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GRO/PGR- AVALIAÇÃO DE RISCOS

XXXX LTDA
CNPJ: XX.XXX.XXX/0001-XX
ANO: 05/2022

RISCOS FÍSICOS
DIRETRIZES E PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DO RUÍDO

1. METODOLOGIA - ANALISE QUANTITATIVA


A metodologia empregada é a prescrita na portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978, em suas normas
Regulamentadoras NR 09, NR 15 (atividades e Operações Insalubres)
ANEXO 1- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTINUO OU INTERMITENTE
O aparelho utilizado para avaliação da pressão sonora foi um MEDIDOR DE NIVEL DE PRESSÃO SONORA-
DEC-460- INSTRUTHERM, conforme especificação do fabricante, cuja avaliação foi realizada conforme
exigência da Norma Regulamentadora NR-15, anexos 1 e 2 e NHO 01 da Fundacentro. Antes de
procedermos à leitura o equipamento foi devidamente calibrado.
2. PROCEDIMENTOS E LIMITES DE TOLERÂNCIA
As medições foram efetuadas à altura da zona auditiva do trabalhador exposto, mais próximo dos locais de
trabalho de cada funcionário.
A Portaria 3214/78 Norma Regulamentadora NR 15, em seus Anexos I e II, estabelece os limites de
tolerância para ruídos. Tais ruídos são propostos com base em estudos estatísticos e representam os níveis
de ruído máximo para exposição sem oferecer riscos para a maioria dos trabalhadores. Para ruído
*contínuos, este limite é de 85 dB (A) – decibéis – para uma jornada de 8 horas diárias. Para ruído de
*impacto, o limite de tolerância é de 120 dB (A).
Porém a Norma Regulamentadora NR 17, item 17.5.2, estabelece que em locais de trabalho onde são
executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante, níveis de ruído de acordo
com a NBR 10152, onde o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de
avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB (A).
* Ruído contínuo: é aquele que não apresenta variações significativas e mantém-se constante durante um
determinado tempo.
* Ruído de Impacto: é aquele que apresenta picos de duração inferior a 1 segundo em intervalos superiores
a 1 segundo.
Tabela Portaria 3214/78 NR - 15 Anexo I
Níveis de Máxima Níveis de Máxima Níveis de Máxima
Pressão exposição Pressão Sonora exposição diária Pressão exposição diária
Sonora dB (A) diária permitida dB (A) permitida Sonora dB (A) permitida
85 08 horas 95 02 horas 112 10m.
86 07 horas 96 01h. 45m. 114 08m.
87 06 horas 98 01h. 15m. 115 07m.
88 05 horas 100 01 hora
89 04h. 30m. 102 45m.
90 04 horas 104 35m.
91 03h. 30m. 105 30m.
92 03 horas 106 25m.
93 02h. 40m 108 20m.
94 02h. 15m. 110 15m.
3. MEDIDAS DE CONTROLE
-Medidas de Proteção Coletiva: São medidas de controle que, atuando sobre os focos de geração, nos
meios de transmissão e sobre o receptor, eliminam ou atenuam os níveis de ruído no ambiente. Os níveis
de ruído e a complexidade de suas fontes indicam a necessidade de se contar com especialistas da área
acústica para estudos técnicos, visando analisar e propor soluções específicas para reduzir os Níveis de
Pressão Sonora.
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-Medidas de Controle Individual: São medidas de caráter individual através do fornecimento de


Equipamentos de Proteção Individual (EPI), os quais visam proteger a saúde e integridade física do
trabalhador.
Considera-se equipamento de proteção individual todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional
ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
Os equipamentos de proteção individual são objetos da Norma Regulamentadora N. º 6 (NR-6), que define
os critérios de fabricação, comercialização, utilização, restrições ao uso e fiscalização, entre outros.
A NR 6 prevê que as empresas são obrigadas a fornecer gratuitamente os equipamentos de proteção
individual adequados aos riscos e em perfeito estado de conservação e funcionamento.
A NR 6 prevê ainda que todo equipamento de proteção individual, deve possuir o Certificado de Aprovação
(CA), expedido pelo Ministério do Trabalho e da Administração, cujo número deve vir gravado no
equipamento.

4. CONTROLE DO RISCO
Segundo (Matos & Santos), as medidas de controle do ruído, essenciais no PCA, podem ser resumidas de
maneira sucinta a três grupos em conformidade com as soluções propostas. 
 Intervenção na fonte emissora:
 Eliminação ou substituição com maquina mais silenciosa
 Modificação no ritmo de funcionamento da máquina
 Aumento da distância e redução da concentração de máquinas
 

 Intervenção sobre a propagação:


 Suportes antivibrantes
 Enclausuramento integral
 Enclausuramento parcial
 Barreiras
 Silenciadores
 Tratamento fonoabsorvente
 

 Intervenção sobre o trabalhador:


 Isolamento em cabine silenciosa
 Redução do tempo de exposição
 Equipamentos de proteção individual
5. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RUÍDO
Local Níveis de L.T. Ruído Propaga Tipo Observação AÇÃO
Ruído NR-15 ção SIM NÃO
Pilar 1/2 Caixa 76,2 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Pilar 3/4 Caixa 81,2 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Pilar 5/6 Caixa 63,8 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Pilar 7/8 Caixa 70,5 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Troca de óleo 62,7 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Loja Caixa 66,7 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Balcão Loja 63,8 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Caixa Loja 61,2 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Copa Loja/Estoque 57,6 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Escritório 52,5 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Estoque 63,2 dB (A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Casa de máquinas 50,5 dB(A) 85 dB (A) Ar Continuo Ruído de fundo, via local X
Obs: na avaliação quantitativa de Ruído, os valores obtidos no levantamento são os primeiros valores lançados na tabela acima e o segundo
valor lançado é o limite de tolerância estabelecido pela NR 15.
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6. RESULTADOS
Os níveis de pressão sonora existente na empresa, relacionados nas tabelas dos itens 7.5.1.2, deste
programa, não ultrapassaram os valores mínimos estabelecidos na NR15.
7. CONCLUSÃO
Com os resultados obtidos para os níveis de pressão sonora dos ambientes de trabalho, não há
necessidade de adoção de medidas de controle coletivos e individuais. Os trabalhadores poderão executar
suas atividades normalmente, sem o auxílio de proteção para o agente agressor ruído.
A exposição prolongada a ruídos intensos pode causar a destruição de células nervosas existentes nos
ouvidos, levando a um tipo irreversível de surdez, também chamada de Perda Auditiva Induzida por Ruído

PAIR.
A presença de ruídos excessivos e desconfortáveis afeta não só a audição, mas também podem provocar
uma série de outros distúrbios, como dores de cabeça, agressividade, insônia e aumento de pressão
arterial, que, além de prejudicar a saúde diretamente o desempenho do trabalhador.
Ref. Santos, U.P.; Matos, M.P.; Morata, T.C.; Okamoto, V.A. Ruído Riscos e Prevenção. 2ª ed. Editora Hucitec, São Paulo, 1996.

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