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Resumo de Os Contos de Beedle, O Bardo

1 O Bruxo e o Caldeirão Saltitante


Um bruxo usava magia para ajudar as pessoas, mas em vez de revelar a
fonte do seu poder, ele dizia que suas poções saiam do seu caldeirão. Mas um
dia, o velho bruxo morreu e deixou seus bens para o seu filho, mas ele não
ajudava as pessoas. Ele achou escondido dentro do caldeirão uma pantufa
com um bilhete do seu pai dizendo que ele espera que nunca tenha que usar a
pantufa, o filho achou isso uma loucura e jogou a pantufa de volta para o
caldeirão.
Na semana seguinte, vários aldeões foram até a casa do bruxo para pedir
ajuda, mas ele se recusou a ajudar essas pessoas, mas o problema foi que
quando ele se recusava a ajudar os aldeões, aparecia no caldeirão os
problemas deles, e ele o seguia para todo lugar. O bruxo não aguentava mais o
barulho que o caldeirão fazia e então ele gritou para toda a aldeia que iria curar
todos, passou em todas as casas curando as pessoas, e os problemas dos
aldeões foram sumindo do caldeirão, e a pantufa serviu para abafar os passos
dele. Desse dia em diante o bruxo passou a ajudar todos que precisavam.

2 A fonte da Sorte
Em um jardim encantado, no alto de um morro, protegido por uma poderosa
magia e um alto muro, jorrava a fonte da sorte, uma vez por ano muitas
pessoas do reino vinham para o jardim para ter a oportunidade de entrar nele e
chegar a fonte para se livrar das dores e ter sorte a vida inteira, mas apenas
uma pessoa era escolhida. Três bruxas prometeram umas para as outras que
se uma fosse escolhida, levaria as outras duas junto, e isso aconteceu, as
plantas puxaram as três bruxas por uma fresta do muro, mas um cavaleiro se
segurou em uma das bruxas e acabou indo junto com elas, ele era conhecido
como o Cavaleiro Azarado. As três ficaram muito bravas com o cavaleiro, mas
os quatro jutos foram procurar a fonte. Quando a encontraram, um verme
branco protegia e pedia que lhe provassem suas dores, tentaram matar ele
com feitiços e com a espada do cavaleiro, mas nada adiantava, uma das
bruxas começou a chorar, então o verme bebeu suas lagrimas e, sem sede, foi
embora por um buraco no chão. Chocados, continuaram a caminhada, mas
antes de chegar na fonte, havia um riacho com uma pedra no fundo que dizia:
Paguem-me o tesouro do seu passado.
Quando entenderam a charada, uma das bruxas apagou suas memórias
felizes que tinha com seu amor que a deixou, que era sua maior dor, depois
disso puderam atravessar o riacho e chegar na fonte, mas ainda teriam que
decidir quem iria se banhar na fonte, mas uma delas passou muito mal por
causa da longa caminhada, ela estava na beira da morte, foi quando uma fez
um remédio com as folhas do jardim, ela estava curada, na mesma hora disse
que não que não queria entrar na fonte e quem teria que entrar foi a bruxa que
a curou. Ela também se recusou e disse que foi capaz de curar essa doença e
poderia ganhar muito outro por isso, a outra bruxa também se recusou e disse
que como se livrou das memórias do seu amor que a deixou, não precisaria
mais entrar na fonte. Então elas disseram que quem deveria entrar era o
Cavaleiro Azarado por sua grande nobreza, ele entrou e se sentiu admirado por
ter sido escolhido.
Depois disso os quatro voltaram juntos, no por do sol, eles levariam uma vida
longa e feliz, e não saberiam que as águas da fonte não tinham encanto algum.

3 O Coração Peludo do Mago


Um jovem mago rico percebeu que seus amigos agiam como tolos quando
estavam apaixonados, ele decidiu não se dominar por essa fraqueza, apesar
de várias tentarem, nenhuma conseguiu conquistar seu coração. Com o passar
do tempo seus pais faleceram, o mago não lamentou a morte deles, pelo
contrário, se sentiu feliz em poder reinar o castelo, ele viveu uma vida solitária
e despreocupada. Mas um dia, sentiu uma raiva feroz quando ouviu dois
lacaios falando dele, se perguntando de que como um homem com tanto ouro
não atraiu uma esposa, isso o fez querer escolher uma esposa, mas uma que
fosse superior a todas as outras. No dia seguinte, ele encontrou uma bruxa que
mexia com o coração de todos os homens, menos um, o dele, ela pressentiu
isso, mas seus parentes apoiaram tanto esse relacionamento, que o mago
convidou eles para um banquete. Na noite, a donzela se sentou em um trono
ao lado do mago, e ele dizia fases lindas roubadas dos poetas, ela, intrigada,
respondeu que acreditaria se ele tivesse coração, então o mago a levou para
uma masmorra, onde estava seu coração, coberto de longos pelos, ela pediu
que o colocasse de volta em seu peito, e foi isso que ele fez, então ela disse
que ele estava curado, mas o coração se rompeu logo depois, por causa do
longo exílio, os convidados preocupados, acharam a masmorra e viram a
donzela morta, e o mago segurando o coração dela e dizendo que esse
coração seria seu. Porém, o coração peludo do mago se recusava a sair, então
ele segurou uma adaga, e disse que nunca seria controlado pelo seu coração,
arrancando o coração do próprio peito. Em seguida caiu sobre o corpo da
donzela, e morreu.

