proteção ambiental e área de relevante interesse
ecológico. Refere-se à estrada principal, utilizada
exclusivamente para pratica de caminhada,
corrida e ciclismo dos usuários da APA Mata da
Biquinha.

um ambiente natural associado ao uso múltiplo
sustentável dos recursos naturais, conciliada à
Fig 56 |Mancha Zona de Uso integração da dinâmica social e econômica da
Comunitário. Fonte: PMCF
população residente ou usuária na UC, atendendo
as suas necessidades.
página 110
• proteção, pesquisa, monitoramento ambiental, recuperação ambiental,

visitação de médio grau de intervenção (a qual deve ser desenvolvida
em compatibilidade com o uso de recursos naturais pelos usuários
da UC – caminhada, trekking, corrida, ciclismo dentre outros) e uso
direto moderado dos recursos naturais. São permitidas infraestruturas
que por ventura sejam necessárias para os usos previstos nesta zona,
desde que esgotadas as possibilidades de serem executadas na Zona
de Infraestrutura – ZI e que seja aprovado pelo Conselho Gestor da
APA e executados preferencialmente com material sustentável (ex:
escritórios, auditórios, postos de fiscalização, habitações funcionais,
área de tratamento de efluentes, depósitos e vias de pequenos pontos
de encontro (quiosques), bancos e sinalização vertical (conforme as
normas do CONTRAM (2014) e MINISTÉRIO DO TURSIMO (2015)).
• Áreas naturais com algum grau de alteração antrópica;
• Áreas onde as comunidades já fazem uso de recursos naturais;
• Áreas que fornecem, efetiva ou potencialmente, serviços ecossistêmicos,

tais como alimentos, madeira, produtos medicinais e outros produtos
Fig 57 |Foto aérea de não madeireiros;
aglomeração de pessoas
para caminhada na APA
da Biquinha. Fonte: PMCF • Áreas com aquicultura de pequeno porte ou potencial para o
Fig 58 |Prática de desenvolvimento desta;
caminhada na Zona de
Uso Comunitário – APA • Áreas com ocorrência de atrativos e potencialidades para a visitação de
Mata da Biquinha. Fonte:
PMCF médio grau de intervenção.
página 111
Normas Propostas

ambiental, recuperação ambiental e visitação de médio grau de
intervenção.
2. É permitido o manejo de fauna nativa, desde que previsto em legislação

vigente e devidamente licenciado pelo órgão competente.
3. É permitida a instalação de infraestrutura necessária ao desenvolvimento

das atividades previstas nesta zona, desde que esgotadas as possibilidades
de serem executadas na Zona de Infraestrutura – ZI e que seja aprovado
pelo Conselho Gestor da APA.
4. As diferentes atividades de uso sustentável que requeiram regulação

específica (manejo florestal comunitário, manejo de fauna) deverão ser
normatizadas em planos específicos, em conformidade com a legislação
vigente.
5. A manutenção da estrada e vias de acesso para prática de esportes,

vigilância, resgate, combate a incêndio e manutenção nas torres de
transmissão de energia dispostas dentro da APA Mata da Biquinha, não
poderão causar danos diretos às Zonas de Preservação, Conservação e
Uso Restrito e deverá possuir Anuência do Conselho Gestor da APA.
6. O trânsito de veículos motorizados somente será permitido em caso

de vigilância, resgate, combate a incêndio, manutenção nas torres
de transmissão de energia e comunicação e acesso de pessoas com
mobilidade reduzida.
7. A coleta de sementes para uso em projetos de pesquisa, restauração

e recuperação ambiental, formação de banco de germoplasma
ou comercialização será normatizada em planos específicos, em
conformidade com a legislação vigente.
página 112
Z ona de Diferentes
Interesses
Públicos I – ZDIP I:
Fig 59 |Figura ilustrativa.
Exemplo de pavimentação
ecológica. Monumento
Natural Estadual Serra da
Piedade - Caeté e Sabará -
MG. Fonte: PMCF
Zona que contém áreas com possibilidade de

ocupação por empreendimentos de interesse
público ou soberania nacional, cujos usos e
finalidades são incompatíveis com a categoria da
UC ou com os seus objetivos de criação.
O objetivo geral de manejo é compatibilizar os

diferentes interesses públicos existentes na área,
estabelecendo procedimentos que minimizem
os impactos sobre a UC e ao alcance dos seus
objetivos.

