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Estudos Avançados de Aritmância

Estudos Avançados de Aritmância [1] é presumivelmente Aritmância para os estudantes com


habilidade especial no assunto. É ensinado em uma sala de aula na Turris Magnus.

Estudos Avançados de Aritmância foi presumivelmente ministrados pela professora Septima


Vector, que ensina Aritmância regular.

História da Aritmância

A aritmância foi criada pelo bruxo Diofante de Alexandria. Ele nasceu em 325 d.M, e foi muito
poderoso, sendo temido por bruxos das trevas de sua época. Foi ele quem primeiro mediu a distância
do efeito de um feitiço, baseado nos que existiam na época.

Ele ganhava a vida dando conferências sobre o assunto, junto com sua esposa Hipatia, também
uma aritmântica muito conhecida. A única pista para descobrir a duração de sua vida, e o ano da sua
morte, encontra-se num poema de Hipatia, escrito pouco antes da morte desta, em março de 415 d.M.

No dia de sua morte, em Alexandria, cidade que fazia parte do Império Romano do Oriente,
surgiu, no meio de uma multidão que perambulava pelas ruas da cidade, um grupo de desordeiros,
que, aparentemente sem nenhum motivo, arrancou-a de uma carroça, e, com afiados golpes de concha
de ostra, a assassinou.

Na realidade, estes desordeiros eram bruxos das trevas disfarçados, que, como não conseguiram
atingir Diofante, se vingaram em Hipatia, matando-a com conchas de ostras banhadas numa porção
mortal.

O que é Aritmância

Aritmância é um método para ler a sorte em números e nomes. Ao contrário de outros métodos de
predizer o futuro, a aritmância não é baseada na interpretação de imagens nebulosas ou na atribuição
de um sentido a rabiscos ou formas acidentais, mas sim em regras muito claras e em cálculos
matemáticos.

A aritmância (dos termos gregos arythmo, que significa “número”, e mancia, que significa
“Profecia”) tem sido usada por mágicos e magos há mais de dois mil anos para ajudar as pessoas a
analisar e desenvolver suas forças e seus talentos, superar obstáculos e traçar seus caminhos futuros.
Também conhecida como “numerologia”, a aritmância se baseia em duas idéias muito antigas.

A primeira é que o nome de uma pessoa contém indícios importantes de seu caráter e do seu
destino. A segunda, antecipada há mais de 2.500 anos pelo sábio Pitágoras, é que cada número entre
1 a 9 tem um significado especial, capaz de contribuir para a compreensão de todas as coisas. Os que
acreditam em aritmância combinaram essas duas idéias e, ao longo dos séculos, desenvolveram
muitos sistemas complexos para converter nomes em números e analisar os resultados. Segundo um
dos sistemas mais usados, há três números fundamentais que podem ser extraídos do nome de uma
pessoa - o Número do Caráter, o Número do Coração e o Número Social. O resultado deve ser
interpretado conforme uma tabela que contém significados preestabelecidos. Esse sistema era
amplamente conhecido na Idade Média e ainda é utilizado hoje em dia. Requer apenas um lápis, papel
e a capacidade de somar e soletrar as palavras.
- Número do Caráter

- Número do Coração

- Número Social

Número do Caráter: Somam-se todas as letras do nome da pessoa, reduzindo o resultado a


apenas um número.

Número do Coração: Somam-se todas as vogais do nome da pessoa, reduzindo o resultado a


apenas um número.

Número Social: Somam-se todas as consoantes do nome da pessoa, reduzindo o resultado a


apenas um número.

O primeiro passo para analisar um nome é convertê-lo em uma série de números. Atribui-se a
cada letra do alfabeto de um valor numérico entre 1 e 9, segundo a seguinte tabela:

1 2 3 4 5 6 7 8 9

A B C D E F G H I

J K L M N O P Q R

S T U V W X Y Z

W E L S O N M A C E D O

5 5 3 1 6 5 4 1 3 5 4 6

Depois de escrever todos os números, faça a soma. Neste caso, o resultado é 48. Segundo os
métodos da aritmância, quando a soma ultrapassa 9 – o que geralmente acontece -, o resultado deve
ser “reduzido” para um único algarismo, somando os números do resultado mais de uma vez, se
necessário. Desse modo 48 é reduzido para 12 (4+8= 12). O resultado final – que por sua vez é
reduzido para 3 – é chamado de Número do caráter. Esse número indica o tipo geral de personalidade
da pessoa, segundo um sistema de interpretações que será explicado a seguir.

O número seguinte a ser extraído é o Número do Coração, que se refere a vida interior da pessoa
e supostamente indica os desejos e temores que se mantém oculto para outras pessoas. O Número
do Coração é a soma de todas as vogais do nome, reduzidas a um só algarismo.

W E L S O N M A C E D O

5 6 1 5 6

Esses números somados dão 23, que é reduzido para 5 (2+3= 5).
O terceiro número é o Número Social, que se refere à pessoa pública, a face que a pessoa revela
para o mundo externo. O número social é determinado pela soma consoantes do nome.

W E L S O N M A C E D O

5 3 1 5 4 3 4

Nesse caso, a soma é 25, que se reduz para 7 (2+5= 7).

De posse dos Números do Caráter, do Coração e Social (3, 5, 7), é possível agora esboçar um
retrato da pessoa, utilizando uma tabela de traços de personalidade positivos e negativos,
tradicionalmente associados a cada número. Esses traços derivam, em parte, das idéias de Pitágoras,
mas também sofreram influências de muitas outras pessoas.

