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Itens de seleção:
Leitura Texto informativo: 5 15
– sentido global do texto. – escolha múltipla;
– ordenação.
Texto narrativo:
– ideias principais; Itens de construção:
Educação – comportamento e – resposta curta.
características das 5 23
Literária Item de seleção:
personagens;
– coesão e coerência – escolha múltipla.
textuais.
Pronominalização.
Funções sintáticas.
Itens de seleção:
Frase complexa. – escolha múltipla;
Gramática Orações subordinadas 5 – associação. 20
adverbiais e adjetivas. Itens de construção:
Classes de palavras: – resposta curta.
conjunções, determinantes,
pronomes.
Opinião:
– extensão;
– tema;
– pertinência da informação;
– estrutura;
Escrita 1 Item de construção: 30
– coesão textual; – resposta extensa.
– vocabulário;
– sintaxe;
– morfologia;
– pontuação;
– ortografia.
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Nome N.º Turma: Data ©
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Avaliação Professor(a)
GRUPO I
1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido
do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
1.3. Um dos aspetos que as crianças e os jovens mais apreciarão na obra será
a. a forma como o herói se comporta.
b. o triunfo do Mal sobre o Bem.
c. o modo como o espaço físico é descrito.
GRUPO II
Texto A
Lê o texto.
1. tribuno: orador que faz discursos eloquentes. 2. exilado: obrigado a deixar de residir no seu país por motivos políticos. 3. letras: literatura. 4. sufrágio
universal: votação em que todos os cidadãos podem votar. 5. clamava: lutava, defendia. 6. O general francês Napoleão Bonaparte invadiu várias nações
da Europa (invasões francesas). 7. Horácio e Virgílio: poetas latinos. 8. pudor: vergonha, embaraço. 9. lustros: um lustro é um período de cinco anos
(portanto, o título do poema revelava a idade do seu autor).
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1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido
do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. ©
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1.1. Victor Hugo destacou-se nas áreas
a. profissional e religiosa.
b. social, pessoal e desportiva.
c. literária e política.
d. artística e científica.
1.3. A obra Os Miseráveis é caracterizada como “uma espécie de catedral” (linhas 24-25),
a. por ter sido escrita no final da vida de Victor Hugo.
b. na medida em que aborda um tema religioso.
c. pois Victor Hugo é considerado o pai das letras francesas.
d. devido à sua qualidade e importância.
1.4. Para o autor do texto, o número de versos escritos por Victor Hugo
a. tem mais importância do que a sua ação política.
b. foi menos relevante do que a sua influência na política.
c. teve consequências no modo como defendeu o sufrágio universal.
d. é pouco impressionante, não tendo tido influência nas letras.
Texto B
Lê o texto.
O convidado
Numa tarde do princípio do mês de outubro de 1815, sob um céu carregado em que troava a
tempestade, um homem entrava a pé na cidade de Digne. De trás das janelas, os olhares
fixavam-se nele. Era um homem de estatura média, atarracado, que caminhava de costas direitas,
com um saco ao ombro. Podia ter uns quarenta anos. Debaixo do boné de cabedal o suor
5 escorria-lhe pela testa e vinha formar pingos na barba curta; a camisola de mangas e as calças de
pano desbotado pareciam carregar todo o pó da estrada.
Naquele tempo, para estarem de bem com a lei, as pessoas apresentavam o seu passaporte
em cada cidade onde se alojavam. O homem entrou na câmara municipal, voltou a sair pouco
depois e avistou um albergue1 na esquina de uma ruela. [...]
10 Mas o taberneiro tinha feito um sinal com o queixo ao moço de cozinha que andava ali
atarefado. Deixando o seu trabalho, o garoto saiu a correr por uma porta de trás e voltou pouco
depois com um papel na mão. O homem agarrou no papel e abanou a cabeça. Entretanto o
viajante tinha deixado vaguear a sua atenção pelos comensais2. De repente o estalajadeiro estava
ao pé dele. As suas palavras soaram no meio da vozeria das exclamações e dos risos:
15 – Senhor, não há lugar para si. […]
Caíra a noite quando uma senhora idosa que saía da igreja notou uma forma que se agitava
em cima do banco da praça. Alguém procurava adormecer ali.