Diferentes Interesses Públicos
I. Fonte: PMCF
página 113
• Proteção, pesquisa, monitoramento ambiental, recuperação ambiental,

visitação e sua infraestrutura (respeitadas as especificidades da
UC e dos empreendimentos), atividades e serviços inerentes aos
empreendimentos.
• Presença de empreendimentos de interesse social, necessidade pública,

utilidade pública ou soberania nacional (linhas de transmissão, estações
repetidoras de TV, antenas, oleodutos, gasodutos, barragens, vias fluviais,
vias férreas, estradas de rodagem, cabos óticos, bases petrolíferas, entre
outros), cujos usos e finalidades são incompatíveis com a categoria da
UC ou com os seus objetivos de criação.
Normas Propostas

ambiental, recuperação ambiental, visitação, infraestrutura (respeitadas
as especificidades da UC e dos empreendimentos) e atividades e serviços
inerentes aos empreendimentos.
Observação: o grau de intervenção da visitação deve ser incluído
na norma e definido de acordo com a categoria e objetivos da UC,
além da observação de critérios ambientais. Deve ser trabalhado a
possibilidade da implantação de “Estrada Parque”.
2. A empresa responsável pela operação dos empreendimentos é

responsável por ações preventivas e mitigadoras de impactos sobre a
UC.
3. Os empreendedores devem comunicar à administração da UC quando

forem realizar atividades no interior da mesma.
4. É permitida a instalação de infraestrutura para as atividades de visitação

previstas.
Observação: avaliar a inserção e mais detalhamento, se necessário,
de acordo com o grau de intervenção da visitação definido.
página 114
5. No caso do Zoneamento proposto, de acordo com mapa apresentado,
a zona delimitada destina-se exclusivamente à implantação da avenida
proposta no Plano Diretor Municipal (Lei 4.290/2019: “Dispõe sobre
o Plano Diretor do Município de Coronel Fabriciano e da outras
providencias”).
6. As características da avenida são de vias arteriais metropolitanas,

obedecendo a largura de 30m e uma velocidade máxima permitida de
60 km/h, e deverá contar ainda com uma faixa não edificável de 15m em
cada lado da pista, visando as normas de construção e conservação de
estradas.
7. Na avenida a ser implantada, a faixa de 15m não edificável destina-se

exclusivamente a melhorias na estrada, sendo considerada área não
edificável para construções com outras finalidades.
8. Na construção ou manutenção de vias, deverão ser adotadas soluções

ecológicas para eventual pavimentação, sendo admitidos diferentes
tipos de pavimento por trechos.
9. No caso de implantação de estradas deverão ser previstos passagens

subterrâneas e / ou aéreas que garantam a circulação dos animais
silvestres bem como impeçam o trânsito destes pela estrada, assegurando
a integridade física dos mesmos e evitando acidentes.
10. A Intervenção urbanística de implantação da avenida, quando ocorrer,

deverá ser objeto de licenciamento ambiental estadual (se for o caso)
e fica condicionada à apresentação de estudo prévio de impacto
ambiental (EIA / RIMA) e de laudo geotécnico, sendo objeto de prévio
licenciamento pelo órgão de planejamento municipal, do CODEMA e
do Conselho Gestor da APA, assim como as proposições de medidas
de mitigação e compensação dos impactos das infraestruturas a serem
implantadas.
página 115
Z ona de Diferentes
Interesses
Públicos II – ZDIP II:
Fig 61 |Entrada da entidade

filantrôpica Crianças do Zona que contém áreas ocupadas ou com
Mundo. Fonte: GEOPIX,2020
possibilidade de expansão por ocupação com
empreendimentos de interesse público ou
soberania nacional, cujos usos e finalidades são
incompatíveis com a categoria da UC ou com os
seus objetivos de criação.
Constitui-se hoje da área de propriedade da

entidade filantrópica “Crianças do Mundo”
(Serviços de Assistência Social, sem Alojamento
– CNAE 88.00-6-00) constituída em 1981. Á
área era conhecida como “vermelho” devido a
característica do solo tipicamente argiloso, sendo
adquirida da empresa Belgo Mineira, possuindo
como acesso o final da Avenida Crianças do
Mundo, bairro Belvedere.
A propriedade possui 64 hectares, onde cerca de