O significado dos números

UM – Esse é o número do indivíduo. Os Uns são independentes, firmes e determinados.


Estabelecem um objetivo e persistem nele. São líderes e inventores. Os uns acham difícil trabalhar
com outras pessoas e não gostam de receber ordens. Podem ser egocêntricos, egoístas e
dominadores. Muitas vezes preferem ficar sós.

DOIS – O dois representa interação, comunicação mútua, cooperação e equilíbrio. Os Dois em


geral têm uma natureza imaginativa, criativa e meiga. Paz, harmonia, compromisso, lealdade e
honestidade são suas características. Mas o Dois também introduz a noção de conflito, de forças
opostas e os lados contrastantes das coisas: noite e dia, bem e mal. Os Dois podem ser reservados,
melancólicos, inibidos e indecisos.

TRÊS – O três representa a idéia de completude ou totalidade, como nas tríades “passado-
presente-futuro” e “mente-corpo-espírito”. Os Pitagóricos consideravam o três o primeiro número
“completo” porque, como três pedrinhas dispostas em fila, ele tem um princípio, um meio e um fim. O
número três indica talento, energia, índole artística, humor e desinibição social. Os três muitas vezes
têm boa sorte, são despreocupados, ricos e muito bem-sucedidos, mas também podem ser dispersos,
suscetíveis e superficiais.

QUATRO – Com uma mesa apoiada firmemente nas quatro pernas, o número quatro indica
estabilidade e firmeza. Os Quatros gostam de trabalhar duro. São práticos, confiáveis e sem
complicações; preferem à lógica e a razão aos vôos da fantasia. São bons para a organização e para
cumprir tarefas. O exemplo do ciclo das quatro estações, eles também são previsíveis. Podem ser
teimosos, desconfiados, exageradamente práticos e propensos a acessos de raiva. Os conflitos
possíveis no caso do dois são duplicados no quatro.

CINCO – Cinco é o número da instabilidade e do desequilíbrio, que indica mudança e incerteza.


Os Cincos são impelidos a muitas coisas ao mesmo tempo, mas não se comprometem com nada. São
atrevidos, ativos e dispostos a correr riscos. Gostam de viajar e encontrar pessoas, mas não
conseguem ficar muito tempo num mesmo lugar. Os Cincos podem ser presunçosos, irresponsáveis,
irascíveis e impacientes.

SEIS – Os seis representam harmonia, amizade e vida em família. Os seis são leais, confiáveis e
amorosos. Adaptam-se facilmente. Saem-se bem no magistério e nas artes, mas em geral não tem
sucesso nos negócios. São, por vezes, propensos a fofoca e a vaidade. Os Pitagóricos encaravam os
seis como o número perfeito porque era divisível por dois e também por três, e era ao mesmo tempo a
soma e o produto dos primeiros três algarismos (1+2+3= 6; 1x 2x 3= 6).

SETE – Perspicazes, sensatos e inteligentes, os Setes gostam de trabalhos difíceis e de desafios.


Muitas vezes são sérios, estudiosos e interessados em tudo que é misterioso. A originalidade e a
imaginação são mais importantes do que o dinheiro e os bens materiais. Os Setes também podem ser
pessimistas, sarcásticos e inseguros. O sete às vezes é considerado um número místico ou mágico por
causa de sua associação com os sete dias bíblicos da criação e com os sete corpos celestes da antiga
astronomia (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Saturno e Júpiter).

OITO - Os oito indicam possibilidades de grandes sucessos nos negócios, nas finanças e na
política. Os Oitos são práticos, ambiciosos, dedicados e trabalhadores. Também podem ser invejosos,
gananciosos, dominadores e ávidos de poder. Supõe-se que o oito seja o mais imprevisível dos
números e que possa indicar tanto o cume do sucesso quanto o fundo do poço do fracasso; o potencial
para ir ambas as direções está presente desde o início.

NOVE - Representa a completude e a perfeição em seu mais alto grau, pois é o número
“completo”, o três, expresso três vezes (3 x 3 = 9). Os noves dedicam-se a servir os outros, muitas
vezes como professores, cientistas e filantropos. Firmemente determinados, trabalham de forma
incansável e são uma inspiração para os demais. Mas também podem ser arrogantes e esnobes
quando as coisas não andam do seu jeito.

Assim como a astrologia, a aritmância também pretende ser um sistema capaz de determinar os
dias favoráveis e desfavoráveis. Em geral os dias favoráveis são aqueles que correspondem ao
Número de Caráter da pessoa. Aconselha-se, por exemplo, que uma personalidade oito marque coisas
importantes, como começar um negócio ou casar-se, no dia 8, 17 ou 26 do mês (números que podem
ser reduzidos a 8). Uma vez que todo nome ou palavra pode ser convertido em um numero, a
aritmância é usada também para revelar “afinidades ocultas” entre pessoas, lugares e coisas. A teoria
por trás disso é que as palavras e nomes com o mesmo valor numérico estão relacionados e se
aproximam naturalmente. Desse modo, um dois será compatível de forma mais amigável com outros
dois. Os cincos devem preferir morar em uma cidade cujo nome se reduza para 5, e assim por diante.
Exceção os casos amorosos onde se recomenda ligar o Número do Caráter de alguém ao seu Número
do coração. Embora não seja recomendado que se aja assim, quase todas as decisões da vida podem
ser tomadas “à luz dos números”, desde os amigos a que nos unimos até os alimentos do café da
manha.

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