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A existência humana tem sentido?

Não
• Teoria não Religiosa Pessimista

Sim
• Teoria não Religiosa Otimista
• Teoria Religiosa

Não

Teoria não Religiosa Pessimista


Segundo a Teoria Pessimista a existência é absurda e paradoxal, ou seja, tudo o que
fazemos não tem sentido.
Segundo esta teoria, somos como as formigas, com respeito ao absurdo da nossa
existência. Apesar de andarmos ocupados a fazer várias coisas, a verdade é que nada
do que realizamos tem sentido. Ou seja, caso deixemos de existir amanhã, isso não
faz qualquer diferença significativa, apenas deixamos de existir.

• Argumento da morte
Este argumento a favor do pessimismo baseia-se no facto de que daqui a um milhão
de anos estaremos todos mortos, ou seja, tudo o que nos esforçámos por fazer
acabará por desaparecer. Isto abrange qualquer pessoa.

• Objeção ao Argumento da Morte


Esta objeção põe em causa a ideia de que a morte nos impede de alcançar as nossas
finalidades. Ou seja, pretende demonstrar que isso pode por vezes acontecer com
algumas das nossas finalidades, mas nem sempre com todas.
Assim, o facto de estarmos mortos não altera nada pois a maioria das nossas
finalidades não são projetadas para um milhão de anos.

• Argumento do Tédio
Este argumento admite que alcançamos muitas das nossas finalidades, mas rejeita
que isso seja suficiente para dar sentido à nossa existência. A nossa existência é
repleta de uma sucessão sem sentido de finalidades que, mal as alcançamos,
perdem o interesse.

• Objeção ao Argumento do Tédio


Esta objeção alicerça-se no facto de que se as nossas finalidades fossem prolongadas
para sempre, depois de atingidas, seria um tédio imenso. No entanto, isso não
significa que o valor que lhe atribuímos é ilusório.
Sim
Teoria não Religiosa Otimista
A teoria não religiosa otimista baseia-se na ideia de que, se a nossa existência for
uma entrega ativa a atividades de valor genuíno, tem sentido.

• Argumento da Entrega
Este argumento baseia-se na ideia de que uma existência com sentido envolve a
entrega ativa - condição do sentido que corresponde à realização de ações com
paixão.

• Objeção ao argumento da entrega


A principal objeção à condição da entrega ativa consiste em insistir que, por vezes,
tal entrega não parece necessária para o sentido.

• Argumento do valor genuíno


Este argumento baseia-se na ideia de que uma existência com sentido envolve valor
genuíno.

• Objeção ao argumento do valor genuíno


Esta objeção põe em causa a importância do conceito do valor genuíno, apesar de
saber que há diferenças importantes entre o valor genuíno e o ilusório. Por vezes,
valores que pensávamos que eram genuínos revelam-se, algum tempo depois, uma
ilusão.
Contudo, mesmo os valores mais genuínos são incapazes de dar sentido à nossa
existência. Isto porque, os valores, por mais genuínos que sejam, respondem apenas
às nossas necessidades humanas.

Teoria Religiosa
Esta teoria parte do pressuposto de que, sem Deus, a vida não tem sentido e que só
Ele, nos pode salvar desse vazio. Defende ainda a ideia de que, não apenas Deus
criou o homem com um propósito, como também lhe garantiu a vida eterna. Sem
Deus, a vida humana seria como a das formigas – uma sequência vazia (e mecânica)
de atividades que a nada conduzem, pelo que a nossa existência faz parte de um
plano divino, no qual desempenhamos um papel de elevada importância.

• O argumento do Propósito
Este argumento funda-se na conceção de que Deus dá sentido à existência, porque
lhe confere um propósito ou finalidade de valor.
• Objeção ao argumento do Propósito
A principal objeção consiste em colocar em causa a ideia de que, mesmo que Deus
nos tenha criado com um propósito de valor, isso não basta para que a nossa
existência tenha sentido.

• O argumento da eternidade
O argumento da eternidade baseia-se na ideia de que a nossa existência tem sentido
porque não é efémera. Deus garante a nossa existência eterna, garantindo desta
forma que as nossas atividades não acabam no nada. É que nada faz sentido se tudo
quanto for feito desaparecer com o ato de morrer.

• Objeção ao argumento da Eternidade


A principal objeção ao argumento da eternidade põe em causa a ideia de que a
efemeridade seja algo de relevante no que diz respeito ao sentido da existência.
A ideia é que: Se a nossa existência mortal não tiver sentido, não o poderá ganhar se
for eterna; Da mesma maneira, se a nossa vida tiver sentido, não o perde se não for
eterna.

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