85% situa-se dentro da APA Mata da Biquinha.
No local possui várias dependências, casas e
equipamentos para abrigo, além de vias de acesso,
onde são ofertadas aulas de artesanato, esporte,
lazer, aprendizado profissional dentre outros,
voltados para crianças carentes e em estado de
vulnerabilidade. Hoje o local atende cerca de 60
crianças do município.
Fig 62 | Mancha Zona de
Diferentes Interesses Públicos
II. Fonte: PMCF O objetivo geral de manejo é compatibilizar os
diferentes interesses públicos existentes na área,
estabelecendo procedimentos que minimizem
os impactos sobre a UC e ao alcance dos seus
objetivos.
página 116
• proteção, pesquisa, monitoramento ambiental, recuperação

ambiental, visitação, infraestrutura (respeitada as especificidades
da UC e dos empreendimentos) e atividades e serviços inerentes aos
empreendimentos.
• Presença de empreendimentos de interesse social, necessidade pública e/

ou utilidade pública. Limita-se a área da entidade “Crianças do Mundo”,
com a exclusiva finalidade de serviços de assistência social e atendimento
e atividades inerentes ao acolhimento e promoção da saúde.
Normas Propostas
Fig 63 |:
Dependências da
“Crianças do Mundo”.
1. São atividades permitidas nesta zona: proteção, pesquisa, monitoramento Fonte: PMCF
ambiental, recuperação ambiental, visitação, infraestrutura (respeitadas Fig 64 |Salas de
as especificidades da UC e dos empreendimentos) e atividades e serviços aprendizado,
inerentes aos empreendimentos. alojamento, sede,
cozinha e outras
Observação: o grau de intervenção da visitação deve ser incluído atividades inerentes
à associação
na norma e definido de acordo com a categoria e objetivos da filantrópica.
UC, além de critérios ambientais e dos empreendimentos em
funcionamento, inclusive riscos aos visitantes.
página 117
2. É permitida a reforma, expansão e acréscimo de infraestruturas
SOMENTE para as atividades previstas as quais sejam: serviços de
escolas profissionalizantes (dentre outros gêneros), assistência social e
atividades inerentes ao atendimento e promoção da saúde – ambulatório,
pronto atendimento dentre outros, desde que devidamente aprovado pela
Gerência de Planejamento Urbano (aprovação do projeto – obtenção do
alvará), Conselho Deliberativo de Meio Ambiente e Conselho Gestor da
APA Mata da Biquinha.
3. Deverá ser buscado sistema de saneamento dos resíduos sólidos

(orgânicos e inorgânicos) e efluentes, para evitar a contaminação dos
recursos hídricos como, por exemplo, implantação de fossas ecológicas,
sanitários secos, dentre outras alternativas.
4. Os resíduos sólidos gerados por ocasião das atividades desenvolvidas

nesta zona deverão ser retirados pelos próprios usuários e destinados
a local apropriado, excetuando-se o caso de moradores isolados, que
devem dar tratamento adequado conforme orientação da UC. Ainda,
as propriedades devem ser providas de tratamento de esgotamento
sanitário e doméstico (ex: fossa séptica), a expensas dos respectivos
proprietários.
5. O trânsito motorizado, desde que compatível com as características do

ambiente, será facultado e deverá ser controlado.
6. Os usos legalmente consolidados em caso de propriedades rurais serão

garantidos, não sendo possível a conversão de novas áreas.
página 118
administração da apa mata
da biquinha
O conselho gestor da UC deverá ser formado por um comitê misto, composto
pelo poder público e representantes da sociedade civil, devidamente
instituído por Lei Municipal.
A administração da APA e recepção de pessoal que tenha interesse em acessar

a área, deverá estar localizada na sede administrativa do empreendimento,
que ficará localizado na Zona de Infraestrutura - ZI. O corpo gestor da
UC (que a principio ficara a cargo do Departamento de Meio Ambiente)
deverá ser contatado neste local ou no departamento de Meio Ambiente da
prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano.
Os funcionários selecionados para quaisquer demandas oriundas da APA

também deverão se encontrar sediados neste local, assim como na prefeitura
Municipal e poderão ser acionados quando necessário.
Para a gestão da APA, neste local (Sede Social e Administrativa) e na