4 Babbitty, a Coelha, e seu Toco Gargalhante


Há muitos anos, em uma terra distante, vivia um rei que decidiu que somente
ele teria poderes mágicos, então ordenou que o chefe do seu exército formasse
um exército de caçadores de bruxos, e a equipou com ferozes cães negros, ele
também procurava um instrutor de magia, ninguém se ofereceu, pois estavam
com medo dos caçadores, mas um charlatão, sem poderes mágicos se
ofereceu, pensando que teria uma chance de ganhar muito dinheiro. Ele foi até
o castelo, apesentou alguns truques simples para o rei, e o convenceu, então
foi nomeado de Grande Feiticeiro-Chefe, ele pediu ao rei um saco de ouro para
comprar itens de magia, e o rei lhe deu, depois escondeu o saco em sua casa,
mas ele estava sendo observado por uma velha chamada Babbitty ela era
responsável por lavar as roupas de cama e mesa do castelo. Um tempo depois,
ela viu o Charlatão pegando um galho do jardim do rei e, logo após entregando
a ele dizendo que era uma varinha muito poderosa e que só iria funcionar se
merecesse.
Toda manhã, o charlatão e o rei iam para os jardins treinar. A velha Babbitty
dava várias gargalhadas, o rei se sentia indigno e perguntava ao seu feiticeiro
quando iria realizar feitiços, e ele respondia para ter calma e praticar, indignado
o rei disse ao feiticeiro que convidaria a corte para ver ele fazendo mágicas, o
charlatão percebeu que era sua hora de ir, então inventou que teria que fazer
uma longa viagem, o rei retrucou e disse que se deixasse o castelo os
caçadores iriam atrás dele. Depois entrou com raiava no castelo, o charlatão
sem escolha, espiou pela janela da casa da Babbitty e a viu com uma varinha,
logo compreendeu que ela era uma bruxa, então fez uma proposta que ela se
esconderia numa moita e faria as magias do rei sem que ele soubesse, se
recusasse, ele a denunciaria de ser uma bruxa, ela aceitou a proposta.
Na manhã seguinte, todos os lordes e as damas se reuniram, o rei começou
a balançar o galho, e a Babbitty estava atrás da moita fazendo os feitiços, até
que o capitão do exército chegou e disse ao rei para ressuscitar o maior cão
caçador de bruxos, a velha nem se deu o trabalho de erguer a varinha, porque
nenhuma varinha era capaz de ressuscitar os mortos, o rei gritou para o
charlatão dizendo que a magia não estava funcionando, o charlatão teve que
entregar Babbitty dizendo que ela estava bloqueando a sua magia, ela correu e
os caçadores e os cães correram atrás dela. Ela sumiu de vista e depois
acharam os cães latindo para uma árvore disseram que ela tinha se
transformado na árvore, e com um machado, a derrubaram, quando estavam
voltando ouviram uma risada vinda do toco, era a Babbitty e disse que bruxos e
bruxas não morreriam sendo cortados ao meio, e se não acreditassem, que
cortassem o grande feiticeiro. Ele implorou para que não fizessem isso e
confessou tudo o que tinha feito, logo depois ele foi para a masmorra, e o toco
disse ao rei que quando cortou a árvore desencadeou uma maldição que
quando se infligir aos bruxos ele sentiria a dor de uma machadada, então o rei
disse que declara que os bruxos poderiam praticar sua magia em paz. Após
isso, o rei e sua nobreza voltaram ao castelo.
De noite nos jardins, saiu do toco uma coelha velha, Babbity saiu saltitando
para muito longe, e os bruxos nunca mais foram perseguidos no reino.

5- O Conto dos Três Irmãos


Três irmãos estavam viajando por uma estrada ao anoitecer, um tempo
depois, chegaram em um rio fundo demais para atravessar, mas eles eram
feiticeiros então simplesmente fizeram aparecer uma ponte sobre as águas,
mas no meio do caminho, apareceu um vulto, era a Morte, ela estava zangada
pois eles conseguiram atravessar o rio e não se afogarem, então ela fingiu
elogiar os irmãos por terem sido inteligentes, e disse que cada um ganharia um
prêmio. Então o irmão mais velho, pediu a varinha mais poderosa que
existisse, então a Morte lhe deu uma varinha e a deu ao irmão mais velho. O
segundo irmão pediu o poder de ressuscitar os mortos, então ela pegou uma
pedra da margem do rio e a entregou, dizendo que a pedra tinha o poder de
ressuscitar os mortos. O terceiro irmão era o mais humilde e o mais sábio,
então ele pediu algo que ele pudesse sair dali sem ser seguido por ela, e a
Morte, zangada, o entregou a Capa da Invisibilidade. Então, ela deixou os três
irmãos continuarem viagem. Um tempo depois, os irmãos se separaram, o
primeiro procurou um colega bruxo, com quem brigou, e agora que tinha a
Varinha das Varinhas, não teria como perder, e foi isso que aconteceu. Mas de
noite o segundo irmão, que estava bêbado, roubou a varinha e matou o próprio
irmão enquanto estava dormindo, a Morte o levou. Um tempo depois, o
segundo irmão viajou para a sua casa, ele pegou a pedra que tinha o poder de
ressuscitar os mortos e a virou três vezes na mão, e uma figura de uma moça
surgiu, mas ela estava triste. Embora tivesse retornado a esse mundo, seu
lugar não era ali, então o segundo irmão se matou para poder se unir a ela. A
Morte o levou também.
A Morte procurou o terceiro irmão por muitos anos, mas nunca o achou.
Então quando já estava velho, o terceiro irmão deu a capa de presente ao filho,
e os três irmãos, partiram dessa vida.

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