– Que faz aí, meu amigo? – disse ela, quando se abeirou dele. [...]
– Entrei em três estalagens. Não me aceitaram. Bati a algumas vidraças iluminadas. Por todo o
20 lado me expulsaram.
– E bateu a esta porta?
A senhora indicava uma casa baixa, apertada entre dois prédios de alvenaria. [...]
Bateu com o punho na porta que lhe tinham indicado, pensando para si próprio: “Virá mesmo
25 alguém à porta?”. Mas logo uma voz cansada, uma voz de homem, se fez ouvir:
– Entre, está aberta!
O viajante levantou a tranqueta3. Achou-se de imediato numa sala comum. Perto da lareira
estava um velho sentado com um livro sobre os joelhos. Duas mulheres punham a mesa para o
jantar; uma delas era tão alta e magra como a outra era cheia. Todos os três tinham suspendido
30 os gestos.
– Anciãos – começou o visitante num tom de voz um pouco assustador –, eu estava para
dormir na rua quando me indicaram a vossa porta. Mas fiquem a saber que sou um condenado, é
o que é! Há dois dias que acabo de cumprir dezanove anos de trabalhos forçados em Toulon.
Cinco anos por arrombamento e roubo, catorze acumulados por me ter evadido muitas vezes. Na
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© 35 câmara municipal vos dirão, como disseram aos outros, que eu mostrei um passaporte amarelo.
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Se isso não lhes diz nada, esclareço que é aquele passaporte que é passado aos condenados. O
mesmo é dizer que ele se cola à nossa pele! Não sei se me entendem?
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Parado na soleira da porta, esperou uma reação. E a reação veio. O velho, com o dedo enfiado ©
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40 – Senhora Magloire, ponha mais um talher na mesa. Este senhor é nosso convidado.
1. albergue: hospedaria, estalagem. 2. comensais: pessoas que comiam habitualmente na estalagem. 3. tranqueta: pequena tranca utilizada para fechar a
porta.
1. Ao chegar à cidade, o viajante foi à câmara municipal. O que foi fazer a esse local?
2. Por que razão o estalajadeiro disse ao viajante que não havia lugar para ele na sua
estalagem?
4. O parágrafo que se segue não pode ser a continuação da narrativa que acabaste de ler, pois
apresenta dois aspetos incoerentes com o conteúdo do texto.
4.1. Identifica os dois aspetos que provocam essa incoerência, fundamentando a tua resposta
com elementos do texto.
5. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do
texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
a. “nele” (linha 3) refere-se a “um homem” (linha 2).
b. “sua” (linha 13) refere-se a “o viajante” (linha 13).
c. “ali” (linha 18) refere-se a “em cima do banco da praça” (linha 18).
d. “uma delas” (linha 30) refere-se a “ Duas mulheres” (linha 29).
e. “vossa” (linha 33) refere-se a “rua” (linha 33).
GRUPO III
2. Associa cada expressão sublinhada (coluna A) à função sintática que desempenha na frase
em que se insere (coluna B).
Coluna A Coluna B
1. Sujeito
2. Predicado
a. Conjunção temporal
O viajante chegou à cidade. O viajante foi à câmara municipal.
b. Conjunção causal
O viajante adormeceu num banco de jardim. O viajante estava cansado.
4.2. Na frase “O viajante, que estava cansado, adormeceu no banco de jardim.”, a oração
sublinhada classifica-se como
a. subordinada adverbial final.
b. subordinada adjetiva relativa.
c. subordinada adverbial condicional.
GRUPO IV
Apresenta a tua opinião sobre o texto B, em cerca de 100 palavras.
Podes orientar-te pelos seguintes tópicos:
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• conclui com a recomendação ou não da leitura da obra de que o texto faz parte.