Prefeitura, caso a sede ainda não esteja implantada, estarão disponíveis
informações e mapas da área da UC, veículos, funcionários, alojamentos
(caso necessário), refeitório, internet, telefone, rádios de comunicação e
salas para reuniões.
N ormas Gerais da APA Mata da Biquinha
As normas seguintes são válidas para a gestão e manejo da área da APA

Mata da Biquinha, e servem para nortear a prática das atividades na área
interna da UC:
• O conselho gestor da APA deverá ser contatado na sede administrativa

do empreendimento nos dias úteis da semana;
• Os Conselheiros, demais gestores e fiscais deverão tomar

conhecimento das normas e conduta, e receber instruções específicas
quanto aos procedimentos de proteção e segurança da APA;
• Todos os trabalhos e pesquisas realizadas na APA deverão ser

encaminhados para a gestão da APA no formato de 1 (uma) cópia impressa
e 1 (uma) digital;
• Os produtos das pesquisas científicas, relatórios e publicações

deverão ter uma versão em português, devendo ser remetida 1 (uma) cópia
para o acervo da APA;
página 119
• São proibidas a captura e coleta de espécimes da fauna e flora, em toda
a reserva, ressalvadas aquelas com finalidades científicas (comprovadas),
desde que devidamente autorizadas pelos órgãos ambientais e a gestão da
APA;
• Todos os exemplares de fauna e flora coletados na APA devem ser

depositados em instituições de pesquisa credenciadas, mediante licença
ambiental e conforme legislação vigente que regulamenta a pesquisa
científica em Unidades de Conservação;
• Os fiscais e monitores deverão ser treinados e habilitados a enfrentar

situações de risco;
• Todo servidor da UC, no exercício de suas atividades, deverá

estar usando EPIs quando necessários, estar identificados, e portando
radiocomunicador;
• Atividades de terceiros no interior da APA, deverão ser cadastradas

e autorizadas pelos gestores;
• É proibido o ingresso de pessoas na APA portando armas, fogos de

artifício, materiais e instrumentos destinados à caça, pesca, ou quaisquer
outras atividades prejudiciais à fauna e flora locais;
• A fiscalização da APA deverá ser permanente e sistemática em toda

a zona;
• É proibido o uso de fogo, salvo em condições de controle do mesmo,

sendo estritamente proibido quando puder colocar em risco a integridade
dos recursos naturais da APA;
• Poderá ser autorizado a venda de produtos artesanais relacionados

à imagem da APA, e assuntos de interesses ambiental e cultural destinado a
esse fim, desde que com ciência e anuência dos gestores da APA;
• A soltura e introdução de espécies nativas da fauna e flora, somente

serão permitidas quando autorizadas pelos gestores da APA e órgãos
ambientais, desde que orientadas por projetos específicos, acompanhamento
e responsabilidade dos proponentes;
• É proibida a permanência e entrada de animais domésticos no

interior da APA, salvo em caso de utilização de cavalos para acessar a área
nos casos de vigilância, resgate e combate a incêndio;
• Não é permitido fumar no interior da APA e entorno;
• O custeio de projetos para a realização das atividades de interesse

das instituições de pesquisa, entre outras, nos limites da APA será de
responsabilidade exclusiva de seus requerentes.
página 120
disposições finais
A partir dos dados levantados neste Temos, então, um instrumento que

trabalho, conclui-se que, apesar do tamanho desempenha papel ativo do zoneamento
relativamente pequeno em relação a outras no desenvolvimento sustentável, sendo
Áreas de Proteção Ambiental dispostas no de suma importância para a promoção da
Estado de Minas Gerais, a APA Mata da compatibilidade entre as diferentes zonas
Biquinha é de fundamental importância no identificadas na APA.
que tange a Preservação e Conservação de
áreas verdes dentro do município de Coronel Destarte, com a atual conjuntura, surge a
Fabriciano. necessidade da tomada imediata de decisões,
com ações voltadas à recuperação ambiental
Considera-se ainda a possibilidade que a das áreas degradadas dispostas na APA,
mesma oferta quando da prática esportiva e incluindo o adensamento da vegetação nas
esportes de aventura, em um local de riqueza áreas de vegetação nativas já impactadas,
ambiental única e abastarda em recursos bem como a prioridade na realização de
hídricos de significativa relevância às micro campanhas de sensibilização ambiental para
bacias que a compõe. o local.
Neste sentido, os instrumentos propostos Conforme a Deliberação Normativa nº

neste trabalho passam a ter um papel 234/2019 do COPAM, a qual define as
estratégico para a implantação de políticas regras para aplicação do Fator de Qualidade
públicas, com perspectivas reais de contribuir referente às Unidades de Conservação e,
com princípios e critérios da sustentabilidade por conseguinte, a distribuição do ICMS
ambiental para área em questão. Ecológico, levando ainda em conta a
Resolução SEMAD nº 1.245/2010, que busca
Para a escala municipal, espera-se que incentivar a criação e implantação de UC’s,
a proposta de zoneamento sirva para além de melhorar a qualidade de gestão dessas
implantação de medidas mitigadoras, áreas, compreende-se que o Plano de Manejo
contemplando as questões ambientais e torna-se um critério fundamental para o
minimizando impactos da ação humana, que recebimento do ICMS Ecológico.
traz reflexos em toda a microrregião (bairros
adjacentes), em especial a sub-bacia do Partindo deste pressuposto, o Conselho
Córrego Caladão, importante afluente do Rio Gestor da APA Mata da Biquinha (ou
Piracicaba. Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano),
uma vez aprovado seu Plano de Manejo,
Fica evidente, portanto, que o zoneamento deverá urgentemente buscar o cadastramento
ambiental fornece os desdobramentos junto ao IEF e garantir assim o recebimento
necessários à tomada de decisões, do ICMS Ecológico.
identificando a capacidade de suporte do meio
em relação às atividades ali desenvolvidas.
página 121
referências
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----------- Lei 4.771, de 15 de setembro de 1.965, que institui o novo Código Florestal,
Revogada pela Lei 12.587, de 03 de janeiro de 2.012.
------------ Lei 6.902, de 27 de abril de 1.981, que dispõe sobre a criação de Estações
Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências.
----------- Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
----------- Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2.000, que institui a criação do Sistema Nacional
de Unidades de Conservação da Natureza, (Regulamentada pelo Decreto nº 4.340, de 22
de agosto de 2.002).
----------- Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2.012, que institui o Novo Código Florestal.
----------- Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, que regulamenta a Lei nº 6.902, de 27

de abril de 1981, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente
sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências.
----------- Decreto nº 4.297, de 10 de julho de 2002, que regulamenta o art. 9º, inciso II, da
Lei nº 6.938, de 31de agosto de 1981, estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico
do Brasil (ZEE), e dá outras providências.
----------- Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamenta artigos da Lei

nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC), e dá outras providências.
----------- MINISTÉRIO DO TURISMO. Guia Brasileiro de Sinalização Turística.

Brasília, DF, 2015. Acesso em janeiro de 2020. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/
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---------- MMA (Ministério do Meio Ambiente), UFRJ – Instituto de Geociências, IESB –

Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia - PROJETO DE CONSERVAÇÃO
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---------- IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. -Divisão
Territorial Brasileira. Acesso em fevereiro de 2019. Disponível em:
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----------- Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Roteiro

Metodológico. Para elaboração e revisão de planos de manejo das unidades de conservação
federais. Brasília, DF. 2018.
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de Transito, Volume 3 – Sinalização Vertical de Indicação. 2014.
ESTADO. Lei nº 20.922, de 16 de outubro de 2013. Dispõe sobre as políticas florestal e de

proteção à biodiversidade no Estado.
------------ SEMAD (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável, visualizado em julho de 2019. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br/areas-
protegidas/cadastramento-de-unidade-de-conservacao
------------ SEMAD (Secretaria de Estado de meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável), visualizado em julho de 2019. Disponível em: http://www.meioambiente.
mg.gov.br/icms-ecologico,
----------- Resolução SEMAD nº 1262, 19 de Janeiro de 2011. Divulga pontuação final

do Fator de Qualidade referente às Unidades de Conservação da Natureza e outras Áreas
Especialmente Protegidas, conforme estabelecido na Deliberação Normativa COPAM nº
86, de 17 de julho de 2005, e dá outras providências.
MUNICÍPIO. Lei nº 2.846, de 1999. Dispõe sobre a delimitação de áreas de proteção

ambiental, denominadas Regiões Ecológicas e dá outras providências.
------------- Lei nº 2.995, de 01 de março de 2002. Dispõe sobre a implantação da Área de

Proteção Ambiental no Município de Coronel Fabriciano – APA Serra dos Cocais, e dá
outras providências.
---------------- Lei nº 2.558, de 19 de abril de 2004. Dispõe sobre a criação do Conselho

Municipal de Desenvolvimento Ambiental – CODEMA e dá outras providências.
------------ Lei nº 3.381, de 27 de novembro de 2007. Declara como Área de Proteção

Ambiental – APA o local conhecido como “Mata da Biquinha”, no Município de Coronel
Fabriciano.
----------- Lei nº 3.759, de 27 de dezembro de 2012. Institui o Plano Diretor do Município

de Coronel Fabriciano e dá outras providências.
---------- Lei 4.028 de 01 de outubro de 2015, que altera a Lei 3.381/2007, que declara
como Área de Proteção Ambiental - APA, o local conhecido como “Mata da Biquinha”,
página 124
no Município de Coronel Fabriciano, abrangendo uma área de, aproximadamente,
3.622.500,00 m² ou 362,25 hectares.
----------- Lei nº 4.290, de 20 de dezembro de 2019. Institui o Plano Diretor do Município

de Coronel Fabriciano e dá outras providências
----------- Lei nº 4.300 de 02 de abril de 2020, que dispões sobre a criação do Conselho
Municipal de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no âmbito das Unidades de
Conservação e demais Áreas Protegidas do Município de Coronel Fabriciano e dá outras
providências.
----------- Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo Sustentável no Município

de Coronel Fabriciano. Web: www.fabriciano.mg.gov.br; Inventário Turístico de Coronel
Fabriciano;
CBH PIRACICABA – COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRACICABA.

Considerações sobre o Enquadramento das Águas da Bacia do Rio Piracicaba.
Elaborado pelo Consórcio ECOPLAN-LUME.
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Estado de Minas Gerais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 33.
2011, Uberlândia. Solos nos biomas brasileiros: sustentabilidade e mudanças climáticas:
anais. [Uberlândia]: SBCS: UFU, ICIAG, 2011.
página 126

Horto Cascudo

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DIÁRIO OFICIAL Coronel Fabriciano

ANO 2020 Coronel Fabriciano, segunda-feira , 31 de agosto de 2020 Número 1.314

EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 071/2020

COLOCAÇÃO CARGO CANDIDATO (A)

6º 302 – AUXILIAR DE ADMINISTRAÇÃO CARLA CIRINO DE FREITAS

Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano, 31 de agosto de 2020.

Elenice Barcelos de Assis Ferreira

Diário Oficial de Coronel Fabriciano, n° 1.314, segunda-feira, 31 de agosto de 2020 / Página 1

Diário Oficial de Coronel Fabriciano, n° 1.314, segunda-feira, 31 de agosto de 2020 / Página 2

Diário Oficial de Coronel Fabriciano, n° 1.314, segunda-feira, 31 de agosto de 2020 / Página 3

Diário Oficial de Coronel Fabriciano, n° 1.314, segunda-feira, 31 de agosto de 2020 / Página 4

Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano

Decreto 7324 de 28 de Agosto de 2020

01.04.01.04.122.0003.2076 - MANTER GAB SEC GOVERNANÇA JURIDICA

01.04.04.04.122.0003.2765 - MANTER ASSESSORIA DE LICITACOES

01.05.03.04.122.0003.2761 - MANTER GERENCIA DE ALMOXARIFADO E PATRIMONIO

01.05.03.04.122.0003.2761 - MANTER GERENCIA DE ALMOXARIFADO E PATRIMONIO

01.07.03.04.122.0031.2071 - MANTER GERENCIA DE LIMPEZA PUBLICA

01.08.01.08.122.0005.2001 - MANTER GESTÃO ADMINIST, FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA DA SGASO

01.08.01.08.122.0006.2033 - MANTER POLITICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

3.1.90.94.00 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS F: 375 FR:100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 2.110,81

01.08.01.08.122.0007.2038 - MANTER FUNCIONAMENTO DO CONSELHO TUTELAR

01.08.10.08.122.0005.2002 - MANTER GESTÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

01.08.10.08.244.0005.2020 - MANTER BLOCO PROTEÇÃO SOCIAL BASICA - REC ORDINÁRIO

3.3.90.08.00 - OUTROS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS F: 1121 FR:100 - RECURSOS ORDINÁRIOS 2.800,00

01.08.10.08.244.0005.2779 - MANTER BLOCO DE PROTECAO SOCIAL ESPECIAL - REC ORDINARIO

01.09.04.12.272.0003.2775 - MANUTENCAO DAS ATIVIDADES PREVIDENCIARIAS - INSS/PREVCEL

01.09.04.12.367.0029.2408 - MANTER EDUCAÇÃO ESPECIAL - FEB40

01.09.05.12.361.0029.2414 - MANTER ATIVIDADES DO ENSINO FUNDAMENTAL

01.11.02.04.122.0003.2092 - MANTER ASSESSORIA CONTABIL

01.13.10.23.695.0028.2005 - MANTER GERENCIA DE TURISMO

01.13.20.13.122.0009.2048 - MANTER GERENCIA DE CULTURA

01.14.10.10.301.0030.2792 - MANTER A ASSISTENCIA ODONTOLOGICA

01.14.10.10.301.0030.2793 - MANTER ATENÇAO BASICA A SAUDE

01.14.10.10.301.0030.2793 - MANTER ATENÇAO BASICA A SAUDE

Diário Oficial de Coronel Fabriciano, n° 1.314, segunda-feira, 31 de agosto de 2020 / Página 5

01.14.10.10.301.0030.2798 - MANTER NUCLEO DE APOIO A SAUDE DA FAMILIA - NASF

01.14.10.10.301.0030.2798 - MANTER NUCLEO DE APOIO A SAUDE DA FAMILIA - NASF

01.14.10.10.303.0030.2789 - MANTER A ASSISTENCIA FARMACEUTICA

01.14.10.10.303.0030.2789 - MANTER A ASSISTENCIA FARMACEUTICA

01.14.10.10.305.0030.2812 - MANTER VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

01.14.10.10.305.0030.2812 - MANTER VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

01.14.21.10.302.0030.2775 - MANUTENCAO DAS ATIVIDADES PREVIDENCIARIAS - INSS/PREVCEL

01.14.21.10.302.0030.2775 - MANUTENCAO DAS ATIVIDADES PREVIDENCIARIAS - INSS/PREVCEL

3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 966 FR:159 - TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA 7.681,40

01.14.21.10.302.0030.2790 - MANTER REDE DE SAUDE MENTAL - RSME

01.14.21.10.302.0030.2797 - MANTER TRATAMENTO FORA DE DOMICILIO - TFD

01.14.21.10.302.0030.2797 - MANTER TRATAMENTO FORA DE DOMICILIO - TFD

01.14.21.10.302.0030.2803 - MANTER ATENÇAO DOMICILIAR - PROGRAMA MELHOR EM CASA

01.14.21.10.302.0030.2813 - REGULAR E CONTROLAR MEDIA/ALTA COMPLEXIDADE

01.14.30.10.272.0030.2775 - MANUTENCAO DAS ATIVIDADES PREVIDENCIARIAS - INSS/PREVCEL

3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 1011 FR:155 - TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUNDO 82.705,28

01.14.30.10.302.0030.2801 - MANTER PRO-HOSP

01.14.30.10.302.0030.2801 - MANTER PRO-HOSP

01.14.30.10.302.0030.2806 - MANTER SISTEMA HOSPITALAR

01.14.31.10.272.0030.2775 - MANUTENCAO DAS ATIVIDADES PREVIDENCIARIAS - INSS/PREVCEL

3.1.90.13.00 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS F: 1037 FR:102 - RECEITAS DE IMPOSTOS E DE TRANSFERÊN 124.728,49

01.14.31.10.302.0030.2794 - MANUTENÇÃO DA UPA

01.14.31.10.302.0030.2794 - MANUTENÇÃO DA UPA

01.02.03.04.131.0003.2786 - MANTER GERENCIA DE COMUNICACAO SOCIAL

01.04.01.04.122.0003.2076 - MANTER GAB SEC GOVERNANÇA JURIDICA

01.04.04.04.122.0003.2765 - MANTER ASSESSORIA DE LICITACOES

01.05.03.04.122.0003.2761 - MANTER GERENCIA DE ALMOXARIFADO E PATRIMONIO